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TCC ANDRÉ CRISTALDO ANHAIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
ENGENHARIA FLORESTAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANDRÉ CRISTALDO ANHAIA
ANÁLISE E RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA DE RISCO NA PRAÇA PRESIDENTE GETÚLIO DORNELES VARGAS, ALEGRETE/RS 
SÃO GABRIEL, 2018.
ANDRÉ CRISTALDO ANHAIA
ANÁLISE E RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA DE RISCO NA PRAÇA PRESIDENTE GETÚLIO DORNELES VARGAS, ALEGRETE/RS 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Florestal.
Orientadora: Profa. Dra. Bruna Denardin da Silveira
São Gabriel
2018
ANÁLISE E RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA DE RISCO NA PRAÇA PRESIDENTE GETÚLIO DORNELES VARGAS, ALEGRETE/RS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Florestal.
Trabalho de Conclusão de Curso defendido e aprovado em: 27 de novembro de 2018.
Banca examinadora:
Profª. Drª. Bruna Denardin da Silveira
Orientadora
Unipampa
Profª. Drª. Cibele Rosa Gracioli
Unipampa
Drª. Cedinara Arruda Santana Morales
Engenheira Florestal
AGRADECIMENTOS
Principalmente ao meu avô, João de Deus Anhaia (in memoriam), que sempre me incentivou e me deu oportunidades para realizar os meus sonhos.
Aos meus pais,Julio Cesar Rech Anhaia e Zenir Cristaldo Anhaia, pelo amor, carinho, dedicação e apoio e a minha noiva, Mariana Peres Alves, pelo amor, apoio e compreensão durante a graduação. Um muito obrigado aos três, por dedicarem tempo dos seus dias para me ajudar nas coletas de dados do meu Trabalho de Conclusão de Curso. E a toda “família” que sempre me apoiou e me incentivou nessa caminhada.
A minha orientadora, Profª. Drª Bruna Denardin da Silveira, que gentilmente aceitou orientar este trabalho, e esteve sempre disposta a me ajudar em minhas inúmeras dúvidas.
Ao Prof. André Carlos Cruz Copetti, que me orientou, me ajudou, e foi sempre um grande amigo durante toda a graduação.
A Profª. Nara Rejane Zamberlan dos Santos (in memoriam), que foi um exemplo de profissional a ser seguido, transmitindo todo seu conhecimento e contribuindo para que mais esta etapa da minha vida seja cumprida. 
Aos meus colegas concluintes, que não mediram esforços para me ajudar na vida acadêmica.
Aos amigos que cultivei durante toda graduação.
A Universidade Federal do Pampa pela oportunidade de estudar em uma universidade gratuita e com alguns professores qualificados para tal, proporcionando a evolução dos meus conhecimentos e a conquista de mais uma etapa da minha vida.
RESUMO
A arborização urbana é importante para amenizar aspectos ambientais adversos, manter e renovar aspectos ecológicos, históricos, sociais, éticos e paisagísticos. Muitas cidades não possuem um planejamento para gerir a arborização de sua cidade, o que incide em grandes problemas para os gestores. O trabalho teve como principal objetivo analisar as árvores de riscos e/ou inadequadas presentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas no município de Alegrete - RS. Os indivíduos arbóreos foram analisados e identificados por suas variáveis biométricas e fitossanitárias, visando à elaboração de manejos a serem realizados no local. Foram contabilizadas 36 árvores que podem causar danos na área ou aos pedestres. Com os resultados pode-se sugerir possíveis correções e adaptações para o local, a fim de se obter uma melhor adequação da arborização, visando a segurança e um melhor arranjo dos indivíduos. O estado dos indivíduos presentes é regular, porém notou-se a falta de cuidados e planejamento dos gestores, com as árvores. Predominam exemplares exóticos, possibilitando o manejo e a introdução de novos exemplares nativos no local, desta forma melhora a população de espécies arbóreas. Alguns manejos como poda leve, poda pesada, corte e substituições de espécie deverão ser efetuados nesse local. É imprescindível que a administração municipal efetue o manejo adequado das espécies florestais, para que no futuro não ocorram maiores problemas envolvendo esses indivíduos arbóreos presentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas.
Palavras-chave: árvores, áreas verdes, diagnóstico.
ABSTRACT
Urban afforestation is important for soften of environmental issues, maintaining and renewing ecological, historical, ecological, social, ethical and landscape aspects. Many cities do not have planning to manage the forestation of their city, which affects in big problems for managers. The main objective of this work was to analyze the tools and / or the inadequate results of the Getúlio Dorneles Vargas Square in the city of Alegrete - RS. The arboreal individuals were analyzed and identified by their biometric and phytosanitary sizes, aiming the elaboration of maneuvers to be carried out in the place. 36 trees have been counted that can damage the area or pedestrians. With the results, it can to suggest possible corrections and adaptations to the place, in order to obtain a better adaptation of the afforestation, aiming at the security and a better arrangement of the individuals. The trees in the square are in a regular general state, being possible to observe lack of care and planning of the managers, with the individuals. Exotic species are predominant at the site, which indicates an introduction of new individuals of native species, preferably. Some maneuvers such as light pruning, heavy pruning, cutting and species replacement should be carried out at this location. It is indispensable that the municipal administration makes proper management of forest species, so that in the future there will be no big problems involving these tree individuals present in Getúlio Dorneles Vargas Square.
