Buscar

CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS PELO 
PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS
Pedro Sanderson
pedrosanderson88@gmail.com
Fortaleza
2019
Bibliografia
LEET, K. M., UANG, C., GILBERT, A. M. Fundamentos 
da Análise Estrutural. 3ª Ed., McGraw Hill, 2009.
MARTHA, L. F. Análise de Estruturas: Conceitos e 
Métodos Básicos. 2ª Ed. Elsevier, 2017.
SORIANO, H. L. Análise de Estruturas: Formulações 
Clássicas, 1ª Ed., Editora Livraria da Física, 2016.
SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural. Vol. II e 
III. Ed. Globo, 1977.
2
Bibliografia
3
Bibliografia
4
Trabalho
• Trabalho é definido como o produto entre uma força e um
deslocamento na direção da força.
• Nos cálculos de deflexão nos preocuparemos com o
trabalho realizado por forças e por momentos.
• Se uma força F tem magnitude constante à medida que se
move δ do ponto A para B, seu trabalho W é dado por:
• O trabalho é positivo quando a força e o deslocamento
estão na mesma direção, negativo quando a força atua na
direção oposta ao deslocamento e nulo se a direção da
força e do deslocamento forem perpendiculares entre si.
5
FW 
Trabalho
• Se a magnitude e a direção de uma
força permanecem constantes à
medida que a força se move por um
deslocamento δ que não é colinear
com a linha de ação da força, o
trabalho total pode ser avaliado pela
soma do trabalho realizado por cada
componente da força movendo-se
pelas componentes do deslocamento
colinear correspondentes δx e δy.
6
yyxx FFW  
Trabalho
• A expressão para o trabalho
realizado por um momento
pode ser deduzida somando-se
o trabalho realizado por cada
força F da figura, à medida que
ela se move em um arco
circular durante o deslocamento
angular θ. Portanto:
7
   FaalFFlW 
MW 
Trabalho
• Se a magnitude de uma
força varia durante um
deslocamento e se a
relação funcional entre a
força F e o deslocamento
colinear δ é conhecida, o
trabalho pode ser avaliado
por integração.
8



0
dFW 


0
dMWou
Trabalho
• Se uma força ou um momento varia linearmente com o
deslocamento, à medida que aumenta de zero até seu valor
final de F ou M, respectivamente, o trabalho pode ser
representado pela área triangular sob a curva de carga-
deflexão linear. Assim:
9


FFW
2
1d
0
 


MMW
2
1d
0
 
Trabalho
• Se a magnitude de uma força ou de um momento é
constante durante um deslocamento, o trabalho é plotado
como uma área retangular. Assim:
10


FFW  
0
d


MMW  
0
d
Energia de Deformação
• Quando um material é submetido a cargas externas, pelo
Princípio da Conservação da Energia, este tende a
absorver a energia deste carregamento na forma de
deformação.
• A energia absorvida é chamada energia de deformação U.
• Esta energia é provocada pela ação da tensão normal e/ou
da tensão de cisalhamento.
• Considera-se que as cargas são aplicadas lentamente, ou
seja, a intensidade das cargas é aumentada de zero ao seu
valor máximo de forma gradual.
11
Energia de Deformação
• Se o elemento de volume mostrado for
submetido à ação da tensão normal, a
força desenvolvida nas faces superior e
inferior serão:
12
yxdF dd
zd 
• Durante a aplicação da força, o elemento
irá deformar e sofrerá um alongamento δ,
dado por:
• Pelo Princípio da Conservação da Energia:

V
VU d
2
1 
Energia de Deformação
• Se o elemento de volume mostrado for submetido à ação da
tensão de cisalhamento, a força desenvolvida nas faces superior
e inferior serão:
13
yxdF dd
zd d 
• Durante a aplicação da força, o elemento irá deformar e
distorcer de um ângulo γ, e o deslocamento da força dF é
dado por:
• Pelo Princípio da Conservação
da Energia:

V
VU d
2
1 
Energia de Deformação
• Podemos observar que a energia de deformação sempre será
um valor positivo, uma vez que a tensão e a deformação gerada
estarão sempre no mesmo sentido.
• Um elemento pode estar sujeito à tensões normais e de
cisalhamento simultaneamente, de modo que a energia de
deformação do corpo é a soma das expressões anteriores.
• Se o material obedece à Lei de Hooke, podemos reescrever as
expressões anteriores como:
14
 
