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Análise de riscos

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3 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA – IFB 
ENSINO A DISTÂNCIA – EaD 
 
 
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
DISCIPLINA: ANÁLISE DE RISCOS 
PROFESSOR-APOIO: ROBERTO DA SILVA 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE SÍNTESE: ANÁLISE DE RISCOS NO AÇOUGUE DO 
SUPERMERCADO OBA HORTIFRUTI 
 
 
 
 
EQUIPE: 
ALUNO MATRÍCULA 
01 – Dierla Pires Costa 162064180025 
02 – Renilson Conceição Custódio 181064180002 
03 – Sandra Mirtes Pereira 162064180028 
PÓLO/TURMA/TURNO: Taguatinga Centro/ST.TCA.V/Vespertino 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2018 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5 
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 7 
2.1 Caracterização de um açougue ......................................................... 7 
2.2 Principais riscos de um açougue ..................................................... 7 
2.3 Principais causas de acidentes no açougue ................................. 13 
2.3.1 Risco de acidentes em serra-fita ................................................. 13 
2.3.2 PICADORES DE CARNES ............................................................. 13 
2.3.3 Objetos Cortantes e perfurantes ................................................. 14 
3. RESULTADOS E DISCURSSÃO .......................................................... 16 
3.1 Riscos Físicos .................................................................................. 16 
3.2 Riscos Químicos .............................................................................. 16 
3.3 Riscos Biológicos ............................................................................ 16 
3.4 Riscos Ergonômicos ........................................................................ 17 
3.5 Riscos de Acidentes ........................................................................ 18 
CONCLUSÃO ................................................................................................. 19 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
A globalização e a competitividade econômica têm obrigado as empresas a 
buscarem cada vez mais inovarem estrategicamente para que garantam sua 
sobrevivência e uma maior visibilidade em seu mercado de atuação, como por 
exemplo, os frigoríficos e o agronegócio. Dentre essas estratégias destacam-se as 
ações que visam garantir a saúde e integridade dos trabalhadores em seus postos 
de trabalhos, sendo este, um fator muito valorizado pelo consumidor e pela 
sociedade em geral, principalmente pelo mercado internacional que é muito 
exigente, principalmente os de carnes e seus derivados, assim como o atendimento 
da legislação trabalhista e das normas regulamentadoras destacando-se a NR-36 
que trata sobre segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e 
processamento de carnes e derivados. De modo geral, elas têm procurado adotar 
com maior frequência ações que lhe garantam maior credibilidade perante a 
comunidade interna e externa, bem como maior competitividade econômica no 
mercado, sendo para tanto adotadas medidas que contribuam com a segurança e 
saúde dos trabalhadores e o controle dos riscos ambientais através do sistema de 
gestão ambiental e certificação ISO 14001. 
Diante disto, a Segurança e Saúde do Trabalho juntamente com as técnicas 
de análise de riscos, tem exercido um importante papel na prevenção de acidentes 
de trabalho, bem como as doenças ocupacionais por meio de ações prevencionistas 
e as vezes reparadores que visam garantir a saúde e bem estar dos trabalhadores. 
Por isso, este trabalho fará de forma sucinta uma análise de riscos do açougue de 
umas das lojas do grupo Organização Brasileira de Alimentos (OBA hortifrúti), 
localizado na rua 18 Sul, com a avenida das araucárias na cidade de Águas Claras-
DF e com aproximadamente 100 funcionários distribuídos em setores distintos 
dentro do estabelecimento comercial, e que para a nossa análise usaremos 
especificamente o açougue com 14 trabalhadores que exercem funções de 
açougueiro e auxiliar de açougue e que trabalham em turnos distintos durante o 
horário de funcionamento do mercado, uma vez, que o OBA funciona todos os dias 
das 07:00 às 23:00 horas. 
Os profissionais do açougue estão expostos riscos físicos (ruídos, diferenças 
de temperaturas bruscas, corte e esmagamentos), riscos químicos (poeiras e 
produtos químicos para higienização do local), riscos ergonômicos (levantamento de 
6 
 
peso, stress físicos e psicológicos, monotonia, posturas inadequadas, etc...), riscos 
biológicos (vírus e bactérias) e também os riscos de acidentes (arranjos físicos 
dispostos de forma errada, falta de dispositivos de segurança nas maquinas do 
açougue e etc...). Outro cuidado com os profissionais da área está nos uniformes, 
pois os mesmos podem transportar muitas impurezas para o setor, sendo que se 
corre um grande risco de contaminar os produtos, sendo assim a maioria das 
empresas disponibilizam um vestiário, onde o colaborador pode trocar suas roupas, 
(na entrada do setor e na saída), evitando assim o risco de contaminação dos 
produtos que são manipulados e oferecidos ao consumidor por parte do trabalhador. 
 
