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Ensinar Matemática

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1.1 JUSTIFICATIVA 
 
É importante criar um espaço escolar para estimular a capacidade de aprender a 
gostar da matemática, com diversas maneiras através de brincadeiras, jogos. Para 
poder pensar e refletir. Nesta perspectiva é de fundamental importância o 
desenvolvimento desta pesquisa no sentido de conhecer as razões pelas quais 
levam as crianças a não gostarem de matemática. 
 
 1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Quando a criança nasce, ela passa por várias fases de sua vida. Nestas fases de 
desenvolvimento são abordados quatro aspectos: 
 
 O primeiro fala do aspecto físico-motor, que tem a capacidade de manipular 
os objetivos por conseguir coordenar os movimentos das mãos; 
 O segundo fala do intelectual, de ter a capacidade de saber pensar e 
raciocinar por conseguir procurar algo que chegue ao resultado esperado; 
 O terceiro fala do afetivo- emocional, por sentir saudade; 
 O quarto, pelo social que a criança tem que deparar com as outras crianças 
para socializar, harmonizar, brincar. 
 
Como as crianças aprendem matemática em sua fase de desenvolvimento? Quando 
a criança está na escola, dentro da sala de aula, ela pode aprender matemática 
brincando, as cadeiras, as mesas etc. têm que estarem ao seu alcance, para se 
sentir confortável, pois a criança deve estar num ambiente de harmonia e muito 
amor, para que venham a ter uma aprendizagem significativa através de materiais 
 
lúdicos, como jogos matemáticos para faixa etária da criança, no dia a dia, ela 
envolve com as brincadeiras, objetivando o seu desenvolvimento intelectual e 
cognitivo. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem, respeitado os limites de 
cada uma, não forçando, aonde cada criança vai descobrindo um novo mundo, o 
mundo dos números, do raciocínio lógico. Exercitando a criança a pensar, raciocinar, 
esperar a sua vez, respeitando a opinião do colega, trocar ideias, perceber algo, pois 
assim ensinam a sabedoria. 
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
A realidade do ensino da matemática nos leva a questionar: 
 Por que tantas pessoas não gostam de matemática? 
 Matemática é mesmo este bicho de sete cabeças que as pessoas tanto 
falam? 
 Porque crianças não são incentivadas de pequenas a gostarem da 
matemática? 
 Os professores da educação infantil são preparados para ensinar matemática 
de uma forma clara e objetiva focando no cotidiano destas crianças e levando 
para a realidade que a criança viver? 
 Como os professores das séries iniciais podem contribuir para que as 
crianças gostem da matemática? 
1.4 OBJETIVOS 
1.4.1 OBJETIVO GERAL 
 Conhecer o significado da matemática na educação infantil. 
 
 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
 Investigar como a matemática está inserida em tudo e como é importante 
para a vida do aluno; 
 
 Conhecer propostas para que as crianças gostem de aprender matemática. 
 
 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
Esta pesquisa desenvolveu-se a partir da pesquisa bibliográfica e de uma pesquisa 
de campo, utilizando o método do estudo de caso com 04 professoras das áreas da 
Educação Infantil (CMEI): 02 escolas Públicas da serra e 01 Particular de Cariacica. 
2.1. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA 
Essa pesquisa é classificada como exploratória por ter como objetivo proporcionar 
maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou até 
mesmo construir hipóteses. A pesquisa tem como objetivo principal o aprimoramento 
de ideias, descoberta de intuições. (Selltiz et al.,1967,p63). E também descritiva por 
te como objetivo primordial a descrição das características de determinada 
população ou fenômeno ou, o estabelecimento de relações entre variáveis. 
2.2 TÉCNICAS PARA COLETAS DOS DADOS 
Utilizamos como coleta o questionário através de 7 questões abertas. 
2.3 FONTES PARA COLETA DE DADOS 
Duas Professoras de escolas da rede pública da Serra. E uma professora de uma 
escola particular do Município de Cariacica. 
2.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS 
Os dados foram mensurados e agrupados a partir dos blocos de análise e 
analisados e interpretados a partir das teorias cientificas que abordam o tema. 
 
 
 
 
 
 
3. REFERENCIAL TÉORICO 
CAP. I: AS FASES DE DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Segundo Piaget (apud BOCK, PURTADO, TEIXEIRA, 2002, p.101), “cada período é 
caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessa faixa 
etária”. 
 
Segundo os autores, o desenvolvimento humano deve ser entendido como uma 
globalidade, mas, para efeito de estudo, tem sido abordado a partir de quatro 
aspectos, são eles: 
 
 Primeiro aspecto, físico-motor que se refere ao crescimento orgânico, à 
maturação neurofisiológica, com a capacidade de manipular os objetos e 
de exercício do próprio corpo. Exemplificando: a criança leva a chupeta á 
boca, consegue tomar a mamadeira sozinha, isto quando aproxima aos 
sete meses, porque já coordena os movimentos das mãos; 
 Segundo aspecto, intelectual refere quando a criança já tem a capacidade 
de pensar e raciocinar. Por exemplo: quando a criança de 02 anos usa um 
cabo de vassoura para puxar um brinquedo que está debaixo de uma 
poltrona ou o jovem que planeja seus gastos a partir de sua mesada ou 
salário; 
 Terceiro aspecto, afetivo-emocional refere ao modo particular da criança 
integrar as suas experiências. Que é o sentimento. A sexualidade faz parte 
desse aspecto. Exemplo: quando sentimos vergonha de alguém que nos 
chamou a atenção, a alegria de rever um amigo de quem se gosta muito; 
 Quarto aspecto, social refere á reação da criança diante das outras, 
quando se envolve na brincadeira ou não. Por exemplo, criança reunida no 
pátio será possível observar as que brincam em grupo e outras que 
brincam sozinhas. 
 
Este autor divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o 
aparecimento de novas qualidades do pensamento que interfere no 
desenvolvimento global: 
 
 1º Período: Sensório-motor (0 a 2 anos) 
 2º Período: Pré-operatório (2 a 7 anos) 
 3º Período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos) 
 4º Período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante) 
 
A criança tem seu tempo de aprendizagem, em cada fase de desenvolvimento, tem 
seu período. O professor deve acompanhar o desenvolvimento e o crescimento das 
crianças nessas etapas, principalmente quando elas estão na educação infantil, 
onde elas estão adquirindo o saber. 
 
1.1 PERÍODO SENSO-MOTOR: 
 
A criança neste período conquista todo o universo que a cerca, através da 
percepção e dos movimentos, que é o recém-nascido e o lactente, compreendendo 
o período de 0 a 2 anos. Para os autores: 
 
No final do período, a criança é capaz de usar um instrumento como 
meio para atingir um objeto. Por exemplo, descobre que, se puxar a 
toalha, a lata de bolacha ficará mais perto dela. Neste caso, ela 
utiliza a inteligência prática ou sensório-motor, que envolve as 
percepções e os movimentos. (BOCK, FURTADO, TEIXEIRA, 
2002, p.101). 
 
