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NEUROCIÊNCIA, EDUCAÇÃO E 
O COMPORTAMENTO
Professora: Me. Patrícia Rodrigues da Silva
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educacional Marcus Vinicius Almeida da Silva Machado 
Design Gráfico Bruna Stefane Martins Marconato
Ilustração Bruno Cezar Pardinho
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; SILVA, Patrícia Rodrigues da; 
 
 Neurodidática. Patrícia Rodrigues da Silva; 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 35 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Neurodidática. 2. Neurociência. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 370
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
09| NEUROCIÊNCIA, EDUCAÇÃO E DIDÁTICA 
15| ASPECTOS DO COMPORTAMENTO SOCIAL
21| PROCESSOS E MANIFESTAÇÕES DO COMPORTAMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Compreender a relação proposta entre neurociência, educação e didática.
 • Conhecer aspectos do comportamento social e as suas influências no de-
senvolvimento da criança.
 • Conjecturar sobre os processos e manifestações do comportamento, com 
ênfase para: a atenção, a percepção, a memória e a aprendizagem. 
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Neurociência, educação e didática
 • Aspectos do comportamento social
 • Processos e manifestações do comportamento
NEUROCIÊNCIA, EDUCAÇÃO E O COMPORTAMENTO
INTRODUÇÃO
Olá caro(a) aluno(a), bem-vindo(a)!
Vamos discutir neste momento do nosso estudo sobre a relação percebida e pos-
sibilitada entre a neurociência, a educação e a didática.
Notaremos que a neurociência, por meio de seus estudos sobre o funcionamento 
do cérebro, pode oferecer ricas informações que ao serem utilizadas por professo-
res, pedagogos e demais profissionais a educação, podem levar ao desenvolvimento 
e aprimoramento de estratégias de ensino-aprendizagem que estejam alinhadas as 
reais necessidades de nossos alunos.
Veremos que a neurodidática é ainda uma linha de estudos nova, mas, o seu sur-
gimento está alinhado com o propósito maior de focar a aprendizagem do aluno, 
se constituindo em uma possibilidade de pedagogos, psicopedagogos e professo-
res se utilizarem das bases neurocientíficas para o planejamento e desenvolvimento 
de suas aulas.
Considerando o processo de desenvolvimento da criança, estudaremos os as-
pectos do comportamento social. Este momento de nosso encontro possibilitará a 
reflexão acerca dos cenários nos quais as crianças estão e são inseridas e, em como 
muitas características manifestadas por elas servem de sinal para a percepção de 
comportamentos que podem acompanha-la ao longo de toda a sua vida. 
Pós-Universo 7
Em uma abordagem diagnóstica, os estudos sobre o comportamento social, 
podem auxiliar o pedagogo, o professor, o psicopedagogo na detecção de síndro-
mes e transtornos de comportamento, como o TDAH, por exemplo. Embora não seja 
o foco do nosso estudo, falaremos, mesmo que brevemente sobre como a neuro-
ciência pode auxiliar o professor a trabalhar adequadamente com as crianças com 
TDAH, ajudando-as em seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Falaremos ainda sobre alguns processos e manifestações de comportamento e a 
sua relação com a aprendizagem. Trataremos assim sobre a atenção e a percepção, e, 
sobre a memória e o processo de aprendizagem. Veremos que o cérebro, enquanto 
sistema aberto para o processo de aprendizagem, precisa ser estudado, compreendi-
do e explorado. E que essa é uma grande possibilidade de estudo e desenvolvimento 
do conhecimento para nós professores.
Boa leitura!
Pós-Universo 8
Pós-Universo 9
NEUROCIÊNCIA, 
EDUCAÇÃO E DIDÁTICA 
Neste momento, caro(a) aluno(a), vamos tratar da transposição percebida entre a 
neurociência, a educação e a didática em si.
Enquanto pesquisadora da área da neurociência, posso assegurar que as suas 
características principais podem ser interpretadas nas mais diversas frentes, ofere-
cendo subsídios para o entendimento de diferentes vertentes e áreas de estudos 
nos dias de hoje. 
Como viemos tratando em nossas discussões, percebemos que a neurociência 
vem sendo objeto de estudo no campo da educação. Cada vez mais, pedagogos, 
coordenadores, professores e demais profissionais que atuam em escolas, em univer-
sidades, têm desenvolvido pesquisas e se aprofundamento neste campo, em busca 
de características e especificidades que deem respaldo para melhor desenvolvimen-
to dos processos de ensino e aprendizagem.
Nosso intuito a partir de agora é compreender as características da neurociência 
e a sua interdisciplinaridade com a educação e a didática. Vamos lá!
A relação neurociência-educação
Léo (2010, p. 9), nos diz que “a neurociência dá um gancho para a pesquisa educa-
cional e sua aplicação em sala de aula, para tanto é mister desvendar trilhas e unir o 
fio condutor na prática da educação”. Podemos assegurar que por meio do conhe-
cimento da neurociência, temos a possibilidade de identificar as reais necessidades 
dos alunos, fazendo com que a aprendizagem se torne mais significativa.
Notamos assim, que a neurociência favorece a aprendizagem na medida em que 
o professor, o pedagogo, compreendem o funcionamento do cérebro no que diz 
respeito a construção do conhecimento e, consequentemente o entendimento da 
aprendizagem. Considerando o cotidiano escolar, temos a chance ainda acompanhar 
a evolução e comportamento do alunado que manifestam por exemplo, problemas 
de ordem afetiva, emocional, como também cognitiva.
Pós-Universo 10
O termo neurodidática, foi criado na década de 1980 pelo professor de didática 
da matemática Gerhard Preiss, na Alemanha, mas foi nos anos 1990 que um outro 
professor, doutor em pedagogia Gerhard Friedrich, adaptou o conceito para tratar 
de questões amplas na área de educação. 
