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GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA:PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
FRANKSTÊNIA DE OLIVEIRA
PROJETO DE PESQUISA
ASSU-RN
2019.2
FRANKSTÊNIA DE OLIVEIRA
PROJETO DE PESQUISA
1. TEMA
A Ação do Assistente Social no convívio com pacientes Oncológicos: A intervenção do assistente social em cuidados paliativos
2. PROBLEMA DE PESQUISA
A Atuação do Serviço Social na Oncologia
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar o trabalho efetivado pelo profissional de Serviço Social ao paciente na área de oncologia, perceber o problema pertinente ao tema, ou seja, as dificuldades encontradas pelos pacientes com câncer, desde a adaptação à hospitalização até os recursos terapêuticos. Ressaltando como o câncer ainda é visto como uma doença intimidante.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos peculiares do estudo compreendem:
· Objetivo um. Fornecer instruções e esclarecimentos sobre o câncer, desde a descoberta da doença à terapêutica
· Objetivo dois: Dados sobre a doença, no ano de 2018.
· Objetivo três. Tipos de cânceres e índices de mortalidade
4 REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico que guiou a investigação foram as Teorias de alguns autores como: (BRENTANI, 2013),(BERLINGUER, 2008), Richardson (2010), Borges et al. (2006), Almeida et al. (2010) ,(FIGUEIREDO, 2009), Laplantine (2008),Simonetti (2008), (GUALDA, 2008, p. 98), (Gomes, 2008),Martinelli (2012), em uma opinião relacional, sobretudo os ensinamentos voltados para a interpretação do meio de estrutura e suas implicações nos procedimentos de saúde/ enfermidades/cuidados (Gomes, 2008).
4.1 CATEGORIA 
 A presente pesquisa pretende verificar sobre os direitos de saúde dos pacientes oncológicos, suas batalhas diárias, do surgimento aos tratamentos quimioterápicos. juntamente, mostrar informações sobre as demandas de pacientes oncológicos no ano de 2018, em conformidade com o sexo e a faixa etária dos pacientes acolhidos na LIGA - procurando mostrar o trabalho socioassistencial do profissional de serviço social e o confronto desse problema social na prática profissional.
A formação de profissionais habilitados para o enfrentamento com os problemas sociais, conforme a ocorrência das doenças graves, saúde coletiva e questões sociais em geral, requer excessiva responsabilidade e conhecimento técnico, dado sua prática intervencionista.
Considerando, na realidade, a minha pretensão é que, a categoria estabelecida para a pesquisa a ser realizada, venha a suscitar contribuições para o meu estágio profissional pois a mesma será atravessada por vários procedimentos investigativos. E um dos fatores que me motivou a pesquisar esse tema, se originou a partir da minha vivência diária com paciente oncológico e também da Disciplina de Pesquisa I, que será realizada na Liga Norte Riograndense contra o Câncer, Centro de Alta Complexidade em Oncologia, localizada em Natal/RN. Em novembro de 2019, quando dei os primeiros passos para a realização da pesquisa. Aqui, percebo a importância do trabalho do/a assistente social e demais profissionais de saúde no atendimento às pessoas com câncer e seus familiares. 
Outro ponto que me motivou pela preferência deste enunciado, fundamenta-se na percepção de algumas demonstrações da questão social que se perfazem no campo oncológico, isto é, o intuito da profissão que tem início na contestação entre capital e trabalho no modo de produção capitalista. Conforme o adoecimento se expressa na vida do indivíduo e de suas relações, é possível cogitar que o adoecimento por câncer é uma experiência complexa e multifacetada, trazendo consigo implicações de caráter físico, emocional, social e econômica para a existência dos sujeitos (SILVA; NOGUEIRA,2012, p.8).
A atuação do Serviço Social em oncologia é bastante ampla. Na prevenção, assistência e cuidados paliativos. O tópico de saúde em nossa sociedade tem sofrido um processo de transformações em seu aspecto organizacional e coletivo, a partir da inclusão de um agrupamento de parâmetros e métodos que colaboram para transmutar a vinculação da instituição hospitalar com o paciente.
Dessa maneira, a atenção ao indivíduo, dependente de tratamentos e/ou internações hospitalares ou ambulatoriais tem exigido dos profissionais a atenção imprescindível das famílias. Em prol do bem-estar do paciente.