Neste período a criança está descobrindo as percepções dos seus movimentos e da 
sua inteligência, e com isso usa a seu favor, para atrair algo do seu interesse. 
 
1.2. PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO: 
 
Neste período, o aparecimento da linguagem, fato mais importante, acarretará as 
modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança, estará entre a 
primeira infância, ou seja, de 2 a 7 anos. A maturação neurofisiológica está completa 
com novas habilidades, desenvolvendo a coordenação motora fina, pegando o lápis 
de cor para desenhar e escrever. Na visão dos autores: 
 
 
Com o domínio ampliado do mundo, seu interesse pelas diferentes 
atividades e objetos se multiplica, diferencia e regulariza, isto é, 
torna-se estável, sendo que, a partir desse interesse, surge uma 
escala de valores própria da criança. E a criança passa a avaliar 
suas próprias ações a partir dessa escala. (BOCK, FURTADO, 
TEIXEIRA, 2002, p.103). 
 
A criança passa a ter mais conhecimento,gosta de diferentes atividades, passa a 
questionar mais sobre as coisas do mundo. 
 
1.3. PERÍODO DAS OPERAÇÕES CONCRETAS: 
 
Este período, da infância propriamente dita, compreendida pelo período de 7 a 11 ou 
12 anos, é marcado pela capacidade de a criança estabelecer relações que 
permitam a coordenação de pontos de vista diferentes, podendo coordená-los e 
integrá-los de modo lógico e coerente. No plano afetivo, a criança é capaz de 
cooperar com os outros colegas, de trabalhar em grupo e resolver as coisas 
individualmente. Já no intelectual, a criança consegue realizar uma ação física ou 
mental dirigida para um fim e refazê-la, caso descubra um erro, por exemplo, em um 
jogo de quebra-cabeças. Para BOCK, FURTADO, TEIXEIRA: 
 
A cooperação é uma capacidade que vai se desenvolvendo ao longo 
deste período e será um facilitador do trabalho em grupo, que se torna 
cada vez mais absorvente para a criança. Elas passam a elaborar 
formas próprias de organização grupal, em que as regras e normas são 
concebidas como válidas e verdadeiras, desde que todos as adotem e 
sejam a expressão de uma vontade de todos. Portanto, novas regras 
podem surgir, a partir da necessidade e de um “contrato” entre as 
crianças. (2002, p.104). 
 
Nesta fase, o professor tem a facilidade de trabalhar em grupo aproveitando mais 
para introduzir a matemática usando o concreto, pois estas crianças já estão 
adaptadas com as brincadeiras em grupos. 
 
 
 
 
1.4. PERÍODO DAS OPERAÇÕES FORMAIS: 
 
Neste período, da adolescência, ou seja, dos 11 ou 12 anos em diante, o 
adolescente é capaz de lidar com conceitos como liberdade, justiça, etc. Domina 
progressivamente, a capacidade de abstrair e generalizar. Ele cria teorias sobre o 
mundo e é capaz de tirar conclusões de puras hipóteses. 
 
O livre exercício da reflexão permite ao adolescente, inicialmente, “submeter” o 
mundo real aos sistemas e teorias que o seu pensamento é capaz de criar. Isto vai 
se atenuando de forma crescente, através da reconciliação do pensamento com a 
realidade, até ficar claro que a função da reflexão não é contradizer, mas se adiantar 
e interpretar a experiência. (BOCK, FURTADO, TEIXEIRA, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP. II. NOVAS VISÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS INTELIGÊNCIAS 
 
Segundo Gardner (apud ASSMANN, 1998, p. 116), apresenta sete inteligências ou 
áreas de potencial intelectual, de uma noção de inteligência genérica. Distinguindo 
as sete maneiras de inteligência possíveis, são elas: - a verbal-linguística, a musical-
rítmica, a lógico-matemática, a visual-espacial, a corporal-cinestésica, a interpessoal 
e a intrapessoal. Agora explicando um de cada vez: 
 
1. A verbal-linguística, relaciona com a verbalização escrita ou falada, dominante 
nos sistemas educacionais do Ocidente que fica localizado no lóbulo temporal 
esquerdo; 
2. A musical-rítmica, baseando no reconhecimento de padrões tonais, sons e a 
sensibilidade para ritmos, batidas, etc., que fica localizado no hemisfério direito; 
3. A lógico-matemática, pode se dizer “pensamento científico”, que relaciona com 
o raciocínio indutivo e dedutivo, números e reconhecimento de padrões 
abstratos que se localiza bastante difusa, mas constituindo um “espaço 
autônomo” de pré-disposições para um determinado entrelaçamento neuronal 
que também disso algo há em Piaget; 
4. A visual-espacial, com a tendência de visualizar tudo sob a forma de “objetos” e 
criar “representações” e “imagens” mentais que localizam no sistema óptico-
neural e hemisfério esquerdo; 
5. A corporal-cinestésica, que se referi ao movimento físico e o conhecimento do 
corpo, incluindo o córtex cerebral motórico, suposto centro de controle do 
movimento corporal que localizam no cerebelo, “córtex motórico” e hemisfério 
esquerdo; 
6. A interpessoal, ao relacionamento pessoa-a-pessoa e à comunicação que 
localiza nos lóbulos frontais; 
7. A intrapessoal, aos “estados internos”, a auto-reflexão, a metacognição que 
quer dizer o pensar sobre o pensar e a consciência do “situar-se” no tempo e 
no espaço que localizam nos lóbulos frontais e hemisfério direito. 
 
 O autor Howard Gardner, reaprecia a sua própria teoria, que vale a pena sintetizar 
algumas críticas que é o seu forte de se preocupar com o direito dos alunos de ver 
valorizando a sua forma pessoal de aprender e é neste sentido que ele faz a 
 
proposta de uma “pedagogia centrada no compreender”. O que não se compreende, 
não se aprende para valer e durar. Ou seja, preocupar-se com diversificar as 
“confluências possíveis” dos modos e formas de conhecer, e não impor um único 
modelo de conhecimento. 
 
No livro, o autor GARDNER (apud ASSMANN, Hugo. 1998, p. 119, 120) têm um 
trecho esclarecedor intitulado “As sete inteligências”, diz o seguinte: 
 
Há, contudo, outros aspectos recorrentes nas mais recentes 
pesquisas cognitivas, ou seja, que os estudantes possuem 
em larga medida tipos de mente diferentes e que, por isso, 
aprendem, lembram, executam e compreendem as coisas de 
maneiras diferentes. Uma coisa que está amplamente 
documentada é o fato de que, enquanto a aproximação de 
alguns à aprendizagem é primariamente lingüística, a de 
outros privilegia um percurso espacial e quantitativo. Por 
conseguinte, alguns estudantes se desempenham melhor 
quando se lhes pede para manipular símbolos (lógico-
matemáticos) de diversos tipos, enquanto outros conseguem 
exprimir melhor a própria compreensão das coisas ou 
interações com outros indivíduos. 
 