Keywords: trees, green areas, diagnosis
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Aparelho utilizado para medir altura de árvores, Vertex IV (A), bússola e trena utilizada para medir o diâmetro de copa de árvores (B).........................................................................................................18
Figura 2. Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete - RS................................19
Figura 3. Croqui da Praça Getúlio Dorneles Vargas dividida em nove quadrantes para levantamento de dados para estudo de arborização urbana. Alegrete-RS.............................................................................19
Figura 4. Grevillea robusta localizada na Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete – RS.......................................................................................23
Figura 5. Distribuição da altura total (m) das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de risco ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018................................................................24
Figura 6. Ligustrum japonicum Thumb. atacado por Struthanthus flexicaulis na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018..........................25
Figura 7. Classes de diâmetro a altura do peito (DAP), em metros, das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de riscos ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018...26
Figura 8. Distribuição da copa por quadrantes dos indivíduos das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de riscos ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS....................................27
Figura 9. Exemplar de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. com a copa irregular. Alegrete – RS, 2018..............................................................27
Figura 10. Manejo sugerido para espécies arbóreas identificadas em situação de risco e/ou inadequada na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018...............................................................................................28
Figura 11. Exemplar de Grevillea robusta A. Cunn apresentando fenda (A) e próximo a construções (B) na Praça GetúlioDorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018............................................................................................29
Figura 12. Exemplar de Jacaranda mimosaefolia D. Don. (A) indicado para receber poda leve, e exemplar de Tipuana tipu (Benth.) Kuntze (B) indicado para receber poda pesada em sua copa. Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.................................................30
Figura 13. Imagem do canteiro que deverá ser restabelecido como área verde na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.....................30
Figura 14. Handroanthus heptaphyllus apresentando danos físicos (A) Imagem da parte interna da fenda (B), utilizada como lixeira e para esconderijo de substâncias ilícitas e armas. Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018..............................................................................31
Figura 15. Exemplar de Handroanthus heptaphyllus que necessita ser cortado por causar problemas na infra-estrutura da Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete – RS..........................................................................32
Figura 16. Exemplar de Grevillea robusta A. Cunn localizado no meio de um passeio secundário na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018......................................................................................................32
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Espécies de risco ocorrentes na arborização urbana da Praça Getúlio Dorneles Vargas.Alegrete – RS, 2018...............................................................21
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
2 OBJETIVOS	12
2.1 OBJETIVOS GERAIS	12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	12
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	13
3.1 LEVANTAMENTOS FLORÍSTICOS DA ARBORIZAÇÃO URBANA	13
3.2 LEGISLAÇÃO PARA ÁRVORES URBANAS	14
3.3 IMPACTOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO URBANA	15
3.4 CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UMA ÁRVORE PARA ARBORIZAÇÃO	16
4 MATERIAIS E MÉTODOS	17
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO	17
4.2 COLETA DE DADOS	17
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO	21
6 CONCLUSÕES	34
REFERÊNCIAS	35
ANEXO A	39
1 INTRODUÇÃO
A mudança física da natureza pela ação antrópica é advinda do crescimento das cidades, o que torna a paisagem natural modificada pela dinamicidade antropogênica conectada aos sistemas políticos e econômicos influentes no processo histórico. As alterações do ambiente ocorridas nos espaços urbanos instituem as atuações do homem junto ao meio ambiente em que ele vive (MERCANTE, 1991; REDIN et al., 2010).
A cobertura vegetal urbana apresenta grande significância nas cidades, pois tem funções dentro dos ecossistemas, possibilitando o aumento da biodiversidade in loco e, consequentemente, melhorando a qualidade do ar, atenuando os riscos de inundações, controlando a temperatura e proporcionando qualidade de vida e saúde humana (ALVES, 2012; NUCCI; CAVALHEIRO, 1999; RICHARD; CONTRERAS; ANGEOLETTO, 2017).
Cavalcanti et al. (2003) relatam que a arborização de cidades não expressa somente plantar árvores em vias públicas, terrenos particulares e áreas verdes, mas devem abordar objetivos de ornamentação, melhora de microclimas, redução de poluições e outros diversos fatores que deverão ser baseados em procedimentos técnicos-científicos que viabilizam tais funções. 
Além disso, as áreas verdes apresentam benefícios sociais, ecológicos e estéticos e, também, auxiliam na educação, saúde física e mental dos habitantes, apresentando como principal vantagem para as pessoas o elemento anti-estresse (MILANO e DALCIN, 2000).
Muitas das cidades brasileiras seguem métodos sem caráter científico para projetar sua arborização, gerando grandes problemas para os habitantes, em consequência, causando inúmeros gastos para os governantes em serviços de remoção, manutenção ou substituição de indivíduos (PROVENZI, 2008). Uma árvore é considerada de risco se possui uma estrutura debilitada aliada ao fato de poder vir a atingir pessoas ou bens em caso de queda total ou parcial (DUJESIEFKEN et al. 2005; SMILEY et al. 2007).