O indivíduo combalido com câncer, paciente com neoplasia maligna, exibe uma múltipla sequência de limitações, afetadas, principalmente as de ordem emocional e os fatores emocionais na doença, necessitando conceder o acolhimento pertinente e auxiliá-lo tanto no físico como no psicológico, já que a saúde é uma comparação entre o equilíbrio corpo e mente, o qual interfere consideravelmente nas respostas ao recurso terapêutico no paciente com câncer.
 A atenção do Serviço Social permite avanços da qualidade de vida de pacientes oncológicos, visto que a dedicação ao paciente, em todas as suas etapas do começo ao fim do tratamento é de suma importância para os mesmos e suas famílias
As atenções com o paciente de uma doença que traz mudanças significativas nos hábitos dos indivíduos e provoca privações a serem atendidas e, assim, o Assistente Social exerce sua intercessão primordial na assistência para o aprimoramento das condições básicas e suplementares do indivíduo acometido pela doença.
De acordo com pesquisa bibliográfica¹ e qualitativa realizada, obtive os seguintes dados:
¹A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer é uma instituição sem fins lucrativos criada em 1949 na cidade de Natal/RN. Tem como maior desafio conjugar atenção oncológica de alto padrão com elevada acessibilidade, principalmente através do SUS. Reconhecida pelo Ministério da Saúde como CACON (Centro de Alta Complexidade em Oncologia), a Liga presta uma ampla gama de serviços, desde consultas médicas até modernas técnicas de radioterapia.
Características marcantes da instituição são o acolhimento e a atenção multidisciplinar. Conta com: Psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, odontólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas garantem uma atenção completa.
Outro destaque da instituição é seu núcleo de ensino e pesquisa. Maior formador de profissionais especializados em oncologia no estado, oferece residências médicas e multidisciplinares, pós-graduação, estágios e cursos de capacitação em várias áreas da saúde e correlatas. Na área de pesquisa clínica, a instituição tem destaque internacional, participando de vários projetos importantes no desenvolvimento de novas alternativas de tratamento do câncer.
Histórico
²A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer foi fundada, em 17 de julho de 1949, por iniciativa de um grupo de profissionais da área de saúde. Sua primeira sede foi instalada em uma antiga casa de recolhimento que, em 1961, passou a se chamar Hospital Dr. Luiz Antônio, em homenagem a um dos fundadores da instituição.
Inicialmente, o principal objetivo da Liga era oferecer tratamento e hospitalização. Na época, devido à falta de equipamentos e de profissionais especializados, as possibilidades de cura eram muito restritas. No entanto, ainda assim, era realizado um trabalho efetivamente diferenciado por médicos, enfermeiros e voluntários que, em meio as adversidades, tinham a árdua missão de levar mais qualidade de vida aos pacientes.
³Em 1970, o primeiro médico especializado em oncologia do RN, Dr. Aluísio Bezerra de Oliveira, passou a atuar na instituição, marcando um período de muitas mudanças positivas na Liga Contra o Câncer. Em 1979, foi adquirida a primeira bomba de cobalto, peça fundamental no tratamento radioterápico. O primeiro acelerador linear chegou apenas oito anos depois, após uma campanha intensa promovida junto ao empresariado potiguar e o Governo do Estado.
Diante da necessidade de se implantar um programa continuado de ensino e pesquisa que contribuísse para trazer avanços para o tratamento oncológico no RN, em 1989 foi fundado o Departamento de Ensino, Pesquisa e Educação Comunitária, o DEPECOM. O sucesso da iniciativa foi tanto que virou uma unidade de negócios nova, o núcleode Ensino e Pesquisa da Liga, destaque absoluto na área.
Em 2001, o Centro Avançado de Oncologia, o CECAN, é inaugurado, com estrutura completa de diagnóstico por imagem, radioterapia e medicina nuclear, o que fez com que a Liga se consolidasse como uma das melhores estruturas de tratamento de câncer no Nordeste.
¹ Liga Norte Riograndense Contra o Câncer - Medicina Nuclear
² fundada, em 17 de julho de 1949
³ Primeiro médico especializado em oncologia do RN, Dr. Aluísio Bezerra de Oliveira
Objetivo um. Fornecer instruções e esclarecimentos sobre o câncer, desde a descoberta da doença ao tratamento.