Os estudos sobre neurodidática são vistos como uma possibilidade de a neuro-
ciência ajudar professores e pedagogos a desenvolver melhores estratégias didáticas e 
assim, melhorar a aprendizagem. Friedrich e Preiss (2003) salientam que a neurociên-
cia oferece base científica para o desenvolvimento de teorias didáticas modernas, ou 
seja, cria-se a possibilidade de “configuração” do aprendizado considerando a melhor 
maneira que o cérebro é capaz de aprender.
Maria de Fátima Léo (2010) salienta que a neurociência permite lucubrar sobre os 
fatores que impedem a criança de aprender, desvendando caminhos concernentes 
a aquisição de conhecimento. Assim, notamos nessa linha de estudos da educação 
a possibilidade de explorar e detalhar sobre a percepção, as emoções, a aprendiza-
gem e a memória. Tais elementos se mostram significativos, dentro da perspectiva 
em que estamos trabalhando em nosso estudo, a neurociência cognitiva.
A autora ainda ressalta:
 “
A psicopedagogia respaldada na neurociência pode trazer ao aluno uma 
melhor aprendizagem e, portanto, melhor qualidade de vida, visto que o 
olhar do professor abarca a criança como ser único, portadora de um currí-
culo que nada mais é que toda a sua bagagem vivida em seus poucos anos 
de vida atulhados de traumas de ordem física ou emocional, aprendizados, 
sentimentos, sofrimentos, dores, exclusões, afeições, etc (LÉO, 2010 ,p. 9).
Que reflexãomais rica, não é mesmo?! Notamos a partir da concepção da autora 
que a neurociência oferece um gancho à educação propiciando aprimorar as práti-
cas pedagógicas aplicadas no cotidiano de sala de aula, de modo que mesmo diante 
das dificuldades das mais diversas ordens vivenciadas a cada dia, possamos tratar o 
aluno em uma perspectiva de individualidade.
Pós-Universo 11
Aí está o nosso viés com a didática caro(a) aluno(a). Ao desenvolvermos e empre-
garmos práticas pedagógicas tendo como base para a sua elaboração as características 
de funcionamento do cérebro e o processo cognitivo do aluno, podemos dizer que 
estamos tratando da neurodidática. Ou seja, o professor planeja, prepara, organiza e 
materializa a sua aula tendo como cerne principal os elementos trazidos pela neuro-
ciência, buscando formas mais direcionadas para ensinar, com o fim de potencializar 
os resultados da aprendizagem, identificando o aluno como ser único e dotado de 
características únicas, próprias.
A função do professor é potencializar os cérebros na sala de aula. Aliás, no 
olhar neurocientífico, os atrasados não existem, não existem pessoas que 
não aprendem. O que existe são cérebros com ritmos neuronais, desejos e 
experiências diferentes e que recebem os mesmos estímulos/ informações 
/ conteúdos ao mesmo tempo e coletivamente na sala de aula.
Fonte: Relvas (2016, p.1)
Disponível em: http://www.martarelvas.com.br/rj/rio-de-janeiro/tijuca/mar-
ta-relvas-palestrante/neurociencia-na-aprendizagem Acesso em 25/03/2017.
reflita
Podemos dizer, por meio das reflexões de autores que pesquisam a neurociência 
na perspectiva da educação, que ela se encontra entrelaçada nos saberes. Na con-
cepção de Léo (2010), a função da neurociência é mais do que mapear o cérebro, 
envolve o desvendar meandros de seu funcionamento, possibilitando o acompa-
nhamento das dinâmicas complexas que levam a observações e diagnósticos sobre 
diferentes segmentos que implicam na aquisição do conhecimento e desenvolvi-
mento da aprendizagem.
Complementando as nossas discussões, Rocha e Rocha (2000) destacam que 
atualmente o desenvolvimento de técnicas para o estudo da atividade cerebral em 
crianças, adolescentes e adultos no momento em que desenvolvem atividades cog-
nitivas, têm permitido investigações mais precisas acerca dos circuitos neuronais 
durante o seu funcionamento, e, consequentemente das capacidades intelectuais 
humanas, tais como, a linguagem, a criatividade, o raciocínio.
http://www.martarelvas.com.br/rj/rio-de-janeiro/tijuca/marta-relvas-palestrante/neurociencia-na-aprendizagem
http://www.martarelvas.com.br/rj/rio-de-janeiro/tijuca/marta-relvas-palestrante/neurociencia-na-aprendizagem
Pós-Universo 12
Sob essa perspectiva caro(a) aluno(a), torna-se fundamental que o educador, seja 
ele na figura do professor, do pedagogo ou outro, se põe a superar as dificuldades 
de aprendizagem do aluno por meio da descoberta e emprego de práticas peda-
gógicas que o leve a aprender, quebrando paradigmas e refutando os conceitos “do 
não aprender”. Parte-se para isso da premissa de que todo ser humano é um sujeito 
cerebral, tornando-se assim, apto e capaz da edificação dos saberes.
Mietto (2012, p.2) nos aponta que:
Podemos compreender desta forma que o uso de estratégias adequadas em um 
processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará, consequentemente, alterações 
na quantidade e qualidade destas conexões sinápticas, afetando assim o funcio-
namento cerebral de forma positiva e permanente com resultados extremamente 
satisfatórios.
Estudos na área neurocientífica, centrados no manejo do aluno em sala de aula, 
vem nos esclarecer que a aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas fun-
cionam de forma inter-relacionada. Assim, podemos entender, por exemplo, como é 
valioso aliar a música e os jogos em atividades escolares, pois há a possibilidade de 
se trabalhar simultaneamente mais de um sistema: o auditivo, o visual e até mesmo 
o sistema tátil (a música possibilitando dramatizações).  
Assim, educação e neurociência revelam possibilidades empíricas e teóricas para 
estudos sobre o indivíduo, por meio do entendimento sobre o funcionamento de 
sua mente, de seu cérebro, e a compreensão de seu processo de aprendizagem. No 
Brasil, apontam Batista, Santiago Jr e Santos (2015), as discussões a respeito das rela-
ções entre neurociência e educação ainda ensaia seus primeiros passos. Algo bem 
diferentes em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo. Mais um grande 
motivo para explorarmos ainda mais esta intersecção, caro(a) aluno(a)! 