Cada estudante é individual, todos têm um estilo diferente de aprender, de lembrar, 
de executar e de compreender a disciplina. Alguns têm mais facilidade de aprender 
e outros têm mais dificuldade, ou melhor, enquanto uns aprendem rápido, num 
instante, outros aprendem devagar, são lentos, mas aprendem. E o professor tem 
que estar atento a estes detalhes, estimulando um tempo correto. Sabendo 
organizar de uma maneira adequada, não saindo do seu contexto. Assim o professor 
pode acompanhar o raciocínio dos seus alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
CAP. III. A IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS DADOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
PARA A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA 
Na escola, durante os dias letivos, é importante que o professor em primeiro lugar 
goste de ler e conhecer bem a história que irá trabalhar com as crianças, 
visualizando as gravuras, e que nestas gravuras as crianças possam entrar na 
história com sua própria imaginação e explorando bem cada tema, e também para 
que possa elaborar atividades que sejam adequadas a sua faixa etária. 
E é muito importante também em segundo lugar, que as crianças conheçam a 
história e se interessem por ela. Pois as crianças precisam ter direito a recreação, 
deixando fluir a imaginação, vendo no livro as gravuras que irão despertar a criação 
de uma nova história. Para isso o professor deve deixar que as crianças folheiem os 
livros para buscar idéias e trocando os livros com os coleguinhas, só assim acontece 
os interesses que incentivam no conhecimento de aprendizagem de cada um. 
Como diz GÓES, 1998: 
 
Há três aspectos inerentes à literatura infantil: educar, instruir 
e distrair; sendo que o mais importante é o terceiro. Para a 
autora o prazer deve envolver tudo e mais, se não houver arte 
que produza o prazer, a obra não será literária e sim didática. 
(1998, p. 24). 
Com vários livros infantis os professores podem estimular, provocando os 
pensamentos matemáticos, fazendo perguntas durante a leitura, e ao mesmo tempo 
mostrando as gravuras, envolvendo elas com as histórias e cada leitura da gravura, 
virando a página seguinte. 
Assim a literatura pode ser usada como um estímulo para ouvir, ler, pensar e 
escrever sobre matemática. Então desta maneira os professores poderão sentir, 
presenciar, ouvir e vê o desenvolvimento de cada criança. 
Os professores da Educação Infantil, geralmente se preocupamem passar, ou 
melhor, em ensinar aos seus alunos as noções numéricas, como reconhecimento de 
algarismos, nome de numerais, domínio da seqüência numérica e nomes de 
algumas figuras geométricas. 
 
 Não há problema em ensinar aquilo que é produto sócio-cultural, no entanto, é 
preciso repensar como esse ensino é realizado, se ela valoriza ou não a infância. 
Fazendo perguntas nos espaços dos recipientes: Quais recipientes que cabem 
mais? , quantas peças cabem? E mostrando, fazendo junto com as crianças para 
visualizar. E com várias formas de recipientes. Assim as crianças começam a 
raciocinar, tendo noção das coisas, percebendo o mundo ao seu redor. No livro da 
autora Kátia Smole diz o seguinte: 
 
O professor pode criar situações na sala de aula que encorajem os 
alunos a compreenderem e se familiarizarem mais com a linguagem 
matemática, estabelecendo ligações cognitivas entre a linguagem 
materna, conceitos da vida real e a linguagem matemática formal, 
dando oportunidades para eles escreverem e falarem sobre o 
vocabulário matemático, além de desenvolverem habilidades de 
formulação e resolução de problemas, enquanto desenvolvem noções 
e conceitos matemáticos. (apud, SMOLE, 2000, p. 69) 
 Desenvolver integralmente a criança a partir de situações típicas de sua infância, 
como por exemplo: jogar e brincar em um espaço reservado, pensado e organizado 
para tal objetivo, para que ela contemple o seu próprio caráter espontâneo das 
atividades infantis, é um dos grandes desafios que a Educação Infantil enfrenta. 
Pensar a matemática, no contexto da Educação Infantil, é evidenciar somente um 
dos saberes necessários para a criança se apropriar da cultura a que ela convive 
diariamente. O desafio nesse caso é possibilitar que ela construa as noções e 
conceitos matemáticos de uma maneira livre, a partir daquilo que ela faz no seu 
cotidiano. 
Segundo AZEVEDO (2007), o educador poderá utilizar o local onde estuda, do pátio 
da creche para exercitar o espírito de observação das crianças com a relação ás 
formas geométricas. Pedir que as crianças observassem a sala de aula e desenham 
as formas geométricas que vêem o mesmo para o pátio, os corredores e até a 
moradia. As aprendizagens geométricos, trabalhados de forma interdisciplinar com 
as demais ciências, que poderão desenvolver na criança o sentido espacial. Esse 
sentido de espaço espacial contribuirá para que a criança possa escrever, desenhar 
 
e interpretar organizadamente o ao seu ambiente. E que possibilita na criança 
identificar-se no espaço e os objetos presentes em sua vida. A autora estabelece 
que: 
As crianças estão naturalmente envolvidas em tarefas de exploração 
do espaço e se beneficiam matemática e psicologicamente de 
atividades de manipular objetos desse espaço no qual vivem, pois, 
enquanto se movem sobre ele e interagem com objetos nele contidos, 
adquirem muitas noções intuitivas que constituirão as bases da sua 
competência espacial. (apud, SMOLE, 2000, p. 105) 
É preciso que a criança comece a aprender e desenvolva sua “visão geométrica” 
para que possa perceber as semelhanças e diferenças dos objetos, das construções 
que confeccionou e das figuras que compõem esse ambiente. Para isso, possa 
aperfeiçoar e usando as percepções ao seu redor: 
 A direção e sentido – para frente, para trás, a direita de, a esquerda de, em 
sentido contrário, no mesmo sentido, etc. 
 Tamanho – maior, menor, curto, longo, alto, baixo, largo, estreito, etc. 
 Formas – triangulares, quadradas, retangulares, circulares, etc. 
 
Para os autores: 
Ao aprender essas indicações com segurança, as crianças 
terão uma ferramenta que ajudarão na leitura e interpretação 
de mapas, do globo terrestre, do pátio da creche, de plantas 
de casas, de desenhos, de gravuras e outros. (apud, SILVA, 
LOURENÇO, CÔGO, 2004, p. 54 – 55). 
 
Oferecer aos alunos, pré-requisitos para então prepará-los para as séries iniciais do 
Ensino Fundamental, é importante para os professores. Podem-se pontuar esses 
pré-requisitos como: desenvolver a noção de números, classificar e seqüenciar, 
raciocínio lógico e noções de seriar. Para a criança construir sua autonomia, os 
orientadores destacam a importância do ensino da matemática. 
 
Mesmo assim, ainda existem professores que não tem essa visão especial para a 
matemática. Ter consciência de que o caráter humanizado da matemática pode 
refletir na vida da criança, incentiva os professores a desenvolverem capacidade de 
projetar, de criar e de avaliar os resultados das ações que realizam. 
 