História 
¹Ao longo da história brasileira, o câncer foi visto de diversas formas. Do cisto lesivo e incurável à neoplasia, e infortúnio individual ao problema de saúde pública, sua história foi perceptível pelo incessante esforço da medicina em controlá-lo pela via da prevenção, aliada ao uso das mais modernas tecnologias médicas de tratamento. No entanto, as dificuldades técnicas para a cura de muitas de suas formas, o alto custo das tecnologias empregadas com esse objetivo e seu caráter individual mostram-se como limitadores da ação terapêutica, fazendo com que a doença se vincule cada vez mais ao campo da prevenção e da saúde pública.
O câncer encerra em sua história um estranho paradoxo relacionado ao fato de que, à medida que a medicina foi alargando os conhecimentos e desenvolvendo tecnologias cada vez mais poderosas contra seus nefastos efeitos, o pavor das populações em relação a ele também se ampliou. No decurso de muito tempo quase nada se sabia com relação a doença, e era nula a experiência dos médicos em impedir o sofrimento e as mortes que causava. No entanto, o câncer era pouco entendido na sociedade, fazendo parte de um grande quadro de patologias que impingiam sofrimento e morte. Às suas vítimas, só restavam a agonia e muitas vezes à execração social causada pelo temor de sua contagiosidade. A partir de meados do século XX essa situação começou a se transformar. Os promissores tratamentos surgidos, ainda no início do século, começaram a se sofisticar, se mostrando mais eficazes, ao mesmo tempo em que a prevenção pelo diagnóstico precoce entrou na ordem do dia da medicina. No entanto, o maior conhecimento da doença e o surgimento de alguma esperança no tratamento dos acometidos também ampliavam a compreensão da extensão do mal, de suas diversas faces e da limitada capacidade da medicina em domá-lo, intensificando com isso o temor da sociedade, que passou a ver o câncer como o flagelo da modernidade.
Em meados do século XIX, o anatomista Wilhelm Waldeyer (1836-1921) mostrou que as células cancerosas se desenvolvem a partir de células normais, e que o processo de metástase, como postulara Recamier, era resultado do transporte das células cancerosas pela corrente sanguínea ou linfática. Apesar do grande avanço do conhecimento sobre a doença, as possibilidades de tratamento eficazes permaneciam inexistentes, restando aos acometidos a internação em asilos para desenganados, nos quais em meio ao sofrimento, esperavam o momento da morte.
Nesse campo, a assistência aos desamparados foi a ação contra a doença de maior alcance. Na Europa, ainda no século XVIII começaram a surgir hospitais com esse objetivo. Já em 1742, a cidade de Reims, na França, criou um asilo para cancerosos. Em 1799, seria fundado, na Inglaterra, o Câncer Charity of the Middlesex Hospital, com as mesmas características. Em meados do século XIX, várias instituições voltadas à proteção aos doentes de câncer começaram a proliferar em diversos países europeus. Na França, a Associação de Senhoras do Calvário, ou Obra do Calvário, criada em 1842 na região de Lyon, por Jeanne Garnier-Chabot, implantou um asilo para mulheres cancerosas, mantido e administrado por viúvas voltadas para a caridade. Depois da morte de sua fundadora, em 1853, a associação criou diversas casas de abrigo na França, nas quais as viúvas da ordem trabalhavam cuidando de mulheres atingidas pela doença.
1. O que é câncer?
². Câncer é o crescimento desordenado de células que invadem órgãos e tecidos. Essas células doentes podem espalhar-se para outras regiões, o que conhecemos como metástase. Atualmente, existem mais de 100 tipos de câncer na literatura médica mundial. O câncer é maligno quando o desenvolvimento desordenado dessas células é incontrolável, em grande quantidade e invasivo, o que deixa o indivíduo debilitado e, em grande parte dos casos, traz risco de óbito a curto, médio ou longo prazo, conforme as condições clínicas e progressão da enfermidade em cada circunstância.
2. O câncer é benigno quando essas células desordenadas crescem em apenas um local específico do corpo, de forma devagar, e trazem semelhanças aos tecidos originais. Esse tipo de câncer raramente constitui risco de morte.
3. São inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Além da demora do diagnóstico, é preciso enfrentar filas para marcar consultas. Nesse quesito, a falta de transparência é flagrante. Além disso, como mostra um levantamento inédito realizado pelo Instituto Oncoguia, o tratamento medicamentoso no SUS pode variar conforme o centro oncológico, com potenciais consequências para a curabilidade e longevidade do paciente. A lei mais conhecida em prol das pessoas com câncer é a dos 60 dias. Ela estabelece que, entre o resultado da biópsia e o início do primeiro tratamento oncológico, não deveriam se passar 60 dias.