Assim, salienta-se a necessidade de analisar e verificar a adequação da arborização presente em diversas praças e espaços urbanos, através da coleta de dados arbóreos, identificando os indivíduos presentes e diferenciando-os em espécies nativas, exóticas, adequados e inadequados para o local, buscando possibilidades de alterações a serem realizadas como substituição, plantio, podas e controle fitossanitário nos indivíduos ali presentes. 
Thurman (1983) e Dalcin (1994) definiram em seus trabalhos alguns atributos para informações sistematizadas nas coletas de dados arbóreos, são eles: localização e identificação da árvore (data, localização, nº, bairro, nome comum, gênero, espécie, distância da rua e calçada); dimensões da árvore (altura geral, altura da primeira ramificação, diâmetro da copa e perímetro à altura do peito (PAP); biologia (estado geral, equilíbrio geral, fitossanidade, intensidade, local/ataque, injurias, ecologia e fenologia), entorno e interferências na árvore (local geral, localização relativa, pavimento, afloramento de raiz, participação, tipo fiação, tráfego, fiação, posteamento, iluminação, sinalização, muro/construção); e definição de ações (ação executada e ação recomendada).
Alegrete é uma das cidades gaúchas que iniciou o processo de paisagismo sem conhecimento técnico e científico para arborizar suas áreas verdes, a Praça Getúlio Dorneles Vargas, fundada em 1860, é um exemplo disso. Hoje é notável a necessidade de um novo planejamento, o qual deve ser adequado para que os indivíduos arbóreos sejam manejados corretamente, evitando problemas como quedas, possíveis acidentes e alergias, entre outros.
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVOS GERAIS
O presente trabalho teve como objetivo identificar e avaliar os indivíduos arbóreos de risco existentes na Praça Presidente Getúlio Dorneles Vargas, em Alegrete, Rio Grande do Sul, bem como gerar dados para gestão pública atual, para que futuramente possam efetuar mudanças na arborização dessa área verde.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Identificar as espécies de riscos e/ou inadequadas para o espaço urbano;
· Avaliar os parâmetros quali-quantitativos da arborização;
· Elaboração de material com melhorias e manejos adequados a ser entregue aos atuais gestores do Município de Alegrete – RS. 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 LEVANTAMENTOS FLORÍSTICOS DA ARBORIZAÇÃO URBANA
A arborização urbana em praças, parques e vias é necessária e de extrema importância para que animais e outras espécies vegetais sobrevivam na cidade que ali habitam ou como forma de abrigo durante a migração (SILVA, et al., 2012).
O levantamento florístico da arborização urbana é um instrumento para conhecer a diversidade e também a situação que se encontram os indivíduos arbóreos de determinado local. O mesmo visa obter parâmetros referentes às árvores e ao meio físico através de observação e coleta de dados, tais como, o porte da árvore, espécies, fitossanidade, necessidades de manejo ou não, conflitos com as redes elétricas e iluminações, construções e outras estruturas urbanas, como também o espaço físico disponível para plantio (MAZIOLI, 2012).
Assim, pode-se salientar que a arborização urbana é fundamental para trazer benefícios ao meio ambiente urbano, e por meio do levantamento florístico de um determinado local é possível se aproximar da realidade dos indivíduos arbóreos que estão presentes, sabendo o que está ocorrendo corretamente e o que pode ser aprimorado.
Essa análise visa buscar um bom planejamento, facilitar a tomada de decisões e, desta forma, promover melhorias presentes e futuras nas áreas verdes e vias públicas, pois a finalidade de uma arborização urbana é apresentar benefícios ao meio ambiente e não problemas (LACERDA, et al., 2013).
Diagnosticar as áreas verdes é importante para a elaboração do planejamento da arborização de uma cidade (SCHWAB et al., 2014), pois além da elevada área física, a cobertura vegetal é uma característica marcante nestes espaços, sendo umdos componentes de grande importância na formação da paisagem local (SILVA; MEUNIER; MIRANDA, 2007).
3.2 LEGISLAÇÃO PARA ÁRVORES URBANAS
A preocupação de leis referentes à arborização urbana já vem de longa data, apesar de que alguns municípios apresentarem uma legislação sem adequações técnicas e outros nenhuma lei respectiva ao contexto (PAIVA e GONÇALVES, 2002).
Segundo Gonçalves e Paiva (2006) os municípios apresentam leis como a de parcelamento, ocupação e uso do solo, planos diretores, e o plano diretor de arborização e áreas verdes. Com isso, obrigatoriamente ao parcelar áreas, espaços de recreações, áreas verdes, e áreas para fins institucionais são criados.
A elaboração do Plano Diretor nos municípios está prevista na Constituição Federal de 1988, onde aborda a política de desenvolvimento e expansão urbana (ARAÚJO JUNIOR, 2006). No Plano Diretor completo existe um item prevendo a criação de um Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU) (BRAGA, 2001). O PDAU agrupa normativas e ações técnicas e políticas, visando à adequação da arborização urbana para contribuir na qualidade do meio ambiente (GONÇALVES e PAIVA, 2006). 
