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UNIVERSIDADE PAULISTA VITORIA SANTOS MARQUES LOBATO CUSTO DE OPORTUNIDADE E CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO SÃO PAULO 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA VITORIA SANTOS MARQUES LOBATO CUSTO DE OPORTUNIDADE E CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Trabalho semestral para obtenção de nota para o curso de Gestão de recursos humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador(a): Prof. Cristiane Souza SÃO PAULO 2020 RESUMO O trabalho a seguir tem como característica desenvolver e instruir os alunos da respectiva matéria Economia e Mercado, sendo realizada pesquisas em variados livros vinculados com a matéria e sendo utilizada figuras digitalizadas. O trabalho tem como base dois temas, sendo eles: curva de possibilidades de produção (CPP) que expressa a capacidade máxima de produção da sociedade e custo de oportunidade, que seria o custo da produção alternativa sacrificada por outra. Neste cenário, empreender e analisar torna-se cada vez mais um diferencial para a inclusão no mercado e na produção deste trabalho. O objetivo desta pesquisa desenvolver pesquisas em monografias textuais de livros e ampliar conhecimentos de novos assuntos do mundo econômico e de produção. Palavras-chave: CPP. CO. ABSTRACT The following work has the characteristic of developing and instructing students in the respective subject Economics and Market, with research being carried out in various books linked to the subject and using digitized figures. The work is based on two themes, namely: production possibilities curve (CPP) that expresses society's maximum production capacity and opportunity cost, which would be the cost of alternative production sacrificed by another. In this scenario, undertaking and analyzing becomes more and more a differential for inclusion in the market and in the production of this work. The objective of this research is to develop research in textual monographs of books and expand knowledge of new subjects in the economic and production world. Key-words: CPP. CO. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Curva de possibilidades de produção Figura 2 – Curva de possibilidades de produção/custos de oportunidade crescentes LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Custo de oportunidade LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CPP – CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO RH – RECURSOS HUMANOS CO – CUSTO DE OPORTUNIDADE SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................7 2. INTRODUÇÃO À ECONOMIA..........................................................................8 3. CUSTO DE OPORTUNIDADE..........................................................................9 3.1 CO na vida social e profissional........................................................................10 3.2 Cálculo ou estimativa? ...................................................................................10 4. CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO............................................12 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................14 REFERÊNCIAS...............................................................................................15 1. INTRODUÇÃO O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar por meio de pesquisas realizadas através de livros, sendo dados relacionados a respectiva matéria do quarto semestre do curso de Gestão de RH da Universidade Paulista – UNIP. O proposito foi conhecer e saber como é desenvolvida a área de produção e tomada de decisões tanto no âmbito social e diário do profissional, quanto ao âmbito profissional onde o indivíduo está inserido maior parte da sua jornada diária. A pesquisa e todos os dados levantados tiveram como intuito compreensão superior e mais clara de como a matéria de economia e mercado e inserida e se desenvolve nos profissionais em seus respectivos serviços. 2. INTRODUÇÃO Á ECONOMIA O termo economia é empregado por escolhas feitas por pessoas quando é existente a escassez, em outras palavras, quando existe limites ao que o indivíduo possui. Sendo também definida como a ciência social de qual maneira os indivíduos escolhe produzir recursos e serviços escassos. Ou seja, é o estudo de como a sociedade administra e produz seus recursos escassos. Tendo como indicadores a ciência social, escolha, escassez, necessidades, recursos, produção e distribuição. Como a economia lida com a decisão e a escolha humano, está relacionada a matéria de ciência humanas. Ao decorrer do globo terrestre os recursos produtivos são finitos, no entanto as necessidades humanas e fisiológicas são infinitas e diariamente são renovadas por vários fatores (aumento populacional, elevação do padrão de vida, etc) e independentemente nenhum país ao decorrer do globo consegue dispor cem por cento de todos os recursos requisitado por todos os indivíduos existentes. Sendo assim, entra o fator de escassez onde os recursos finitos em contrapartida as necessidades humanas infinitas. Em suma, com a escassez na “jogada” todo o globo tende a escolher alternativas de produzir e distribuir recursos e serviços, ou seja alocar os recursos produtivos finitos para que possa atender o máximo possível das necessidades humanas. 