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Cap.: 04
Livro: Princípios Básicos da AEC
Monica Mombelli
Aprendizagem pelas 
consequências: controle 
aversivo
 O que é comportamento operante?
 O que são as modificações no ambiente?
 - Consequências do comportamento. 
 Nesse capitulo, veremos que existem outros tipos de consequências do
comportamento que também aumentam sua frequência (reforço negativo),
e outras que diminuem sua frequência (punição positiva e punição
negativa). A esses tipos de consequências damos o nome de controle
aversivo do comportamento.
 Reforço negativo e punição (positiva e negativa) também são
consequências do comportamento que exercem controle sobre ele, pois
interferem na probabilidade de sua ocorrência futura: se faço algo que tem
como consequência um reforço negativo, voltarei a faze-lo; se faço algo
que tem como consequência uma punição, seja positiva, seja negativa, não
farei mais.
 Estimulo Aversivo e um conceito relacional (envolve relações entre
eventos) e funcional. Não existem estímulos eminentemente aversivos que
serão aversivos para todas as pessoas.
 Indivíduo se comporta para que
algo não aconteça, ou seja, para
subtrair um estímulo do ambiente
ou para fazer com que ele nem
mesmo ocorra. Os organismos
tendem a evitar ou fugir daquilo
que lhes e aversivo.
 Antes de sair para um dia na praia,
você se entope de protetor solar (o
comportamento) para evitar
queimaduras solares (remoção do
estímulo aversivo).
 Você decide limpar sua bagunça na
cozinha (o comportamento) para
evitar entrar em uma briga com seus
companheiros de república (remoção
do estímulo aversivo).
 Na segunda-feira de manhã, você sai
de casa cedo (o comportamento),
para evitar ficar preso no trânsito e
chegar atrasado para a aula
(remoção de um estímulo aversivo).
 Na hora do jantar, uma criança faz
beicinho e se recusa a comer cada
um dos vegetais no seu prato. Seus
pais rapidamente tiram os legumes
ofensivos para longe. Uma vez que o
comportamento (pirraça) levou à
remoção do estímulo aversivo (os
legumes).
 ( ) Depois de fazer uma
coreografia certa uma vez durante
uma aula de dança, seu instrutor
grita, “bom trabalho” e...
 ( ) No trabalho, você excede a
conta de vendas deste mês, por
isso o seu chefe lhe dá um bônus
e....
Definições operacionais das 
contingências aversivas
Contingências 
de Punição
Contingências de 
Reforçamento 
Negativo
TIPO 1 (positiva)
TIPO 2 (negativa)
Comportamento 
de FUGA
Comportamento 
de ESQUIVA
 Os comportamentos de fuga e
esquiva somente são estabelecidos
e mantidos em contingências de
reforço negativo. Logo. Não
observaremos fuga e esquiva em
contingências de reforço positivo e
punição.
 Destina-se a eliminar
comportamentos inadequados,
ameaçadores ou, por outro lado,
indesejáveis de um dado
repertório, com base de que quem
é punido apresenta menor
possibilidade de repetir seu
comportamento.
 É um tipo de consequência que
torna o comportamento menos
provável.
 Punição positiva e negativa: diminuem a probabilidade de ocorrência futura de um
comportamento.
 Distinção: se um estímulo é acrescentado ou retirado.
 Um estímulo pode ser definido como punidor ou punitivo quando ele reduz a
probabilidade de ocorrência futura deste comportamento.
 Um comportamento que outrora
fora punido pode deixar de sê-lo e
talvez tenha sua frequência
restabelecida. Ex.: pag. 72.
 É fundamental que o organismo se
exponha outras vezes à
contingência para que ele
discrimine a mudança, ou seja, o
estímulo punidor não é mais
contingente ao comportamento.
 Isto é fundamental para a clínica,
uma vez que temos clientes que
foram punidos no passado e,
mesmo com a ausência de
punição, não voltaram a emitir o
comportamento previamente
punido.
 Punição suprime rapidamente a
resposta, enquanto a extinção
produz a diminuição gradual na
probabilidade de ocorrência da
resposta.
 Eliciação de respostas emocionais:
 No momento em que os organismos
entram em contato com estímulos
aversivos, é observada a eliciação de
várias respostas emocionais (tremores,
palpitações, choro);
 Um desvantagem é quando o
administrador da punição observa as
respostas emocionais do organismo
punido. Essas respostas emocionais
eliciam outras respostas emocionais no
indivíduo que pune;
- O organismo que pune, pode
passar a liberar reforçadores ao
organismo punido como forma de
se esquivar dos sentimentos de
pena ou culpa.
- Outra situação condicionamento
respondente.
EX.: pai que pune.
 Supressão de outros
comportamentos além do punido
O efeito da punição não se restringe
apenas ao comportamento que
produziu a consequência punitiva.
 Emissão de respostas
incompatíveis ao comportamento
punido
Elas tornam impossível para o
organismo discriminar que a
contingência de punição não está
mais em vigor, uma vez que impede
que o organismo se exponha à
contingência novamente.
 Contracontrole
 Imediatividade da consequência: 
 Eficácia não depende da privação:
 Facilidade no arranjo das 
consequências:
 Reforço positivo em lugar de 
reforço negativo;
 Extinção em vez de punição;
 Reforçamento diferencial;
 Aumento da densidade de reforços 
para outras alternativas;

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