A neuroeducação representa a possibilidade de repensar o papel do edu-
cador e também do sistema educacional.
Fonte: elaborado pela autora.
reflita
Pós-Universo 13
Nos voltemos a estudar sobre o tempo, desenvolver pesquisas de ordem empíri-
ca e teórica, e com isso enriquecer o acervo sobre o assunto. Afinal, estamos tratando 
aqui da possibilidade de colaborar para o desenvolvimento de práticas pedagógi-
cas que respeitem e estejam alinhadas a forma como o cérebro do aluno funciona.
Pesquisa realizada em uma escola pública da rede municipal da cidade de 
Manaus, localizada na Zona Centro-Oeste, que atende exclusivamente a 
modalidade de ensino da Educação Infantil. O sujeito da pesquisa foi consti-
tuído por 06 (seis) professoras de turmas de educação infantil, e observação 
semanal das atividades pedagógicas por 06 meses de 14 (catorze) crianças 
de uma turma do segundo período. Professores conhecimentos em neu-
rociência obtinham melhores resultados e utilizavam algumas estratégias 
cognitivas em suas práticas, tais como: contação de histórias, conhecimen-
tos prévios da criança, feedback, atenção e prática. Alguns brinquedos 
eram utilizados por uma das professoras em sala de aula no decorrer de sua 
prática pedagógica: dominó de cores, blocos lógicos, quebra-cabeça, alfa-
beto móvel, desenho e leitura de história.
Fonte: Batista, Santiago Jr e Santos (2015).
fatos e dados
Pós-Universo 14
Pós-Universo 15
ASPECTOS DO 
COMPORTAMENTO 
SOCIAL
Na sala de aula professor nota que o aluno apresenta problemas na aprendizagem. 
O aluno se mostra desinteressado no conteúdo, nas atividades propostas. O profes-
sor observa que o aluno se isola dos demais colegas no intervalo e em atividades que 
promovem a interação. O aluno começa a faltar. O professor se atenta e começa a 
sua investigação. Os problemas podem ser decorrentes não de fatores físicos, mas 
sim, afetivos e emocionais. É necessário identificar os fatores desencadeadores para 
que a tratativa seja adequada.
A situação apresentada nos revela elementos do comportamento individual, em 
suas perspectivas social e emocional. Mas, o que seria o comportamento social?
Vamos compreender as suas características.
Características do comportamento 
social
Sabemos que a vida em sociedade é algo inerente ao ser humano. Quando nos pro-
pomos a estudar e compreender o comportamento, não podemos deixar de lado o 
ambiente social em que ele ocorre, e, principalmente os comportamentos resultan-
tes da interação entre os indivíduos, ou seja, a interação social. 
Braghirolli et al (2014) explicitam que a interação social se caracteriza por ser 
um processo decorrente da relação entre dois ou mais indivíduos, de modo que, a 
ação de um deles, é ao mesmo tempo a resposta ao estímulo de outro ou outrem. 
Percebemos assim, que neste processo ação de um é, simultaneamente, um resul-
tado e uma causa das ações do outro.
Pós-Universo 16
A interação social modifica o comportamento do indivíduo. E, em sala de 
aula isso não é diferente, pois alunos e professores estão em contato social 
e influenciando-se mutuamente e continuamente.
Fonte: Adaptado de BUSCA Escolar (2017).
Disponível em: http://www.buscaescolar.com/sociologia/interacao-social/ 
Acesso em 31/03/2017.
reflita
Quando falamos no comportamento social, estamos tratando caro(a) aluno(a) dos 
denominados comportamentosinterpessoais, que podem ser manifestados das mais 
diversas formas. Braghirolli et al (2014) destacam algumas formas de manifestação: 
movimentos físicos como um abraço, um soco, uma expressão facial; ou, palavras 
proferidas pela fala ou pela escrita. 
 “
“O comportamento humano se dá em um ambiente social, é decorrência dele, 
ao mesmo tempo que o determina” (BRAGHIROLLI et al (2014, p. 68). Assim, 
salientam os autores, que o comportamento interpessoal não se dá unica-
mente quando os indivíduos estão juntos. Por exemplo, quando a criança 
em sua casa se apronta para o primeiro dia de aula e para reencontrar a pro-
fessora e os coleguinhas, oferece um comportamento interpessoal, pois, se 
comporta como referência a outras pessoas – professora e coleguinhas – na 
expectativa da interação.
Quando esta mesma criança se irrita e joga sua bolsa no chão quando por algum 
motivo a mãe lhe informa que ela não irá a escola, ou então, ela se mostra com raiva 
dando um pontapé na porta do quarto quando chega da escola, ela expressa a sua 
frustração porque a expectativa, o encontro com a professora e coleguinhas não 
aconteceu como ela desejava. A criança está respondendo a estímulos de uma inte-
ração que não ocorreu, ou então não aconteceu como ela esperava, caracterizando 
um comportamento interpessoal.
http://www.buscaescolar.com/sociologia/interacao-social/
Pós-Universo 17
Sentimento de tristeza em função de perdas ou manifestações de raiva de-
correntes de frustração são na maioria das vezes reações afetivas normais 
e passageiras e não requerem tratamento. Porém, dependendo da intensi-
dade, da persistência e da presença de outros sintomas concomitantes, a 
tristeza e a irritabilidade podem ser indícios de quadros afetivos em crianças 
e adolescentes. A própria exclusão social da criança reflete na sua emoção 
na sala de aula, seja através da expressão ou no comportamento.
Fonte: Comin (2010, p. 4).
atenção
Na sala de aula, um dos fatores de preocupação para professores e pedagogos que se 
caracterizam como comportamento social, são os problemas afetivos e de conduta. 
 “
Alterações do humor com um forte componente de irritação, amargura, 
desgosto ou agressividade constituem quadros de mudanças repentinas 
do estado de ânimo que podem estar presentes nos transtornos afetivos. 