3. CUSTO DE OPORTUNIDADE O termo custo de oportunidade é referido quando algum indivíduo tem que abdicar algo para possuir outra determinada coisa, em termo “leigo”, é basicamente uma escolha, renúncia de algo para possuir outra. Trazendo um exemplo da nossa vida cotidiana, um profissional que trabalha registrado com um salário fixo mensal troca para ser autônomo. Ou, um universitário que troca seu tempo “livre” para ir ao cinema ao invés de estudar para uma prova no dia seguinte, os dois exemplos tiveram custo de oportunidade, onde os dois indivíduos abriram mão de algo para conseguir outra. Custo de oportunidade mostra a quantidade máxima possível de bens e serviços que determina economia pode produzir com os recursos e a tecnologia de que dispõe dadas as quantidades de outros bens e serviços que também produz. (MOCHÓN, 1995, p. 3) Agora em outros termos, a definição está diretamente ligada ao conceito de escassez em economia, referindo-se à estimativa do maior benefício seguro que é deixado para se obter após uma decisão de recursos disponíveis. Segundo Mendes (2004): “Economia é o estudo das escolhas feitas pelas pessoas diante de situação de escassez”. O termo escassez é utilizado para recursos insuficientes para atender respectiva necessidade, onde utilizada em grandes empresas que lidam com seus problemas cotidianos, como pessoas em seus problemas “simples” no seu dia a dia. O limite criado pela escassez só é gerado custo quando há oportunidade, sendo assim, o custo real de um bem ou de um determinado serviço não é somente a quantidade de recursos que foram gastos para possui-lo, no entanto a oportunidade aproveitada de utilizar esses recursos de outra forma que foi renunciada. Embora o CO não ser o único fator onde utiliza-se para determinar os preços de mercado de bens e serviços, é interessante ser considerado. 3.1 CO no âmbito social e profissional Se nós olharmos, nunca estamos preparados psicologicamente para tomar grandes escolhas para nossa vida social e profissional,sendo que diariamente somos “atirados” a toma-las. Logo que saímos do Ensino Médio temos que tomar decisões em qual faculdade iremos cursar, onde vamos trabalhar e em qual faculdade teremos que entrar, sendo que para a maioria da população brasileira de classe baixa não possuímos preparação e sequer base educacional e muitas vezes familiar para estar tomando tais decisões. Ou ainda na vida profissional, quando realizamos uma compra de um maquinário e a respectiva capacidade é inferior ao que se foi estimado, a decisão de ter realizado essa compra foi ineficiente, pois foi investido tempo e financiamento em algo que de forma, não cumpriu com a expectativas. A economia se ocupa das questões relacionadas à satisfação das necessidades dos indivíduos e da sociedade. Para satisfação as necessidades materiais (alimentos, vestuário ou moradia) e não materiais (educação, lazer, etc) de uma sociedade. (MOCHÓN, 1995, p. 1). Agora trazendo o CO para nossas vidas, o custo não é sempre relacionado com financiamento, em outras ocasiões pode custar tempo de vida, saúde e felicidade. Exemplificando, um profissional que escolhe dar maior tempo e preferência para seu trabalho ao invés de passar tempo com sua família possui vários custos, sendo eles: humor alterado, problemas psiquiátricos, desvinculo familiar e dentre outros. 3.2 Calculo ou estimativa? Ao decorrer deste trabalho, podemos observar que a escolha que fazemos é somente uma, no entanto os bens que podemos optar por outro são infinitos, trazendo outro exemplo para minha vida pessoal, sou estudante do Ensino Superior de RH e trabalho em período integral de segunda à sexta-feira, aos finais de semana tenho tempo livre para realizar tarefas pessoais e da faculdade, ao invés de prioriza-las, escolho ir ao shopping, ir em uma festa, dormir, praticar algum esporte ou colocar as séries em dia. Tanto como em nosso vida pessoal, como profissional, não há nenhuma formula de CO, tudo deve ser estimado de cada respectiva caso e suas oportunidades disponíveis. Como exemplo, podemos imaginar a fábrica VSML que produz dois tipos de bens, sendo eles milhares de máquinas e toneladas de alimentos, tendo como exemplo visual a tabela de produção de ambos dos produtos: