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Iara Pereira Araújo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Taguatinga, 2018
Iara Pereira Araújo 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
Relatório apresentado ao curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera de Brasília como exigência para conclusão do estágio III em análises clínicas.
Taguatina, 2018.
Sumário
Anexo 4	 4
Anexo 6	5
Histórico da empresa 	6
Recursos administrativos	6
Função e número de funcionários da empresa	6
Organização/ hierarquia da empresa e do setor....................................................................................6
Planejamento semestral do setor...........................................................................................................6
Fluxograma das rotinas vivenciadas.......................................................................................................7
Layout da empresa ou setor..................................................................................................................7
Reposição e controle de estoque de materiais, kits e reagentes..........................................................7
Produção semanal da empresa/ setor..................................................................................................7
Recursos técnicos ................................................................................................................................7
Relação de produtos/ serviço da empresa/ setor................................................................................7
Técnicas utilizadas em exames ou execução de serviços....................................................................8
Análises críticas aos itens anteriores..................................................................................................21
Garantia de qualidade.......................................................................................................................22
Boas práticas em análises clínicas......................................................................................................22
Normas ligadas ao meio ambiente e segurança................................................................................22
Anexos (imagens, fotos) ..................................................................................................................26
Referências bibliográficas..........................................................................................................28
2018/2
ANEXO 4 
Estágio Curricular 
do Curso de Biomedicina
ESTÁGIO CURRICULAR
ESTÁGIO 3
	SEMESTRE: 8
	TURMA: 1618120151A
	Aluno: Iara Pereira Araújo 
	RA: 257652216181
	Ano de conclusão: 2018
	Área de Realização do Estágio Curricular:
Analises Clinicas
	Carga horária total: 360
	Parecer do Coordenador do Curso de Biomedicina FAB:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Nota
	Assinatura: Data:
	
	APROVADO
	
	REPROVADO
 	Relatório de Estágio Curricular2018/2
ANEXO 6 
do Curso de Biomedicina
ESTÁGIO 3
1- Identificação
	Aluno: Iara Pereira Araújo 
	RA: 257652216181
	Semestre atual no Curso de Graduação: 2018
	Professor responsável pelo acompanhamento do estágio: Geraldo Claudino de Freitas
Estágio:
	Empresa:
	Período:
	Carga Horária Total: horas.
	Setor do Estágio:
	Responsável local pelo acompanhamento do estágio:
Nome: __________________________________________________________________
RG: _________________________ CPF: _______________________
Profissão: ______________________________
Nº Inscrição do Conselho de Classe: ____________________________________
Fone para contato: _____________________________________________________
2- Avaliação do estágio pelo aluno
Avaliação do estágio sobre a contribuição das atividades para sua formação acadêmica: (preenchimento pelo aluno)
No decorrer do estágio foi possível visualizar as competências do Biomédico em diferentes situações, adquirindo conhecimento em relação ao funcionamento de cada setor juntamente com as dificuldades enfrentadas diariamente na rotina de um laboratório de Análises clínicas. _____________________________________________________________________________________________________________________
1. Histórico da empresa
LEAC – Laboratório Escola de Analises Clinica da instituição de ensino Faculdade Anhanguera de Brasília, dispõe de recursos para que o universitário tenha a chance de desempenhar vários procedimentos correlacionado a pratica laboratorial, aprendendo em vários setores, entre são a hematologia, bioquímica, imunologia urinálise, microbiologia e parasitologia que incluir as análises clinicas. Proporcionando ao estudante conhecimento na aria assim preparando para o mercado de trabalho onde iram desenvolvem atividades semelhantes.
2. Recursos Administrativos:
a) Função e número de funcionários da empresa
O Laboratório Escola de Análises Clínicas, possuí 24 funcionários divididos em 5 setores nos períodos matutino, vespertino e noturno. Cada setor tem entre 6 a 8 funcionários, sendo a equipe a que pertenço com 8 funcionários.
b) Organização / hierarquia da empresa e do setor:
A empresa tem um diretor geral, representado pelo coordenador do estágio Geraldo Claudino de Freitas do Laboratório Escola, uma técnica de laboratório e as equipes dos setores, sendo que cada dia a equipe tem um selecionado para responsável técnico do setor.
c) Planejamento semestral do setor:
O Planejamento semestral do setor é feito com a compra de materiais, reagentes e equipamentos com base no número de novos estagiários e das ações comunitárias (Creche; Asilos; Igreja; feira de ações sociais e o atendimento dos pacientes do departamento de Nutrição). 
