Buscar

atv2 historia e metodologia da ciencia

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CURSO: PEDAGOGIA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE FLOR DA SERRA DO SUL
PROFESSORES: José Ricardo e Maria Cláudia
ACADÊMICA: Solange de Borba RA: 86430
SEGUNDA ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA
POLO DE FLOR DA SERRA DO SUL
JUNHO/2017
1) Produza em um texto destacando as mudanças na “forma de fazer” ciência ao longo da história humana.
A ciência está em constante evolução. Muitas teorias estão sendo superadas por novas teorias. O que era tido como verdade no passado, hoje pode não ser mais. Telescópios e microscópios triplicaram as suas capacidades. E aumentaram as descobertas científicas. O vocábulo ciência pode apresentar vários significados. Porém, as mudanças na forma de fazer ciência pode levar a humanidade a certo desequilíbrio em vários setores. Todavia, com esse crescente desenvolvimento científico e tecnológico, as sociedades enfrentam também sérios problemas de natureza social, cultural e ambiental.
Ao falar da evolução da ciência, pode-se dizer que a mais importante que qualquer teoria, é a evolução das pesquisas. E não ocorrer como no passado, quando muitos pesquisadores se promoveram com teorias infundadas, pois as pesquisas não eram comprobatórias. Mas as teorias são sempre importantes para a evolução da ciência e a compulsão de cientistas.
Sendo assim, a primeira concepção de ‘ciência primitiva’ nos desperta uma ciência rudimentar, pouco confiável, em contraposição a uma ideia de ciência avançada, precisa e infalível. No entanto, essa contraposição nos parece equivocada e contraprodutiva, sobretudo em um período em que a iminência de uma catástrofe tecnológico-ambiental, ainda que controversa, ameaça perigosamente o futuro da existência humana.
Nesse contexto a ciência caracteriza-se como explicação racional de fenômenos, com vista à resolução dos problemas que aflige a humanidade. No entanto, o seu papel, e a sua tomada de posição perante os diversos assuntos que agitam a sociedade, têm variado de tempo em tempo.
2) Produza um texto caracterizando a importância da alfabetização científica e do método científico para que o estudante compreenda as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Com base nos estudos realizados no livro História e Metodologia da Ciência, pode-se dizer que a alfabetização científica na formação escolar de um cidadão é de extrema importância, pois é a partir dessa que o sujeito aprende, compreende, age e interage com a sociedade.
Nesse sentido, entende-se que a alfabetização científica pode ser interpretada como sendo o conhecimento necessário para entender e agir com criticidade perante determinada situação. No entanto, esse entender e interpretar a sociedade, bem como interagir são métodos necessários que o educando deverá, ao menos, ter o conceito em sala de aula.
A formação de cidadãos críticos e reflexivos nos dia atuais, exige inserção destes em uma sociedade na qual o conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado. A formação escolar deve valorizar experiências, observações pessoais e trabalhar, através dos currículos, conceitos científicos básicos, contribuindo na instrumentalização do cidadão como cientificamente alfabetizado, considerando-se evidentemente o grau de profundidade da alfabetização científica.
Portanto, para que essa relação se concretize o educador necessita adotar propostas pedagógicas que enfatizem o conhecimento da ciência e da tecnologia como resultados da atividade humana. Nesse sentido com o crescente desenvolvimento científico e tecnológico, as sociedades enfrentam sérios problemas de natureza social, cultural e ambiental.
3) A idade média muitas vezes é considerada um período em que a ciência ficou estagnada sem grandes descobertas e desenvolvimento, contudo esse período de mil anos foi importante para o renascimento e os tempos modernos. Produza um texto discutindo as diferenças entre a forma de pensar da escolástica (São Tomás de Aquino) e o pensamento burguês do renascimento. (cap 05)
