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Eng. Agrônomo M.Sc. Luís Henrique Soares Patos de Minas, abril de 2016 CULTURAS DE SOJA, FEIJÃO E ALGODÃO ASPECTOS EDAFOCLIMÁTICOS • Noturna Máxima: 24°C • 35°C – Baixo pegamento de flores e vagens • Temperatura Basal: 10°C • Ideal: 29,5/21,0 • + / - : 2°C Temperatura Florescimento Elevadas temperaturas: Limitação do crescimento do tubo polínico Inviabilidade do grãos de pólen Inviabilidade do óvulo Déficit de energia Baixas temperaturas: Limitação do crescimento do tubo polínico Florescimento Field (1981) Florescimento X abscisão Temperatura X florescimento Baixas temperaturas Altas temperaturas (>35 ºC) Padrão de florescimento Silveira, Castro, Stone (1980) Até o florescimento, maior translocação para as raízes Formação das vagens: reduzida translocação de energia, sendo que esta vem principalmente das folhas até o 3-4º nó no ramo principal PROTEÇÃO Mancha angular Antracnose Ferrugem Alternaria Necessidade hídrica 300 – 400 mm Compactação do solo Valadão et. al. (2015) 0 passadas do trator 2 passadas do trator 4 passadas do trator 8 passadas do trator 45% 59% 65% 75% INSTALAÇÃO DA LAVOURA Tipo I: determinado, plantas mais baixas, período de floração mais curto e maturação uniforme. A maioria é precoce. Ex: Goiano Precoce, Novo Jalo, Manteigão Fosco 11, Ouro Branco, Carnaval MG. Plantio das ‘águas’, consórcio. Tipo II: indeterminado, caule ereto, ramificações laterais fechadas e poucas, 8-10 nós, maturação uniforme. Ex: BRS Valente, Carioca MG. Plantio das ‘águas’, consórcio. Tipo III*: indeterminado, caule prostado ou semi-trepador, ramificações laterais abertas, 10-14 nós, maturação desuniforme. Ex: BRSMG Talismã,Ouro Negro, Pérola, Carioca, Aporé, Jalo. Plantio da ‘seca’. Tipo IV: indeterminado, trepador, 20-30 nós, poucas ramificações laterais, ciclo mais longo e necessitam suporte para desenvolvimento. Ex: Macarrão Favorito, Teresópolis, Macarrão Trepador. Nunca consorciar com café. Hábitos de crescimento 1. Primavera-verão (‘feijão das águas’) Plantio período chuvoso (out/nov) e colheita no verão (jan/fev) Maturação pode coincidir com o período chuvoso Queda de flores e vagens Encharcamento do solo Problemas com ervas daninhas e patógenos Dispensa irrigação Épocas de plantio 2. Verão - Outono (‘feijão da seca’) Plantio (fev/mar) e colheita (mai/jun) Escassez e má distribuição de chuvas Período favorável ao ataque da cigarrinha-verde Maior problema com BGMV, sucessão com soja Qualidade de grãos com ausência de chuvas Preferido por pequenos agricultores Consórcio com milho Épocas de plantio 3. Outono - Inverno (‘terceira época’) Irrigação obrigatória Não é indicado para áreas com invernos rigorosos Problemas com mofo-branco e murcha-de-fusário Plantio (abr-jun) e colheita (jul-out) Preferido por produtores tecnificados Rendimento elevado (2 – 3 t/ha) Qualidade de grãos na época da colheita Não concorre com culturas plantadas na primavera Épocas de plantio Cultivares Critérios para escolha Tipo do grão Arquitetura da planta Resistência a patôgenos Arranjo 40-60 cm entre linhas 10-12 sementes/metro linear Carioca Preto Rosinha NUTRIÇÃO MINERAL Nutrição Acúmulo de matéria verde e N-P-K