d) Fluxograma das rotinas vivenciadas:
 Início com introdução teórica de biossegurança / PGRSS
e)“Lay-out” da empresa ou setor:
 Os laboratórios são equipados espaçosos, e acomodamos os funcionários apropriadamente e divididos em setores como: bioquímica, hematologia, parasitologia ,urinalises , microbiologia e imunologia.
f) Reposição e controle de estoque de materiais, kits e reagentes: 
Todos os materiais necessários estão disponíveis em cada setor e a reposição acontece mediante solicitação diretamente ao professor/preceptor do estágio Geraldo Claudino de Freitas.
g) Produção semanal da empresa / setor:
São processadas em média 5 amostras por dia, sendo um total de 20 amostras semanais.
3. Recursos Técnicos:
a ) Relação de produtos / serviços da empresa / setor: 
O laboratório têm produto e equipamentos exclusivos para cada setor. Nos setores bioquímica são utilizados banho maria kit bioquímicos, pipetas e ponteiras, em hematologia são utilizado câmera de Neubauer, lâminas e microscópios é essencial, os setores de microbiologia e imprescindíveis meios de cultura, capela entre outros, em urinálise utiliza-se tiras reativas pipeta Pasteur e microscópios, em imunologia são utilizados kits imunológicos já no setor de parasitologia e usado beckers tubos cônicos e microscópio entre outros .
b) Técnicas utilizadas em exames ou execução de serviços, de forma detalhada:
1. Introdução teórica de Biossegurança e PGRSS 
Biossegurança é o conjunto de referente a prevenção, minimização e eliminação de riscos , com a finalidade de proteger o ecossistema e proteger a saúde e a vida humana. A resolução é a RDC Nº 302, de 13 de outubro de 2005, dispõe sobre regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos.
PGRSS refere-se de um documento que mostra e descrevem as ações relativas e manejo de resíduos sólidos, observadassuas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. A resolução é a RDC Nº 306, de 07 de dezembro de 2004, dispõe sobre o regulamento técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
2. Hematologia
 Contagem global das hemácias
 Consiste na determinação do número de hemácias por 1uL de sangue. O sangue é diluído na proporção de 1:200, com líquido diluidor isotônico (Gowers ou Dacie), contendo fixador para conservação da forma celular. A densidade apropriada impede a sedimentação rápida das hemácias.
Procedimento:
 Pipetar 4mL do líquido diluidor no frasco tipo penicilina ou em um tubo de vidro;
 Medir 0,02mL (20uL) de sangue;
Transferir os 0,02mL de sangue para o frasco/tubo com líquido diluidor, lavando com ele o interior da pipeta por aspiração e expulsão do líquido (diluição 1:200);
 Esperar 5 minutos e homogeneizar;
 Encher os retículos da câmara de contagem, evitando o excesso de líquidos e bolhas de ar sobre a lamínula aderida firmemente à câmara por compressão daquela sobre esta, cobrindo ambos os retículos;
 Focalizar a preparação com pequeno aumento no microscópio para localizar o reticulo e observar a distribuição uniforme das hemácias. Observar, então, com aumento de 100X ou 400X, conforme necessidade;
 Fazer a contagem de todas as hemácias encontradas no espaço do retículo central da câmara de Neubauer, lendo os retículos de 1 a 5 (área = 1/5mm²) .
Hematócrito
 O hematócrito e um paramento laboratorial que indica a porcentagem de células vermelhas, também conhecidas por glóbulos vermelhos ,hemácias e eritrócitos no volume total de sangue ,sendo importante para identificar e diagnostica algumas situações ,como anemia ,por exemplo . Aparelhos de alta rotação com força centrífuga de aproximadamente 15.000g fornecem, após 3 ou 5 minutos, sedimentação constante para o volume hematócrito. Como vantagens, apresenta a utilização de pequeno volume de sangue obtido por punção digital, duração mínima para a execução, precisão e exatidão. Tem mais aplicações em pediatria e medicina de urgência
Procedimento técnico
Encher com o sangue o tubo para micro hematócrito, até dois terços do seu volume. Para tubos heparinizados, o sangue capilar pode ser utilizado;
Selar o tubo introduzindo a extremidade vazia na massa própria, com movimento de rotação até aproximadamente 5mm de profundidade. Pode ser fechado também na chama do bico de Bunsen. Mantê-lo horizontalmente e perpendicular à chama, fechando a extremidade vazia. O excesso de calor provoca lise dos glóbulos. Usar a base da chama;
 Encher os demais tubos de modo idêntico;
Colocá-los no aparelho em posição diametralmente oposta, com a parte selada voltada para fora;
 Após tampar convenientemente o aparelho, colocá-lo em movimento por 5 minutos;
Desligar o aparelho, retirar os tubos e fazer a leitura usando escala própria.
