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AULA 02 FEIJÃO

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Prévia do material em texto

Eng. Agrônomo M.Sc. Luís Henrique Soares 
 
 
Patos de Minas, abril de 2016 
CULTURAS DE SOJA, FEIJÃO 
E ALGODÃO 
ASPECTOS EDAFOCLIMÁTICOS 
• Noturna Máxima: 24°C 
• 35°C – Baixo pegamento 
de flores e vagens 
 
• Temperatura Basal: 10°C 
 
• Ideal: 29,5/21,0 
• + / - : 2°C 
 
 
 Temperatura 
 Florescimento 
Elevadas temperaturas: 
 
Limitação do crescimento 
do tubo polínico 
 
Inviabilidade do grãos de 
pólen 
 
Inviabilidade do óvulo 
 
Déficit de energia 
 
Baixas temperaturas: 
 
Limitação do crescimento 
do tubo polínico 
 Florescimento 
Field (1981) 
 Florescimento X abscisão 
 Temperatura X florescimento 
Baixas temperaturas Altas temperaturas (>35 ºC) 
 Padrão de florescimento 
Silveira, Castro, Stone (1980) 
 
 
 
 
 
 
Até o florescimento, maior translocação para as raízes 
 
Formação das vagens: reduzida translocação de energia, sendo que esta 
vem principalmente das folhas até o 3-4º nó no ramo principal 
 
PROTEÇÃO 
 
Mancha angular 
Antracnose 
Ferrugem 
Alternaria 
 
 
 
 
 
 Necessidade hídrica 
300 – 400 mm 
 Compactação do solo 
Valadão et. al. (2015) 
0 passadas do trator 2 passadas do trator 
4 passadas do trator 8 passadas do trator 
45% 59% 
65% 75% 
INSTALAÇÃO DA LAVOURA 
Tipo I: determinado, plantas mais baixas, período de floração mais curto e maturação uniforme. A 
maioria é precoce. Ex: Goiano Precoce, Novo Jalo, Manteigão Fosco 11, Ouro Branco, Carnaval MG. 
Plantio das ‘águas’, consórcio. 
Tipo II: indeterminado, caule ereto, ramificações laterais fechadas e poucas, 8-10 nós, maturação 
uniforme. Ex: BRS Valente, Carioca MG. Plantio das ‘águas’, consórcio. 
Tipo III*: indeterminado, caule prostado ou semi-trepador, ramificações laterais abertas, 10-14 nós, 
maturação desuniforme. Ex: BRSMG Talismã,Ouro Negro, Pérola, Carioca, Aporé, Jalo. Plantio da ‘seca’. 
Tipo IV: indeterminado, trepador, 20-30 nós, poucas ramificações laterais, ciclo mais longo e necessitam 
suporte para desenvolvimento. Ex: Macarrão Favorito, Teresópolis, Macarrão Trepador. Nunca 
consorciar com café. 
 Hábitos de crescimento 
1. Primavera-verão (‘feijão das águas’) 
Plantio período chuvoso (out/nov) e colheita no verão (jan/fev) 
Maturação pode coincidir com o período chuvoso 
Queda de flores e vagens 
Encharcamento do solo 
Problemas com ervas daninhas e patógenos 
Dispensa irrigação 
 Épocas de plantio 
2. Verão - Outono (‘feijão da seca’) 
Plantio (fev/mar) e colheita (mai/jun) 
Escassez e má distribuição de chuvas 
Período favorável ao ataque da cigarrinha-verde 
Maior problema com BGMV, sucessão com soja 
Qualidade de grãos com ausência de chuvas 
Preferido por pequenos agricultores 
Consórcio com milho 
 Épocas de plantio 
3. Outono - Inverno (‘terceira época’) 
Irrigação obrigatória 
Não é indicado para áreas com invernos rigorosos 
Problemas com mofo-branco e murcha-de-fusário 
Plantio (abr-jun) e colheita (jul-out) 
Preferido por produtores tecnificados 
Rendimento elevado (2 – 3 t/ha) 
Qualidade de grãos na época da colheita 
Não concorre com culturas plantadas na primavera 
 Épocas de plantio 
 Cultivares 
 Critérios para escolha 
 