Tabela 1 – Custo de Oportunidade Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 5. São Paulo: Saraiva, 2014. Exemplificando a partir dessas informações da Tabela 1, para que possamos aumentar a produção em relação aos alimentos de 30 para 70 toneladas, temos que optar do ponto B para o E, o custo de oportunidade em relação as máquinas é de 0, sendo a quantidade sacrificada desse bem de capital para produzir as 70 toneladas de alimentos, sendo assim o bem que foi transferido será cada vez mais difícil e oneroso e o grau de sacrifício aumentando aos poucos. Agora se fosse do ponto B para o D, seria sacrificado o total de 10 mil máquinas para produzir 60 toneladas de alimentos. Sendo assim os bens que são especializados em determinadas linhas de produção e também não são adaptáveis a outros usos, podendo ser visualizado na Figura 1. Figura 1 – Curva de possibilidades de produção/custos de oportunidade crescentes Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 5. São Paulo: Saraiva, 2014. 4. CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO A CPP trabalha com três indicadores básicos para ser analisados, sendo eles: O que produzir, para quem vamos produzir e como fazer essa determinada produção, tendo em conta que os principais indicadores a serem analisados são o que produzir e como irei produzi-lo. Isto como empresa este recurso nos permite analisar previamente qual produto irá ser produzido em maior quantidade ou por maior tempo. A partir disso é remetido condições, dentre elas: I. Recursos escassos: Possuo recursos, no entanto são de quantidade finita. II. Disponibilidade de recursos: Pensar se o mercado onde está inserido possui disponibilidade desses recursos III. Tecnologia constante: Analisar as mudanças tecnológicas no mercado “ Trata-se de um conceito teórico com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção. Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego. ” (GARCIA e MARCO ANTONIO, 2014, p.12). Trazendo este conceito, pode-se ilustra-lo como escassez de um respectivo recurso onde irá impor um limite para à capacidade produtiva, sendo assim disponibilizando diferentes alternativas de produção. Trazendo para o âmbito profissional novamente a empresa VSML, no gráfico a seguir podemos visualizar que o empregador irá optar na alternativa (A) colocando toda sua produção para as máquinas, em contrapartida na alternativa (E) optar por produzir somente alimentos, as demais alternativas (B, C e D) será distribuído. Agora voltando para o começo desse trabalho, foi mencionado que os bens que podemos optar são infinitos (neste caso as toneladas de alimentos e milhares de máquinas), observando que nesse gráfico a empresa irá produzir utilizando todos os fatores de disponíveis, ou seja à plena capacidade. Gráfico 2 – Curva de possibilidades de produção Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 5. São Paulo: Saraiva, 2014. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a economia é o termo utilizado para estudar fenômenos que se relaciona para a obtenção e a utilização dos recursos materiais e não materiais ao bem-estar da sociedade. Além de estudar também a atividade econômica, obtendo na gestão a sua aplicação prática. Sendo assim a partir das pesquisas realizadas, conclui-se que toda a informação listada acima é possível analisar a capacidade máxima de uma produção, levando para o conceito da economia, considera-se a quantidade de um produto ou serviço que se deixa de produzir, ou seja sacrificando- o para que outro possa ter sua produção aumentada, devido ao cenário de escassez, sendo assim o Custo de Oportunidade nada mais é que teoricamente deixar de produzir algo para se produzir outro. Já quando falamos de CPP este valor considerado por cada produto ou serviço é indicado por uma inclinação da “fronteira”. Em suma, os dois temas pode visualizar total importância para os meios comerciais em questão das tomadas de decisões de forma que possa ser mais satisfatória, sendo direcionada também para o âmbito social, onde são tomadas decisões “menos” complexas. Além de concluir que utilizando o CPP pode-se visualizar a criação do limite para a capacidade produtiva máxima de uma empresa, país ou sociedade. REFERÊNCIAS MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: Fundamentos e Aplicações. 2. São Paulo: Pentrice Hall, 2004. VASCONCELLOS, Marco Antonio de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos da Economia. 5. São Paulo: Saraiva, 2014. MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. 1. São Paulo: Editora Pearson, 1995. O'SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven M. NISHIJIMA, Marislei. Introdução à economia: Princípios e ferramentas. 1. São Paulo: Editora Pearson, 2004.
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