Dosagem de hemoglobina
 A hemoglobina é o principal componente das hemácias e tem como função o transporte de oxigênio.A determinação dos níveis de hemoglobina é importante no diagnóstico e acompanhamento das anemias e policitemias, sendo seu valor utilizado no cálculo da Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) e Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM), índices hematimétricos empregados na classificação das anemias.O Fe (II) do heme da hemoglobina, oxihemoglobina e carboxihemoglobina é oxidado para o estado férrico pelo ferricianeto, formando hemiglobina (Hi), que se combina com o cianeto ionizado para produzir cianeto de hemiglobina (HiCN), que é medido em 540 nm.
Índice hematimétrico
É a parte do exame hematológico que avalia especificamente a série vermelha, através dos seguintes parâmetros: número de glóbulos vermelhos, dosagens de hemoglobina e hematócrito. Define-se anemia como “o estado no qual a concentração de hemoglobina sanguínea é menor do que o limite inferior de referência para a idade e sexo do paciente”; em geral, considera-se como anemia os níveis de hemoglobina: abaixo de 13,5g/dl em homens e de 11,5g/dl em mulheres adultos. Ao nascimento, como os recém-nascidos têm níveis altos de hemoglobina, considera-se 15,0g/dl o limite inferior de referência. Dos três meses de idade até a puberdade, níveis abaixo de 11,0g/dl indicam anemia. Quando a concentração de hemoglobina diminui, geralmente diminuem também as contagens de glóbulos vermelhos do sangue. Poliglobulia é a condição na qual a concentração de hemoglobina sanguínea é maior do que o limite superior de referência para o sexo e idade do paciente; considera-se, geralmente, valores acima de 18g/dl e de 16g/dl para homens e para mulheres adultos, respectivamente. Ao nascimento, as crianças são fisiologicamente poliglobúlicas, considerando-se como limite superior da normalidade, nessa faixa etária, valores de até 22g/dl. 
	
Contagem global dos leucócitos
Consiste na diluição de 1:20 do sangue com líquido diluidor (Líquido de Turk), que consiste numa solução hipotônica aquosa de ácido acético o qual hemolisa as hemácias e cora o núcleo dos leucócitos pelo azul de metileno.
Procedimento:
Pipetar 0,38mL do líquido diluidor no tubo de ensaio;
Pipetar 0,02mL de sangue no tubo de ensaio já com o líquido diluidor; ressuspender;
Homogeneizar gentilmente por 2 minutos;
Preencher a câmara de Neubauer com o material, evitando excesso de líquidos e bolhas de ar sob a lamínula;
Deixar repousar por 5 minutos para sedimentação das células;
Focalizar a preparação com pequeno aumento no microscópio para localizar o retículo e observar a distribuição uniforme dos leucócitos;
Observar com aumento de 100x ou 400x, conforme necessidade;
Fazer a contagem de todos os leucócitos encontrados nos quadrantes (4mm²).
Contagem diferencial dos leucócitos
 A contagem diferencial é a classificação dos diferentes tipos de leucócitos do sangue e a determinação dos seus números relativos. O diferencial, como muitas vezes é chamado, é parte da contagem global de células (CGC) do sangue. Contudo, a contagem de leucócitos combinada ao diferencial é também um pedido comum no laboratório. A contagem diferencial é usada para diagnosticar e acompanhar o tratamento de leucemias, anemias e outras doenças.
Procedimento : 
Preparo do esfregaço sanguíneo
Método das duas lâminas (Método de Wedge):
Deposita-se uma pequena gota de sangue homogeneizado em uma lâmina limpa, colocada em superfície plana
A extremidade de uma segunda lâmina (lâmina distensora) é posicionada na frente da gota de sangue, formando um ângulo de cerca de 30°
Recuar a distensora até tocar a gota de sangue
Assim que o sangue se espalhar ao longo da borda da distensora, esta é empurrada com um movimento rápido e uniforme, sem pressioná-la
Aguardar alguns minutos até que o esfregaço esteja seco.
Contagem de plaquetas
 Devido ao seu pequeno tamanho, sua tendência a aderir superfícies estranhas ao endotélio vascular e sua rápida desintegração, a contagem de plaquetas torna-se problemática por qualquer método. O método mais divulgado é o de Rees-Ecker, no qual as plaquetas são contadas por microscopia óptica comum na câmara de Neubauer em sangue convenientemente diluído (Líquido de Rees-Ecker).