Provavelmente, por estarem em desenvolvimento, as crianças não têm capa-
cidade para compreender o que acontece internamente e, com frequência, 
apresentam comportamento agressivo. As súbitas mudanças de comporta-
mento na criança e no adolescente, não justificadas por fatores de estresses, 
são de extrema importância para o diagnóstico dos problemas afetivos e dos 
transtornos de conduta. Crianças, antes adequadas e adaptadas socialmente, 
passam a apresentar condutas irritáveis, destrutivas e agressivas, com a vio-
lação de regras sociais anteriormente aceitas (COMIN, 2010, p. 3).
Assim, o professor precisa se atentar aos comportamentos manifestados pelo aluno, 
e mais importante, “tratar” esse comportamento adequadamente, envolvendo pe-
dagogos, psicopedagogo, pais, responsáveis neste processo. Esse envolvimento é 
fundamental, pois, é normal no curso de seu desenvolvimento as crianças esbarra-
rem em dificuldades e exibir comportamentos considerados desajustados, como 
mentir e “matar” aula, se isolar em sala de aula, não conseguir se expressar (comuni-
car). Mas como saber se estes comportamentos indicam patologias ou podem ser 
considerados normais?
Pós-Universo 18
Comin (2010) nos aponta que é necessário verificar se os comportamentos mani-
festados pela criança são esporádicos e de forma isolada ou se constituem síndromes 
– quando representa um desvio do padrão de comportamento esperado de crianças 
da mesma idade e sexo em determinada cultura –, isso permitirá diferenciar norma-
lidade de psicopatologia. 
 “
Do ponto de vista legal, comportamentos que transgridem a lei constituem 
delinquência. Do ponto de vista psicopedagógico e psiquiátrico, são atos 
antissociais mais abrangentes, e referem-se a comportamentos condena-
dos pela sociedade. Analisar a influência que os problemas afetivos, sociais e 
de comportamento tem sobre o desenvolvimento e o processo de ensino-
-aprendizagem do aluno, tendo em vista que esses fatores interferem para 
que a aprendizagem seja significativa e de qualidade (COMIN, 2010, p.2).
Percebemos aqui caro(a) aluno(a) que os aspectos do comportamento social reper-
cutem diretamente sobre a aprendizagem do aluno. Em um viés da neurociência, 
inferimos que o entendimento sobre o funcionamento do cérebro oferecerá sub-
sídios ao educador para identificar e analisar as individualidades, e assim, atuar de 
forma pontual sobre o desencadeador do comportamento e na dificuldade da apren-
dizagem da criança. 
Essa análise realizada pelo educador, precisa ser muito apurada e realizada dentro 
do contexto específico de cada indivíduo, observando o seu “redor”, os fatores fami-
liares e demais contextos em que ele está inserido. Comin (2010) nos aponta que três 
vertentes devem ser observadas neste processo: afetiva, psicomotora e de ordem 
cognitiva.
De que forma o psicopedagogo pode auxiliar o professor no processo de 
identificação dos problemas de comportamento social e na implantação 
de práticas pedagógicas que se voltem a solucioná-los?
Fonte: elaborado pela autora.
reflita
Pós-Universo 19
A socialização, abordada como um processo por meio do qual o indivíduo 
adquire padrões de comportamento, que no geral são habituais e aceitáveis em 
seus grupos sociais (BRAGHIROLLI, 2014), permitirá que a criança aprenda a ser um 
membro do contexto em que está inserido, seja a escola, a família, os grupos sociais, 
etc. Este é um processo que ocorre durante toda a vida do ser humano, mas é na in-
fância que ele se inicia repercutindo sobre os comportamentos do indivíduo, e em 
nosso viés de estudo, em sua aprendizagem. 
Braghirolli (2014, p. 69) diz que “a família se constitui no maior agente socializan-
te, isto é, as experiencias da criança na família, particularmente com a mãe, são da 
maior importância para determinar seu comportamento em relação aos outros”. Ou 
seja, pais e familiares representam os primeiros agentes socializantes dos pequenos, 
seguidos da escola, professores e grupos sociais.
Exemplo de Jogos de socialização
Socializar Jogos de 2-3 anos
1. Nome: O Carrinho
Tipo: Jogo Social. Cooperação, noções espaciais, coordenação psicomo-
tora, os conceitos de velocidade
Idade: 2 a 4 anos
Materiais: um grande anel de plástico ou de vime para cada 2 crianças
Desenvolvimento: Cada criança escolhe um parceiro e jogar com o anel 
como um carrinho com várias combinações, uma criança no interior e outro 
exterior, tanto dentro ou fora e se movendo mais lento ou mais rápido.
2. Nome: Para mim, para você
Tipo: Jogo Social. Coordenação psicomotora, conceitos espaciais, a socia-
lização de aprendizagem e partilha de propriedade
Idade: 2 a 3 anos
Materiais: uma bola grande e leve
Desenvolvimento: Os participantes sentam no chão com as pernas abertas, 
chegando a entrar em contato com pés uns aos outros, criando assim um 
espaço fechado. Eles disparam a bola de um para o outro lado.
Fonte: http://passosdopedagogo.blogspot.com.br/2012/03/jogos-de-so-
cializacao.html 
saiba mais 
http://passosdopedagogo.blogspot.com.br/2012/03/jogos-de-socializacao.html
http://passosdopedagogo.blogspot.com.br/2012/03/jogos-de-socializacao.html
Pós-Universo 20
Destaco assim, caro(a) aluno(a) a importância de nos atentarmos aos fatores que levam a 
criança à dificuldades de se socializar, desencadeando problemas de condutas e compor-
tamentos atípicos como o isolamento e a agressividade, por exemplo. Fazer a identificação 
dos fatores desencadeadores, envolvendo para isso família, escola e o contexto social, 
colabora para o diagnóstico assertivo e assim tratamento orientado adequadamente, evi-
tando-se assim prejuízos maiores ao desenvolvimentoe aprendizagem da criança. 
Quando nos voltamos aos pequenos, considerando as crianças do seu nascimento até 
os 6,7 anos de vida, nos comprometemos com um processo de desenvolvimento acelerado 
que envolve: o corpo físico, movimentos corporais, coordenação motora e a socialização. 