Foi aprovada em 27 de maio de 2008, a mudança no Estatuto da Cidade, para que o PDAU seja incluso obrigatoriamente nos Planos Diretores Municipais (SANCHES et al., 2008). Dentre as poucas cidades do país que implementaram o Plano Diretor de Arborização Urbana está a cidade de Porto Alegre (RS) (PORTO ALEGRE, RESOLUÇÃO COMAM nº 05, de 28 de Setembro de 2006). 
A Lei Complementar nº 21 de 16 de outubro de 2006, instituiu o Plano Diretor de Desenvolvimento do Município de Alegrete, porém não consta um Plano Diretor de Arborização Urbana. O Decreto nº 322, de 06 de Outubro de 2006, homologou o Plano de Arborização das Vias Públicas e Áreas Verdes de Alegrete, que viabiliza um sistema de arborização para vias públicas do município de Alegrete. Assim, através do Decreto nº 378, de 19 de junho de 2018, o Conselho Municipal de Meio Ambiente regulamentou parâmetros visando plantios, podas, supressões, transplantes, compensações e penalidades para a arborização urbana no município de Alegrete – RS.
3.3 IMPACTOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO URBANA
Os levantamentos qualitativos desempenhados em determinadas cidades, expõem com maior exatidão situações que implicam o desenvolvimento regular das espécies ao longo das vias públicas (SANTOS e TEIXEIRA, 2001). 
A arborização urbana constitui um elemento de grande importância para uma elevada qualidade de vida da população dentro dos centros urbanos (ANDREATTA, et al., 2011). Porém, poucas cidades no Rio Grande do Sul buscam planejar a arborização dentro das áreas urbanas.
O conhecimento da flora urbana é indispensável e deve fazer parte de um programa de estudos em toda cidade, visando um plano de arborização que valorize os aspectos paisagísticos e ecológicos, utilizando principalmente, espécies nativas (KRAMER; KRUPEK, 2012).
Dantas e Souza (2004) comentam que o uso correto das plantas na arborização é essencial, pois o uso indevido de espécies poderá causar uma série de prejuízos, tanto para o usuário quanto para empresas prestadora de serviços de rede elétrica, telefonia e esgotos.
Santos e Teixeira (2001) destacam em seu livro algumas situações que comprometem o desenvolvimento de indivíduos arbóreos na área urbana: condições do solo, tamanho das covas, área livre, tutoramento, podas, poluentes do ar, composição, inadequação das espécies ao espaço e uso urbano.
Assim, é comum nas áreas urbanas a existência de árvores podadas intensamente e com grandes problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, afetando sua estrutura física tornando o risco de queda iminente (RIBEIRO, 2009). No entanto, torna-se fundamental uma arborização urbana bem planejada e executada da forma correta, pois quando a condução é realizada inadequadamente, além dos prejuízos já mencionados, também mostra o pouco conhecimento técnico ou descaso dos órgãos governamentais e ou equipes responsáveis por esse serviço.
3.4 CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UMA ÁRVORE PARA ARBORIZAÇÃO
Para uma correta seleção de espécies para a arborização urbana deve-se conhecer as características particulares de cada espécie, até mesmo o seu comportamento nas condições que serão submetidas (SCHUCH, 2006).
A maioria dos problemas encontrados na arborização urbana está relacionado ao desconhecimento das espécies estabelecidas, evidenciando que uma adequada seleção contribui para o sucesso da arborização (ANDREATA et al, 2011). 
Com isso, torna-se importante priorizar a utilização de espécies nativas ou já adaptadas à região, e que sejam adequadas ao espaço aéreo e subterrâneo para que possuam uma melhor alocação (PORTO; BRASIL, 2013).
Santos e Teixeira (2001) citam às características que os indivíduos arbóreos devem ter para serem ideais para arborização urbana: 
· sistema radicular pivotante;
· fuste alto, forma da copa;
· folhagem;
· ausência de espinhos, princípios alérgicos/ou tóxicos;
· resistência a pragas e doenças;
· velocidade de crescimento; e
· ausência de frutos grandes ou comestíveis.
Cavalcanti (2003) salienta que jamais vamos encontrar a espécie ideal, porém deve-se procurar aquela que mais se aproxima da perfeição, dando prioridade às espécies nativas, contribuindo para sua conservação.
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A pesquisa foi realizada na Praça Getúlio Dorneles Vargas no município de Alegrete – RS (FIGURA 2), localizado entre as coordenadas geográficas de latitude -29.7848 sul e longitude -55.7757 oeste, e uma altitude de 102m. O clima é subtropical úmido (Classificação climática de Köppen-Geiger: Cfa), a temperatura média anual é de 19,1ºC (INMET) e a pluviosidade média anual é de 1640mm. Alegrete possui uma área de 7.804 km², sendo o maior município do Rio Grande do Sul em extensão territorial, com uma população estimada de 74173 pessoas (IBGE 2018).
A seleção dessa praça ocorreu por ela ser a principal do município e uma das mais visitadas em área pública, a qual contabiliza uma área total de 31396m².
4.2 COLETA DE DADOS
Os dados foram levantados no período correspondente aos meses de setembro e outubro de 2018, sendo coletadas as informações qualitativas e quantitativas dos indivíduos arbóreos que apresentam riscos à população ou foram considerados inadequados para o local.