 
7 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Caracterização de um açougue 
Entende-se por açougue ou similar, casa de carnes e estabelecimento de 
comércio varejista de carnes in natura, excluindo os estabelecimentos que produzam 
carnes temperadas. Para que possamos caracterizar e definir um açougue 
recorremos DECRETO Nº 2, DE 8 DE JANEIRO DE 2015, do governo do Estado de 
Santa Catarina que afirma em seu artigo 104 que: 
Art. 104 - Toda pessoa proprietária de/ou responsável por estabelecimento 
de armazenamento, fracionamento e venda de carnes e derivados, também 
chamado de açougue ou similar, inclusive em Supermercados, somente 
pode fazê-lo funcionar com o Alvará Sanitário obedecido os requisitos da 
legislação específica. 
Também podemos afirmar que um açougue é a unidade de um segmento 
comercial destinada a vender cortes e partes de carne, geralmente suína e bovina. 
O lugar onde se procede à matança dos animais, que posteriormente se enviam 
para os açougues ou talhos, onde serão cortados, ou talhados, em partes 
comercializáveis, são os abatedouros ou matadouros. 
2.2 Principais riscos de um açougue 
Os profissionais do açougue estão expostos a riscos físicos (ruídos, 
diferenças de temperaturas bruscas, corte e esmagamentos), riscos químicos 
(poeiras e produtos químicos para higienização do local), riscos ergonômicos 
(levantamento de peso, stress físicos e psicológicos, monotonia, posturas 
inadequadas, etc...), riscos biológicos (vírus e bactérias) e também os riscos de 
acidentes (arranjos físicos dispostos de forma errada, falta de dispositivos de 
segurança nas maquinas do açougue e etc...). 
Outro cuidado com os profissionais da área está nos uniformes, pois os 
mesmos podem transportar muitas impurezas para o setor, sendo que se corre um 
grande risco de contaminar os produtos, sendo assim a maioria das empresas 
disponibilizam um vestiário, onde o colaborador pode trocar suas roupas, (na 
entrada do setor e na saída), evitando assim o risco de contaminação dos produtos 
que são manipulados e oferecidos ao consumidor por parte do trabalhador. 
No açougue do OBA hortifrúti encontramos facas superafiadas para o corte e 
manipulação das carnes e derivados, câmara fria para guarda e conservação das 
8 
 
carnes, balcões refrigerados para exposição dos produtos do açougue e tudo isso 
aliados a outros fatores contribuem em muito para que os profissionais ficam 
expostos a riscos físicos como mostrados na tabela 1. 
 
Avaliação Preliminar de Riscos (APR) 
Instituição: Organização Brasileira de 
Alimentos-OBAUnidade: Águas Claras-DF 
Localização: Rua 18 Sul com Avenida das 
Araucárias 
Número de 
trabalhadores: 14 
Data: 
07/05/201
8 
Hora: 
15:30 
Avaliadores: Renilson Conceição Custódio/Dierla Pires Costa/Sandra Mirtes Pereira 
GHE: 1 
Funções: Açougueiro e Auxiliar de Açougue 
Riscos Físicos 
Risco Causas Consequências 
Frequên
cia 
Severi
dade 
Grau Ações 
( x ) Ruído 
 
Serra-fita e 
Moedor de 
Carnes 
Possíveis 
problemas 
auditivos 
D III 4 
EPI ou 
substituição 
das 
máquinas de 
serra-fita e 
moedor 
( ) Vibrações 
 
 
( ) Radiações 
 
 
( x ) Frio 
 
Câmara 
Fria 
Choque 
Térmico 
D III 4 
EPI e 
Instalação 
de 
antecâmaras 
( x ) Calor 
 
