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Técnicas de Cimentação em Prótese Fixa

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Técnicas de Cimentação em Prótese Fixa
Facetas laminadas 
Discentes 
• Brenda Neves
• Gustavo Alves
• Italo Costa
• Izabella Pereira
• Marcelly Ferreira 
• Mariana Marinho
• Paulo Cezar Silva 
• A cimentação é uma etapa fundamental no protocolo clínico das restaurações indiretas. Esse procedimento vem sendo modificado e aprimorado com o surgimento de novos tipos de cimentos. . .
• Insolubilidade no meio bucal;
• Isolante térmico elétrico e mecânico;
• Bom selamento marginal;
• Biocompatibilidade;
• Alta resistência à compressão e à tração;
• Pequena espessura de película;
• Adesão às estruturas dentais e aos materiais restauradores.
Características ideais do agente Cimentante
 → Funções dos agentes cimentantes: 
• Preencher a interface entre o suporte e o retentor; 
• Auxiliar na retenção: por atrito ou adesão;
• Ser isolante termico e elétrico;
• Constituir uma barreira contra penetração bacterianas.
• O objetivo do cimento é promover a união entre a cerâmica, o esmalte e a dentina, formando um corpo único, que permita a transferência de tensões da restauração para a estrutura dentária, conseguindo assim aumentar a resistência da cerâmica. . 
→ Selar o espaço entre dente e restauração e aumentar a fixação ao dente preparado.
Escolha do agente cimentante
• A cimentação dos agentes cimentantes, poderá ser feita com cimentos a base de resina composta cuja polimerização poderá ser de várias formas como: :
→.Fotoativados. .
→ Quimicamente ativos. .
→ Duais 
Fotoativados
• Proporciona maior tempo de trabalho, porem somente deveriam ser;utilizados em facetas com espessura máxima de 1,0 mm e pequeno grau de agente opacificador no caso dos laminados em porcelana (facetas bastantes translucidas), o que dificultaria a transmissão de luz.
Fonte: Google Imagens 
Quimicamente ativados
• São os menos utilizados devido ao menor tempo de trabalho proporcionado e menores opções de cor. Deve ser utilizado apenas em casos de facetas bastantes espessas ou opacas.
Polimerização do DUAL
• Seriam os mais indicados para a cimentação das facetas laminas por apresentar duas vantagens: :
→ Tempo suficiente para se posicionar as facetas antes do termino da presa química e presa rápida, para fotoativação após a colocação da faceta em posição. .
→ Recomendados também para facetas com mais de 1,0 mm de espessura ou bastante opacas.
Fonte: Google Imagens 
Cimentos convencionais
→ Cimento Fosfato de Zinco
• Mais utilizados para cimentação final devido
 ao baixo custo;
• Facilidade de manipulação; 
• Boas características mecânicas;
• Pequena espessura de película.
Composto por 90% de óxido de zinco e 10% óxido magnésio), com o líquido (composto por 67% ácido fosfórico tamponado com alumínio e zinco).
Desvantagens
• Falta de adesão a estrutura dentaria remanescente; 
• Elevada solubilidade;
• Possibilidade de provocar irritação pulpar; 
• Sensibilidade pós operatória devida ao baixo pH que apresenta. 
CIV Modificado por Resina
→ Surgiu com o intuito de melhorar o desempenho clínico dos cimentos de ionômero convencional; ;
→ Facilidade de manipulação e utilização, a espessura de fina pelicula, a resistência à tensão superior ao cimento de fosfato de zinco e mesmo em relação ao cimento de ionómero convencional;
→ Tem indicação para coroas e próteses parciais e fixas.
CIV Modificado por Resina
Fonte: Google Imagens 
Cimentos Resinosos 
→ São resinas compostas que sofreram modificações mas que apresentam uma matriz orgânica semelhante. 
• Baixa solubilidade ao meio oral 
• Aderir eficazmente a diferentes substratos, quando comparado com outros cimentos 
→ Vantagens
• Serem insolúveis, o fato de minimizam o problema da baixa adaptação alcançada por alguns sistemas cerâmicos decorrente da contração inerente ao processo de sinterização. 
Fonte: Google Imagens 
Cimentação
• Com as facetas já previamente preparadas levamos com os instrumentos adequados ao dente já com cimento adesivo colocado em sua face interna. 
→ Remover os excessos mais grosseiros com fio dental (gengivo-incisal) 
→ Pincel (cervical e palatino) 
→ Manter a faceta em posição
→ Rápida polimerização por 10 segundos
→ Remover o restante dos excessos com bisturi 
→ Polimerização final, todas as faces por no mínimo 40 segundos cada.
Fonte: Google Imagens 
Passo a Passo
Cimentação
Conclusão
• A cimentação final das restaurações protéticas apresenta características particulares relacionadas aos comportamentos clínicos distintos de cada material. A associação errada entre o material restaurador e o agente cimentante resulta, muitas vezes, em fracasso clínico. . 
• O profissional não poderá empregar um único agente cimentante para todos os casos, e deverá estar atento às características inerentes a cada situação clínica, para que possa selecionar corretamente a técnica e o agente cimentante mais adequado.
Referências 
1. Varjão FM, Schalch MV, Fonseca RG, Adabo GL. Tratamento de superfície de restaurações estéticas indiretas para cimentação adesiva. Rev. Gaúcha de Odontologia. 2004; 52(3): 145-149. . 
2. Carvalho MM, Filho OM, Kairalla RA, Morais CV. Remoção de fundições cimentadas com três tipos de cimentos pelo uso de um saca-prótese pneumático. Um estudo in Vitro. Rev. Ibero-americana de Prótese Clínica e Laboratorial. 2004; 6(29):14-30.
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