Para a avaliação qualitativa e quantitativa da arborização foram obtidas através do diagnóstico visual das árvores que ocorrem no local por meio de censo das espécies de risco. Desta forma, cada indivíduo foi fotografado e após coletadas as seguintes informações: nº do quadrante, nome científico, nome popular, família, nativa ou exótica, altura total (m), altura da primeira bifurcação (m), DAP (m), distribuição da copa, localização geral (centralizada ou próxima ao meio fio), distância do indivíduo até o meio fio, distância do indivíduo até a construção, interferência no desenvolvimento das raízes, interferências no desenvolvimento do tronco, interferências no desenvolvimento da copa, condições físicas (boa, satisfatória, ruim, morta), condições sanitárias (boa, satisfatória, ruim, morta), danos físicos ocasionados (vandalismo, poda, construções, outros), danos na iluminação, danos na calçada, interferências na fiação, risco de queda, ações executadas (poda leve, poda pesada, plantio, reparos de danos, controle, substituição, ampliação do canteiro) e ações recomendadas (poda leve, poda pesada, plantio, reparos de danos, controle, substituição, ampliação do canteiro) contidas na ficha de anotação (ANEXO A) para cadastro manual (adaptado de SILVA FILHO et al., 2002). 
Os diâmetros à altura do peito foram medidos através da utilização da suta e fita métrica (quando a barra graduada da suta não suportava o tamanho do DAP da árvore). As alturas mensuradas dos indivíduos arbóreos foram com o aparelho Vertex IV (FIGURA 1A), para medir o diâmetro de a distribuiçãoda copa foi obtida através de quatro raios medidos a partir do eixo central da árvore, ao nível do DAP, na direção dos pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. Utilizou-se o auxílio de uma bússola para a orientação e de uma fita métrica para realizar a medida de cada raio (FIGURA 1B). 
Figura 1. Aparelho utilizado para medir altura de árvores, Vertex IV (A); bússola e trena utilizadas para medir o diâmetro de copa de árvores (B).
	 (
A
)
	 (
B
)
Fonte: autor, 2018.
Os indivíduos identificados como mortos não foram mensurados e tiveram apenas a espécie identificada. 
A partir da delimitação das calçadas presentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas a área foi dividida em nove quadrantes, conforme a Figura 3.
Figura 2. Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete - RS.
	
	
	
	
Fonte: Google Imagens.
Figura 3. Croqui da Praça Getúlio Dorneles Vargas dividida em nove quadrantes para levantamento de dados para estudo de arborização urbana. Alegrete-RS.
Fonte: Google imagens, adaptado pelo autor (2018).
As espécies foram identificadas quanto à família, nome científico e classificadas em nativas ou exóticas, através da literatura especializada (SANTOS e TEIXEIRA, 2001) e banco de dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil (2018). Todas as espécies foram identificadas in loco, excluindo a possibilidade de coleta de amostras de materiais botânicos.
Ainda, foram estimadas as frequências relativas das espécies de riscos, seguindo a (SCHNEIDER e FINGER, 2000): 
FR = (ni/N) * 100
Sendo:
FR = Frequência Relativa;
ni = número de indivíduos da espécie i;
N = número total de indivíduos amostrados.
Os dados foram tabulados e processados no software Excel 2007.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Praça Getúlio Dorneles Vargas foram quantificadas onze espécies arbóreas, pertencentes a nove famílias botânicas, totalizando trinta e seis indivíduos (TABELA 1). Pode-se verificar que na fundação da Praça foram utilizados em cada quadrante um número elevado de indivíduos da mesma espécie. 
Normalmente, o recomendado por Rocha, R. T. et al. (2004), é a utilização de inúmeras espécies arbóreas para contribuir na paisagem da área verde, e também evitar a propagação de pragas entre os indivíduos, comum em ambientes urbanos.
Tabela 1. Espécies de risco ocorrentes na arborização urbana da Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
	Família
	Nome Cientifico
	Nome Comum
	N
	FR %
	Origem
	Bignoniaceae
	Handroanthus heptaphyllus
	Ipê-roxo
	6
	16,67
	N
	
	Jacaranda mimosaefolia D. Don.
	Jacarandá - mimoso
	1
	2,78
	N
	Cupressaceae
	Cupressus sp. 
	Cipreste
	1
	2,78
	E
	Fabaceae
	Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. 
	Guapuruvu
	1
	2,78
	N
	
	Caesalpinia peltophoroides Benth. / 
	Sibipiruna
	4
	11,11
	N
	
	Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. 
	Timbaúva
	2
	5,56
	N
	
	Tipuana tipu (Benth.) Kuntze 
	Tipuana
	4
	11,11
	E
	Lythraceae
	Lagerstromia indica L. 
	Extremosa
	1
	2,78
	E
	Proteaceae
	Grevillea robusta A. Cunn 
	Grevilea
	10
	27,78
	E
	Salicaceae
	Populus alba L.
	Álamo
	1
	2,78
	E
	Oleaceae
	Ligustrum japonicum Thumb.