Adaptado de Araújo et al. (1996) Sementes N P K Ca Mg S Extraído (kg/t) 36,6 4,1 30,4 16,9 4,4 4,1 Exportado (kg/t) 23,8 3,3 14,6 2,2 1,9 2,1 % Exportado 65 80 48 13 43 51 Extração e exportação de nutrientes Adaptado de Soratto et al. (2013) e Fernandes et al. (2013) B Cu Fe Mn Zn Extraído (g/t) 40,7 13,8 349,0 293,3 52,0 Exportado (g/t) 22,4 6,5 143,1 79,2 23,9 % Exportado 55 47 41 27 46 * Produtividade: 3898 kg ha-1 * Cultivar Pérola * Valores referentes a parte aérea das plantas -Monitoramento ao longo do ciclo. -Diagnose foliar: complementar a análise de solo. -Como coletar: a) 30-40 folhas trifolioladas do terço mediano da planta até o estádio de pleno florescimento. b) Folhas devem ser lavadas, secas em papel absorvente, colocadas em sacos de papel e enviadas rapidamente para análise. c) Não amostrar em áreas com alta umidade e plantas com estresse de alta temperatura. Diagnose do estado nutricional - Faixa de suficiência (FS) e macro e micronutrientes para interpretação dos resultados de análise da matéria seca de folhas de feijoeiro Nutriente FS1 (g/kg) Nutriente FS1 (mg/kg) N 30-50 B 15-26 P 2,5-4,0 Cu 4-20 K 20-24 Fe 40-140 Ca 10-25 Mn 15-100 Mg S 2,5-5,0 2,0-3,0 Zn Mo 18-50 0,5-1,5 1Menor e maior concentrações correspondem aos níveis críticos inferior e superior, respectivamente. Diagnose do estado nutricional Ambrosano et al. (1996) Deficiências nutricionais Dechen (2005) Partes da planta Sintoma Deficiência Folhas velhas e maduras Clorose Necrose Uniforme Internerval ou manchas Secamento da ponta e margens Internerval N Mg K Mg Deficiências nutricionais Dechen (2005) Partes da planta Sintoma Deficiência Folhas novas e ápice Clorose Uniforme Internerval ou manchas Necrose (Clorose) Deformação Fe (Mn e S) Zn (Mn) Ca, B e Cu Mo (Zn e B) Nitrogênio 10 20 30 40 50 20 60 100 Dias após a semeadura C o n c e n tr a ç ã o d e N n a p a rt e a é re a ( g k g -1 ) 20 40 60 80 100 20 60 100 Dias após a semeadura A c ú m u lo d e N n a p a rt e a é re a ( g k g -1 ) Nitrogênio Fageria; Baligar (2005) Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e N n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Nitrogênio Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 140 kg ha-1 Maior demanda: 45 a 55 DAE Fósforo Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e P n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Fósforo Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 16,5 kg ha-1 Maior demanda: 45 a 55 DAE Potássio Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e K n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Potássio Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 120 kg ha-1 Maior demanda: 45 a 55 DAE Cálcio Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e C a n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Cálcio Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 69 kg ha-1 Maior demanda: 45 a 55 DAE Magnésio Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e M g n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Magnésio Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1= IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 17,9 kg ha-1 Maior demanda: 45 a 55 DAE