 Tipo do grão 
 Arquitetura da planta 
 Resistência a patôgenos 
 
 Arranjo 
 
 40-60 cm entre linhas 
 10-12 sementes/metro linear 
Carioca 
Preto 
Rosinha 
NUTRIÇÃO MINERAL 
 Nutrição 
 Acúmulo de matéria verde e N-P-K 
Adaptado de Araújo et al. (1996) 
Sementes 
N P K Ca Mg S 
Extraído (kg/t) 36,6 4,1 30,4 16,9 4,4 4,1 
Exportado (kg/t) 23,8 3,3 14,6 2,2 1,9 2,1 
% Exportado 65 80 48 13 43 51 
 Extração e exportação de nutrientes 
Adaptado de Soratto et al. (2013) e Fernandes et al. (2013) 
B Cu Fe Mn Zn 
Extraído (g/t) 40,7 13,8 349,0 293,3 52,0 
Exportado (g/t) 22,4 6,5 143,1 79,2 23,9 
% Exportado 55 47 41 27 46 
* Produtividade: 3898 kg ha-1 
* Cultivar Pérola 
* Valores referentes a parte aérea das plantas 
-Monitoramento ao longo do ciclo. 
 
-Diagnose foliar: complementar a análise de solo. 
 
-Como coletar: 
a) 30-40 folhas trifolioladas do terço mediano da planta 
até o estádio de pleno florescimento. 
b) Folhas devem ser lavadas, secas em papel absorvente, 
colocadas em sacos de papel e enviadas rapidamente 
para análise. 
c) Não amostrar em áreas com alta umidade e plantas 
com estresse de alta temperatura. 
 Diagnose do estado nutricional 
- Faixa de suficiência (FS) e macro e micronutrientes para 
interpretação dos resultados de análise da matéria seca de folhas 
de feijoeiro 
Nutriente 
FS1 
(g/kg) 
Nutriente 
FS1 
(mg/kg) 
N 30-50 B 15-26 
P 2,5-4,0 Cu 4-20 
K 20-24 Fe 40-140 
Ca 10-25 Mn 15-100 
Mg 
S 
2,5-5,0 
2,0-3,0 
Zn 
Mo 
18-50 
0,5-1,5 
1Menor e maior concentrações correspondem aos níveis críticos inferior e 
superior, respectivamente. 
 Diagnose do estado nutricional 
Ambrosano et al. (1996) 
 Deficiências nutricionais 
Dechen (2005) 
Partes da planta Sintoma Deficiência 
Folhas velhas 
e maduras 
Clorose 
Necrose 
Uniforme 
Internerval 
ou 
manchas 
Secamento 
da ponta e 
margens 
Internerval 
N 
Mg 
K 
Mg 
 Deficiências nutricionais 
Dechen (2005) 
Partes da planta Sintoma Deficiência 
Folhas novas 
e ápice 
Clorose 
Uniforme 
Internerval 
ou 
manchas 
Necrose 
(Clorose) 
Deformação 
Fe 
(Mn e S) 
Zn 
(Mn) 
Ca, B e 
Cu 
Mo 
(Zn e B) 
 Nitrogênio 
10 
20 
30 
40 
50 
20 60 100 
Dias após a semeadura 
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
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 N
 n
a
 
p
a
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a
 (
g
 k
g
-1
) 
20 
40 
60 
80 
100 
20 60 100 
Dias após a semeadura 
A
c
ú
m
u
lo
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e
 N
 n
a
 
p
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rt
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 a
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a
 (
g
 k
g
-1
) 
 Nitrogênio 
Fageria; Baligar (2005) 
Dias após a emergência 
T
a
x
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c
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m
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 (
k
g
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á
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ia
 