	Ligustro
	5
	13,89
	E
	
	Total
	11
	36
	100
	
Onde: N= número de indivíduos;FR= frequência relativa;N= origem nativa e E = origem exótica.
Fonte: autor, 2018.
Através da análise geral dos indivíduos presentes no local de estudo, constatou-se um número elevado de árvores exóticas, um total de vinte e três, + ou – 64% dos exemplares, concluindo-se que o plantio de espécies exóticas em áreas urbanas, sem conhecimento técnico, é um exercício comum no Rio Grande do Sul. Essa realidade comprova a ausência de alternativas como, também, mostra a cópia de uma cidade para outra (SILVA FILHO et al., 2002).
Grevillea robusta A. Cunn foi à espécie mais frequentemente encontrada entre os de indivíduos de riscos e/ou inadequados, com 27,78% do total analisado. Já a menor frequência das espécies foi de Populus alba L., Cupressus sp., Lagerstromia indica L., Schizolobium parahyba (Vell.) e Jacaranda mimosaefolia D. com 2,78%.
A quantificação da Grevilea se encontra totalmente em desacordo com os preceitos técnicos relatados por Milano (1984). Esse autor pondera que cada espécie não deve ultrapassar 15% do total de indivíduos da população arbórea, desta forma, contribui para o planejamento urbano.
Ainda, a grande maioria dos indivíduos de Grevillea robusta observados (FIGURA 4) oferecem risco à população. Alguns desses exemplares apresentam risco de queda de galhos secos e/ou quebrados por ação de ventos fortes, outros estão em locais inadequados e devem ser substituídos por outra espécie ou abatidos.
Figura 4. Grevillea robusta localizada na Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete – RS.
Fonte: autor, 2018.
Corrêa (1978), embora a Grevillea robusta encontra-se perfeitamente aclimatada no Brasil, resistindo às geadas e às secas e aceitando bem quaisquer terrenos. Contudo, a utilização de espécies nativas deve ser priorizada, pela sua importância sociocultural e também sua conservação genética (MACHADO et al.,2006). 
Em relação à altura das árvores, 44,44% dos indivíduos identificados com possíveis riscos a saúde pública pertence à classe V (20,1 - 25,0 m), conforme Figura 5. Tipuana tipu (Benth.) Kuntze. apresentou o maior número com quatro indivíduos na classe V, espécie que tem exemplares muito antigos com galhos grandes e pesados, ramos bifurcados secos oferecendo riscos aos habitantes que ali transitam diariamente. Selle e Vuaden (2010) relatam que a Tipuana tipu (Benth.) Kuntze tem uma grande adaptação às condições ambientais no Rio Grande do Sul, e verificaram um maior crescimento em diâmetro para suportar o crescimento em altura, com isso a espécie mantêm sua estabilidade estrutural. 
 Já a Caesalpinia peltophoroides Benth destacou-se na classe IV, com três exemplares, também mostrando risco de queda de galhos, porém os exemplares necessitam de apenas poda leve, retirada de um ou dois galhos que estão secos e/ou quebrados. 
Figura 5. Distribuição da altura total (m) das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de risco ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Embora possua um porte grande e desenvolva-se rapidamente, a Caesalpinia peltophoroides Benth. não causa problemas com raízes agressivas, com isso, torna-se uma ótima opção para ornamentação de praças, vias públicas e calçamentos (PRATO, R., 2013). 
Essas duas espécies que se destacaram em número de indivíduos, mostram que são árvores antigas implantadas na praça, e deve-se considerar que nesses portes, o manejo técnico deve ser rigoroso, tomando decisões corretas em relação à poda de galhos e controle fitossanitário das mesmas.
Já Ligustrum japonicum Thumb. apresentou a menor altura dentre todas as espécies, 12,7 m, isso pode ser explicado pelo exemplar apresentar sinais de ataque de Struthanthus flexicaulis (erva-de-passarinho), que desenvolveram-se na copa, galhos e troncos das árvores, que através da sua raiz suga seiva bruta e seiva elaborada do indivíduo hospedeiro (PRATO, R., 2013) (FIGURA 6). Ainda cabe salientar que se notou Ligustrum japonicum Thumb. como sendo uma espécie altamente suscetível a infestação de Struthanthus flexicaulis, tanto na área estudada como na arborização das vias públicas.
Figura 6. Ligustrum japonicum Thumb. atacado por Struthanthus flexicaulis na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Segundo Encinas, Silva e Pinto (2005), o crescimento em diâmetro se refere ao aumento do diâmetro de uma árvore em um determinado período de tempo. Esse crescimento é também denominado de crescimento secundário. Em geral, primeiro a árvore cresce em altura e depois em diâmetro. Este crescimento é influenciado principalmente pelo espaçamento e pelos fatores genéticos das espécies e suas interações com o ambiente.
Sendo assim, os indivíduos de Grevillea robusta pertencentes à classe de diâmetro II (0,31 – 0,6m) destacaram-se em maior quantidade, apresentando um total de 10 árvores (FIGURA7). São árvores grandes e bem desenvolvidas em relação as outras analisadas, isso indica que se trata de uma população arbórea já estabelecida, ou seja, indivíduos adultos.