O primeiro nível do aprendizado da matemática é reconhecer as formas 
geométricas: triangulo círculo, quadrado, retângulo; pois é nesse nível que a ela 
percebe as formas como parte indivisível. É com relação às formas que a criança 
discrimina formas bem mais cedo. O pensamento geométrico surge inicialmente pela 
visualização, ou seja, a criança conhece o espaço como algo que existe ao seu 
redor. Também é por meio da observação e experimentação que a criança começa 
a discernir as características de uma figura, e usar as propriedades para conceituar 
as formas. 
 
A criança precisa aprender a reconhecer as diferenças e semelhanças, como por 
exemplo, entre um quadrado e um círculo; um círculo e uma esfera. Trabalhando a 
matemática, estará se trabalhando aquilo que a criança realmente irá usar fora da 
escola. Não importa se ela acerta ou erra, o conhecimento é produzido através de 
construções sucessivas, e quando a criança busca caminhos para encontrar 
respostas para os problemas, então ocorre o conhecimento. 
 
A criança precisa desenvolver vários tipos de raciocínio, para que no futuro possa 
resolver problemas e compreender as relações em seu dia a dia. É preciso que se 
tenha essa consciência. O conhecimento é construído através da observação, da 
troca de experiências, da vivência, das manipulações de objetos, tudo isso de forma 
gradual com experiências concretas e não de teorias vazias 
As crianças desde bem pequenas, pensam sobre o mundo que as cerca e procuram 
compreendê-lo. Um trabalho intencional com as áreas de matemática contribui para 
que as crianças elaborem e sistematizem conhecimento. No entanto, é importante 
considerar que a educação infantil engloba o período de zero a 5 anos, portanto é 
necessário se ter em conta as características próprias das crianças de cada faixa 
etária, suas necessidades, prioridades e suas formas de conhecer o mundo. 
 
Também é frisada a importância de se trabalhar com a matemática na educação 
infantil e usar o que a criança aprender fora da escola para propor situação de 
aprendizagem nas quais precisem utilizar esse conhecimento para construir novos. 
Respeitando o tempo de cada criança, inserir com calma a matemática em sua vida 
levando em conta seu prévio conhecimento de mundo. É e de suma importância 
trabalhar com o que a criança já sabe e ir aos pouco inserindo novos conhecimentos 
na vida delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP. IV. A MATEMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DOS PCNS 
 
Os PCNS nos dão uma noção de conhecimento de aprendizagem, aprendemos com 
ele através de leituras, que é utilizado para entendê-lo melhor, este precioso livro 
que nos ajudam tanto, para desenvolver a melhor maneira de ensinar os alunos: 
 
A matemática deveria ser vista pelo aluno como um conhecimento que 
pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade 
expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação. (PCN 
matemática, 1997, p. 15). 
 
Assim a matemática deverá ser explorada da melhor forma possível no ensino 
fundamental, pois é importante que a matemática desempenhe equilibradamente o 
seu papel na formação intelectual do aluno, visando aplicação na vida cotidiana e 
apoio a construção do conhecimento de outras áreas curriculares. 
 
O PCN visa que o ensino de matemática orientena formação do cidadão. Que tenha 
uma formação que seja significativa para inserção no mundo do trabalho das 
relações sociais, cultural que valoriza as crenças e o conhecimento que se 
apresenta para a educação matemática, sendo assim um desafio interessante na 
vida desses alunos, pois eles já vêm com uma bagagem de conhecimentos que não 
pode deixar de ser aproveitados. De acordo com a Legislação: 
 
Desse modo, um currículo de matemática deve procurar contribuir, de um 
lado para a valorização da pluralidade sociocultural, impedindo o processo 
de submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar condições 
para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a um determinado 
espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. (MEC, 
PCN’s, p. 25). 
 
De acordo com o Parâmetro Curricular de Matemática, o ensino aprendizagem não 
está alcançando uma boa aprendizagem eficaz, mesmo através de materiais 
didáticos. É fundamental não subestimar a capacidade do aluno reconhecendo que 
resolver problemas, mesmo que razoavelmente complexo lançando mão de seu 
conhecimento, sobre o assunto e buscando estabelecer relações entre o já 
conhecido e o novo. 
 
E como as crianças aprendem matemática em suas fases de desenvolvimento? A 
criança pequena gosta de chamar atenção, faz bagunça, joga objetos no chão com 
força total que ela tem, para que algum adulto aproxime dela, quer que fique 
brincando, conversando, gosta de ouvir o adulto falar ou até cantar, mas quando a 
criança fica aborrecida, ela chora, grita, quando isto acontece, é sinal de alguma 
coisa que está incomodando ou aborrecendo, para o autor: 
 
O processo de aprendizagem sofre interferência de vários 
fatores – intelectual, psicomotor, físico, social, mas é do 
fator emocional que depende grande parte da educação 
infantil. (JOSÉ; COELHO, 2008, p. 11). 
 
Portanto a criança deve estar inserida em um ambiente de harmonia e muito amor, 
tanto em casa quanto na escola para que venha a ter uma aprendizagem 
significativa. Isso vale para todas as matérias, principalmente na que estamos 
enfocando, nossa pesquisa á matemática por envolver o raciocínio lógico. 
 
Devemos também proporcionar que este desenvolvimento matemático seja inserido 
com grande cuidado, pois a criança ainda está na fase de desenvolvimento, com 
isso iremos aguçar a criança através de materiais lúdicos como jogos matemáticos 
para a faixa etária da criança, brincadeiras que envolva o dia- a – dia, objetivando o 
seu desenvolvimento intelectual e cognitivo. Segundo COELHO, (2008, p. 13): 
 
É de suma importância, que o professor conheça o processo 
da aprendizagem e esteja interessado nas crianças como ser 
em desenvolvimento, ele precisa saber o que seus alunos são 
fora da escola e como são suas famílias. 
 
Por isso conta muito, no ensino-aprendizagem da criança principalmente no ensino 
infantil onde a criança está descobrindo um novo mundo, o mundo dos números do 
raciocínio lógico, isso tudo deve se inserido respeitado os limites de cada um das 
crianças e seu desenvolvimento cognitivo. E tem que levar em conta sim a vida que 
esta criança leva fora da escola. 
 
 
 
Conforme TINOCO, (1996, p. 8 - 9): 
 
A relação da construção do conceito de proporcionalidade 
com o desenvolvimento mental da criança é estreita. Desde 
cedo à criança começa a desenvolver a noção de 
proporcionalidade, em diversas situações, principalmente as 
ligadas a preços. No entanto, muitas crianças, mesmo após o 
estudo das razões e proporções na escola, ainda não 
adquirem de fato aquele conceito, que só se completa numa 
criança que esteja no nível das operações formais. 
 
E na vida da criança, ela vai perceber que tudo se encontra a matemática, que está 
ao seu redor. E em muitas práticas, é bom que a criança tenha uma noção de 
quantidades, pesos e preços, por exemplo, se ela mora num prédio que tem 
elevador, ela tem que saber no máximo quantas pessoas cabe dentro de um 
elevador. E a quantidade de balas que ela pode comprar com uma quantia de 
dinheiro. Ou quantos faltam para chegar a tal valor. Ou quantos irão sobrar. Impondo 
os limites em tudo. 
 