O desenvolvimento sócio cognitivo da criança é um processo que deve ser estimulado 
pelo meio que a cerca, daí a importância de explorar o lúdico, as brincadeiras, os jogos.
A criança nos primeiros anos de vida, aprende com o “seu redor”, e isso repercutirá 
durante toda a sua vida. Como vimos em outro momento de nosso estudo, a partir das 
abordagens de Piaget e Vygotsky, é necessário considerar perspectivas das teorias que nos 
auxiliem no desenvolvimento de práticas pedagógicas que se comprometam com este 
processo de desenvolvimento dos pequenos. 
Em um ambiente da educação infantil, por exemplo, é necessário que as crianças “con-
vivam”, inclusive com crianças de idades diferentes (4-6 anos), que a criança brinque e se 
expresse, que ela se já estimulada pelo seu redor, formando assim a sua linguagem ima-
ginativa, manifestada muitas vezes pela fantasia, ao mesmo tempo em que possibilita a 
integração social.
No ambiente familiar é necessário que esse estímulo continue a acontecer. Que os 
familiares se envolvam com processo de desenvolvimento, dando atenção, estimulan-
do a criança por meio de atividades criativas, lúdicas, artísticas. A convivência com pais e 
familiares insere a criança em um processo de absorção. Ela irá imitar, imaginar, admirar, 
manifestar sentimentos e, consequentemente aprender.
Vemos assim que a postura adequada dos adultos com os quais a criança convive 
nesta fase inicial da sua vida, seja na escola, em casa ou no grupo social, se constitui em 
um pilar que sustentará o seu desenvolvimento cognitivo e social. É necessária atenção 
aos comportamentos manifestados, aos desvios de comportamento e, quando necessá-
rio agir sobre eles adequadamente. 
E este é um grande desafio, principalmente para nós educadores, porque, além de 
termos este compromisso firmado com o desenvolvimento de nossos pequenos, pre-
cisamos nos prontificar também a orientar pais e familiares no que diz respeito ao seu 
compromisso e impacto na formação da criança enquanto indivíduo e membro de um 
contexto social.
Pós-Universo 21
PROCESSOS E 
MANIFESTAÇÕES DO 
COMPORTAMENTO
Neste momento de nossas discussões caro(a) aluno(a), já podemos inferir que os 
comportamentos manifestados por nossos alunos repercutem diretamente em sua 
aprendizagem.
Vale destacar ainda que, embora a sala de aula seja um ambiente heterogêneo 
em que o professor desenvolve ações e práticas coletivas, o comportamento se ca-
racteriza como um fenômeno unitário e muito particular. Por esse motivo, precisamos 
estar atentos às manifestações de comportamento do cotidiano escolar.
Vamos tratar sobre algumas delas!
Atenção e Percepção na 
aprendizagem
A atenção é elemento essencial para o processo de aprendizagem. Brandão (2001) 
nos afirma que toda atividade mental humana organizada, detém de algum grau de 
direção e de seletividade, e que, dentre os muitos estímulos que nos atingem, res-
pondemos somente aos que são particularmente importantes, com base em nossos 
interesses, intenções ou tarefas imediatas. 
Imagine este processo básico em sala de aula. Teremos a atenção de nossos 
alunos na medida em que as práticas pedagógicas propostas despertarem o seu in-
teresse. Eles precisam se sentir motivados a aprender, e este despertar está ligado ao 
que acontece no cérebro de nossas crianças. Este processo acontecerá na medida 
em que o aluno consiga se conectar a atividade, percebendo-a como importante, e 
alinhada aquilo que ele quer, aquilo que percebe como importante. 
Pós-Universo 22
Quando observamos as crianças brincando, especialmente os pequenos (2 a 4 
anos), notamos que os seus interesses pelos brinquedos mudam constantemente. 
É muito comum, por exemplo, ao ver o coleguinha pegar um brinquedo a criança 
deixar o brinquedo que está em sua mão e desejar o do outro. Por que isso acontece? 
Podemos inferir sobre uma série de processos que desencadeiam este comportamen-
to, mas, o impulso inicial aconteceu porque aquela situação “chamou a sua atenção”.
O desenvolvimento da atenção é dividido em dois momentos conhe-
cidos como: atenção involuntária e voluntária. 
A atenção involuntária é uma característica marcante nos primeiros anos 
de idade e guia-nos por toda a vida. É reconhecida facilmente quando se está 
realizando alguma atividade e ouve-se um barulho forte de uma batida de 
carro, automaticamente, a pessoa se dispersa, voltando-se para tal barulho; 
ou ainda, ao ouvir um forte estrondo de trovão. Assim, qualquer coisa que 
desperte a atenção não consciente, e sim por reflexos ou instinto é consi-
derado uma atenção involuntária.
A atenção voluntária ocorre por interesse do sujeito em determinado assunto, 
sendo dividida em: atenção seletiva, atenção alternada, atenção dividida. 
A atenção alternada refere-se à capacidade de substituir um estímulo por 
outro, uma pessoa está concentrada lendo um texto e atende ao telefo-
ne, nesse momento, muda seu foco atencional, substituindo o estímulo da 
leitura para ter atenção à conversa telefônica.
Fonte: CAMINHOS do Aprender (2011).