Assadeiras 
de frango 
Choque 
Térmico 
D III 4 
Instalação 
de 
antecâmaras 
( ) Umidade 
 
 
( x ) Outro 
Materiais 
perfurantes 
e cortantes 
Cortes D III 4 
EPI e 
treinamento 
para os 
trabalhadore
s 
Tabela1: Principais riscos físicos encontrados no açougue 
 
 
9 
 
Eles ficam expostos a riscos químicos como mostrado na tabela 2 
Riscos Químicos 
Risco Causas Consequências Frequência Severidade Grau Ações 
( x ) Poeira Pó da rua 
Problemas 
Respiratórios 
D II 3 
Limpeza 
do 
açougue 
( ) Fumo 
( ) Névoas 
( ) Neblinas 
( ) Gases 
( ) Vapores 
( ) 
Substâncias 
 
 
( x ) Produtos 
químicos 
 
Limpeza 
do 
açougue 
Alergias 
dermatológicas 
C II 3 EPI 
( ) Outro 
Tabela 2: Principais riscos químicos encontrados no açougue 
 
Eles ficam expostos a riscos biológicos como mostrado na tabela 3 
Riscos Biológicos 
Risco Causas Consequências 
Frequên
cia 
Severi
dade 
Grau Ações 
( x ) Vírus 
Ambiente 
Fechado 
Virose C II 3 
Limpeza do 
açougue 
( x ) Bactérias 
Falta de 
higiene 
Contaminação 
cruzada 
C II 3 
Limpeza do 
açougue 
( ) 
Protozoários 
 
( ) Fungos 
( ) Parasitas 
( ) Bacilos 
( x ) Outro Salmonela 
Contaminação 
dos Alimentos 
C II 3 
Higiene 
correta das 
mãos 
Tabela 3: Principais riscos biológicos encontrados no açougue 
 
10 
 
Eles ficam expostos a riscos ergonômicos como mostrado na tabela 4. 
Riscos Ergonômicos 
Risco Causas Consequências 
Frequên
cia 
Severi
dade 
Grau Ações 
( x ) Esforço 
físico 
 
Armazena
mento das 
Carnes 
Cansaço Físico C II 3 EPI 
( x ) 
Levantamen
to de Peso 
Armazena
mento das 
Carnes 
Cansaço Físico C II 3 EPI 
( x ) 
Transporte 
de Peso 
 
Armazena
mento das 
Carnes 
Cansaço Físico C II 3 EPI 
( x ) Postura 
inadequada 
Alturas das 
mesas de 
manipulaçã
o 
Dores nas 
costas 
C III 4 
Ajustes das 
alturas das 
mesas de 
manipulação 
( ) Controle 
rígido de 
produtivida
de 
 
( ) Ritmos 
Excessivos 
 
 
( x ) Trabalho 
em turno ou 
noturno 
Turnos 
diferentes 
de 
trabalhador
es 
Cansaço Físico 
e estresse 
D III 4 
Alteração das 
cargas-
horárias de 
trabalho 
( x ) Jornada 
de trabalho 
prolongada 
Aumento 
salarial 
com horas 
extras 
Cansaço Físico 
e estresse 
D II 3 
Pagamento 
de melhores 
salários 
( x ) 
Monotonia 
e 
repetitividad
e 
Grande 
produção 
de um 
mesmo 
corte 
Cansaço Físico 
e estresse e 
LER 
D III 4 
Aumento das 
equipes de 
manipulação 
( x ) Stress 
psíquico 
e/ou físico 
Aumento 
salarial 
com horas 
extras 
Cansaço Físico 
e estresse 
D III 3 
Aumento das 
equipes de 
trabalhadores 
Tabela 4: Principais riscos ergonômicos encontrados no açougue 
 