O retorno às obras dos pensadores clássicos teve início com a Filosofia Escolástica. O principal representante dessa corrente filosófica foi São Tomás de Aquino, era um filósofo e teólogo da Igreja Católica. São Tomás acreditava que a razão, o intelecto humano, não devia ser temida para ele a razão era outro caminho para Deus.
Sendo assim, o pensamento tomista se caracteriza por ter realizado a grande síntese do aristotelismo e as verdades teológicas da fé cristã. Entretanto, no século XIII os tempos mudaram, com o renascimento das cidades e a intensificação do comércio, o debate das ideias nas universidades, o desafio das heresias.
O método escolástico consistia em leitura critica de obras selecionadas, aprendendo a apreciar as teorias do autor, por meio do estudo minucioso de seu pensamento e das consequências deste. Neste processo, como complemento, eram explorados outros documentos ou obras relacionadas com a obra em questão.
Já o método do renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente. No entanto, este movimento representou, uma profunda ruptura com um modo de vida mergulhado nas sombras do fanatismo da igreja, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica, ou seja, o homem no centro.
4) Considere a frase:
 A Terra já foi considerada o centro do Universo. Atualmente não é mais.
Que relações existem entre esta frase e a maneira de se “fazer ciência” ao longo da história da ciência? Cap 06
O conhecimento científico não permanece igual no decorrer dos anos. O que é considerado verdade hoje, pode não ser futuramente. Há alguns séculos pensava-se que a Terra era o centro do universo. Hoje sabemos que ela não é sequer o centro do Sistema Solar. A teoria da relatividade de Einstein mudou as bases da Física alterando conceitos tão fundamentais como tempo e espaço.
Nesse sentido, verifica-se que o “fazer ciência” está em constante transformações, alterando modo, sentido entre outros. Isso destaca que a ciência pode ser qualificada como sistema de acomodação provisória pautada pelo intercambialidade dos resultados obtidos. Para o “fazer ciência”, sistema é uma arrumação necessária que atesta a aplicação da pesquisa. Expostas pelo discurso da ciência contemporânea, as múltiplas possibilidades para estudar as intervenções enunciativas equacionam novos olhares sobre a produção do conhecimento e o saber.
5) Comente justificando as afirmações abaixo.
A. O fenômeno da hereditariedade é uma parte central da definição da vida.
B. Para os cientistas os seres vivos são “fabricas químicas” altamente organizadas.
C. Em evolução não existe intenção. 
O fenômeno da hereditariedade é uma parte central para a definição da vida, pois ele diferencia a vida de outros processos. Como uma chama acesa, o organismo vivo, precisa consumir energia livre para criar e manter sua organização. Entretanto a vida emprega essa energia para promover um sistema altamente complexo de processos químicos que são especificados pela informação hereditária. 
Sendo assim, a célula cria a maquinaria para adquirir matéria-prima do meio ambiente para construir, a partir dela própria, uma nova célula com sua própria imagem e com uma cópia da informação hereditária.
.
Para os cientistas os seres vivos são “fabricas químicas” altamente organizadas, pois extraem matéria e energia do meio ambiente, criam e mantém uma ordem molecular e biológica conforme determina o material genético. Neste processo, a matéria e energia são introduzidos em um sistema, eles são usados ​​para ajudar no crescimento e reprodução, e descarregada como produtos residuais.
Em evolução não existe intenção, pois na evolução, as coisas não tiveram vontade de ser o que são. Elas não tiveram intenção, mas se desenvolveram conforme o meio ambiente e a seleção natural.Não é uma coisa desordenada, por acaso, mas obedece a lei da probabilidade, efeito e causa. As adaptações não surgem para atender às necessidades de um ser vivo. Não há na natureza objetivos pré-determinados. As adaptações são fruto do acaso.
REFERÊNCIAS
FALCO, José Ricardo Penteado; RODRIGUES, Maria Aparecida (Org.). História e metodologia da ciência. 2. ed. rev. Maringá: EDUEM, 2011 (Formação de Professores – EaD, n. 30).
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/evolucionismo.htm

Continue navegando