VV
V
G
V
E
U d
2
1d
2
1 22 
Energia de Deformação
• Usando as equações de deformação elástica desenvolvidas
anteriormente, formularemos agora a energia de
deformação em um elemento estrutural quando este é
submetido à:
• Carga Axial,
• Momento Fletor,
• Esforço Cortante e
• Momento de Torção.
15
Energia de Deformação
• CARGA AXIAL:
• Considere uma barra de seção transversal variável, que
está sujeita a uma carga axial aplicada no seu centroide.
• No caso geral de treliças, a seção transversal é
constante, assim como o esforço normal. Deste modo:
16
 
 xA
xN
L
V
N
EA
LNV
E
U   2
1
2
1d
2
1 22
Energia de Deformação
• MOMENTO FLETOR:
• Considere uma viga de seção prismática, que está
sujeita a um momento fletor M(x).
• Desenvolvendo a expressão da energia de deformação,
temos que:
17
 
L
V EI
xMV
E
U
0
22 d
2
1d
2
1 
I
yM
Energia de Deformação
• ESFORÇO CORTANTE:
• Considere uma viga de seção prismática, que está
sujeita a um esforço cortante V(x).
• Desenvolvendo a expressão da energia de deformação:
18
 
L
s
V GA
xVfV
G
U
0
22 d
2
1d
2
1 
tI
QV

A
s At
Q
I
Af d2
2
2
Energia de Deformação
• ESFORÇO CORTANTE:
• O fator de forma fs é um número adimensional
exclusivo para cada área de seção transversal.
• No caso de uma seção retangular:
195
6d2
2
2  
A
s At
Q
I
Af
12
3bhIbhAbt 



  2
2
42
'' yhbAyQ
Energia de Deformação
• MOMENTO DE TORÇÃO:
• Considere um eixo prismático de seção circular maciça
ou tubular, que está sujeita a uma torção T(x).
• Desenvolvendo a expressão da energia de deformação:
20
GJ
LTV
G
U
V
22
2
1d
2
1   
J
T  
Método do Trabalho Virtual
• Trabalho virtual é um procedimento para calcular uma
única componente da deflexão em qualquer ponto de
uma estrutura.
• O método é aplicável a muitos tipos de estruturas, desde
vigas simples a placas e cascas complexas. Além disso, o
método permite ao projetista incluir nos cálculos de
deflexão a influência de:
• Recalques de apoio,
• Mudança de temperatura e
• Erros de fabricação.
21
Método do Trabalho Virtual
• Considere a treliça de
barra única mostrada a
seguir.
• Deseja-se determinar o
deslocamento horizontal δP
no apoio em B.
• A barra, que transmite
apenas esforço normal,
tem uma área de seção
transversal A e um
módulo de elasticidade E.
22
NP
RB
Método do Trabalho Virtual
• A figura mostra a força interna na barra NP, o alongamento
da barra ΔLP e o deslocamento horizontal δP do nó B,
produzidos pelo sistema P (carga Real). Como a barra
está sob tração, ela alonga por uma quantidade ΔLP, onde:
• Supondo que a carga horizontal no nó B é aplicada
lentamente e aumenta de zero até um valor final P,
podemos expressar o trabalho real WP realizado por:
23
EA
LNL PP 
PP PW 2
1
Método do Trabalho Virtual
• Uma representação gráfica da deflexão do nó B em função
da carga aplicada P é mostrada a seguir:
• Conforme mostrado, a área triangular WP sob a curva
carga-deflexão representa o trabalho real realizado na
estrutura pela carga P.
24
Método do Trabalho Virtual
• Como resultado do trabalho real realizado por P, uma
energia de deformação UP de magnitude igual é
armazenadana barra AB. Podemos expressar essa energia
de deformação como:
25
PPP LNU  2
1
• Uma representação gráfica da
energia de deformação armazenada
na barra, como uma função da força
normal NP e do seu alongamento
ΔLP, é mostrada ao lado.
N
NQ
QB
Método do Trabalho Virtual
• Em seguida, consideramos o trabalho realizado na energia
de deformação armazenada na barra pela aplicação, em
sequência, de uma carga fictícia Q, seguida da carga real
P.
26
• A figura mostra o
esforço normal NQ, o seu
alongamento ΔLQ e o
deslocamento horizontal
δQ do nó B, produzidos
pela carga fictícia Q.
Método do Trabalho Virtual
• Supondo que a carga fictícia é
aplicada lentamente e aumenta de
zero até seu valor final Q, podemos
expressar o trabalho real WQ realizado
pela carga fictícia como:
27
QQ QW 2
1
QQQ LNU  2
1
• A energia de deformação UQ,
armazenada na barra quando ela se
alonga, é igual a:
Q
Q
Método do Trabalho Virtual
• Com a carga fictícia em vigor, imaginamos agora que a carga
real P é aplicada.
28
• Como supomos que o
comportamento é
elástico, o princípio da
superposição exige que
as deformações finais,
esforços internos,
reações etc. sejam iguais
à soma daquelas
produzidas por Q e P
atuando separadamente.
Nt = NP + NQ
RB + QB
Método do Trabalho Virtual
• A figura ao lado mostra o
trabalho total Wt realizado
pelas forças Q e P quando o
ponto B se desloca
horizontalmente por uma
quantidade δt = δQ + δP.
29
Q
V
Método do Trabalho Virtual
• A figura ao lado mostra a
energia de deformação
total Ut armazenada na
estrutura pela ação das
forças Q e P.
30
Q
V
Método do Trabalho Virtual
• Observe que, pelo Princípio da Conservação da Energia,
WV = UV, que representam, respetivamente, o trabalho
virtual realizado pela carga fictícia e a energia de
deformação virtual absorvida no elemento pela carga
fictícia.
• Graficamente, observamos que:
31
PV QW  PQV LNU 
PQP LNQ 
Método do Trabalho Virtual
• A equação geral do trabalho virtual para a análise de
treliças de várias barras é:
• Sabemos ainda que:
32
  PQP LNQ
 EA
LNNQ PQPEA
LNL PP 
Método do Trabalho Virtual
• Geralmente, utiliza-se uma carga virtual Q unitária, mas os
mesmos deslocamentos são obtidos se adotando outros
valores.
• O sentido da força fictícia pode ser escolhida de forma
arbitrária.
• Um valor positivo de δP indica que o deslocamento ocorre
no mesmo sentido da carga virtual.
33
 EA
LNN PP 11 
Exemplo 1
Determine o deslocamento horizontal e vertical no ponto B
da treliça de aço abaixo. Considere que cada barra tem 15
mm de diâmetro.
34
Exemplo 2
Determine o deslocamento vertical no ponto C da treliça de
aço abaixo. Considere que o diâmetro de cada barra é 15
mm2.
35
20 kN
600 mm
800 mm 800 mm
20 kN
600 mm
800 mm 800 mm
Exemplo 3
Determine o deslocamento horizontal no ponto C da treliça
de aço abaixo. Considere que o diâmetro de cada barra é 15
mm2.
36
Trabalho Virtual: Vigas
• Como sabemos, as deformações produzidas pelo esforço
cortante em vigas de proporções usuais são pequenas.
Assim, estas serão desprezadas. Consideraremos somente
as deformações produzidas por flexão.
• Se uma viga é alta (L/h ≤ 3) ou se a alma de uma viga é
fina ou construída de material com módulo de
cisalhamento baixo (madeira, p.ex.), as deformações de
cisalhamento podem ser significativas e devem ser
investigadas.
37
Trabalho Virtual: Vigas
• O procedimento para calcular uma componente da
deflexão de uma viga pelo trabalho virtual é semelhante ao
de uma treliça.
38
• Aplica-se uma carga fictícia
Q no ponto onde a deflexão
vai ser avaliada.
• Q = 1 kN, caso se deseje
obter uma translação; ou
• Q = 1 kN.m, caso se deseje
determinar uma rotação.
Trabalho Virtual: Vigas
• Quando a viga deflete, um trabalho virtual externo WV é
realizado pela carga fictícia Q, movendo-se por uma
distância igual ao deslocamento real δP na direção da carga
fictícia, de modo que:
• Uma energia de deformação virtual dUV é armazenada em
cada elemento infinitesimal à medida que o momento MQ
se move pelo ângulo dθ produzido pelo sistema P. Assim:
39
PV QW 
dd QV MU 