Para TINOCO, o desenvolvimento referiu explicitamente à formação progressiva das 
funções propriamente humana (linguagem, raciocínio, memória, atenção, estima). 
Trata se do processo mediante o qual se põe em andamento as potencialidades dos 
seres humanos consideramos que é um processo interminável, no qual se produz 
uma série de saltos qualitativos que levam de um estado de menos capacidade 
(mais dependência de outras pessoas, menos possibilidades de resposta etc.) para 
um de maior capacidade (mais autonomia, mais possibilidade de resolução de 
problemas de diferentes tipos, mais capacidade de criar etc.). 
 
Segundo a autora, (ZERBONE, Marinalda Magalhães) o ensino enfoque 
construtivista tem por objetivo criar situações, para que o aluno: 
 
1- Construa o conhecimento da matemática através de suas experiências 
cotidianas. 
2- Esteja alerta e curioso para relacionar fatos do dia-dia com as situações de 
sala de aula. 
 
3- Aprenda a trocar idéias com outras pessoas com respeito mútuo. 
4- Torne-se confiante em sua habilidade de pensar com independência, para 
construir seu próprio conhecimento , assim como seus valores morais e sociais, 
para enfrentar conflitos, superando-os, criando novas relações que melhor 
expliquem a realidade em que vive. 
5- Tome decisões por si mesmo a partir da capacidade de levar em conta fatores 
relevantes; que se posicione defendendo seus pontos de vista. 
6- Desenvolva sua capacidade de critica e autocrítica, de pensamento criativo e 
transformador. 
7- Tenha seu pensamento autônomo para construir seu próprio conhecimento 
lógico – matemático. 
8- Aprimore seu raciocínio lógico através de sua atuação sobre os fatos 
matemáticos, sua reflexão sobre as relações criadas em sua mente, tornando-
se capaz de melhorar suas formas atuais de conhecer, à medida que reinvente 
seu próprio saber. 
9- Eduque-se para compreendê-lo; que atribua significado às coisas a partir do 
seu interior, para vir a ser, para construir sua própria inteligência. 
 
O professor tem que colocar em prática os objetivos para que não fique só na teoria, 
e que a criança cresça tendo realmente autonomia para construir seu próprio 
conhecimento matemático e assim poder contribuir no seu desenvolvimento próprio 
e usar sua inteligência para um bom raciocínio lógico-matemático. 
As autoras Vasconcelo, Bittar, dizem que o problema da formação do professor e no 
geral, ao processo de formação para o magistério, que apresenta falhas e lacunas 
na sua realização. (Monica Vasconcelos; Marilena Bittar). 
Os professores não têm uma formação especifica para a área da educação infantil ai 
acabam levando os alunos, ainda na educação infantil a terem medo ou não 
gostarem da matemática crescendo com esse medo, pois passaram por professores 
não preparados, que também muitas vezes não gostam da própria matemática em 
sim. Por isso alguns fracassos escolares são causados pelo próprio professor que 
não foi bem preparado na faculdade para ensina como se deve realmente trabalha 
com a matemática nas séries iniciais. 
 
Segundo a LDB de 1996 diz sobre a formação do docente no seu artigo 62, que para 
atuar na educação básica é preciso nível superior em universidade ou institutos 
superiores de educação, admitindo como formação mínima para o exercício do 
magistério na educação infantil. 
A LDB diz que para atuar na educação infantil é preciso ter formação superior para 
exercer a profissão. Segundo PCN: 
 
A matemática precisa fazer parte da formação dos professores 
para que tenham elementos que lhes permitam mostrar aos 
alunos a matemática como ciência que não trata de verdade 
eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica,sempre aberta á incorporação de novos conhecimentos [...] 
Brasil, 2000, p.37). 
 
Pois o PCN afirma que os professores precisam ter a matemática como uma aliada, 
principalmente em sua formação para que tenham elementos para a renovação de 
novos conhecimentos. A autora Kátia Cristina (2000) aborda algumas propostas 
curriculares de matemática para a habitação específica ao magistério e também 
sobre a formação do professor. 
 A matemática na formação do professor, em conjunto com as demais disciplinas, 
deve visar simultaneamente á formação do individuo e á formação profissional, 
confirma a autora: 
 Cabe a matemática ministrada na formação do professor contribuir para 
estimular e desenvolver sua capacidade de observação, análise, síntese, 
decisão, argumentação e generalização; 
 A visão da matemática abordada na formação do professor deverá ser 
bastante ampla para que o futuro profissional que se delineia atue com 
firmeza antes seus alunos e seu trabalho; 
 
 A matemática desenvolvida no curso de formação do professores deverá 
permitir o conhecimento e análise critica de programas, currículos e matérias 
que venha a conhecer. 
 
Pois a matemática tem que ter uma visão que aborda os problemas variáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP. V: AS BASES DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Segundo SILVA e MARIANO, os professores da educação infantil, auxiliam a 
organização de situações que estimulam às crianças a observar, refletir, interpretar, 
levantar hipóteses, procurar e que encontrem soluções para exprimir suas idéias e 
sentimentos, que relacionam com os demais indivíduos. 
Assim, fazem a criança pensar, conhecendo seu corpo, raciocinando e 
desenvolvendo a mente, para atingir o objetivo de como trabalhar a matemática 
numa proposta integral. 
Com importância do ensino no cotidiano, os números vão além de saber quantificar 
objetos, é claro não desmerecendo, o que apresenta REIS (2006): 
As noções básicas em matemática, lógica e geometria 
começam ser elaboradas a partir dos 4, 5 anos de idade, 
portanto é vital que a base seja sólida, bem construída e bem 
trabalhada, para que nela se assentem os conhecimentos 
matemáticos futuros. Mas é importante lembrar que estimular 
o raciocínio lógico-matemático é muito mais do que ensinar 
matemática _ é estimular o desenvolvimento mental, é fazer 
pensar (p. 9). 
Num ambiente, o professor pode explorar diferentes ideias matemáticas, inserindo 
na vida da criança, que não sejam apenas números, porém também que se refere à 
geometria, às medidas e às noções de estatística, de forma prazerosa que as 
crianças compreendam a matemática como uma função importante: 
É preciso que as crianças sintam-se participantes num 
ambiente que tenha sentido para elas, para que possam se 
engajar em sua própria aprendizagem. O ambiente da sala de 
aula pode ser visto como uma oficina de trabalho de 
professores e alunos, podendo transforma-se num espaço 
estimulante, acolhedor, de trabalho sério, organizado e 
alegre. (SILVA, MARIANO, 2006,). 
Os níveis de ensino (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, etc.), a 
matemática pode ser aprendida que vai além de apenas aprender técnicas de 
cálculo. Tendo a capacidade de pensar e se expressar matematicamente, 
desenvolvendo o raciocínio lógico, criando estratégias, resolvendo problemas e 
interpretando dados, assim tendo uma aprendizagem significativa. 
 