4. Tratamento:
A terapêutica do câncer é feita mediante uma ou várias modalidades/técnicas de terapêuticas combinadas. A mais importante delas é a cirurgia oncológica, que pode acontecer empregada simultaneamente com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea, segundo cada ocorrência. O médico vai adotar o tratamento mais apropriado em conformidade com a localização, o tipo do câncer, a categoria clínica do paciente e a dimensão da enfermidade. Todas as modalidades de terapêutica são oferecidas, de forma completa e gratuita, por mediante o Sistema Único de Saúde (SUS).
¹http://www.cancer.org/docroot/home/index.asp
Academia Nacional de Medicina
 PASTAS DE TITULARES DA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA MARIO KROEFF KROEFF, Mario. Discurso de posse na Academia Nacional de MEDICINA. Rio de Janeiro, 18 de julho de 1940
² http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer
1. Objetivo dois: Dados sobre a doença de acordo com o sexo e a faixa etária, anos de 2018.
Ao longo de 2018, a LIGA realizou 1,227 milhão de procedimentos gerais nas quatro unidades hospitalares da rede em Natal e Caicó. Deste quantitativo, aproximadamente 60% - 734.312 em número absoluto – se concentraram no Centro Avançado de Oncologia (Cecan), a maior unidade da LIGA na capital do Rio Grande do Norte que conta com atendimento ambulatorial, diagnóstico e tratamento do câncer. O volume de procedimentos realizados em 2018 representa crescimento de 12,06% em relação ao ano anterior. O atendimento aos pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS) respondeu por 69,92% da demanda do Cecan no ano em referência. Esse percentual corresponde a mais de meio milhão de procedimentos – 513.423 especificamente –sem custo ao paciente.
2. Objetivo três. Tipos de cânceres e índices de mortalidade
Entendendo os Diferentes Tipos de Câncer:
Os tipos de câncer podem ser agrupados em categorias mais amplas. As principais categorias incluem:
Carcinomas. Começam na pele ou nos tecidos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Existe um número de subtipos de carcinoma, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células basais, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células de transição. 
Sarcomas. Começam no osso, cartilagem, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou outro tecido conjuntivo ou de suporte. 
Leucemias. Começam no tecido que produz o sangue, como a medula óssea, o que provoca um grande número de células anormais que entram na circulação sanguínea.
Linfomas e Mielomas. Começam nas células do sistema imunológico.
Cânceres do Sistema Nervoso Central.Começam nos tecidos do cérebro e da medula espinhal.
Tumores Benignos
Nem todos os tumores são malignos. Os tumores não cancerígenos são denominados benignos. Os tumores benignos podem causar problemas, como crescerem em demasia e pressionarem outros órgãos e tecidos saudáveis. No entanto, eles não invadem outros tecidos e órgãos. Dessa forma, não se disseminam para outras partes do corpo (metástase).
Cada tipo de câncer traz sintomas e necessita de tratamentos específicos, conforme cada caso. Abaixo, os principais e mais comuns tipos de câncer.
Câncer anal; Câncer da bexiga; Câncer de boca; Câncer do pênis; Câncer de mama;
Câncer do colo do útero; Câncer do estômago; Câncer do fígado; Câncer de pâncreas;
Câncer do ovário; Câncer colorretal; Câncer do pulmão; Câncer de laringe; Câncer de próstata; Leucemia; Tumores de Ewing; Câncer do esôfago; Câncer infantil; Câncer do testículo; Câncer de pele melanoma; Câncer de pele; melanoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não-Hodgkin.
Se o câncer tiver início em tecidos epiteliais, como a pele ou mucosas, é conhecido como carcinoma. Se começar em tecidos conjuntivos, como ossos, músculos ou cartilagens, é chamado de sarcoma. Outra característica que diferencia os diversos tipos de câncer existentes são a velocidade de multiplicação das células doentes e a capacidade que elas têm de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, fenômeno conhecido como metástase.
Cuidados paliativos no tratamento do câncer
· Proporcionar lenitivo para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispneia e outras emergências oncológicas;
· Reafirmar vida e a morte como processos naturais
· Associar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
· Não antecipar ou adiar a morte
· Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente.
