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Recomendações para estudar e aprender nos espaços online

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Estudante: Ailton de Santana 
Polo: Ipirá-Bahia 
Recomendações para estudar e aprender nos espaços online
A educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino que cresce vertiginosamente. Envolve sujeitos de diferentes faixas-etárias, regiões, gêneros. Propõe formação inicial e continuada, de forma a torna o ensino mais democrático. Nas palavras de Moran (s.d, p.01), na EAD, há uma tendência que fortalece os modelos online, sendo que 83,7% do alunado encontra-se na rede privada, onde há maior concentração de alunos. “Três delas detêm mais de 40% dos mais de um milhão e cem mil alunos. As instituições públicas só têm 16,3% dos alunos”. Sem dúvidas, esse crescimento não só reflete na quantidade de cursos e dos alunos, mas, também, na qualidade dos serviços ofertados. Assim, é notório que com o avanço das tecnologias da comunicação e da informação (TICs) as possibilidades de concretização de cursos EAD com melhor qualidade tem sido maior, uma vez que, por meio das TICs é possível abarcar um número maior de pessoas, diversos recursos tecnológicos e materiais didático-pedagógicos. 
Kenski (2012, p. 46) ratifica que as TICS “trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programa educativos na televisão e no computador, sites educacionais, transformam a realidade da aula tradicional e dinamizam [...] a aprendizagem”. Portanto, pensar a EaD nessa direção, é compreendê-la como uma oportunizadora de acesso ao conhecimento de forma mais democrática , abarcando todas as classes sociais (pobres e ricos), não fazendo distinção de cor, localização geográfica (campo ou cidade), além de possibilitar ao indivíduo a construção de uma visão mais extensa acerca das transformações que acontecem no globo (KENSKI, 2012). 
Neste contexto, entende-se, portanto, que o aluno da educação a distância converge para inúmeras geografias, contextos, perfis sociais, diversas etnias, gênero e gerações – tendo em vista que, o crescimento cada vez maior de sujeitos que compõe a EAD. Nesta direção, pode-se depreender ainda que, o/a discente desta modalidade deve ser um/ma sujeito autônomo. Tal autonomia é gerida na perspectiva de compreender que o aluno que estuda à distância é proativo, busca e agrega conhecimentos. Este mesmo aluno deve participar ativamente do processo de construção do conhecimento. È necessário que ele crie estratégias para o aprendizado; otimize tempo e espaço; elabore uma rotina de estudos para assimilação e compreensão dos conteúdos (FILATRO, 2010). Observe-se o Quadro 1.
Quadro 1. Algumas ações que contribuem para aprender em espaços online: 
	AÇÃO
	DESCRIÇÃO
	
Flexibilidade de horário
	Por utilizar recursos tecnológicos (internet, computador, mídias) os cursos podem ser acessados de qualquer lugar. Além disso, a EAD pode ser totalmente virtual ou semipresencial, o que facilita na organização dos horários. 
	Material de estudo
	O material de estudo fornecido é variado. Pode ser acessado de forma síncrona ou assíncrona, em ambiente virtual e na internet. 
	
Organização didática
	A EAD tem cronogramas bem definidos. Dividindo os conteúdos definidos, com provas e trabalhos com prazos específicos, por isso devem ser seguidos à risca.
	
Realizar as diversas atividades
	Há diversidade de atividades práticas e teóricas, com objetivo de tornar os cursos cada vez mais dinâmicos, por meio de chats, fóruns, textos. 
	
Sala virtual
	Geralmente, os ambientes virtuais são bem organizados, dispondo os materiais de forma acessível. O aluno deve explorá-lo bastante. 
Fonte: Próprio autor. 
Como posto, o aluno da EAD deve preparar-se para utilizar os diversos recursos e mídias em favor de sua aprendizagem, como: músicas, vídeos, textos, imagens, ambientes virtuais de aprendizagem, arquivos PPT, dentre outros. Esses instrumentos oferecem-lhes uma gama de possibilidades e oportuniza o aprimoramento de suas habilidades quando utilizados de maneira eficaz e efetiva (Kenski, 2012). Portanto, “em resposta às transformações econômicas, políticas e sociais decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico da assim chamada era da informação ou era do conhecimento” (FILATRO, 2010, p. 25), é oportuno lembrar que esses aspectos são capazes de possibilitar aos docentes a construção de conhecimentos de forma autônoma, colaborativa, plural e transformadora. 
Referências:
COSTA, Maria Luisa; FRANCO, Valdeni S. SOUZA, Simone de. Educação a distância na ótica discente Educação e Pesquisa, vol. 42, núm. 1, enero-marzo, 2016, pp. 99-113 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=29844947008. Acesso em: 13 de mar. 2018,
FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. ed. São Paulo: SP. Editora SENAC, 2010. 215 p. 
KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: SP. Papirus, 2012. (Coleção Papirus Educação). 141 p. 
MORAN, José. A EAD no Brasil: cenário atual e caminhos viáveis de mudança. Disponível em:< http://www2.eca.usp.br/moran/wp-ontent/uploads/2013/12/cenario.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2017.

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