Segundo os autores Silva e Mariano, continuando o conhecimento da matemática, 
oferecem várias sugestões de atividades elaboradas, que podem ser recriadas e 
modificadas, seguindo a realidade do que está sendo trabalhada na educação 
infantil: 
 Pedir que a criança desloque-se em um espaço delimitado imitando o andar 
de vários animais: sapo e canguru, cachorro, macaco, pato, etc. 
 Quantificar por estimativa: reunir alguns objetos em cima de uma mesa ou 
dentro de um pote transparente e tentar adivinhar quantos objetos há. 
Conferir o resultado por meio de contagem. 
 Amarrar um barbante no bico da bexiga e segurar na ponta. Dar um puxão e 
bater repetidas vezes na bexiga, executando um movimento de vai e vem. 
 Fazer um numeral em tamanho grande no chão da sala de aula ou no pátio, 
usando fita adesiva colorida, fita crepe, giz de lousa ou mesmo tijolo, para que 
a criança caminhe em cima dele no sentido do movimento. 
 Desenhar uma figura geométrica na cartolina e colar areia em seu contorno, 
deixando secar bem. De olhos fechados, a criança passará o dedo, sentindo 
o contorno da forma. 
 Pular o rio: duas cordas, paralelas uma a outra, formam um rio que será 
pulado e alargado progressivamente. 
 Pedir que a criança passe a bola de uma mão à outra ou segure a bola com 
uma mão e passe-a para as costas pegando-a com a outra mão, passando 
para frente novamente. Inverter o sentido. 
 Propor experiências com altura – medir e comparar a altura de diferentes 
pessoas e objetos, através do olhar ou da utilização de instrumentos de 
medida, convencionais ou não. 
 Derrube a pilha: empilhar objetos diversos, como latas e caixas, variando a 
quantidade e a altura. Combina-se previamente quantas jogadas com a bola 
cada aluno poderá fazer para derrubar a pilha com a bola. Usar objetos em 
questão para fazer a torre mais alta possível 
 Colar em uma folha sulfite uma figura de revista da qual falte uma parte, 
como, por exemplo, metade de um relógio, a cabeça ou meio corpo de uma 
pessoa, etc. A criança deverá completar a figura, desenhando. Uma variação 
 
para essa atividade é colar uma figura completa na folha sulfite, imaginar um 
cenário relativa àquela figura e desenhá-lo. 
 O fantasma: é escolhido um aluno, que sairá da sala, e uma criança é coberta 
com um lençol. Ao retornar, o aluno terá que descobrir, observando 
atentamente os colegas, quem é o fantasma. Revezam-se as crianças ate 
que todos tenham participado. Como variações desse jogo todos sentam em 
roda, um aluno sai da sala e dois trocam de lugar. Ao retornar terá que 
descobrir quem trocou de lugar. 
 Através destas brincadeiras lúdicas de atividades, a criança vai desenvolver 
brincando o raciocínio lógico-matemático e aprendendo no dia a dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 
4.1. UNIVERSO DA PESQUISA 
As entrevistas foram realizadas em escolas de dois municípios, Serra e Cariacica 
sendo dois (CMEIS) da rede pública da Serra e uma escola privada de Cariacica. 
Os professores atuam nos grupos II, III e LV da educação infantil, com crianças da 
faixa etária de três e quatro anos. 
4.2. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 
O objetivo da pesquisa foi saber como as professoras da educação infantil trabalham 
com a matemática nessa faixa etária e quais são seus desafios. 
As questões estão apresentadas e analisadas em blocos temáticos. 
PERFIL DOS ENTREVISTADOS 
 
PROFESSORES 
 
ESCOLA – MUNICÍPIO 
 
Professora A Centro Educacional Vinícius de Morais 
(Cariacica) 
Professora B CMEIS “Letícia Pedro” (Serra) 
Professora C CMEIS Professora “Maria Hilda Aleixo” 
(Serra) 
Professora D CMEIS “Letícia Pedro” (Serra) 
 
BLOCO 1: CONCEPÇÕES DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
QUESTÃO: 
QUAL O SIGINFICADO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E 
TAMBÉM NA VIDA DAS CRIANÇAS? 
 
 Professora A do grupo II (rede particular): 
Para prepará-lo para lidar com os números de uma forma geral, aprendendo de forma 
gradativa para que futuramente tenha habilidade de lidar com essa disciplina. 
 
 Professora B do grupo IV: 
Contribui para a formação de cidadãos autônomos capazes de pensar por conta própria 
sabendo resolver seus problemas. 
 
 
 Professora C do Grupo IV: 
Ela está presente na vida da criança, desde o seu nascimento, o significado na Educação 
Infantil e na vida da criança, deve-se partir do conhecimento prévio e das vivencias. Que 
são pontos relevantes paraa elaboração do planejamento. 
 
 Professora D do Grupo III: 
A matemática está na vida do ser humano desde sua concepção. 
 É algo imprescindível a ele. 
 
 
As visões apresentadas pelas professoras de que a matemática faz parte da vida 
desde cedo e que contribui com o crescimento mental da criança, que são capazes 
de pensar e resolver seus problemas de forma gradativa, preparando para serem 
cidadãos autônomos. E que a aprendizagem dessa disciplina é fundamental para a 
sua vivência. 
 
 
QUESTÃO: 
EM SUA OPINIÃO COMO PROFESSORA, O QUE LEVA A CRIANÇA A NÃO 
GOSTAR DE MATEMÁTICA? JUSTIFIQUE: 
 Professora A do Grupo II: 
Como a matemática é uma matéria que usa muito o raciocínio lógico, a criança pode criar 
barreiras, e achar que não é capaz de aprender, cabe ao professor criar métodos para que 
essas barreiras sejam quebradas, deixando assim, esses obstáculos para trás, para que a 
criança obtenha um melhor resultado. 
 
 Professora B do Grupo IV: 
Não utilizar os recursos didáticos e não trabalhar de maneira significativa e contextualizada. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
A memorização, um ensino sem significados, nada concreto. Quando não se trabalha a 
auto-estima, ensino fora da realidade do aluno; quando o ensino não tem nenhuma 
novidade, e quando não é útil no seu dia a dia. 
 
 Professora D do Grupo III: 
Quando lhe é ensinado algo que não é real. Quando inserida como algo do seu dia a dia é 
melhor entendida. Exemplo: Formar conjuntos com os objetos ou com os próprios alunos. 
Observar formas existentes na escola. Os numerais dos objetos que eles usam e suas 
idades, etc. 
 
 
Observa-se na visão das professoras que o que leva a criança a ter uma percepção, 
relação negativa com a matemática é quando não acontece na realidade das 
crianças, ou melhor, quando o ensino não tem nenhuma novidade, quando algo 
ensinado não é real e está fora da realidade da criança; não utilizam os recursos 
didáticos, nada de concreto, memorizar sem significados, não trabalhar de maneira 
significativa e contextualizada; quando não se trabalha a auto-estima da criança, 
pois assim pode criar barreiras e achar que não é capaz de aprender, cabe ao 
professor criar métodos para que essas barreiras sejam quebradas, deixando assim 
esses obstáculos para trás, para que a criança obtenha um resultado melhor. 
 