Figura 7. Classes de diâmetro a altura do peito (DAP), em metros, das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de riscos ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Conforme Brasil (1994), plantas com DAP inferior a 25 cm caracterizam vegetação em nível primário de desenvolvimento; na pesquisa foram aferidos 86,11% das espécies com DAP superior a 25 cm. Desta forma, pode-se concluir que os indivíduos analisados são todos adultos e antigos na Praça Getúlio Dorneles Vargas. 
A forma da copa na arborização passa por situações que devem ser muito bem analisadas para que não ocorram grandes problemas posteriormente ao plantio, considerando, por exemplo, passeios sem e sob fiação aérea, canteiros centrais sem e sob fiação aérea (SANTOS E TEIXEIRA, 2001).
Porém, ao identificar os indivíduos arbóreos do estudo e, após avaliar a distribuição da copa nos quadrantes norte, sul, leste e oeste, notou-se a má formação e desenvolvimento dessas copas em alguns exemplares (FIGURA 8).
Figura 8. Distribuição da copa por quadrantes dos indivíduos das espécies arbóreas identificadas como inadequadas e/ou de riscos ocorrentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS.
Fonte: autor, 2018.
Verificou-se que 72,72% das árvores apresentaram a copa distribuída nos quatro quadrantes, 12,12% em três quadrantes, 6,06% em dois quadrantes e 9,09% em um quadrante apenas, demonstrando um crescimento de copa irregular, conforme Figura 9. 
Figura 9. Exemplar de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. com a copa irregular. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Foram localizadas árvores próximas de construções, postes de iluminação, placas, monumentos e meio fio. A localização do indivíduo arbóreo foi analisada e determinada em centralizada ou próxima ao meio fio, assim, 55,56% das árvores levantadas estão próximas as construções e 66,67 % estão próximas ou, até mesmo, no meio fio, situação não adequada para arborização urbana.
Para o plantio nas calçadas/passeios públicos, a escolha da espécie adequada permite que a árvore tenha um pleno desenvolvimento, explorando o espaço aéreo disponível sem causar interferências e danos aos demais equipamentos públicos, às construções e ao calçamento e, consequentemente, tendem a diminuir as ações de manejo, ao longo do seu desenvolvimento, especialmente podas e transplantes (SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE, 2015).
O manejo a ser realizado na arborização inadequada ou de risco na Praça Getúlio Dorneles Vargas foi dividido em abate, poda leve, poda pesada, reparos e substituição (FIGURA 10). 
Figura 10. Manejo sugerido para espécies arbóreas identificadas em situação de risco e/ou inadequada na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Das trinta e seis árvores identificadas, 44% deverão ser substituídas por outra espécie com características adequadas para o local, como por exemplo, a utilização de Bauhinia forficata ou Eugenia uniflora que são espécies nativas, de porte médio e raiz profunda. O quadrante número 8, por exemplo, possui sete indivíduos que devem ser substituídos, dois nativos que estão com risco eminente de queda e cinco exóticos, apresentando fendas, onde possivelmente ocorreu à retirada de um ramo do tronco, com isso, não houve uma cicatrização correta e com a entrada de água durante estações chuvosas aconteceu o apodrecimento nesses locais, outros fatores são as ervas-de-passarinhos e também as construções próximas (FIGURA 11A e B). 
Figura 11. Exemplar de Grevillea robusta A. Cunn apresentando fenda (A) e próximo a construções (B) na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
	 (
B
) (
A
)
	
Fonte: autor, 2018.
A poda leve é referente aos indivíduos que apresentam risco de queda de galhos secos e/ou quebrados, para formação e desenvolvimento de copa, como também para equilíbrio (FIGURA 12 A). Dois indivíduos foram classificados para poda pesada, pois apresentam galhos muito espessos, com um número alto de ramos secundários e terciários, oferecendo risco de queda (FIGURA 12 B).
Figura 12. Exemplar de Jacaranda mimosaefolia D. Don. (A) indicado para receber poda leve, e exemplar de Tipuana tipu (Benth.) Kuntze (B) indicado para receber poda pesada em sua copa. Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
	 (
A
)
	 (
B
)
Fonte: autor, 2018.
O reparo de danos deverá ser realizado somente no canteiro onde foram colocadas lajes de pedra no entorno do indivíduo (FIGURA 13). Assim, sugere-se a retirada das pedras e o plantio de grama para modificar o canteiro e proporcionar mais espaço para a árvore
Figura 13. Imagem do canteiro que deverá ser restabelecido como área verde na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Outro dano observado foi em um Handroanthus heptaphyllus, o qual apresenta uma fenda em seu tronco, sendo usado como lixeira (FIGURA 14 A e B). A alternativa mais viável para melhoria desse exemplar seria a realização de uma limpeza, aplicação de calda bordalesa e/ou calda fúngica. A cicatrização geralmente é natural, porém a dendrocirurgia é realizada para recuperar a funcionalidade da madeira e casca de árvores após lesões (PIVETTA e SILVA FILHO, 2002).
Figura 14. Handroanthus heptaphyllus apresentando danos físicos (A). Imagem da parte interna da fenda (B), utilizada como lixeira e para esconderijo de substâncias ilícitas e armas. Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
	 (
A
)
	 (
B
)
Fonte: autor, 2018.