11 
 
Eles ficam expostos a riscos de acidentes como mostrado na tabela 5. 
Riscos de Acidentes 
Risco Causas Consequências 
Frequênc
ia 
Severi
dade 
Grau Ações 
( x ) Arranjo 
Físico 
Inadequado 
Arrumação 
do espaço 
Físico 
Acidentes entre 
os 
trabalhadores 
D III 3 
Readequaç
ão dos 
espaços 
físicos 
( x ) 
Equipament
os sem 
proteção 
Falta do 
EPIs para 
alguns 
trabalhador
es 
Cortes ou 
Esmagamentos 
E IV 5 
Aquisição 
dos EPI’s 
para todos 
os 
trabalhador
es 
( x ) 
Ferramentas 
inadequadas 
 
( x ) 
Ferramentas 
defeituosas 
Falta de 
dispositivos 
de 
emergência 
Cortes ou 
Esmagamentos 
D IV 3 
Adequação 
das 
maquinas 
com 
dispositivo
s de 
segurança 
( ) Iluminação 
inadequada; 
Iluminação 
Deficiente 
Cortes e 
choque entre os 
trabalhadores 
D II 3 
Rearranjo 
das 
luminárias 
do açougue 
( x ) 
Eletricidade 
 
Instalações 
elétricas 
precárias 
Choques 
elétricos 
C II 3 
Adequação 
das 
tomadas e 
interruptore
s 
( x ) Incêndio 
ou Explosão 
Instalações 
elétricas 
precárias 
Perdas 
materiais e 
vidas humanas 
B II 2 
Adequação 
das 
tomadas e 
interruptore
s 
( ) Animais 
peçonhentos 
 
( ) Outro 
Tabela 5: Principais riscos de acidentes encontrados no açougue 
 
12 
 
As figuras 1 a 4 apresentam informações complementares a respeito da 
frequência, da severidade, do grau de riscos. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2.3 Principais causas de acidentes no açougue 
2.3.1 Risco de acidentes em serra-fita 
Sendo a principal causa de graves ou pequenos acidentes no setor, pois a 
maior parte dos açougues não utiliza a proteção na serra, quando a mesma está 
sendo utilizada, deixando a serra desprotegida, causando assim um maior número 
de acidentes, que poderiam ser evitados, somente com uma proteção na mesma, 
segundo o estudo de caso realizado na empresa. A figura 5 mostra o uso de serra-
fita no açougue para o corte de partes que contem osso. 
 
Figura 5: Uso da serra-fita para cortar partes que contem osso 
 Fonte: https://i.ytimg.com/vi/G-DXS7Wbuus/maxresdefault.jpg 
 
2.3.2 PICADORES DE CARNES 
Outra máquina que segundo estudo de caso, causam bastantes acidentes, 
principalmente nas pontas dos membros superiores, devido à falta de cuidados dos 
operadores, pois há um acessório, para empurrar os pedaços de carne, mas o 
operador a dispensa, achando que está ganhando tempo e é onde começa os 
acidentes. Se tratando deste picador de carnes especificamente, além de lembretes 
o mesmo tem acessório, que evitam que o trabalhador exponha os seus dedos ou 
partes deles ao perigo, mas devido à grande resistência dos mesmos em utilizar, os 
acidentes continuam a ocorrer. A figura 6 e 7 mostram um trabalhador vítima de um 
acidente de trabalho em um açougue ocasionado pelo picador de carnes. 
https://i.ytimg.com/vi/G-DXS7Wbuus/maxresdefault.jpg
14 
 
 
Figura 6: trabalhador vítima de acidente de trabalho em um moedor de carnes 
 Fonte: https://photos1.blogger.com/blogger/275/1738/1600/AT-Moedor.0.jpg 
 
 
 Figura 6: trabalhador vítima de acidente de trabalho em um amaciador de carnes 
 Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/07/funcionario-de-acougue-e- 
resgatado-apos-prender-mao-em-moedor-no-am.html 
2.3.3 Objetos Cortantes e perfurantes 
Outro fator que contribui para maior incidência de acidentes dentro dos 
açougues são as facas. As mesmas são afiadas diariamente para que possam ser 
eficientes na hora que precisar cortar um bife, desossa ou demais tipos de cortes em 
diferentes tipos de carnes. Todas as facas do setor de açougue são afiadíssimas e é 
isto que leva a maior parte dos acidentes no setor, pois se não prestar atenção, 
quando se está fazendo o corte da carne, ao manipular a mesma, por menor que 
seja a escorregada, sempre estará sujeito a sair ferido do processo, segundo 
verifiquei em visita técnica aos setores da empresa de estudo. 
Recomenda-se o uso da luva de aço quando está realizando trabalho que 
envolvem o manejo de facas, pois a mesma previne as grandes e pequenas 
escorregadas das facas, não atingindo o profissional que a está utilizando, segundo 
regras e documentação da empresa. 
https://photos1.blogger.com/blogger/275/1738/1600/AT-Moedor.0.jpg
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/07/funcionario-de-acougue-e-%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20resgatado-apos-prender-mao-em-moedor-no-am.htmlhttp://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/07/funcionario-de-acougue-e-%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20resgatado-apos-prender-mao-em-moedor-no-am.html
15 
 