BLOCO 2: A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR NO ENSINO DA 
MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
QUESTÃO: 
COMO O PROFESSOR DESENVOLVER ESSE SABER NA VIDA DESTE ALUNO 
PARA ELE CRESCER SABENDO E GOSTANDO DA MATEMÁTICA? 
 Professora A do Grupo II (rede particular): 
Desenvolvemos de forma lúdica, inserindo jogos bingos (com premiações) com objetivo de 
motivá-los, dessa forma obtemos um melhor resultado, a junção da brincadeira com o 
aprendizado melhora a qualidade do ensino e dificulta o esquecimento. 
 
 Professora B do Grupo IV: 
Lançando mão de situações cotidianas enriquecidas com atividades que desenvolvam o 
raciocínio de forma que entendam e não se sintam pressionadas a decorar. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
O ensino contextualizado é a melhor maneira para se ensinar. 
 
 Professora D do Grupo III: 
Com atividades lúdicas: jogos, músicas, brincadeiras. 
 
Nas informações apresentadas pelas professoras suas estratégias didáticas para 
despertar o gosto pela matemática através de atividades lúdicas, inserindo jogos, 
músicas, brincadeiras, bingos com prêmios com objetivo de motivá-los e exercitando 
o raciocínio de forma enriquecedora de aprendizagem, para obter melhor resultado. 
Nesta maneira de ensino dificulta o esquecimento desperta o prazer, e não força a 
criança para decorar conteúdos sentindo-se pressionadas. O ensino contextualizado 
é a melhor maneira para se ensinar e dar sentido aos conteúdos matemáticos para 
as crianças. 
 
QUESTÃO: 
QUAIS OS RECURSOS DIDATICOS QUE SÃO UTILIZADOS PARA O ENSINO 
DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E QUAL VOCÊ, PROFESSOR, 
USA COM SEUS ALUNOS? 
 
 Professora A do Grupo II (rede particular): 
Os recursos são vários. Procuro utilizá-la da melhor maneira possível, jogos, projetos e 
oficinas, fichas para tornar mais objetivos os conceitos de matemáticos (contagem), uso de 
vídeo infantil no ensino da matemática, explorando o caderno, livro em que encontramos 
recursos recheados. 
 
 Professoras B do Grupo IV: 
O uso do calendário e a observação das suas características e regularidades. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
Recursos do nosso cotidiano, como fila por tamanho, distribuição de lanches, do material 
da sala, a rotina, como por exemplo: a contagem dos alunos... , como também histórias, 
brincadeiras, modelagens, palitos, tampas, barbante, músicas, poesias, embalagens, etc. 
 
 Professora D do Grupo III: 
Jogos de encaixe, blocos, chamadinha, etc. 
 
As professoras apresentam a utilização de vários recursos. Elas procuram utilizar a 
melhor maneira possível: Na hora da chamada, contagem dos alunos, filas por 
tamanho, distribuição de lanches, uso do calendário, de vídeo infantil no ensino da 
Matemática, explorando o caderno, livro em que encontram recursos recheados, 
blocos, jogos de encaixe, palitos, tampas, modelagem, barbante, embalagens, 
histórias, poesias, projetos e oficinas. Essas metodologias de utilização de materiais 
concretos são fundamentais para o envolvimento e o despertar do raciocínio lógico 
da criança, além de promover interação e prazer no desenvolvimento das atividades. 
 
 
QUESTÃO: 
EXISTEM MUITAS FORMAS DE CONCEBER E TRABALHAR COM A 
MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. QUAL A FORMA QUE VOCÊ 
PROFESSOR TRABALHA? 
 
 Professora A do Grupo II (rede particular): 
Como professora, tento passar para o aluno a matemática como uma aliada para sua 
vida, desenvolvemos bate papos em roda, cartazes de quantos somos hoje? Quem 
faltou? Calendário. Exercitando diariamente a noção de quantidade. Estabelecendo assim, 
uma rotina. 
 
 Professora B do Grupo IV: 
Através de jogos e brincadeiras que possam interessar à criança. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
O conceito matemático é trabalhado através de incentivo, jogos, brincadeiras (no pátio e 
na sala), com músicas, materiais concretos como (sementes, tampinhas), história, jogo 
dos erros, ordenando seqüência, usando a brinquedoteca (jogos: forma, cor, tamanha...). 
 
 Professora D do Grupo III: 
Na rotina desde a entrada, seguida da hora do lanche, nas atividades de escrita... 
 
Os professores expressam o uso de metodologias contextualizadas trabalhadas 
através de jogos, brincadeiras que possam interessar à criança, com material 
concreto (tamanho, forma, cor), músicas, jogo dos erros, do calendário, fazendo 
perguntas, por exemplo: “quem faltou?”, “quantos somos hoje?”, desenvolvendo um 
bate papo em roda; contando histórias, exercitando diariamente a noção de 
quantidade. Isso desde na rotina da entrada, hora do lanche e saída. Compreende- 
se que essas formas de partir da vivência e dos conhecimentos prévios das 
crianças, são fundamentais para desmistificação do distanciamento e do terror do 
conteúdo da matemática para crianças. 
 
 
BLOCO 3: A POSTURA E SENTIMENTOS DA CRIANÇA DIANTE DA 
MATEMATICA 
 
QUESTÃO: 
EXISTEM REAÇÕES NEGATIVAS DE ALGUMAS CRIANÇAS PARA O ENSINO 
LÓGICO-MATEMÁTICO SE FOR SIM, DESCREVA QUAIS REAÇÕES? 
 
 Professora A do Grupo II (rede particular): 
Sim. Medo, insegurança, dificuldade de concentrar. Dependendo da situação, bloqueio em 
relação ao professor, por esse motivo que deve ser usado métodos para que a criança 
venha ter interesse e desenvolvimento. 
 
 Professora B do Grupo IV: 
Sim. Principalmente quando são pressionadas e cobradas a decorar conteúdos, que não 
foram apresentados de forma que criativa, e não exploradas. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
A matemática não pode ser ensinada isoladamente, mas sempre no contexto, pois ela está 
presente a todo o momento em nossas vidas. Podeacontecer como em qualquer disciplina. 
Alguns alunos ignoram a atividade desenvolvida naquele momento, mas logo são envolvidos 
pelo grupo e aí participam naturalmente. 
 
 Professora D do Grupo III: 
Não existem reações negativas, pois as crianças nem sabem o que é esse tipo de reação. 
Elas desconhecem, são pequenas demais. 
 
