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ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SOLOS PALMAS-TO 2020 JOÃO PEDRO DE ALMEIDA BRITO ATIVIDADE TEOR DE UMIDADE PALMAS-TO 2020 Ensaio 1. Teor de umidade obtido por: métodos padrão da estufa; speedy test e fogareiro Para composição de parte da nota da G1, responder as questões referentes ao ensaio desenvolvido: 1) Qual a importância do teor de umidade, na mecânica dos solos? 2) Qual a norma utilizada para execução do ensaio? 3) Quais os principais equipamentos, acessórios e materiais usados no ensaio? 4) Entre os métodos usados, qual o mais preciso. E por quê? 5) Quais as causas possíveis de erro na execução do ensaio. E como evitá-los? 6) Quais os resultados obtidos na execução do ensaio realizado? Discuta o resultado, e justifique a aceitação. RESPOSTAS: 1- A água desempenha papel importante no comportamento dos solos, especialmente nos de granulação fina. Assim, a quantidade de água pode provocar modificações nas propriedades dos solos, como: A plasticidade das argilas; A diminuição da resistência ao cisalhamento, por saturação; A contração, por secagem; A facilidade de compactação; A análise do teor de sólidos/umidade serve para determinar a quantidade de água em uma determinada substância e é de extrema importância em diversos processos industriais, pois pode afetar a vida útil, usabilidade, processabilidade e qualidade de um produto. 2- A norma utilizada para a realização do ensaio é a ABNT NBR 16097:2012. 3- Bandejas – Para colocar as amostras dos solos; Almofariz e mão de grau – Para moer os grãos do solo; Peneiras – Servem para peneirar o solo, separar o solo pela espessura da peneira; Aparelho casa grande – Usado na determinação do limite de liquidez do solo; Cinzel – Usado junto ao aparelho casa grande, para fazer o sulco no solo; Cápsulas de alumínio – Armazenar o solo para a pesagem; Cápsula de porcelana – Usado na moagem das amostras; Gabarito – Peça de metal com 3mmx10cm que serve como ‘’gabarito’’ no ensaio de limite de plasticidade; Balança – Pesar as amostras; 4- O método da estufa (padrão): É o mais utilizado na determinação do conteúdo de água do solo. As amostras são retiradas em vários locais e profundidades, no campo, podendo constituir-se de amostras simples ou compostas. Essas amostras podem ser deformadas, utilizando-se trados comuns, ou não deformadas, de volume conhecido, usando trados especiais (EMBRAPA, 1997). Essa metodologia apresenta vantagem em relação às demais, porque apresenta resultados confiáveis, porém traz como inconveniente, o tempo excessivo para obtenção desse índice físico. 5- Alguns fatores que podem provocar erros na obtenção da curva de compactação durante a execução do ensaio. A seguir, alguns exemplos de possíveis fontes de erros no Laboratório: Destorroamento incompleto do solo durante a preparação da amostra; Homogeneização deficiente da amostra após adição da água (absorção incompleta e desuniforme da água pelo solo); Reutilização do solo. Alguns solos são afetados pela recompactação, principalmente alguns solos argilosos ou solos com concreções ferruginosa lateríticas, que apresentam aumento do peso específico seco máximo e diminuição do teor de umidade ótima; Número insuficiente de pontos para definição adequada da curva de compactação; Base inadequada para apoio do molde durante a compactação; Determinação incorreta do volume interno do molde; Fatores humanos durante a compactação: distribuição desuniforme dos golpes sobre a superfície da camada, não verticalização do soquete, variações na elevação do soquete, velocidade de aplicação dos golpes, não liberação total do soquete durante a queda; Variação excessiva na espessura de cada camada; Determinação do teor de umidade através de amostra não representativa. 6- - Estufa - Fogareiro Nº Cap 1 2 3 C+S+A (g) 67,0 62,7 63,8 C (g) 16,7 17,8 17,8 A (g) 6,5 6,0 5,9 C+S (g) 60,5 56,7 57,9 h% 9,70 % 9,56 % 9,24% ESTUFA: 1) MA= MT-MS 6,5 g h= 6,5/67*100 h= 9,70% 2) MA= MT-MS 6,0 g h= 6,0/62,7*100 h= 9,56% 3) MA= MT-MS 5,9 g h= 5,9/63,8*100 h= 9,24% FOGAREIRO: 4) MA= MT-MS 4,0 g h= 4,0/47,4*100 h= 8,34 % 5) MA= MT-MS 4,4 g h= 4,4/49,3*100 h= 8,92 % 6) MA= MT-MS 3,7 g h= 3,7/45,8*100 h= 8,07 % Nº Cap 4 5 6 C+S+A (g) 47,4 49,3 45,8 C (g) 17,0 17,1 17,6 A (g) 4,0 4,4 3,7 C+S (g) 43,4 44,9 42,1 h% 8,34 % 8,92 % 8,07 % Com o uso da aparelhagem correta, obtivemos resultados que nos permitem calcular o teor de umidade presente em cada amostra de solo coletada. Os cálculos nos ajudam a entender melhor como é a estrutura dos solos, seus comportamentos, vantagens e desvantagens quanto ao nível de água ali presente. Sendo assim, torna-se imprescindível o ensaio, afim de tornar mais seguro a aplicação dos solos em obras:
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