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Sistema de produção de sementes Prof. Me. Gabriella Carneiro Semente – potencial genético Do Melhorista até ao agricultor - PERDAS Genética Física Fisiológica Sanitária (Antracnose do feijoeiro – sementes sadias) Os benefícios do programa de sementes : a) produção e produtividade; b) eficiência de fertilizantes, irrigação e pesticidas, devido uniformidade de emergência e vigor das plântulas; c) reposição periódica mais rápida e eficiente das cultivares, por outras de qualidade superior; d) problemas com plantas daninhas, doenças e pragas do solo. Sementes: 1° fator de sucesso ou fracasso da produção Pequena qtde De sementes Brasil 1927 - Realização do 10 concurso de Produtividade do MAPA (ênfase na importância da semente) 1936 – Implantação do Programa de produção de sementes de algodão e milho (IAC) 1956 – Criação do Primeiro Manual de Regras de Análises de Sementes 1957 – Sistema de certificação de produção de sementes de milho híbrido 1965 – IPEAS (Inst. Pesq. Agrop. Sul) Sementes fiscalizadas de trigo, soja e arroz. Marco decisivo – 1965 – Vigora a Lei da Semente 4727/65 Proibido comércio de sementes sem submissão a testes de germinação e pureza – Sistema de fiscalização 1977 – Lei 6507 – Sistema de Certificação em todo o País Decreto 81771 – Permitiu o Sistema de Fiscalização Não há controle de gerações Menor número de inspeções Sementes mais baratas em relação às certificadas Década de 90 – Globalização Consumidor mais exigente Consciência de Vender sementes de qualidade Comprar de quem lhe oferece qualidade 2003 – Nova Lei de Sementes Lei 10711/2003 Compatível com a Lei de Proteção de Cultivares 1997 Licença e pagamento de “royalty” (5% do valor da venda) Soja + 400 cultivares no Cadastro Nac. de Cultivares Protegidas Objetivos da Lei 10711: 1- Fomentar a produção de sementes no País; 2- Proteger o agricultor: do risco de utilizar sementes de baixa qualidade; de fraude, negligência e de acidente. 3 - Proteger vendedores de concorrentes escrupulosos Como era... Sistema de produção de sementes fiscalizadas Sistema de produção de sementes certificadas Lei 6.507/ 1977 e o Decreto 8.177/1978 Como é atualmente... Sistema de produção de sementes fiscalizadas Sistema de produção de sementes certificadas Nova lei de Sementes: Lei 10.711/2003 e o Decreto 5.153/2004 Lei 10.711/2003 de 05 de Agosto de 2003 Sistema brasileiro de produção de sementes e mudas RENASEM RNC Produção (certificação de Sementes:genética, básica, C1 e C2) Análise Comercialização Fiscalização e uso de sementes A nova Lei de Sementes a) Registro nacional de sementes e mudas – RENASEM Obrigatória a inscrição no RENASEM Análise Comercialização Armazenamento Embalagem Produção Beneficiamento Importação Exportação - Ficam liberados: Agricultores familiares, assentados e indígenas Análise Comercialização Produção Importação Exportação Credenciamento pelo MAPA junto ao RENASEM Responsável Técnico Entidade de certificação de sementes Certificador de sementes de produção própria Laboratório de análise de sementes Amostrador b) Registro nacional de cultivares – RNC - Habilitar cultivares para a produção, beneficiamento e comercialização de sementes - Criar o Cadastro Nacional de Cultivares Registradas (semestral) A inscrição da cultivar deverá ser única e sua permanência fica condicionada à existência de pelo menos um mantenedor Mantenedor - pessoa física ou jurídica que se responsabiliza por tornar disponível um estoque mínimo de material de propagação de uma cultivar inscrita no RNC,conservando suas características de identidade genética e pureza varietal; c) Certificação de Sementes “Processo de produção, com normas e padrões específicos, que estabelece controle de qualidade em todas as etapas, incluindo conhecimento da origem genética e o controle de gerações” Categorias Genéticas Básicas Certificada 1 – C1 Certificada 2 – C2 Não-certificada primeira geração – S1 Não-certificada segunda geração – S2 - Semente genética: obtido a partir do melhoramento, sob responsabilidade e controle do obtentor ou introdutor - Semente básica: obtido das sementes genéticas, garantindo identidade genética e pureza varietal - Semente C1: material que serve de base para a C2 - Semente C2: material disponibilizado aos produtores - Semente S1: material não certificado de origem de sementes certificadas ou de origem não comprovada - Semente S2: material não certificado de origem de sementes S1 ou material de