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CENTRO UNIVERSITARIO EDUCACIONAL UNIEURO
PATRÍCIA SILVA MARTINS CPD 4110
SIMARIA PENIDO LOUZADA CPD 40784
REDE PSICOSSOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA E HOSPITALAR
BRASÍLIA-DF
2020
PATRÍCIA SILVA MARTINS CPD 4110
SIMARIA PENIDO LOUZADA CPD 40784
REDE PSICOSSOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA E HOSPITALAR
Trabalho apresentado ao Curso de 7º Semestre de Enfermagem do Centro Universitário Unieuro da Asa norte como pré-requisito para a obtenção de nota bimestral em Saúde Mental. Professor Msc.. Johnata da Cruz Matos
BRASÍLIA-DF
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
REDE PSICOSSOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA E HOSPITALAR	5
PRINCÍPIOS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) 	5
OBJETIVOS DAS RAPS	6
ATENCAO HOSPITALAR	8
CONCLUSÃO	9
BIBLIOGRAFIA	10
INTRODUÇÃO
A Rede de Atenção psicossocial (RAPS) tem como linha norteadora os princípios e às diretrizes do sistema único de saúde (SUS). O objetivo maior é prestar ao portador de dependências químicas como álcool, drogas e transtornos mentais, e aos seus familiares acesso a uma linha de cuidados, terapias e educação continuada em consonância com a Atenção Básica de Saúde (ABS) e com o Núcleo de Assistência à Saúde da Família (NASF).
A Rede de Atenção Psicossocial foi criada com o intuito de reformular o modelo de atendimento em saúde mental, promover o direito do cidadão o convívio em sociedade, acesso às terapias individuais ou em grupos, participação ativa dos familiares e garantia do acesso aos serviços oferecidos pelo SUS.
Essa estrutura é suficiente para oferecer cuidados continuados de saúde e profissionais habilitados e treinados para lidar com às adversidades que o assunto oferece.
Neste trabalho abordaremos o que são as RAPS, quais seus princípios e diretrizes juntamente com seus objetivos, qual sua função, a quem ela beneficia e quais os programas que foram elaborados.
REDE PSICOSSOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA E HOSPITALAR
O Sistema Único de Saúde (SUS) atende todos os brasileiros sendo um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Sua construção passou por diversas formulações e se finalizou nos serviços de saúde, educação, financiamento e participação social. A população atendida a partir do decreto foi definida através das Redes de Atenção à Saúde (RAS) que são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde que são integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. 
As primeiras RAS que surgiram foram: Rede Cegonha, Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência, Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas e Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Na RAPS suas ações e serviços são desenvolvidas de acordo com os princípios doutrinários do sus.
 Na governança do SUS e consolidação da RAPS são baseadas por meio de portarias. A RAPS foi instituída pela Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011 sendo a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas e os princípios da Reforma Psiquiátrica e Reforma Sanitária, com serviços de base territorial e comunitária, substituindo, portanto, o modelo hospital e manicomial.
PRINCÍPIOS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
· Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas; Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; Combate a estigmas e preconceitos; Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; Diversificação das estratégias de cuidado; Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania. Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos; Participação dos usuários e de seus familiares no controle social; Organização dos serviços em rede de atenção à saúde, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado; Promoção de estratégias de educação permanente; Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular 
OBJETIVOS DAS RAPS
· Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; promovendo a vinculação das pessoas em sofrimento/transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.
OS COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
 São conjunto de ações e serviços que atendem diferentes necessidades dos usuários e familiares. Os serviços são chamados de pontos de atenção. 
A Atenção Psicossocial é constituída pelas diferentes modalidades como: CAPS, Componente de Atenção Residencial de Caráter Transitório que é constituído por: as Unidades de Acolhimento (UA) e os Serviços de Atenção em Regime Residencial e o Componente de Atenção de Urgência e Emergência é formada pelo SAMU 192 e UPA 24 horas.
O CAPS possui uma equipe multiprofissional, atuando na forma interdisciplinar e realiza o acompanhamento de pessoas com sofrimento ou transtornos mentais graves e persistentes, e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, ou outras situações clínicas que não se estabelecem laços sociais e realizam projetos de vida. Atuam em situações de crise ou nos momentos do processo de reabilitação psicossocial. Devem, se organizar para ser a porta aberta as demandas de saúde mental e identificar a população especifica e mais vulnerável. Oferecendo o acompanhamento de pessoas com problemas graves de saúde mental e de suas famílias. O acompanhamento é feito em espaços coletivos, dentro e fora do serviço, de forma articulada com os outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes seu cuidado é articulado através de Projetos Terapêuticos Singulares, envolvendo usuários e famílias, realizam também apoio matricial a outros pontos de atenção, garantindo sustentação qualificada tanto nos acompanhamentos e nas ações de urgência e emergência. São serviços de portas abertas, que acolhem, sem agendamento, novos usuários, atuando fora do espaço da sua unidade, buscando parcerias na comunidade e com outros serviços públicos, facilitando as relações dos usuários com pessoas e instituições. Isso é o que permite a reabilitação psicossocial de pessoas, que vivem excluídas na sociedade. Há várias modalidades de CAPS: I, II, III, álcool e drogas (AD) e infanto-juvenil. Os CAPS III e CAPS AD III funcionam 24 horas.