Enxofre Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e S n a p a rt e a é re a ( k g /h á /d ia Enxofre Soratto et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 16,3 kg ha-1 Maior demanda: 55 a 65 DAE Zinco Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e Z n n a p a rt e a é re a ( g /h á /d ia Zinco Fernandes et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 211 g ha-1 Maior demanda: 42 a 55 DAE Manganês Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e M n n a p a rt e a é re a ( g /h á /d ia Manganês Fernandes et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 1213 g ha-1 Maior demanda: 42 a 55 DAE Boro Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e B n a p a rt e a é re a ( g /h á /d ia Boro Fernandes et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 167 g ha-1 Maior demanda: 42 a 55 DAE Ferro Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e F e n a p a rt e a é re a ( g /h á /d ia Ferro Fernandes et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 1405 g ha-1 Maior demanda: 42 a 55 DAE Cobre Dias após a emergência T a x a d e a c ú m u lo d e C u n a p a rt e a é re a ( g /h á /d ia Cobre Fernandes et al. (2013) PD0 = Pérola sem adubação NPK, PD1 = Pérola com 50 % da adubação NPK; PD2 = Pérola com 100 % da adubação NPK; AD0 = IAC Alvorada sem adubação NPK, AD1 = IAC Alvorada com 50 % da adubação NPK; AD2 = IAC Alvorada com 100 % da adubação NPK Acúmulo total: 58 g ha-1 Maior demanda: 42 a 55 DAE Molibdênio/Cobalto ADUBAÇÃO Adubação Classificação química Ac. Muito elevada Acidez elevada Acidez média Acidez fraca Neutra Alcalinidade fraca Alcalinidade elevada 4,5 4,5 – 5,0 5,1 – 6,0 6,1 – 6,9 7,0 7,1 – 7,8 7,8 Classificação agronômica2/ Muito baixo Baixo Bom Alto Muito alto 4,5 4,5 – 5,4 5,5 – 6,0 6,1 – 7,0 7,0 1/ pH em H2O, relação 1:2,5, TFSA: H2O. 2/ A qualificação utilizada indica adequado (Bom) ou inadequado (muito baixo e baixo ou alto e muito alto). Interpretação da análise de solo 5ª Aproximação (1999) Interpretação da análise de solo 5ª Aproximação (1999) Característica Unidade1/ Classificação Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito Bom Carbono orgânico (C.O.) 3/ dag/kg 0,40 0,41 - 1,16 1,17 - 2,32 2,33 - 4,06 4,06 Matéria orgânica (M.O.) 3/ dag/kg 0,70 0,71 - 2,00 2,01 - 4,00 4,01 - 7,00 7,00 Cálcio trocável (Ca2+) 4/ cmolc/dm 3 0,40 0,41 - 1,20 1,21 - 2,40 2,41 - 4,00 4,00 Magnésio trocável (Mg2+) 4/ cmolc/dm 3 0,15 0,16 - 0,45 0,46 - 0,90 0,91 - 1,50 1,50 Acidez trocável (Al3+) 4/ cmolc/dm 3 0,20 0,21 - 0,50 0,51 - 1,00 1,01 - 2,0011/ 2,0011/ Soma de bases (SB) 5/ cmolc/dm 3 0,60 0,61 - 1,80 1,81 - 3,60 3,61 - 6,00 6,00 Acidez potencial (H + Al) 6/ cmolc/dm 3 1,00 1,01 - 2,50 2,51 - 5,00 5,01 - 9,0011/ 9,0011/ CTC efetiva (t) 7/ cmolc/dm 3 0,80 0,81 - 2,30 2,31 - 4,60 4,61 - 8,00 8,00 CTC pH 7 (T) 8/ cmolc/dm 3 1,60 1,61 - 4,30 4,31 - 8,60 8,61 - 15,00 15,00 Saturação por Al3+ (m) 9/ % 15,0 15,1 - 30,0 30,1 - 50,0 50,1 - 75,011 75,0 11/ Saturação por bases (V) 10/ % 20,0 20,1 - 40,0 40,1 - 60,0 60,1 - 80,0 80,0 1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L, pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom. Característica