O problema é que na maioria das vezes a luva não está sendo utilizada, ou 
por negligencia do profissional, ou por negligencia do chefe do setor ou o que é mais 
grave, não foi disponibilizada pelo empregador. 
Este tipo de procedimento acontece na maioria das vezes devido à falta de 
sensibilidade e também desconhecimento com as normas de segurança, pois na 
maioria das vezes o equipamento de segurança está disponibilizado no setor, mas 
não é cobrado seu uso, não são feitos treinamentos e também não são realizadas 
formas de conscientização do trabalhador sobre seu uso e sobre o risco que o 
mesmo corre, por não estar utilizando o equipamento de segurança, trabalhando de 
forma irresponsável em seu setor, esquecendo-se que quando houver um acidente, 
é o trabalhador que mais perde e não a empresa. A figura 7 mostra o trabalhador 
usando o EPI durante o manuseio das carnes. 
 
Figura 7: uso do EPI durante o corte das carnes 
Fonte: https://www.prometalepis.com.br/blog/49-epis-para-acougue/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3. RESULTADOS E DISCURSSÃO 
Durante a realização da nossa análise de risco no açougue do supermercado 
OBA hortifrúti constatamos que os funcionários do grupo homogêneo de exposição 1 
que desempenha as funções de açougueiro e auxiliar de açougue estão expostos a 
vários tipos de riscos em seus postos de trabalho, para tanto detalharemos 
resumidamente cada um deles em subitens que serão: 
3.1 Riscos Físicos 
Os riscos físicos encontrados pela nossa equipe foram excessos de ruídos 
causados pela serra-fita e o moedor de carnes, sendo que ambos não possuíam 
dispositivos de parada de emergência, e que sugerimos como ações para correção 
ou minimização desses riscos primeiramente a troca das máquinas por não 
atenderem os requisitos mínimos de segurança para os trabalhadores daquele setor. 
Também verificamos que que os trabalhadores estão constantemente 
expostos a variações bruscas de temperaturas devido a refrigeração do local de 
trabalho, e uma assadeira de carnes (aves, suínas, bovinas e peixes) que liberar 
bastante calor durante seu uso e que como ação prevencionistas indicamos a 
instalação de antecâmaras para minimizar essas variações de temperaturas. E 
importante destacar que infelizmente nem todos os trabalhadores do açougue não 
possui a luva de malha de aço que é um equipamento de proteção individual de 
suma importância durante o manuseio de objetos cortantes como facas 
3.2 Riscos Químicos 
Os principais riscos químicos observados por nossa equipe foram pó trazido 
pela poeira da rua e os produtos químicos que são usados para limpeza do 
açougue, e que como forma de ação prevencionistas do risco químico indicamos a 
higienização do açougue e o uso de EPI (luvas), durante o uso de químicos para 
limpeza do local. 
3.3 Riscos Biológicos 
Os principais riscos biológicos constatados no açougue foram, bactérias e 
vírus por ser um ambiente fechado e úmido que pode favorecer a multiplicação 
desses microrganismos, também podem contribuir para contaminação cruzada dos 
17 
 