origem não comprovada - Produtor de Sementes: Pessoa física ou jurídica, registrada no RENASEM e assistida por Responsável Técnico, que produz sementes destinadas à comercialização 1 - Individual registrado decisão própria; pouca capacidade de beneficiamento; produz sob contrato ou acordo informal. Cooperante produz para empresa produtora de sementes não necessariamente registrado contrato específico e orientado por responsável técnico bonificação de 5-10% em relação ao grão; não há relação compra e venda; 80% da produção mundial de sementes – via cooperantes. - Responsável Técnico: Eng. Agrônomo ou Florestal, registrado no CREA, responsável pelas atividades técnicas em todas as fases da produção d) Análise de sementes - De acordo com metodologias oficializadas pelo MAPA Realizadas pelo MAPA ou laboratórios credenciados e) Comércio interno - Comércio e transporte: padrões de identidade e qualidade do MAPA - Comercializadas, transportadas e estocadas: nota fiscal ou nota fiscal do produtor e certificado de semente ou termo de conformidade f) Comércio internacional - Normas específicas do MAPA - Acordos e tratados internacionais ou exigências do país importador - Sementes importadas: inscrição no RENASEM e acompanhadas de documentação - Sementes importadas condenadas: devolução, reexportadas, destruídas ou usadas para outro fim g) Utilização - Compete ao MAPA: + Orientar a utilização + Evitar seu uso indevido + Evitar prejuízos a agricultura nacional h) Fiscalização Estão sujeitos à fiscalização pelo MAPA Analistas Beneficiadores Embaladores E reembaladores Transportadores comerciantes produtores Exportadores e importadores Armazenadores Quem utiliza - A fiscalização é de competência do MAPA (Fiscal) - Pode ser designada a terceiros por convênios ou acordos - Toda semente, embalada ou a granel, armazenada ou em trânsito, identificada ou não está sujeita a fiscalização i) Comissões de sementes e mudas - Órgãos colegiados, de caráter consultivo - Propor normas e procedimentos relativos à produção, comércio e utilização - Estaduais e constituídas por representantes de todos os setores envolvidos da pesquisa à utilização - Cabe ao MAPA coordená-las em âmbito nacional j) Medidas cautelares e penalidades - As medidas cautelares no ato da fiscalização : I – Suspensão da comercialização, ou II – Interdição do estabelecimento - A inobservância da Lei sujeita: I – Advertência, II – Multa pecuniária (até 2500% do valor); III – Apreensão das sementes IV – Condenação das sementes V – Suspensão da inscrição no RENASEM VI – Cassação da inscrição no RENASEM - Penalidades ao responsável técnico, amostrador ou certificador que descumprir a Lei : I – Advertência, II – Multa pecuniária, III – Suspensão do credenciamento IV – Cassação do credenciamento INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº9 DE 2 DE JUNHO DE 2005 O lote de sementes aprovado e identificado deverá possuir: - Boletim de Análise de Sementes – documento emitido pelo Laboratório de Sementes que expressa o resultado da análise -Atestado de Origem Genética – documento que garante a identidade genética do material, emitido pelo melhorista - Certificado de sementes – comprovante de que o lote foi produzido de acordo com as normas e padrões de certificação, emitido pelo Certificador - Termo de Conformidade – atestado de que as sementesS1 e S2 foram produzidas de acordo com as normas e padrões estabelecidos, emitido pelo responsável técnico INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº25 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005 - Padrões para Produção e Comercialização de Sementes Algodão, Arroz, Aveia, Azevém, Feijão, Girassol, Mamona, Milho, Soja, Sorgo, Trevo Vermelho, Trigo e Triticale Sementes certificadas e não certificadas Fase de campo Fase de laboratório Comercialização Produção de sementes FASES DA PRODUÇÃO DE SEMENTES a) Fase de campo VISTORIA DE CAMPO 1 – Floração 2 – Pré-colheita Manutenção da pureza genética e da sanidade VISTORIA DE BENEFICIAMENTO Equipamentos Fontes de mistura varietal VISTORIA DE ARMAZENAMENTO Condições de armazenamento Coleta de amostra para análise -Isolamento - Roguing - Limpeza de máquinas e equipamentos Fase de campo Fase de Laboratório - Umidade - Pureza varietal - Pureza física - Germinação - Sanidade Resultados maiores ou iguais aos padrões mínimos para a cultura a) Fase de laboratório Certificado de sementes Termo de conformidade
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