Disponível em: http://www.caminhosdoaprender.com.br/a_atencao_e_a_
aprendizagem.html Acesso em 04/04/2017.
saiba mais 
Conforme tratado por Brandão (2001), o indivíduo dentre os mais diversos compor-
tamentos possíveis, escolhe aquele que o capacita a atingir um objetivo imediato ou 
realizar um ato necessário, ou seja, dentre todos os programas de ação que temos 
armazenados em nosso cérebro, escolhemos aquele que se mostra essencial ou ne-
cessário para realizar as tarefas ou atividades mentais imediatas.
http://www.caminhosdoaprender.com.br/a_atencao_e_a_aprendizagem.html
http://www.caminhosdoaprender.com.br/a_atencao_e_a_aprendizagem.html
Pós-Universo 23
 “
O cérebro exerce um controle seletivo sobre todas as informações que chegam 
pelos canais sensoriais do organismo. Não se trata apenas de um processo 
passivo de armazenamento de todos os estímulos ambientais que recebe-
mos, mas o SNC possui mecanismos que nos permitem dirigir nossa atenção 
para os estímulos que são relevantes para nós. Atenção é o nome dado ao 
caráter direcional e a seletividade dos processos mentais organizados. Esta 
atenção seletiva é um processo complexo, com vários componentes, como 
o alerta, a concentração, a seleção, a perscrutação e a exploração. Este pro-
cesso envolve atividades cooperativas na formação reticular, sistema límbico 
e estruturas corticais e subcorticais associadas a função sensorial e motora. 
Através deste processo mantemo-nos vigilantes sobre o curso e o desenvol-
vimento de nossas ações de acordo com os planejamentos preestabelecidos 
(BRANDÃO, 2001, p. 172).
Complementando esta perspectiva, Lent (2010) nos aponta que há diferentes tipos 
de atenção: a atenção explícita ou aberta, que tende a ser automática; e, a atenção 
implícita ou oculta, que tende a ser estimulada por objetos e/ou elementos que 
estão ao redor do indivíduo, ou seja, uma operação voluntária. As características de 
cada uma delas serão explicitadas a seguir. 
a. Atenção explícita: os movimentos de atenção coincidem com a fixação 
visual, de modo que os movimentos do foco atencional são atrelados aos 
movimentos oculares. Por exemplo, quando o aluno faz uma leitura ele 
presta atenção às palavras que está lendo, isto é, aquelas que se posicio-
nam em seu eixo visual.
b. Atenção implícita: o foco da atenção não coincide com o olhar. Continuando 
o exemplo anterior, a criança pode estar com o olhar fixo no livro, mas, na 
verdade está prestando atenção com o que acontece ao seu redor. 
Quando falamos da percepção, Lent (2010) nos traz que trata da capacidade do indi-
víduo associar as informações sensoriaisà e memória e cognição, formando conceitos 
e interpretações sobre ele mesmo e sobre o mundo. Assim os primeiros estágios da 
percepção estão atrelados a um processamento analítico que é realizado pelos siste-
mas sensoriais, com o fim de extrair de cada objeto a suas características principais, 
que nada mais são que submodalidades sensoriais como cor, movimento, localiza-
ção espacial, timbre, temperatura, etc.
Pós-Universo 24
Lent (2010) salienta ainda que, neste processo as vias paralelas no SNC atuam de 
forma gradativa reconstruindo o objeto como um todo, para que assim ele possa ser 
memorizado ou reconhecido, fazendo com que o indivíduo oriente o seu compor-
tamento em relação a ele.
Observamos assim, caro(a) aluno(a), que tanto a atenção quanto a percepção in-
fluenciam diretamente na aprendizagem do aluno, visto que incidem diretamente 
sobre o seu comportamento. Pensando em processo pedagógico e modelos di-
dáticos, o professor precisa se apossar e materializar práticas e instrumentos pelos 
quais o aluno seja levado, conduzido a aprender. Vale ressaltar ainda a importância 
de discutir esses aspectos quando falamos do processo de desenvolvimento e for-
mação dos pequenos, pois, chamar atenção da criança e despertar nela sensações 
que colaborem para a memória e cognição, representa um desafio que precisa ser 
transposto pelos professores.
Aspectos para a observação da criança de 6 anos de idade na avalia-
ção de sua prontidão para o aprendizado
• Participação – No ritmo do dia a dia. Nas atividades propostas. Demora a 
mudar de atividade?
• Conquistas – Os passos que a criança deu nos desafios propostos, nas ati-
vidades do dia a dia. Aquisição da autonomia.
• Alimentação – Quantidade. Restrições. Preferências. Mastigação. Digestão.
• Hábitos – Higiene. Controle do esfíncter. Autonomia.
• Atividades – Desenho. Pintura. Modelagem. Trabalhos manuais. Afazeres na 
sala. Arrumar e ajudar. Coordenação fina. Como participa em cada atividade?
• Brincar dentro da sala – Preferências. Criatividade. Como brinca? Como se 
relaciona? Participação.
• Brincar fora no pátio/parque - Preferências. Coordenação motora/corpo-
ral. Agilidade. Amadurecimento sensorial.
• Ouvir histórias – Fica tranquila? Consegue ouvir as histórias? Concentração. 
Entra nas imagens das histórias? Reconta? Memoriza?
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Pós-Universo 25
• Linguagem – Sua expressão. Vocabulário. Pronúncia. Construção de frases. 
Voz nasal, oral? Retraída ou extrovertida? Recitar versos. Canta com facilida-
de ou dificuldade?
• Lado social – Poucos ou muitos amigos? Fixa-se numa criança? Relaciona-
se com todos? Relacionamento com os professores e adultos. Retraída ou 
extrovertida? Humor.
• Música – Canta? Memoriza as canções? Está atenta? Voz mais aguda ou 
grave? Gosta de cantar? Segura uma nota mais tempo no final de uma 
música? Começa a tornar-se consciente no domínio do ritmo?
• Sexualidade – Acordada ou não?
• Sono – Dificuldade para adormecer. Como vai dormir? Possui algum ritual 
para dormir? Choro. Pesadelo. Chega cansada ou bem desperta na escola? 
Enurese noturna.
• Dentição – Quantos dentes nasceram? A segunda dentição.
• Lateralidade – A tendência. Está definida a lateralidade?
• Motricidade grossa – Jogar bola. Pular corda. Andar. Correr. Nadar. Varrer 
a sala.
Guardar os brinquedos. Subir em árvores. Pisa na ponta do pé? O equilíbrio.
Agilidade.
• Motricidade fina – Como pega os lápis? Como segura os talheres? Como 
costura? Faz trabalhos manuais? Tem agilidade nas mãos e pés?
• Geografia corpórea - A movimentação do corpo pelos ambientes. Tropeça? 
