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Educação alimentar e nutricional Aula 3: Comunicação em saúde Atividade 1. De acordo com o dicionário Michaelis (2015), a palavra comunicação pode significar o “ato que envolve a transmissão e a recepção de mensagens entre o transmissor e o receptor, através da linguagem oral, escrita ou gestual, por meio de sistemas convencionados de signos e símbolos.” É muito importante observar que, para mantermos uma comunicação, nem sempre é preciso usar a fala e, sim, utilizarmos algum tipo de linguagem, que pode ser verbal ou não verbal. Explique cada uma das formas de linguagem. Gabarito Linguagem verbal: Ocorre quando usamos a escrita ou a fala, um grupo de pessoas com interesses comuns se reúne para trocar informações. Linguagem não verbal: Compreende o uso de símbolos, imagens, cores, postura corporal, gestos, a arte, a música, a fotografia, entre outras, e tem também por objetivo transmitir determinada informação. Uma linguagem complementa a outra, sendo ambas determinantes na relação interpessoal dos indivíduos. 2. Independentemente da sua área de atuação, o profissional nutricionista é constantemente desafiado pela sua aptidão de comunicação, sendo essencial quando se trabalha na área do comportamento humano. Logo, é primordial diferenciar informação de comunicação para determinar ações e estratégias em educação alimentar. Para que haja comunicação é indispensável haver: a) Um preceptor (quem envia a mensagem), um receptor (quem recebe a mensagem) e a existência de uma técnica. b) Um emissor (quem envia a mensagem), um técnico (quem recebe a mensagem) e a existência de uma mensagem. c) Um facilitador (quem envia a mensagem), um receptor (quem recebe a mensagem) e a existência de uma metodologia. d) Um emissor (quem envia a mensagem), um receptor (quem recebe a mensagem) e a existência de uma mensagem. e) Um ouvinte (quem envia a mensagem), um emitente (quem recebe a mensagem) e a existência de uma mensagem. Gabarito Parabéns! Você acertou! Resposta correta: letra d Para que haja comunicação é indispensável haver: um emissor (quem envia a mensagem), um receptor (quem recebe a mensagem) e a existência de uma mensagem. 3. Para mantermos uma comunicação, nem sempre é preciso usar a fala e, sim, utilizarmos algum tipo de linguagem, que pode ser verbal ou não verbal. Neste contexto podemos exemplificar tais linguagens, exceto: a) Linguagem não verbal (símbolos, imagens e cores). b) Linguagem verbal (libras e braile). c) Linguagem não verbal (postura corporal e gestos). d) Linguagem verbal (escrita ou falada). e) Linguagem não verbal (arte, música e fotografia). Gabarito Parabéns! Você acertou! Resposta correta: letra b Libras e braile correspondem à linguagem não verbal. 4. Comunicar é o ato que estabelece uma relação com o outro, de transmitir algo a alguém. É o conjunto de meios técnicos que possibilitam propagar/difundir uma mensagem para um público mais ou menos vasto e heterogêneo. A comunicação envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos para esse fim. Existe uma infinidade de maneiras de se comunicar: Conversando, fazendo gestos com as mãos, enviando mensagens pela internet; enfim, tudo o que permita interação e troca de informações entre pessoas. Neste contexto, cite dicas para um processo de comunicação efetivo na educação em saúde. Gabarito 1. Perceber que a educação em saúde tem como objetivo a compreensão partilhada entre o profissional de saúde e o público alvo, sendo uma via de mão dupla entre o emissor e o receptor. Além disso devemos compreender que nem todos que escutarem a mensagem vão compreender de forma correta. 2. Conhecer o público alvo, compreendendo suas características biológicas, sociais e emocionais, a fim de desenvolver materiais de acordo com suas necessidades. 3. Envolver o público-alvo no processo para que tenha uma participação ativa, pois, quando os indivíduos participam do desenvolvimento e teste de estratégias de comunicação, os resultados tendem a ser mais eficazes. Pedir um feedback sobre todo o conteúdo da mensagem, bem como do formato do material desenvolvido (cores, tamanho) até a escolha das palavras. 4. Avaliar se o público alvo possui a capacidade de abstração e é capaz de aplicar e utilizar as informações na prática. Não investigar somente a habilidade de leitura, pois é importante que os participantes sejam capazes de explicar com suas próprias palavras a mensagem transmitida pelo profissional (teach-back). 5. Evitar o uso de mais de três ou quatro mensagens ao mesmo tempo, utilizar uma linguagem clara e objetiva, transmitir ações específicas e manter a simplicidade na comunicação. 6. Disponibilizar fontes e materiais para aprendizado extra, assim aqueles que desejam aprofundar-se sobre o assunto poderão buscar informações confiáveis. 7. Ampliar parcerias com profissionais que conhecem sua audiência, tais como educadores e jornalistas, pois estes poderão ajudá-lo a difundir sua mensagem. 8. Levar em consideração a cultura e a linguagem do público, lembrando que as pessoas não necessariamente conhecem os jargões da sua área, e que a cultura influencia o modo como as pessoas se comunicam, compreendem e respondem a informações sobre saúde. 9. Avaliar seu ambiente, verificando a facilidade de acesso e uso de seus serviços, programas e materiais. 10. Incluir o desenvolvimento de habilidades de comunicação como meta, participando de cursos e treinamentos sobre a importância e implicações da educação em saúde e envolvendo seus colegas nessas atividades.