 Nitrogênio 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 140 kg ha-1 
Maior demanda: 45 a 55 DAE 
 Fósforo 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
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c
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u
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 P
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a
 
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 (
k
g
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á
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ia
 
 Fósforo 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 16,5 kg ha-1 
Maior demanda: 45 a 55 DAE 
 Potássio 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
 a
c
ú
m
u
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 K
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a
 
 p
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 (
k
g
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á
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 Potássio 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 120 kg ha-1 
Maior demanda: 45 a 55 DAE 
 Cálcio 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
 a
c
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m
u
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 C
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 p
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k
g
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á
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ia
 
 Cálcio 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 69 kg ha-1 
Maior demanda: 45 a 55 DAE 
 Magnésio 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
 a
c
ú
m
u
lo
 d
e
 M
g
 n
a
 
 p
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k
g
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á
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ia
 
 Magnésio 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1= IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 17,9 kg ha-1 
Maior demanda: 45 a 55 DAE 
 Enxofre 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
 a
c
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m
u
lo
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 S
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a
 
 p
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 (
k
g
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á
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ia
 
 Enxofre 
Soratto et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 16,3 kg ha-1 
Maior demanda: 55 a 65 DAE 
 Zinco 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
e
 a
c
ú
m
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 d
e
 Z
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 n
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 p
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g
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á
/d
ia
 
 Zinco 
Fernandes et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 211 g ha-1 
Maior demanda: 42 a 55 DAE 
 Manganês 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
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 a
c
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m
u
lo
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 M
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 n
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 p
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g
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ia
 
 Manganês 
Fernandes et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 1213 g ha-1 
Maior demanda: 42 a 55 DAE 
 Boro 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
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 a
c
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u
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 B
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 p
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ia
 
 Boro 
Fernandes et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 167 g ha-1 
Maior demanda: 42 a 55 DAE 
 Ferro 
Dias após a emergência 
T
a
x
a
 d
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c
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 F
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 p
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 (
g
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á
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ia
 
 Ferro 
Fernandes et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 1405 g ha-1 
Maior demanda: 42 a 55 DAE 
 Cobre 
Dias após a emergência 
T
a
x
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c
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 C
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 p
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e
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a
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g
/h
á
/d
ia
 