Classificação Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom -------------------------------------------------------- (mg/dm3) 1/ -------------------------------------------------- Argila (%) Fósforo disponível (P) 2/ 60 - 100 2,7 2,8 - 5,4 5,5 - 8,03/ 8,1 - 12,0 12,0 35 - 60 4,0 4,1 - 8,0 8,1 - 12,0 12,1 - 18,0 18,0 15 - 35 6,6 6,7 - 12,0 12,1 - 20,0 20,1 - 30,0 30,0 0 - 15 10,0 10,1 - 20,0 20,1 - 30,0 30,1 - 45,0 45,0 P-rem4/ (mg/L) 0 - 4 3,0 3,1 - 4,3 4,4 - 6,03/ 6,1 - 9,0 9,0 4 - 10 4,0 4,1 - 6,0 6,1 - 8,3 8,4 - 12,5 12,5 10 - 19 6,0 6,1 - 8,3 8,4 - 11,4 11,5 - 17,5 17,5 19 - 30 8,0 8,1 - 11,4 11,5 - 15,8 15,9 - 24,0 24,0 30 - 44 11,0 11,1 - 15,8 15,9 - 21,8 21,9 - 33,0 33,0 44 - 60 15,0 15,1 - 21,8 21,9 - 30,0 30,1 - 45,0 45,0 Potássio disponível (K) 2/ 15 16 - 40 41 - 705/ 71 - 120 120 1/ mg/dm3 = ppm (m/v). 2/ Método Mehlich-1. 3/ Nesta classe apresentam-se os níveis críticos de acordo com o teor de argila ou com o valor do fósforo remanescente. 4/ P-rem = Fósforo remanescente, concentração de fósforo da solução de equilíbrio após agitar durante 1 h a TFSA com solução de CaCl2 10 mmol/L, contendo 60 mg/L de P, na relação 1:10. 5/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. Interpretação da análise de solo 5ª Aproximação (1999) P-rem Classificação Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito bom mg/L ------------------------------------- (mg/dm3) 3/ ----------------------------------- Enxofre disponível (S) 0 - 4 1,7 1,8 - 2,5 2,6 - 3,6 3,7 - 5,4 5,4 4 - 10 2,4 2,5 - 3,6 3,7 - 5,0 5,1 - 7,5 7,5 10 - 19 3,3 3,4 - 5,0 5,1 - 6,9 7,0 - 10,3 10,3 19 - 30 4,6 4,7 - 6,9 7,0 - 9,4 9,5 - 14,2 14,2 30 - 44 6,4 6,5 - 9,4 9,5 - 13,0 13,1 - 19,6 19,6 44 - 60 8,9 9,0 -13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 27,0 27,0 1/Método Hoeft et al., 1973 (Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P, em HOAc 2 mol/L). 2/ Esta classe indica os níveis críticos de acordo com o valor de P-rem. 3/ mg/dm3 = ppm (m/v). Interpretação da análise de solo 5ª Aproximação (1999) Micronutriente Classificação Muito baixo Baixo Médio1/ Bom Alto -------------------------- (mg/dm3)2/ -------------------------- Zinco disponível (Zn) 3/ 0,4 0,5 - 0,9 1,0 - 1,5 1,6 - 2,2 > 2,2 Manganês disponível (Mn)3/ 2 3 - 5 6 - 8 9 - 12 > 12 Ferro disponível (Fe) 3/ 8 9 - 18 19 - 30 31 - 45 > 45 Cobre disponível (Cu) 3/ 0,3 0,4 - 0,7 0,8 - 1,2 1,3 - 1,8 > 1,8 Boro disponível (B) 4/ 0,15 0,16 - 0,35 0,36 - 0,60 0,61- 0,90 > 0,90 Interpretação da análise de solo 5ª Aproximação (1999) Nitrogênio De modo geral, 2% do N é mineralizado anualmente Solo com 0,05 a 0,10% de n pode mineralizar 25 a 50 kg ha-1 N na camada de 0-20 a cada ano Fixação biológica do nitrogênio Adubação de base: 20 kg ha-1 Tratamento das sementes com CoMo FBN: em média 50 a 150 kg ha-1 Fixação biológica do nitrogênio Brito et al. (2011) Fixação biológica do nitrogênio Brito et al. (2011) Fixação biológica do nitrogênio Godinho e Soares (2015) Fixação biológica do nitrogênio Godinho e Soares (2015) Fixação biológica do nitrogênio Godinho e Soares (2015) Fixação biológica do nitrogênio Godinho e Soares (2015) Genótipo Produtividade (kg ha-1) Sem N Sem N + inoculante Com inoculante + 50 kg N 120 kg N Aporé 