Ainda, três árvores foram identificadas para corte, pois estão apresentando problemas dentro da Praça Getúlio Dorneles Vargas. Um exemplar de Handroanthus heptaphyllus que está causando danos na calçada e trincando um muro, além de ser motivo para acumulo de sujeira (FIGURA 15).
Figura 15. Exemplar de Handroanthus heptaphyllus que necessita ser cortado por causar problemas na infra-estrutura da Praça Getúlio Dorneles Vargas, Alegrete – RS.
	
Fonte: autor, 2018.
Outro indivíduo que precisa ser cortado é Grevillea robusta A. Cunn, que está no meio de um passeio secundário, impedindo pessoas de transitarem por esse caminho (FIGURA 16).
Figura 16. Exemplar de Grevillea robusta A. Cunn localizado no meio de um passeio secundário na Praça Getúlio Dorneles Vargas. Alegrete – RS, 2018.
Fonte: autor, 2018.
Sendo assim, faz-se necessário um melhor planejamento paisagístico nesse local, focando na utilização de plantas nativas ornamentais e um acompanhamento das árvores já presentes, com isso, pode-se evitar a existência de problemas maiores como risco de quedas de galhos e até mesmo de um indivíduo. 
6 CONCLUSÃO
A avaliação da situação atual da arborização inadequada e/ou de risco na Praça Getúlio Dorneles Vargas permitiu chegar às seguintes conclusões:
· não houve um planejamento técnico para indicar espécies com características adequadas para serem utilizadas nessa área verde. Com isso, foram plantadas espécies em locais muito próximos ao meio fio, monumentos e infra-estrutura local.
· existe um alto número de indivíduos presentes no local, porém apresenta uma quantidade reduzida de espécies.
· trinta e seis indivíduos apresentam algum risco e/ou estão inadequados no local.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As espécies exóticas são predominantes no local, o que indica uma introdução de novos indivíduos, de espécies nativas preferencialmente. 
É imprescindível que a administração municipal realize o manejo adequado das espécies florestais, para que no futuro não ocorram maiores problemas envolvendo esses indivíduos arbóreos presentes na Praça Getúlio Dorneles Vargas. 
Também sugere-se a utilização do Plano de Arborização das Vias Públicas e Áreas Verdes de Alegrete, um documento já existente, que irá orientar os técnicos do município no planejamento e cobranças de medidas corretas relacionadasa arborização urbana.
As sugestões desse trabalho serão levadas ao Conselho Municipal de Meio Ambiente de Alegrete, através de apresentação do material obtido após a coleta de dados. 
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ANEXO 1
FICHA CADASTRAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DA PRAÇA GETULIO VARGAS – ALEGRETE/RS
	Quadrante:
	Nome científico:
	Nome popular:
	Família:
	Data:
	Altura total (ht/m):
	Altura da 1ª bifurcação (m):
	DAP (m):
	Diâmetro de copa:
	Distância do individuo até o meio fio (m):
	Distância do individuo até a construção (m):
	Localização geral:
( ) Próxima ao meio fio
( ) Centralizada
	Interferência no desenvolvimento das raízes:
( ) Sim 
( ) Não _________________________
	Interferência no desenvolvimento do tronco:
( ) Sim
( ) Não__________________________
	Interferência no desenvolvimento da copa:
( ) Sim 
( ) Não__________________________
	Condições físicas:
( ) Boa
( ) Satisfatória
( ) Ruim
( ) Morta
	Condições sanitárias:
( ) Boa
( ) Satisfatória
( ) Ruim
( ) Morta
	Danos físicos ocasionados:
( ) Vandalismo
( ) Poda
( ) Construções
( ) Outros _______________
	Danos na iluminação: 
( ) Sim 
( ) Não 
	Danos em calçadas:
( ) Sim
( ) Não 
	Interferências na fiação:
( ) Sim
( ) Não
	Risco de queda: 
( ) Sim 
( ) Não
	DEFINIÇÃO DE AÇÕES:
	AÇÃO EXECUTADA:
	AÇÃO RECOMENDADA:
	( ) Poda leve
( ) Poda pesada
( ) Plantio
( ) Reparos de danos
( ) Controle
( ) Substituição
( ) Ampliação do canteiro
	( ) Poda leve
( ) Poda pesada
( ) Plantio
( ) Reparos de danos
( ) Controle
( ) Substituição
( ) Ampliação do canteiro
	Qualidade da ação:
( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima
	Outros:
Classes de altura (m)	Classe I	Classe II	Classe III	Classe IV	Classe V	0	0	3	14	16	
Nº de indivíduos/classe
Classes de DAP (m)	Classe I	Classe II	Classe III	Classe IV	Classe V	4	20	6	2	1	
Nº de indivíduos/classe
Nº de Indivíduos 	1 Quadrante	2 Quadrantes	3 Quadrantes 	4 Quadrantes	3	2	4	24	
Nº de indivíduos
Colunas1	
Abate	Poda Leve	Poda Pesada	Reparos	Substituição	3	13	2	2	16	8

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