Prévia do material em texto
Saúde Mental Políticas públicas para pessoas com transtornos mentais! O SUS, instituído pelas Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/90, garante a “saúde como direito de todos e dever de Estado”, previsto na Constituição Federal de 1988. Onde segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase um bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), pontos de atenção para o atendimento de pessoas com transtornos mentais e/ou com problemas decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Na qual esse sistema alicerça-se nos princípios de acesso universal, público e gratuito às ações e serviços de saúde , cuidando do indivíduo como um todo e não como um amontoado de partes; Introdução: Lei nº 10.216 de Abril de 2001 conhecida popularmente como lei da reforma psiquiátrica ou lei antimanicomial. Participação de sua família no tratamento; Ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; Ser tratado com humanidade e respeito; Ser protegida contra qualquer forma de abuso e esploração; Receber o maior numero de informação obre sua doença e seu tratamento Cuidado e respeito Topos de internação Voluntário Com o consentimento do paciente. Involuntário Sem o consentimento do paciente á pedidos de terceiros. .Familiares .Servidor público .Assistente social Compulsório Determinado pela justiça. CAPS Caps: acolhe pacientes com transtornos mentais, estimulando sua interação social, familiar e buscar por autonomia. Os caps constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica Vale a pena investir nos Caps, substitui o modelo hospitalocêntrico, como componente estratégia de uma política destinada a diminuir a lacuna no atendimento a pacientes com transtornos mentais mais graves O Governo brasileiro tem como objetivos: - Reduzir de forma pactuada e programada os leitos psiquiátricos de baixa qualidade, - Qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar formada pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG), - Incluir as ações da saúde mental na atenção básica, - Implementar uma política de atenção integral voltada a usuários de álcool e outras drogas, - Implantar o programa "De Volta Para Casa", - Manter um programa permanente de formação de recursos humanos para reforma psiquiátrica, - Promover direitos de usuários e familiares incentivando a participação no cuidado, - Garantir tratamento digno e de qualidade ao louco infrator (superar o modelo de assistência centrado no Manicômio Judiciário), - Avaliar continuamente todos os hospitais psiquiátricos por meio do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares - PNASH/ Psiquiatria. O novo modelo inclui tratamentos que envolvem oficinas terapêuticas atendimento em grupo e equipes multidisciplinares que vão buscar a autônoma da pessoa com transtorno mental,o tratamento é voltado para o cuidado dessas pessoas baseado não no isolamento mais sim na comunidade. Cenário atual: A terceira conferência foi de extrema importância, na medida em que propôs reforma profunda na estrutura sanitária do país, e fixou com clareza pela primeira vez uma política nacional de saúde, capaz de atender as necessidades do nosso povo a custos suportáveis pela nação. Conclusão: Podemos concluir que as políticas públicas para saúde mental tende a construir uma relação integrativa entre promoção, prevenção e tratamento da doença e falar sobre o assunto ajudar a evidenciar e conscientizar a todos onde essas políticas tem como principal objetivo chamar atenção para o reconhecimento da causa do sofrimento por problemas mentais em adolescentes ,jovens e adultos, trazendo benefícios em curto e longo prazo para eles e para sociedade como um todo. Problemas de saúde mental têm se tornado cada vez mais comuns em todo o mundo. A ansiedade, por exemplo, atinge mais de 260 milhões de pessoas. Onde podemos destacar como dados importantes: •o Brasil é o país com maior número de pessoas ansiosas; cerca de 9,3% da população, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). •86% dos brasileiros sofrem com algum transtorno mental, como a ansiedade e a depressão. • 2,3% do orçamento anual do SUS é destinado para a Saúde Mental.