 Cobre 
Fernandes et al. (2013) 
PD0 = Pérola sem adubação NPK, 
PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; 
PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; 
AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, 
AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; 
AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK 
Acúmulo total: 58 g ha-1 
Maior demanda: 42 a 55 DAE 
 Molibdênio/Cobalto 
ADUBAÇÃO 
 Adubação 
Classificação química 
Ac. Muito 
elevada 
Acidez 
elevada 
Acidez 
média 
Acidez 
fraca 
Neutra 
Alcalinidade 
fraca 
Alcalinidade 
elevada 
 4,5 4,5 – 5,0 5,1 – 6,0 6,1 – 6,9 7,0 7,1 – 7,8 7,8 
Classificação agronômica2/ 
Muito baixo Baixo Bom Alto Muito alto 
 4,5 4,5 – 5,4 5,5 – 6,0 6,1 – 7,0 7,0 
1/ pH em H2O, relação 1:2,5, TFSA: H2O. 
2/ A qualificação utilizada indica adequado (Bom) ou inadequado (muito 
baixo e baixo ou alto e muito alto). 
 Interpretação da análise de solo 
5ª Aproximação (1999) 
 Interpretação da análise de solo 
5ª Aproximação (1999) 
Característica Unidade1/ 
Classificação 
Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito Bom 
Carbono orgânico (C.O.) 3/ dag/kg 0,40 0,41 - 1,16 1,17 - 2,32 2,33 - 4,06 4,06 
Matéria orgânica (M.O.) 3/ dag/kg 0,70 0,71 - 2,00 2,01 - 4,00 4,01 - 7,00 7,00 
Cálcio trocável (Ca2+) 4/ cmolc/dm
3 0,40 0,41 - 1,20 1,21 - 2,40 2,41 - 4,00 4,00 
Magnésio trocável (Mg2+) 4/ cmolc/dm
3 0,15 0,16 - 0,45 0,46 - 0,90 0,91 - 1,50 1,50 
Acidez trocável (Al3+) 4/ cmolc/dm
3 0,20 0,21 - 0,50 0,51 - 1,00 1,01 - 2,0011/ 2,0011/ 
Soma de bases (SB) 5/ cmolc/dm
3 0,60 0,61 - 1,80 1,81 - 3,60 3,61 - 6,00 6,00 
Acidez potencial (H + Al) 6/ cmolc/dm
3 1,00 1,01 - 2,50 2,51 - 5,00 5,01 - 9,0011/ 9,0011/ 
CTC efetiva (t) 7/ cmolc/dm
3 0,80 0,81 - 2,30 2,31 - 4,60 4,61 - 8,00 8,00 
CTC pH 7 (T) 8/ cmolc/dm
3 1,60 1,61 - 4,30 4,31 - 8,60 8,61 - 15,00 15,00 
Saturação por Al3+ (m) 9/ % 15,0 15,1 - 30,0 30,1 - 50,0 50,1 - 75,011 75,0 11/ 
Saturação por bases (V) 10/ % 20,0 20,1 - 40,0 40,1 - 60,0 60,1 - 80,0 80,0 
1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; 
M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L, pH 7. 
7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, 
deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom. 
Característica 
Classificação 
Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom 
 -------------------------------------------------------- (mg/dm3) 1/ -------------------------------------------------- 
Argila (%) Fósforo disponível (P) 2/ 
60 - 100 2,7 2,8 - 5,4 5,5 - 8,03/ 8,1 - 12,0 12,0 
35 - 60 4,0 4,1 - 8,0 8,1 - 12,0 12,1 - 18,0 18,0 
15 - 35 6,6 6,7 - 12,0 12,1 - 20,0 20,1 - 30,0 30,0 
 0 - 15 10,0 10,1 - 20,0 20,1 - 30,0 30,1 - 45,0 45,0 
P-rem4/ (mg/L) 
 0 - 4 3,0 3,1 - 4,3 4,4 - 6,03/ 6,1 - 9,0 9,0 
 4 - 10 4,0 4,1 - 6,0 6,1 - 8,3 8,4 - 12,5 12,5 
 10 - 19 6,0 6,1 - 8,3 8,4 - 11,4 11,5 - 17,5 17,5 
 19 - 30 8,0 8,1 - 11,4 11,5 - 15,8 15,9 - 24,0 24,0 
 30 - 44 11,0 11,1 - 15,8 15,9 - 21,8 21,9 - 33,0 33,0 
 44 - 60 15,0 15,1 - 21,8 21,9 - 30,0 30,1 - 45,0 45,0 
 Potássio disponível (K) 2/ 