Já as Unidades de Acolhimento são os pontos de atenção com funcionamento 24 horas, com referências da CAPS. Suas modalidades são: adultos e infanto-juvenil (entre doze e dezoito anos completos). Elas articulam, junto ao CAPS de referência Projetos Terapêuticos Singulares para os usuários que tem vulnerabilidade social e/ou familiar e precisem acompanhamento terapêutico e protetivo transitório, em até seis meses. Os Serviços de Atenção em Regime Residencial são residencial transitório, oferecidos por até nove meses, cuidados contínuos de saúde a adultos com necessidades clínicas estáveis que sofrem com uso de álcool e outras drogas. Realizando Projetos Terapêuticos Singulares junto aos CAPS e UBS atuam articulados com os demais pontos de atenção. Os Serviço de Atendimento Móvel de Urgência são destinados ao atendimento móvel de urgências e emergências incluindo as de saúde mental. Ao acionar por telefone (192) e regulação da demanda, o SAMU atende e/ou agencia o atendimento mediato ou imediato, favorecendo o acesso a outros pontos de atenção que se façam necessários na atenção hospitalar ou da CAPS ou UBS. Existem diretrizes nacionais para Suporte Básico e Suporte Avançado do SAMU, com protocolosde atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. A Unidade de Pronto Atendimento é destinada ao atendimento de urgência e emergência em saúde, e até aquelas consideradas de saúde mental. A Unidade acolhe e classifica o risco e a intervém nas situações e agravamentos que precisam diminuir os riscos.
ATENÇÃO HOSPITALAR
É constituída por Serviços Hospitalares de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, que sofrem com uso de crack, álcool e outras drogas. É um serviço que oferece leitos com suporte hospitalar em saúde mental nas enfermarias de clínica médica, pediátrica ou obstétrica em Hospital Geral. Os acessos aos leitos são regulados com critérios clínicos, respeitando os locais de gestão que é a central regulatória ou por intermédio do CAPS de referência. Ela oferece intervenções com curta duração restabelecendo as condições clínicas, procurando as comorbidades que podem se agravar. O componente Estratégias de Desinstitucionalização é constituído por Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Programa de Volta para Casa (PVC) e Programa de Desinstitucionalização.
O Serviço Residencial Terapêutico são moradias dentro da comunidade que garantem às pessoas em situação de internação de longa permanência, em hospitais psiquiátricos ou Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Acolhe, em ambiente residencial, um grupo de pessoas com longas internações, possibilitando que elas voltem para seu dia a dia e realizem novos projetos de vida, a partir do apoio de profissionais e de outros pontos de atenção. O Programa de Volta pra Casa é um programa de inclusão social, instituído pela Lei 10.708/2003, que fortalece os processos de desinstitucionalização. Oferece por mês o auxílio reabilitação, indenizando as pessoas com transtorno mental que estão internadas por longo período (mais de dois anos ininterruptos). O Programa de Desinstitucionalização busca intensificar os processos de desinstitucionalização dos usuários em situação de internação de longa permanência, a partir do financiamento de equipes multiprofissionais focadas exclusivamente nesses processos, nos territórios que estão situados. O componente Estratégias de Reabilitação Psicossocial são iniciativas de trabalho que geram renda. São ações que buscam a inclusão e o exercício de direitos de cidadania de usuários e familiares da RAPS, construindo formas de sociabilidade e projetos de vida e com estratégias para as pessoas que, não tem acesso a espaços formais de qualificação, trabalho e habitação possibilitando a inclusão da população que é vulnerável.
CONCLUSÃO
O Brasil passou por um importante período no tratamento e cuidado de pacientes portadores de transtornos mentais. A lei n° 10.216 mudou a maneira como a saúde mental era vista e levou a assistência dessas pessoas para a promoção do cuidado integral e garantia de direitos com autonomia, liberdade e exercício da cidadania. Essa política, junto com à Reforma Psiquiátrica, pode acabar com o preconceito e marginalização dessa população que era considerada “louca”, que viveu por muito tempo isolada em Hospitais Psiquiátricos. Chegando ao fim das internações, esses pacientes que estavam afastados da sociedade precisavam de apoio para voltar. E foi nesse momento que grande parte desses projetos fizeram grande diferença na vida de cada um deles como nas suas famílias também.
Pode-se afirmar que todas essas leis puderam beneficiar esses projetos e garantir melhora na saúde mental, sabemos que mesmo assim ainda há pessoas que não conhecem tais projetos e como eles são desenvolvidos, cabendo a os profissionais da saúde informar as pessoas que necessitam desses cuidados e dessa assistência tão peculiar. Há muitas pessoas beneficiadas, porem há grande número daquelas que ainda não puderam usufruir desse projeto.
Nota-se que a finalidade da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é a criação e a ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Entendemos que as práticas em saúde mental na Atenção Básica podem e devem ser realizadas por todos os profissionais de Saúde. A proposta é voltada para a possibilidade de utilização de terapias menos medicamentosas, diante da diversidade de terapias e na construção de uma coparticipação entre pacientes-familiares-trabalhadores. Atendimentos individuais e em grupos, oficinas e interação intersetorial associado a um acolhimento onde se estabelece o vínculo com seu usuário, com o propósito de restabelecer a sua saúde como um todo. A garantia do acompanhamento o mais próximo da sua área de residência favorece para que não ocorra o abandono do tratamento, pois pode gerar maior problema e agravamento na saúde psíquica.“ O VERDADEIRO CONHECIMENTO VEM DE DENTRO” Sócrates
 
BIBLIOGRAFIA
· BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
 
· BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental. Cadernos de Atenção Básica, n. 34. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013
· BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Rede de atenção psicossocial no sistema único de saúde (SUS), eixo políticas e fundamentos: portal de formação a distância, sujeitos, contextos e drogas 
· BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei n.º 10.708, de 31 de julho de 2003a, institui o auxílio reabilitação para pacientes egressos de internações psiquiátricas 103 (Programa De Volta Para Casa). Diário Oficial da União.
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