alimentos ocasionado pela falta de higiene dos utensílios usados durante a 
manipulação das carnes. 
Há o risco de contaminação dos produtos devido à manipulação constante 
dos mesmos e a gordura, assim como fluidos que restam do processamento, pois 
precisa ser preparado para serem expostos no balcão de venda e posteriormente o 
cliente fazer a escolha do produto mais adequado a sua família e paladar e de sua 
preferência. 
Outro problema encontrado fala diretamente as normas de higiene, pois para 
ter um produto saudável exposto, não basta só controlar a temperatura do ambiente, 
mas ao manipula-lo também, tem que estar com as mãos protegidas por luvas 
descartáveis, para que uma mão mal higienizada, não venha contaminar o produto, 
que está sendo preparado para ser exposto na área de venda. 
3.4 Riscos Ergonômicos 
Um dos principais problemas ergonômicos no setor de açougue é a postura, 
devido ao trabalho com máquinas, com alturas não reguláveis as mesmas poderão 
estar em posição inadequada quanto a altura em relação ao tamanho do 
trabalhador, ficando o operador em postura e posição inadequada e muitas vezes 
desconfortáveis. A maioria das máquinas são assim, ficando o trabalhador operando 
as mesmas em uma postura desconfortável por longas horas, durante seu 
expediente, levando a lesões provocadas pela postura incorreta que poderão 
dificultar sua qualidade de vida para sempre. 
Outro problema é com relação a produção, pois o trabalho constate e 
repetitivo, pode também futuramente causar lesões no trabalhador, dificultando sua 
mobilidade, não só do corpo no geral, mas também dificuldades nos membros 
superiores, devido ao constate movimento para executar suas tarefas corretamente 
e manter as metas de produção no açougue. Nestes locais e com este peso, com a 
continuidade dos trabalhos poderá originar lesões na coluna, sendo agravado se o 
mesmo escorregar com este peso e cair de mal jeito, a lesão poderá se estender 
aos membros inferiores também, causando rupturas, fraturas ou graves lesões 
internas e externas no trabalhador, podendo assim ir de uma simples queda, um 
simples acidente ou uma grande tragédia resultando em morte e sofrimento. 
18 
 
3.5 Riscos de Acidentes 
Durante a visita da nossa visita observamos que os trabalhadores estão 
expostos aos riscos de acidentes, principalmente pelas longas jornadas de trabalho, 
alguns chegam a trabalhar durante 10 horas diárias, o que contribui para o estresse 
e fadiga e consequentemente pode contribuir para que ocorra um acidente de 
trabalho naquele local, por se tratar de um espaço de alto riscos por conter materiais 
cortantes, que podem comprometer a segurança e saúde do trabalhador. Como 
ação prevencionistas indicamos que o empregador valorize seus funcionários com 
salários mais dignos, para que o trabalhador não tenha que se submeter a longas 
jornadas de trabalho para ganhar um pouco mais devido as horas extras que tem 
direito. 
 
 
 
 
 
19 
 
CONCLUSÃO 
Durante o desenvolvimento da atividade síntese nosso grupo observou o 
quão é importante a análise de risco, dentro de um estabelecimento comercial 
independente do ramo de atuação da empresa, pois a análise de risco funciona 
como uma das ferramentas de segurança e saúde do trabalho, que muito contribuir 
para as melhorias em segurança do trabalhador de açougues e que infelizmente 
ainda é muito renegado pelos empregadores. 
 As empresas deveriam motivar os trabalhadores a exercer suas funções com 
eficiência e produtividade como uma das prioridades da empresa e, para este fim, a 
saúde e bem-estar dos trabalhadores é o primeiro passo. Logo, à medida que se 
estabelece o diálogo e participação coletiva, a possibilidade de desenvolvimento 
integral dos trabalhadores e a redução e controle dos estressores e riscos no 
ambiente de trabalho garante-se o sucesso da política de Segurança e Saúde do 
Trabalho na empresa. 
 
20 
 
 
REFERÊNCIAS 
Disponível em: https://www.prometalepis.com.br/blog/49-epis-para-acougue/. 
Acessado em 10 de maio de 2018. 
Disponível em: /am/amazonas/noticia/2016/07/funcionario-de-acougue-e-resgatado-
apos-prender-mao-em-moedor-no-am.html. Acessado em 10 de maio de 2018. 
Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/acougueperigosnoloc
aldetrabalho/57157. Acessado em 12 de maio de 2018. 
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https://www.prometalepis.com.br/blog/49-epis-para-acougue/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/acougueperigosnolocaldetrabalho/57157
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https://educalingo.com/pt/dic-pt/acougue
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