 15 16 - 40 41 - 705/ 71 - 120 120 
1/ mg/dm3 = ppm (m/v). 2/ Método Mehlich-1. 3/ Nesta classe apresentam-se os níveis críticos de acordo com o teor 
de argila ou com o valor do fósforo remanescente. 4/ P-rem = Fósforo remanescente, concentração de fósforo da 
solução de equilíbrio após agitar durante 1 h a TFSA com solução de CaCl2 10 mmol/L, contendo 60 mg/L de P, 
na relação 1:10. 5/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 
 Interpretação da análise de solo 
5ª Aproximação (1999) 
P-rem 
Classificação 
Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito bom 
mg/L ------------------------------------- (mg/dm3) 3/ ----------------------------------- 
 Enxofre disponível (S) 
 0 - 4 1,7 1,8 - 2,5 2,6 - 3,6 3,7 - 5,4 5,4 
 4 - 10 2,4 2,5 - 3,6 3,7 - 5,0 5,1 - 7,5 7,5 
 10 - 19 3,3 3,4 - 5,0 5,1 - 6,9 7,0 - 10,3 10,3 
 19 - 30 4,6 4,7 - 6,9 7,0 - 9,4 9,5 - 14,2 14,2 
 30 - 44 6,4 6,5 - 9,4 9,5 - 13,0 13,1 - 19,6 19,6 
 44 - 60 8,9 9,0 -13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 27,0 27,0 
1/Método Hoeft et al., 1973 (Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P, em HOAc 2 mol/L). 
2/ Esta classe indica os níveis críticos de acordo com o valor de P-rem. 3/ mg/dm3 = ppm (m/v). 
 Interpretação da análise de solo 
5ª Aproximação (1999) 
Micronutriente 
Classificação 
Muito baixo Baixo Médio1/ Bom Alto 
 -------------------------- (mg/dm3)2/ -------------------------- 
Zinco disponível (Zn) 3/ 0,4 0,5 - 0,9 1,0 - 1,5 1,6 - 2,2 > 2,2 
Manganês disponível (Mn)3/ 2 3 - 5 6 - 8 9 - 12 > 12 
Ferro disponível (Fe) 3/ 8 9 - 18 19 - 30 31 - 45 > 45 
Cobre disponível (Cu) 3/ 0,3 0,4 - 0,7 0,8 - 1,2 1,3 - 1,8 > 1,8 
Boro disponível (B) 4/ 0,15 0,16 - 0,35 0,36 - 0,60 0,61- 0,90 > 0,90 
 Interpretação da análise de solo 
5ª Aproximação (1999) 
 Nitrogênio 
De modo geral, 2% do N é mineralizado anualmente 
Solo com 0,05 a 0,10% de n pode mineralizar 25 a 50 kg ha-1 N na 
camada de 0-20 a cada ano 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Adubação de base: 20 kg ha-1 
Tratamento das sementes com CoMo 
FBN: em média 50 a 150 kg ha-1 
 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Brito et al. (2011) 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Brito et al. (2011) 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Godinho e Soares (2015) 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Godinho e Soares (2015) 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Godinho e Soares (2015) 
 Fixação biológica do nitrogênio 
Godinho e Soares (2015) 
Genótipo 
Produtividade (kg ha-1) 
Sem N 
Sem N + 
inoculante 
Com inoculante 
+ 50 kg N 
120 kg N 
Aporé 1913 3217 4086 2689 
Pérola 1730 3172 3660 3229 
BRSMG Talismã 1884 2642 2954 3103 
BRS Requinte 2008 2847 2873 2652 
BRS Pontal 2020 1870 2884 3890 
BRS 9435 Cometa 2250 2583 2489 4135 
BRS Estilo 1955 1800 2673 4855 
CNFC 10408 1760 3350 2473 3435 
CNFC 10470 2090 2823 2940 3732 
Diamante Negro 2518 2390 3862 2869 
Corrente 1610 3675 2701 4084 
BRS Valente 2069 1921 2579 2720 
BRS Grafite 2043 1738 2841 2323 
BRS Marfim 1937 2903 3289 4193 
BRS Agreste 1659 3227 3471 4044 