1913 3217 4086 2689 Pérola 1730 3172 3660 3229 BRSMG Talismã 1884 2642 2954 3103 BRS Requinte 2008 2847 2873 2652 BRS Pontal 2020 1870 2884 3890 BRS 9435 Cometa 2250 2583 2489 4135 BRS Estilo 1955 1800 2673 4855 CNFC 10408 1760 3350 2473 3435 CNFC 10470 2090 2823 2940 3732 Diamante Negro 2518 2390 3862 2869 Corrente 1610 3675 2701 4084 BRS Valente 2069 1921 2579 2720 BRS Grafite 2043 1738 2841 2323 BRS Marfim 1937 2903 3289 4193 BRS Agreste 1659 3227 3471 4044 Interação FBN X N Fageria et al. (2012) Dinâmica no N no solo Deposições atmosféricas (NOx, NH3) Material orgânico Fertilizantes solúveis Matéria orgânica do solo NH3 Mineralização Imobilização NH4 + NO3 - Nitrificação Lixiviação NO3 - N2, N2O Desnitrificação N2O, N2 N2 Planta Fixação biológica Volatilização Recomendação da adubação Ribeiro et al. (1999) Produtividade esperada (kg ha-1) N plantio N cobertura < 1200 20 20 1200 - 1800 20 30 1800 – 2500 30 40 > 2500 40 60 Metabolismo do nitrogênio Eskew et al. (1983) DEFICIÊNCIA DE NÍQUEL Níquel (Ni+2) Witte (2011) Níquel (Ni+2): efeitos em plantas Rodak (2014) A: solo franco arenoso. B: solo argiloso Níquel (Ni+2): efeitos em plantas Rodak (2014) A: solo franco arenoso. B: solo argiloso Níquel (Ni+2): efeitos em plantas Kutman et al. (2012) Níquel (Ni+2): efeitos em plantas Bruce Wood – USDA, citato por Rodak (2014) Ferrugem em pecã (Fusicladosporium caryigenum) K Planta K Fixado K Fertilizante K Trocável K Lixiviado K Estrutural Ciclo do potássio no solo Ernani et al. (2007) Dinâmica do fósforo no sistema solo-planta Novais & Smyth (1999) Recomendação da adubação Ribeiro et al. (1999) Produtividade esperada (kg ha-1) Classes de disponibilidade Muito baixa Baixa Média Boa Muito boa Dose de P2O5 < 1200 90 70 50 30 20 1200 - 1800 100 80 60 40 30 1800 – 2500 120 90 70 50 40 > 2500 140 110 90 70 50 Dose de K2O < 1200 40 30 20 20 10 1200 - 1800 50 30 20 20 10 1800 – 2500 60 40 30 20 10 > 2500 70 50 40 20 20 PT0 - sulco PT0 - lanço PT2 - sulco PT2 - lanço 28% 25% 19% 18% 8% 30% 27% 21% 14% 6% 31% 28% 21% 12% 6% 37% 26% 17% 12% 6% Compactação X P PT4 - sulco PT4 - lanço PT8 - sulco PT8 - lanço 37% 32% 13% 10% 6% 62% 20% 10% 4% 3% 41% 31% 11% 10% 7% 69% 20% 10% 0,2% 0,1% Compactação X P Compactação X P Enxofre Vieira et al. (2015) - Gesso + Gesso Solos com baixa disponibilidade: 20 kg ha-1 S Alto potencial produtivo: 50 kg ha-1 S Boa disponibilidade: manutenção 10 kg ha-1 S t/grãos Micronutrientes Cobre: 0,5 – 3,0 kg ha-1 de Cu (correção no sulco) ou 5 – 10 kg ha-1 (correção a lanço); Zinco: 2 – 5 kg ha-1 Zn no sulco. Na folha, 0,17 kg ha-1 ZnEDTA; Boro: 1 kg ha-1 B (correção via solo) ou 0,1 – 0,25 kg ha-1 (via foliar); Molibdênio: foliar, de 70 a 100 g ha-1 entre 14 e 28 DAE. Na semente, 30 - 50 g ha-1. “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta, que não conhece vitória, nem derrota.” Theodore Roosevelt Muito obrigado! Eng. Agr. M.Sc. Luís Henrique Soares Doutorando em Fitotecnia-ESALQ/USP Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Estresse de Plantas - NUFEP luishenriqueagro@hotmail.com luishs@unipam.edu.br mailto:luishenriqueagro@hotmail.com mailto:luishs@unipam.edu.br
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