Observa-se que a professora D do Grupo III, diz que as crianças não reconhecem 
essa reação negativa, são pequenas demais. As outras três professoras, disseram 
que sim, principalmente quando são pressionadas e cobradas a decorar conteúdos, 
que não foram apresentadas de forma criativa, e não explorada, por insegurança, 
dificuldade de concentrar, bloqueio em relação ao professor, por medo. Isso 
demonstra que em nossa cultura escolar a matemática é concebida pelas crianças 
 
como um ensino que causa angústia, medo e insegurança, mesmo sendo tão 
pequenas. 
Por esses motivos devem ser usados métodos inovadores para que as crianças 
venham ter a interesse, prazer e aprendizagem na matemática da criança. E mais 
uma vez é preciso reafirma que a Matemática não pode ser ensinada isoladamente, 
mas sempre no contexto. 
 
QUESTÃO: 
QUAIS PROPOSTAS PARA QUE AS CRIANÇAS GOSTEM DE APRENDER 
MATEMÁTICA? 
 
 Professora A do Grupo II (rede particular): 
Desenvolvendo brincadeiras envolvendo a matemática, elaborando figuras alegres para 
crianças colorirem e inserindo-a ali; afixando números para que elas possam ter 
intimidade com os mesmos; A criança aprende melhor brincando, é aí que o professor tira 
vantagem, tendo um leque de opções como: amarelinha, identificar pontos que fez 
durante uma brincadeira, noção de espaço, posição, lateralidade, formas geométricas. 
 Professora B do Grupo IV: 
Trabalhar atividades lúdicas, utilizando materiais como palitos, tampinhas, sementes, 
transformar conteúdos em brincadeiras, onde a criança formule conceitos, a descoberta. 
 
 Professora C do Grupo IV: 
Trabalhar com o lúdico, jogos, brincadeiras, danças, pesquisas (receitas), sobre a família. 
Enfim, trabalhar um ensino que se relaciona com a vida, que o aluno possa refletir sobre o 
que aprendeu e para que aprendeu, e onde usar o que aprendeu. 
 
 . Professora D do Grupo III: 
Quando possível construir o próprio material, trabalhar com fatos (acontecimentos 
próximos a sua realidade. Descobrir os resultados, mesmo que por caminhos diferentes. 
 
 
A criança aprende melhor brincando, tendo um leque de opções como: amarelinha, 
identificar pontos que fez durante uma brincadeira, noção de espaço, posição, 
lateralidade, formas geométricas, dança, utilizando material como palito, tampinhas, 
sementes, transformar conteúdo em brincadeiras, que envolve matemática, onde a 
formule ela própria conceitos que é a descoberta, trabalhar atividades lúdicas, jogos, 
elaborar figuras alegres para as crianças colorirem, afixando números para que elas 
possam ter intimidade com os mesmos, trabalhar com fatos, acontecimentos 
próximos a realidade da criança, sobre família, que possa refletir o que aprendeu, 
para que aprendeu e onde usar o que aprendeu. Descobrir os resultados, mesmo 
que por caminhos diferentes. 
4.3. ANÁLISE GERAL DOS DADOS 
As professoras nos deram a entender que a Matemática está em toda parte do 
mundo, que não adianta fugir dela, o jeito mesmo, é melhor simpatizá-la, pois faz 
parte da nossa vida e sempre o fará. Com brincadeiras de números, geometrias, 
bingos com premiações, músicas, jogos e assim com várias opções, enriquecem a 
aprendizagem e fica melhor a compreensão, solucionando os problemas. E com 
essas diversas maneiras de aprender à matemática, fica difícil de não gostar desta 
disciplina. Então o jeito é melhor encará-la, pois Lopes (apud AZEVEDO, 2007, p. 6), 
diz o seguinte: 
Cada vez mais e mais rapidamente tem-se solicitado 
diferenciadas habilidades e competências matemáticas dos 
cidadãos. Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimento 
do pensamento estatístico e probabilístico, que deve ser 
inserido no contexto escolar, possa apresentar significativas 
contribuições para a formação desde a infância. 
 
Sem forçar a matemática na educação infantil, as professoras dizem que tem que 
dar tempo para descobrir qual é a melhor maneira de aprendizagem de cada um de 
seus alunos, que é na observação. Como são no total de 15 a 25 no máximo de 
alunos, em cada sala de aula. As professoras usam os materiais de uma forma, que 
cada um se interesse por algumas atividades de matemática, ocupando sempre o 
 
raciocínio, o pensamento de seus alunos sem o pressionar, pois assim cada aluno 
aprende a disciplina de uma maneira gostosa, prazerosa, afirma Moura (apud 
AZEVEDO, 2007, p. 4): 
A Matemática é produto da atividade humana e se constitui 
no desenvolvimento de solução de problemas criados nas 
intenções que produzem o modo humano de viver 
socialmente num determinado tempo e contexto. Resulta 
desta afirmação que os saberes matemáticos assim 
produzidos têm significados culturais, constituindo-se 
historicamente em instrumentos simbólicos. 
Usando corretamente, os métodos de ensino de matemática, de uma forma 
prazerosa e com interesse para as crianças ficarem envolvidas, e que estejam na 
realidade de cada criança, a professora ali presente observa e orienta, deixando que 
elas resolvam os problemas e sendo criativas, sem cobrar e decorar os conteúdos, 
usando os recursos necessários, como os jogos e não ensinar de um modo 
isoladamente sem animações, desta maneira dificulta a aprendizagem e assim 
afastam da disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através dessa pesquisa foi possível entender como a matemática é inserida na vida 
das crianças ainda na educação infantil, e com questões para pensar a prática 
docente. Vimos que a matemática está inserida em tudo e que é muito importante 
ensinar a matemática para as crianças de uma forma lúdica, usando vários métodos 
exemplos: os jogos, brincadeiras que envolvam o raciocínio lógico, ou até mesmo 
levar a criança a práticas do dia a dia, como ir ao supermercado e com isso 
introduzindo a criança na vida matemática, de uma forma que ela não veja a 
matemática como um bicho e sim como algo que usamos em nossa vida cotidiana; 
para que essa criança venha a crescer gostando de aprender a matemática, e possa 
mudar essa história de verem a matemática como sendo uma coisa de outro mundo. 
Esse trabalho nos levou também a pensar as nossas práticas, para que não 
cometêssemos erros quando ao lecionarmos para as crianças nas séries inicias ou 
mesmo no ensino fundamental. 
Estudamos a formação dos professores da educação infantil e sua prática, desafio 
em lidar com a matemática para esse início de idade da educação infantil e as falhas 
do sistema educacional como o magistério e até mesmo dos cursos de pedagogia 
podendo constatar que os professores da educação infantil, não são preparados 
para lidar diretamente com a matemática, pois os mesmos não tiveram quando 
crianças um contato positivo com a matéria refletindo em sua maneira/método de 
ensino. 
Portanto acreditamos que através da educação, tudo pode se realizar até 
transformar, o que parece difícil em uma coisa fácil, como mudar o modo de conduzir 
as aulas tanto na educação infantil quanto no geral, como já dissemos 
anteriormente, através de jogos, brincadeiras entre outras coisas que envolvam o 
lúdico para que a criança venha a ter a matemática como amiga e não como uma 
coisa de outro mundo.

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