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* Força Muscular: Treinando os Músculos para se Tornarem mais Fortes * Ganho de Força por Meio do Treinamento de Força Variáveis influenciadoras: 1- Fatores neurais: Recrutamento sincronizado de U.M. Diminuição da inibição autogênica. Diminuição da co-ativação agonista-anta-gonista. Codificação de freqüência. Alteração morfológica da placa motora. * Ganho de Força por Meio do Treinamento de Força 2- Tamanho do músculo – mecanismos : Hipertrofiaaumento do volume celular. Hiperplasiaaumento do número de células. Tipos de hipertrofia: Transitóriapassagem do plasma sanguí-neo para o LIC (edema). Crônicaalterações crônicas devido ao treinamento de força. * Hipertrofia Muscular Tipos de hipertrofia muscular crônica: Actomiosínicacausada pelo treinamento regular de força muscular. Sarcoplasmáticacausada pelo treina-mento regular de resistência muscular. * * Hipertrofia Muscular Após Treinamento * Hipertrofia Actomiosínica Alterações morfológicas: Mais miofibrilas Mais filamentos de actina e miosina. Mais sarcoplasma. Mais tecido conjuntivo. Combinação desses fatores. * Hipertrofia Actomiosínica Causas da hipertrofia: Aumento prolongado da síntese de proteí-nas (anabolismo). Diminuição da degradação da proteína (catabolismo). Hormônio testosterona como causador primário. * * * * Hiperplasia Muscular * Hiperplasia Muscular * Confirmado em animais (Goneya, 1980 - gatos)fibras totais não fo-ram contadas, nem antes nem de-pois. Não foi confirmado em ratos, galin-has e camundongos (Golnnick, et al. 1973 e 1981; Timson e Bowlin, 1985) fibras totais foram contadas, antes e depois. * Goneya et al. 1986, realizou a mes-ma pesquisa anterior com contagem do nº de fibras musculares e confirmou a hiperplasia muscular. Resultados conflitantes pode ser devido ao seguinte fator: Forma diferenciada de treinamento entre os animais; Antonio e Goneya – 1993, por meio de alongamento crônico da asa da galinha, observou hipertrofia e hiper-plasia da asa submetida a treina-mento. * Hiperplasia em Humanos Tesch et al., 1985, observou que a área transversal dos músculos vasto lateral e deltóide de fisiculturistas eram menores do que levantadores de peso de competição e igual a estudantes de Ed. Físicademonstrando que a hipertrofia muscular nesse grupo não é fundamental para o ganho de massa muscular; * Larsson e Tesch – 1986, também encontrou resultados similares quando comparou fisiculturistas e indivíduos ativos, porém não treinados. Observaram também mais fibras musculares por unidade motora nos fisiculturistas. McCall et al., 1996, num estudo longitudinal observou que após 12 semanas de treinamento de força intenso, hiperplasia muscular no músculo bíceps braquial. Essas diferenças podem ser devido a natureza da carga ou do estímulo do treinamento. Kadi et al., 2000, o processo de hiperpla-sia parece ser acelerado pelo uso de esteróides anabolizantes. Um a quantidade maior de mionúcleos significa um maior número de receptores andrógenos disponíveis para o crescimen-to muscular. Pode ser teorizado que treinamentos muito intenso e de longa duração tornam algumas fibras do tipo II candidatas primárias para tal resposta de adaptação. * Se a hiperplasia ocorrer, ela apenas contribui com cerca de 5% a 10% do aumento no tamanho muscular (Fleck & Kraemer, 2004) * * Hiperplasia Muscular Mecanismo fisiológico envolvido na hiper-plasia: Células satélites – células miogênicas res-ponsáveis pela regeneração muscular. * Integração da Ativação Neural na Hipertrofia Muscular Até a 8a semana de treinamento de força muscular, o aumento dessa valência é devido às adaptações neurais. Após a 8a semana o aumento da força ocorre devido, principalmente, a hipertro-fia. * * Dor Muscular Tipos de dor muscular: Aguda Crônica * Dor Aguda Ocorre durante e imediatamente após o período de exercício. Causas: Redução do fluxo sanguíneo para os músculos ativos (isquemia). Acúmulo de metabólitos e edema tecidual. * * Dor Aguda: Mecanismo de Ativação Contração do músculo esqueléticovaso-constrição mecânicadiminuição do fluxo sanguíneodiminuição da oferta de O2 e nutrientespredomínio do metabolismo glicolíticoacúmulo de metabólitosexci-tação do TNLdor * DMIR O grau da DMIR está relacionado ao tipo de contração muscular realizada (Komi, 1972; Talag, 1973). Independente do tipo de contração muscular realizada a DMIR ocorre 24h a 48h após o exercício. * * Teorias que Explicam a DMIR Teoria do espasmo Teoria do acúmulo de metabólitos Teoria da ruptura tecidual Teoria do dano no tecido conjuntivo * Teoria da Ruptura Tecidual Os estudos atuais apóiam a teoria da ruptura tecidual, pois os níveis séricos de CK, apresentavam elevações duas vezes acima da linha basal oito horas depois que homens com 50 a 69 anos de idade participavam de um programa de força com alta intensidade (Hurley et al., 1995). * Fibra Muscular após Maratona * Músculo Antes e Depois da Maratona * Teoria do Dano no Tecido Conjuntivo Segundo Abraham (1977 e 1979), a DMIR está relacionada mais provavelmente com a ruptura dos elementos do tecido conjuntivo nos músculos e tendões. Níveis elevados de hidroxiprolina foi maior nos indivíduos que tiveram DMIR após 24 h e, particurlamente, após 48 h. * * Modelo de DMIR Desenvolvido por Armstrong Tensão elevada sobre o sistema contrátil-elástico, seguida de lesão estrutural. A lesão estrutural altera a homeostasia ao Ca++, causando necrose. Os produtos da atividade dos macrófagos e o conteúdo intracelular (histamina, K+, cininas), acumulam-se fora da célula. Essas substâncias estimulam as TNL. * Modelo de DMIR Desenvolvido por Armstrong Macrófagoscélulas que fagocitam elemen-tos estranhos ao corpo. Histaminasubstância vasodilatadora en-volvida em processos bioquímicos de res-postas imunológicas, tais como extravasa-mento de plasma que acarreta o apareci-mento de edemas, vermelhidão, coceira dentre outros. Cininas – mediador químico da inflamação. * * Reparação Muscular Lesão do sistema contrátil-elástico. Infiltração e inflamação celular para digerir os componentes lesados. Proliferação de células satélites. Fusão das células satélites dentro dos miotúbulos para formar as novas miofibri-las. Síntese de proteínas miofibrilares para preencher a nova fibra. * Reparação Muscular Fibra muscular regenerada. * * Redução dos Efeitos Negativos da DMIR Aumento progressivo da carga de traba-lho. Treinamento exaustivo e de alta intensida-de. O alongamento parece ajudar não apenas na prevenção da dor, mas permite também o seu alívio, quando presente (DeVries, 1962).
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