Sobe e desce com facilidade? Locomove-se sabendo a direção? Balança 
sozinha? Nadar.
Andar de bicicleta. Pular corda.
• Postura – Como se senta? Consegue pegar algo no alto? Como se posta à 
mesa para comer? Como pega algo do chão, se inclina ou se agacha?
• Saúde – Doenças infantis. Gripes. Alergias. Visão. Audição. Alguma dificul-
dade, limitação?
• Constituição familiar – Pais separados ou não? Participação dos pais na vida 
familiar. Pontualidade e frequência da criança na escola. Relacionamento 
dos pais com a escola.
Fonte: AMARANTE (2010, p. 3-4).
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Pós-Universo 26
Memória no processo de 
aprendizagem
Podemos dizer caro(a) aluno(a), que memória e aprendizagem são elementos imbri-
cados que se constituem por meio de um conjunto de processos do comportamento 
do indivíduo. Assim, a memória está associada a aprendizagem, e vice-versa, não 
podendo ser concebidos como dicotômicas, mas sim, integradas.
Bauer e Pathman (2008) nos dizem que a memória forma a base do sentimen-
to de identidade de um indivíduo, orientando os seus pensamentos e decisões, e, 
influenciando em suas reações emocionais permitindo, ou não aprender. Ou seja, a 
memória é fundamental para o processo cognitivo e para a cognição.
Relvas (2010, p. 63), nos traz que no cérebro – um sistema aberto de possiblidades 
– as aprendizagens perpassam de 3 (três) formas: intraneurossensorial, interneuros-
sensorial, integrativa. 
a. Intraneurossensorial: aprendizagem específica interligada ao sistema 
sensorial. Se existir alguma estrutura comprometida, outras podem não 
apresentar disfunções, apesar de o cérebro funcionar em sua integridade.
b. Interneurossensorial: (maior interesse dos educadores), é nela que se 
realizam muitas atividades integradas com a o fim de desenvolver poten-
cialidades, trabalhando de forma concomitante com outros sistemas como: 
visuais, táteis e auditivos que são capazes de despertar a atenção do aluno.
c. Integrativa: uma proposta de mediação dos sistemas visuais, táteis e audi-
tivos. Realizar um planejamento com esses pré-requisitos representa uma 
forma de atuação saudável em que saúde e educação têm a possibilida-
de de caminhar juntas.
Sob essa perspectiva sobre a aprendizagem, Relvas (2010) salienta que a partir do 
momento em que o professor detiver o conhecimento sobre a modalidade de apren-
dizagem de seu aluno, ele pode transformar-se em um facilitador, um mediador do 
processo de ensino e aprendizagem. 
Dessa forma, o aluno não é sobrecarregado com tarefa enfadonhas, e o seu 
cérebro preservado de possíveis sobrecargas que colaborem para a desintegração 
total da aprendizagem. Considerando estes pontos apresentados caro(a) aluno(a), 
vamos tratar sobre a memória. 
Pós-Universo 27
Brandão (2001) nos aponta que existem três fatores básicos no estabelecimento 
da aprendizagem e a memória, que são a aquisição, o armazenamento ou retenção 
e a evocação das informações. Estes fatores se constituem por meio de processos 
que, em conjunto, conferem ao indivíduo requisitos que permitem a sua adaptação 
ao meio em que vive. Assim, a memória diz respeito a retenção de conhecimento 
aprendido pelo indivíduo. 
 “
A rapidez de ativação dos processos neurais envolvidos na aquisição de infor-
mações, bem como a eficiência dos mecanismos subjacentes aos processos 
de armazenamento e recuperação das mesmas, pode ser a representação no 
cérebro do que denominamos inteligência [...] os mecanismos cerebrais da 
memória e aprendizagem estão também associados aos processos neurais 
responsáveis pela atenção, percepção, motivação, pensamento e outros pro-
cessos neuropsicológicos, de forma que perturbações em qualquer um deles 
tendem a afetar, indiretamente, a aprendizagem e a memória (BRANDÃO, 
2001, p. 109). 
Quando pensamos no processo de desenvolvimento de nossos pequenos a partir 
desta perspectiva para a aprendizagem e memória, notamos caro(a) aluno(a) que 
qualquer dispositivo – prática pedagógica – que ative erroneamente ou então deixe 
de ativar os processos neurais envolvidos na aquisição de informações, compromete 
os processos de busca e retenção, impactando diretamente na aprendizagem dessa 
criança.
O conhecimento a respeito do cérebro humano, facilita o trabalho pedagó-
gico e o de práticas de desenvolvimento da aprendizagem.
Fonte: elaborado pela autora.
reflita
Ratificocaro(a) aluno(a) que as nossas discussões sobre a neurociência, a educação 
e a didática não se esgotam nessas linhas. Continue explorando sobre o assunto e 
enriquecendo a sua aprendizagem, pois, como dissemos em um outro momento, a 
relação neurociência e educação pode ser explorada nas mais diversas vertentes de 
pesquisa. Fica aí um novo desafio, por que não o superar?
atividades de estudo
1. Foi estudado que percebemos que a neurociência vem sendo objeto de estudo no 
campo da educação. Cada vez mais, pedagogos, coordenadores, professores e demais 
profissionais que atuam em escolas, em universidades, têm desenvolvido pesquisas 
e se aprofundamento neste campo. Qual o intuito destes profissionais ao estudar os 
princípios da neurociência? Assinale a alternativa correta.
I - Os pesquisadores buscam características e especificidades que deem respaldo 
para melhor desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem.
II - Os pesquisadores buscam identificar as reais necessidades dos alunos, fazendo 
com que a aprendizagem se torne mais significativa.
III - Os pesquisadores criam a possibilidade de acompanhar a evolução e comporta-
mento do alunado, focando unicamente nos problemas de ordem afetiva. 
IV - Os pesquisadores buscam identificar os fatores que impedem a criança de apren-
der, desvendando caminhos concernentes a aquisição de conhecimento.