L
QV MU d
Trabalho Virtual: Vigas
• Sabemos também que a relação momento-curvatura é dada
por:
• Da análise de pequenos deslocamentos e deformações,
temos:
• Combinando as expressões anteriores e substituindo o
resultado na expressão da energia de deformação, temos:
40
EIM 
xx
v
xx
v
d
d
d
d
d
d
d
d
2
2  





L
PQ
V xEI
MM
U d
Trabalho Virtual: Vigas
• Portanto, pelo Princípio da Conservação da Energia, para
se calcular o deslocamento em um ponto de uma viga ou
pórtico, fazemos:
• De maneira análoga, para a determinação de uma rotação,
podemos fazer:
onde Q = 1 kN (translação) ou Q = 1 kN.m (rotação)
41

L
PQ
P xEI
MM
Q d

L
PQ
P xEI
MM
Q d
Exemplo 4
Calcule a deflexão δB e a inclinação θB na extremidade da
viga em balanço da figura. Considere w = 20 kN/m, L = 4
m, E = 200 GPa e I = 100×106 mm4.
42
Exemplo 5
Calcule a deflexão vertical δC no meio do vão para a viga
da figura. Considere LAB = LBC = 2 m, LCD = 4 m, E = 200
GPa e I = 80×106 mm4.
43
20 kN
Exemplo 6
Calcule a deflexão vertical no centro da viga abaixo.
Considere E = 200 GPa e I = 80×106 mm4.
44

Continue navegando