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resumo dos mitos

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE
CURSO DEGRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ELIANE ALMEIDA SILVA
TRABALHO SOBRE OS MITOS:
Édipo, Narciso e Minotauro
GOVERNADOR VALADARES - MG
2020
 Mito do Minotauro
Havia um homem chamado Minos que vivia na ilha de Creta. O sonho dele era ser rei e, então, fez esse pedido à Poseidon, o deus dos mares. Poseidon lhe ofereceu um touro para ser sacrificado, realizando assim, o desejo de Minos. Porém, o mesmo não aceitou a ideia por achar o touro muito lindo. Destarte, Poseidon se enfureceu e fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse perdidamente pelo touro e, dessa união, nasceu o Minotauro.
Com desprezo pelo “filho” de sua esposa, Minos mandou construir um labirinto abaixo de seu castelo para prender a criatura. Qualquer pessoa que chegasse ao labirinto, o Minotauro atacava-o e o matava. Nisso, surgiu um jovem chamado Teseu, muito corajoso, que decidiu enfrenta-lo.
 Ao chegar ao palácio, Teseu se apaixonou por uma das filhas de Minos, Ariadne, que correspondendo à sua paixão, lhe deu uma espada mágica e um novelo de lã para que ele pudesse encontrar o caminho de volta. Quando Teseu avistou a criatura atacando um dos atenienses, lhe deu um golpe e o matou. Logo após, Teseu voltou através do novelo de lã e foi encontrar sua amada.
Mito de Édipo
Toda a história tem início quando Laio, pai de Édipo e rei de Tebas, visitou o Oráculo de Delfos e recebeu uma terrível e triste previsão: a de que seu filho iria crescer e, um dia, iria matá-lo e, por conseguinte, se casaria com sua mulher e mãe de seu filho.  Laio, com medo levou seu filho para um monte e o deixou pendurado com ganchos nos pés em uma árvore.  Mais tarde, porém, o bebê foi recolhido por um pastor que estava trabalhando por ali perto. Depois de um tempo foi adotado pelo rei de Corinto.
Édipo, já adulto, resolve ir até o Oráculo, o mesmo que seu pai biológico foi, e lá também recebeu a catastrófica previsão de que iria matar o seu próprio pai e se casaria com sua mãe. Para evitar que isso acontecesse, Édipo resolveu fugir, pois acreditava que essa previsão atingiria seus pais adotivos. No entanto, no caminho, encontrou um homem, que o desafiou. Édipo, no entanto, tomado pela fúria acabou matando o homem. Esse homem era ninguém menos que Laio, o seu pai biológico. Uma parte da profecia, portanto, havia sido cumprida. 
Depois de derrotar Laio, Édipo vai até uma cidade e conhece uma mulher que havia ficado há pouco tempo sem marido. Apaixona-se e acaba casando com ela. Essa mulher é Jocasta, viúva de Laio e, consequentemente, mãe de Édipo.  Com o tempo, Édipo passa a ser conhecido em sua nova localidade, e ficou mais famoso ainda quando conseguiu derrotar a esfinge que aterrorizava os moradores de Tebas.  A esfinge havia lançado um desafio para que Édipo respondesse, no qual ela perguntava: “Qual é o animal que pela manhã tem quatro pés, ao meio dia dois e à tarde três?” Édipo sem dificuldade respondeu que este animal era o homem, que na infância engatinha, depois passa a caminhar com os dois pés e na velhice, com o peso dos anos, necessita de uma bengala, ou seja, de uma terceira perna para se sustentar. Assim, conseguiu derrotar a esfinge e fez com que a paz e a calma retornassem ao povo de Tebas.
 No entanto, o sofrimento de Édipo estava apenas começando. Édipo foi novamente o Oráculo, e aí que descobriu que ele havia matado o seu pai Laio, e que havia se casado com sua própria mãe. Essa revelação foi surpreendente. Sua mãe e mulher, Jocasta, quando soube, resolveu suicidar-se. Já Édipo, resolveu que, como foi cego de não perceber que a sua mulher se tratava, de fato, de sua mãe, furou os dois olhos, como um sinal de punição a sim mesmo pelo ato cometido.
Moral da história de Édipo
A moral de Édipo pode ser entendida pela frase “Os justos pagam pelos pecadores”, pelo fato de que ele teve que arcar com as consequências dos atos do pai quando adulto. Mesmo não tendo nem uma culpa sobre o ato errôneo cometido por Laio, Édipo fora amaldiçoado e posteriormente finalizou seu destino já prescrito, onde houve o suicídio de sua mulher/mãe e se automutilou arrancando seus olhos.
O que esse mito nos ensina?
Este mito nos ensina que é necessário conhecer a si mesmo e não agir pelos desejos impulsivamente. Talvez, por ignorância Édipo não tenha investigado melhor sobre sua vida pessoal, podendo assim evitar esse trágico destino. O autoconhecimento e conhecimento do lugar onde habita proporciona uma melhor vivência. 
Mito de Narciso
A lenda conta que Narciso nasceu na região grega da Beócia. Quando ele nasceu, o adivinho Tirésias contou para sua mãe que Narciso seria muito belo e despertaria o amor de muitas donzelas na região. O adivinho disse que ele poderia viver durante muitos anos, desde que ele nunca admirasse a sua própria beleza. Se ele conhecesse a si próprio, uma maldição seria lançada sobre ele e lhe causaria a morte.
Dessa forma, o mito de Narciso explica que por ele ser muito bonito atraia a atenção de todas as ninfas e donzelas da região. Entretanto, Narciso preferia viver só, visto que não havia encontrado ninguém que julgasse merecer o seu amor. A ninfa Eco, por exemplo, foi uma das mulheres que se apaixonou por ele. Porém, como ela teve o seu amor desprezado, lançou a maldição prevista por Tirésia sobre ele. A maldição pedia que Narciso amasse com a mesma intensidade a pessoa amada, mas que ele não pudesse tê-la em seus braços. E assim aconteceu, pois a deusa da punição, Nêmesis, escutou e atendeu ao pedido da ninfa Eco.
Na região que Narciso vivia com a sua família existia uma fonte de águas cristalinas, a qual ninguém havia se aproximado antes. Quando se inclinou para beber água, Narciso viu refletida a sua própria imagem e se encantou com o que viu. Completamente fascinado, Narciso passou a admirar aquela imagem. Durante muito tempo, permaneceu ali observando os lindos olhos, cabelos, lábios e tudo mais que havia em si.  Ele se apaixonou pela imagem refletida, que até então não sabia ser ele mesmo,.
Qual a moral do mito?
Pode-se entender que a moral desse mito é o autoconhecimento, mas desde que temos noções de nossas limitações. Quando compartilhamos nossos conhecimentos com o outro eliminamos a nossa vaidade que nos impede de ter contato e também de adquirir conhecimento dos demais.
O que ele nos ensina?
Este mito nos ensina que é necessário ter o autoconhecimento, mas também amar aos outros para não morrer sobre seu ego exacerbado. Narciso mostra que ficamos mais confortáveis quando encontramos alguém que nos admira, e isso é importante para conhecermos nosso valor, mas ao mesmo instante que vamos procurando alguém semelhante ou igual a nós acabamos afastando os outros. Eco, nos passa que não devemos projetar nos outros toda a noção razão de viver, para manter o equilíbrio também é necessário nos amar para poder ter bons resultados.

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