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
atividades de estudo
2. Sabemos que o estudo e conhecimento do comportamento social do indivíduo 
oferece subsídios para o entendimento acerca do seu processo de desenvolvimento. 
Considerando o que foi estudado sobre o assunto marque V (verdadeiro) e F (falso) 
nas sentenças a seguir e assinale a alternativa correta.
( ) O aspecto mais importante da interação social é que ela modifica o comporta-
mento dos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação 
que se estabelecem entre eles.
( ) O comportamento interpessoal é um desdobramento do comportamento social 
e se dá unicamente quando os indivíduos estão juntos.
( ) Na sala de aula, um dos fatores de preocupação para professores e pedagogos 
que se caracterizam como comportamento social, são os problemas afetivos e 
de conduta.
( ) É normal no curso de seu desenvolvimento as crianças esbarrarem em dificulda-
des e exibir comportamentos considerados desajustados, como mentir e “matar” 
aula, se isolar em sala de aula, não conseguir se expressar.
( ) O entendimento sobre o funcionamento do cérebro oferecerá subsídios ao edu-
cador para identificar e analisar as individualidades dos alunos.
( ) Por meio do entendimento do funcionamento do cérebro, o educador pode 
descartar o comportamento social como o desencadeador da dificuldade da 
aprendizagem da criança. 
a) V, F, V, V, V, F.
b) V, F, F, V, V, F.
c) V, F, V, V, F, F.
d) F, F, V, V, F, V.
e) F, V, V, V, F, V.
atividades de estudo
3. Nas manifestações de comportamento, aprendemos que o cérebro exerce um con-
trole seletivo sobre todas as informações que chegam pelos canais sensoriais do 
organismo. Considerando essas manifestações, analise as afirmações a seguir e assi-
nale a alternativa correta.
I - O SNC possui mecanismos que nos permitem dirigir nossa atenção para os estí-
mulos que são relevantes para nós.
II - Atenção é o nome dado ao caráter direcional e a seletividade dos processos 
mentais organizados.
III - A percepção diz respeito a capacidade do indivíduo associar as informações sen-
soriais à e memória e cognição, formando conceitos e interpretações sobre ele 
mesmo e sobre o mundo.
IV - A memória forma a base do sentimento de identidade de um indivíduo, orientan-
do os seus pensamentos e decisões, e, influenciando em suas reações emocionais 
permitindo, ou não aprender.
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
resumo
Neste nosso encontro tivemos a possiblidade de estudar e compreender a relação proposta 
entre neurociência, educação e didática. Por meio das discussões realizadas, você aluno(a) 
teve a possiblidade de compreender um pouco mais sobre este universo que compõe a 
neurociência e a sua relação com a educação.
Tenho certeza que muitas sinapses aconteceram durante os seus momentos de estudos, 
e que por meio delas você já pôde aprimorar e desenvolver estratégias de ensino para in-
centivar e promover a aprendizagem de seus alunos. E este é o maior foco desta relação 
– neurociência, educação, didática – oferecer aos professores, pedagogos e psicopedago-
gos a base para o desenvolvimento de ferramentas que realmente ajudem o nosso aluno 
a aprender, considerando as suas particularidades.
Daí, vimos a necessidades de compreender momentos do desenvolvimento sócio cognitivo, 
por meio dos estudos sobre comportamentos social, por exemplo. Estudados a importância 
de os educadores conhecerem a importância dos estímulos externos no desenvolvimento 
da aprendizagem, salientando que o comportamento social caracteriza muito do proces-
so de desenvolvimento da criança.
Pudemos ainda conjecturar sobre os processos e manifestações do comportamento, com 
ênfase para: a atenção, a percepção, a memória e a aprendizagem. Vimos que estes ele-
mentos estão diretamente ligados ao processo de aprendizagem, e cabe, a nós educadores 
estarmos atentos a “desvios” ou dificuldades apresentadas pelas crianças em seu proces-
so de desenvolvimento.
Fecho esta discussão com uma reflexão acerca dos pontos de estudo que foram propostos 
ao longo deste estudo: a neurociência se constitui em uma base de conhecimento acerca 
do funcionamento do cérebro humano, enquanto educadores, devemos conhecer os prin-
cipais elementos desta base, conhece-la, explorá-la e realizar descobertas que podem se 
materializar por meio de práticas pedagógicas que fomentem a aprendizagem de nossas 
crianças.
material complementar
 NA WEB
Educação Infantil de qualidade na primeira infância (Anna Lucia Campos) Fundação Lemann
Anna Lucia Campos, presidente da Asociación Educativa para el Desarrollo Humano e Diretora 
Geral da ONG Cerebrum, falou sobre a importância dos estímulos do nascimento até os 8 anos 
de idade na educação das crianças.
Web: < https://www.youtube.com/watch?v=0EMFNPHwRbU&t=15s> 
____________________________________________________________________________
NOTA 10 Primeira Infância - Episódio 01 
A série Nota 10 -- Primeira Infância, composta por cinco programas, foi desenvol-
vida em parceria pela FMCSV e o canal Futura, e traz de forma leve e dinâmica 
conhecimentos científicos sobre a importância do cuidado com as crianças de zero a três anos de idade. 
O primeiro episódio trata do desenvolvimento infantil e mostra como as experiências e os es-
tímulos que o bebê vivencia desde a fase intrauterina influenciam a formação de seu cérebro, 
afetando diretamente a saúde física e emocional, o comportamento, a motricidade e a capaci-
dade de aprendizagem.
Web: 
<https://www.youtube.com/watch?v=6GLB1uK-TZ4&list=PLvfZHqGPp_MsNM54Hztjj0TCYOsO7KSBV>
referências
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http://www.martarelvas.com.br/rj/rio-de-janeiro/tijuca/marta-relvas-palestrante/neurociencia-na-aprendizagem
http://www.martarelvas.com.br/rj/rio-de-janeiro/tijuca/marta-relvas-palestrante/neurociencia-na-aprendizagem
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resolução de exercícios
1. d) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
2. a) V, F, V, V, V, F.
3. e) Todas as afirmativas estão corretas.
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