 Interação FBN X N 
Fageria et al. (2012) 
Dinâmica no N no solo 
Deposições 
atmosféricas 
(NOx, NH3) 
Material 
orgânico 
Fertilizantes 
solúveis 
Matéria 
orgânica do solo 
NH3 
Mineralização 
Imobilização 
NH4
+ NO3
- 
Nitrificação 
Lixiviação 
NO3
- 
N2, N2O 
Desnitrificação 
N2O, N2 
N2 Planta 
Fixação 
biológica 
Volatilização 
 Recomendação da adubação 
Ribeiro et al. (1999) 
Produtividade esperada (kg ha-1) N plantio N cobertura 
< 1200 20 20 
1200 - 1800 20 30 
1800 – 2500 30 40 
> 2500 40 60 
 Metabolismo do nitrogênio 
Eskew et al. (1983) 
DEFICIÊNCIA DE NÍQUEL 
 Níquel (Ni+2) 
Witte (2011) 
 Níquel (Ni+2): efeitos em plantas 
Rodak (2014) 
A: solo franco arenoso. B: solo argiloso 
 Níquel (Ni+2): efeitos em plantas 
Rodak (2014) 
A: solo franco arenoso. B: solo argiloso 
 Níquel (Ni+2): efeitos em plantas 
Kutman et al. (2012) 
 Níquel (Ni+2): efeitos em plantas 
Bruce Wood – USDA, citato por Rodak (2014) 
Ferrugem em pecã (Fusicladosporium caryigenum) 
K Planta 
K Fixado 
K Fertilizante K Trocável 
K Lixiviado 
K Estrutural 
Ciclo do potássio no solo 
Ernani et al. (2007) 
 Dinâmica do fósforo no sistema solo-planta 
Novais & Smyth (1999) 
 Recomendação da adubação 
Ribeiro et al. (1999) 
Produtividade 
esperada (kg ha-1) 
Classes de disponibilidade 
Muito 
baixa 
Baixa Média Boa Muito boa 
Dose de P2O5 
< 1200 90 70 50 30 20 
1200 - 1800 100 80 60 40 30 
1800 – 2500 120 90 70 50 40 
> 2500 140 110 90 70 50 
Dose de K2O 
< 1200 40 30 20 20 10 
1200 - 1800 50 30 20 20 10 
1800 – 2500 60 40 30 20 10 
> 2500 70 50 40 20 20 
PT0 - sulco PT0 - lanço 
PT2 - sulco PT2 - lanço 
28% 
25% 
19% 
18% 
8% 
30% 
27% 
21% 
14% 
6% 
31% 
28% 
21% 
12% 
6% 
37% 
26% 
17% 
12% 
6% 
 Compactação X P 
PT4 - sulco PT4 - lanço 
PT8 - sulco PT8 - lanço 
37% 
32% 
13% 
10% 
6% 
62% 
20% 
10% 
4% 
3% 
41% 
31% 
11% 
10% 
7% 
69% 
20% 
10% 
0,2% 
0,1% 
 Compactação X P 
 Compactação X P 
 Enxofre 
Vieira et al. (2015) 
- Gesso + Gesso 
Solos com baixa disponibilidade: 20 kg ha-1 S 
Alto potencial produtivo: 50 kg ha-1 S 
Boa disponibilidade: manutenção 
10 kg ha-1 S t/grãos 
 Micronutrientes 
Cobre: 0,5 – 3,0 kg ha-1 de Cu (correção no sulco) ou 5 – 10 kg ha-1 (correção a 
lanço); 
 
 
 
 
Zinco: 2 – 5 kg ha-1 Zn no sulco. Na folha, 0,17 kg ha-1 ZnEDTA; 
 
 
 
 
Boro: 1 kg ha-1 B (correção via solo) ou 0,1 – 0,25 kg ha-1 (via foliar); 
 
 
 
 
Molibdênio: foliar, de 70 a 100 g ha-1 entre 14 e 28 DAE. Na semente, 30 - 50 g 
ha-1. 
“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos 
e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila 
com os pobres de espírito que nem gozam muito nem 
sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta, que 
não conhece vitória, nem derrota.” 
Theodore Roosevelt 
Muito obrigado! 
Eng. Agr. M.Sc. Luís Henrique Soares 
Doutorando em Fitotecnia-ESALQ/USP 
Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Estresse de Plantas - NUFEP 
luishenriqueagro@hotmail.com 
luishs@unipam.edu.br 
mailto:luishenriqueagro@hotmail.com
mailto:luishs@unipam.edu.br

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