· Oferecer um sistema de apoio para ajudar os pacientes a habituar-se o mais ativamente possível.
· Usar uma aproximação interdisciplinar para acessar deficiências clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.
O INCA oferece Cuidados Paliativos aos pacientes oncológicos atendidos em suas Unidades Hospitalares, por meio de Unidade Especializada denominada Hospital do Câncer IV. O HC IV é também espaço de ensino e pesquisa sobre Cuidados Paliativos e promove debates e articulação em rede para expansão desta área na política de saúde do Brasil.
Qual a incumbência da LIGA na terapêutica do câncer?
A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer é uma instituição sem fins lucrativos criada em 1949 na cidade de Natal/RN. Tem como maior desafio conjugar atenção oncológica de alto padrão com elevada acessibilidade, principalmente através do SUS.
Reconhecida pelo Ministério da Saúde como CACON (Centro de Alta Complexidade em Oncologia), a Liga presta uma ampla gama de serviços, desde consultas médicas até modernas técnicas de radioterapia.
Características marcantes da instituição são o acolhimento e a atenção multidisciplinar. Há um profundo entendimento de que a atenção ao paciente deve ser total, por isso há todo um conjunto de ações para que o paciente se sinta bem recebido, além de receber o melhor tratamento médico possível. Psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, odontólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas garantem uma atenção completa.
Prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos são os pilares do trabalho da Liga. A instituição possui 3 unidades em Natal e uma em Caicó que oferecem a toda população mais do que atenção oncológica, oferecem esperança e fé na vida.
Outro destaque da instituição é seu núcleo de ensino e pesquisa. Maior formador de profissionais especializados em oncologia no estado, oferece residências médicas e multidisciplinares, pós-graduação, estágios e cursos de capacitação em várias áreas da saúde e correlatas. Na área de pesquisa clínica, a instituição tem destaque internacional, participando de vários projetos importantes no desenvolvimento de novas alternativas de tratamento do câncer.
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável por apoiar as ações nacionais para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Atua nas áreas de pesquisa, ensino, assistência, prevenção e vigilância do câncer e gestão da rede de atenção oncológica.
Por conseguinte, o INCA também convoca a sociedade para conhecer e apoiar as recomendações para a redução da mortalidade por câncer no Brasil. Essas recomendações foram elaboradas por profissionais de diversas áreas do INCA e buscam traduzir as principais evidências científicas para o controle do câncer em linguagem simples e objetiva.
A questão da saúde na sociedade brasileira tem sofrido um processo de alterações em sua dimensão política e social, a partir da introdução de um conjunto de medidas e processos que contribuíram para modificar a relação da entidade hospitalar com o paciente. Dessa forma, a atenção ao indivíduo sujeito a tratamentos e/ou internações hospitalares ou ambulatoriais tem exigido dos profissionais a atenção necessária em prol da qualidade de vida do paciente (INCA, 2016).
Dentre os profissionais incluídos nesse processo de alterações na dimensão política e social está o Assistente Social que presta a complementaridade da atenção ao paciente da área de Oncologia (INCA,2016). E nesse contexto a atuação do Serviço Social está voltada para o atendimento do usuário em suas necessidades psicossocial e emocional, em situações de doença, norteado pelo compromisso de valorização da dignidade da pessoa humana, compreendendo a pessoa doente, assim como sua enfermidade, para tratá-la como ser completo que pertence a uma família e a uma comunidade, dentro de uma perspectiva de acolhimento do doente e de seu familiar (BRENTANI, 2013).
REFERÊNCIAS
HTTP://ESCOLADEONCOLOGIA.LIGA.ORG.BR/
https://ligacontraocancer.com.br/sobre/
¹ Liga Norte Riograndense Contra o Câncer - Medicina Nuclear
² fundada, em 17 de julho de 1949
³ Primeiro médico especializado em oncologia do RN, Dr. Aluísio Bezerra de Oliveira
¹HTTP://WWW.CANCER.ORG/DOCROOT/HOME/INDEX.ASP
ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA
 PASTAS DE TITULARES DA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA MARIO KROEFF KROEFF, MARIO. DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA.RIO DE JANEIRO, 18 DE JULHO DE 1940
² HTTP://WWW.SAUDE.GOV.BR/SAUDE-DE-A-Z/CANCER

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