Procedimento :
1. Pipetar 3,8mL da solução diluidora no tubo de ensaio;
1. Pipetar 0,02mL de sangue colhido em EDTA no tubo de ensaio já com o líquido diluidor; ressuspender;
1. Agitar gentilmente por inversão durante 2 minutos;
1. Preencher a câmara de Neubauer com o material, evitando excesso de líquidos e bolhas de ar sob a lamínula;
1. Sedimentar as plaquetas em câmara úmida (placa de petri fechada com algodão úmido) por 15 minutos;
1. Focalizar a preparação com pequeno aumento no microscópio para localizar a área a ser contada;
1. Fazer a contagem microscópica com aumento de 400x em 1/5mm², conforme indicado para hemácias.
Pesquisa de drepanócitos
A hemoglobina S ocorre em 8% da população negra, tornando a sua pesquisa um exame bastante solicitado em nosso meio. As hemácias contendohemoglobina S sofrem falcização em presença de baixa tensão de oxigênio produzida pelo metabissulfito de sódio in vitro.
Procedimento :
1- Colocar uma gota de sangue sobre a lâmina de microscopia e adicionar ao sangue duas gotas de metabissulfito a 2%;
2- Misturar com um bastão e cobrir com lamínula sem permitir a presença de bolhas;
3- Vedar todas as bordas da lamínula para evitar a entrada de oxigênio na mistura e deixar em repouso em câmara úmida;
4- O resultado é dado como negativo ou positivo, conforme a presença de células falciformes. Antes de liberar um resultado negativo, reexaminar a lâmina após 6 e 24 horas.
Contagem de reticulócitos
Os reticulócitos são os precursores dos eritrócitos. Contêm no seu interior, restos de material reticular que não apresenta afinidade por um corante comum, sendo que sua visualização somente é possível com corantes supra vitais como é o caso do azul de cresil brilhante.
Procedimento:
1. 	No tubo de hemólise colocar 100 microlitro da solução corante. Em seguida acrescentar 100 microlitro do sangue colhido por punção venosa com anticoagulante;
2.	Misturar e colocar em banho-maria 37°c durante 20 minutos;
3.	Retirar do banho-maria. Misturar novamente e fazer esfregaços da maneira usual;
4. Secar e examinar ao microscópio com óleo de imersão;
5.	Contar mil hemácias, em vários campos microscópicos, anotando o número de reticulócitos encontrados. Expressar o resultado em porcentagem.
Coagulograma: TS; TC; PL e retração do coagulo
 Coagulograma é um conjunto de exames que avaliam a hemostasia em um indivíduo. Tais exames são fundamentais no pré-operatório de qualquer cirurgia. Também são necessários na investigação de sangramentos espontâneos e petéquias, bem como no diagnóstico diferencial de sangramentos uterinos disfuncionais nas mulheres.
3. Bioquímica
Dosagem de glicose
A determinação da glicose em amostras de sangue é útil na avaliação do metabolismo de carboidratos. Sua determinação em líquidos biológicos auxilia na distinção entre processos inflamatórios e infecciosos.
A adenosina trifosfato promove a fosforilação da glicose em uma reação catalisada pela Hexoquinase, de acordo com a seguinte reação:
 HK
Glicose + ATP 		Glicose-6-P + ADP
A Glicose-6-Fosfato, produzida na reação anterior, é oxidada a 6-Fosfogluconato na presença da Nicotinamida Adenina Dinucleótide (NAD), em reação catalisada especificamente pela G-6-PDH. Ocorre a produção de um mol de NADH para cada mol de glicose-6-fosfato que é oxidado. A absorbância resultante, medida em 340 nm, é diretamente proporcional à concentração da glicose na amostra.
 G-6-PDH
Glicose-6-P + NAD 		 6-Fosfogluconato + NADH
Dosagem de colesterol total
 Teste Enzimático Colorimétrico para a determinação do colesterol total no soro ou plasma usando reagente líquido pronto para uso. O Colesterol é um esteróide sintetizado a partir da acetil-CoA e atua como intermediário metabólico para outros esteróides, ácidos biliares e vitamina D. O colesterol é transportado por três lipoproteínas, Lipoproteína de alta densidade (HDL-Colesterol), Lipoproteína de baixa densidade (LDLColesterol) e Lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL-Colesterol).
Dosagem de triglicérides
A determinação dos Triglicérides em amostras de sangue é empregada na abordagem laboratorial das hiperlipidemias. As triglicérides da amostra são hidrolisadas pela lípase à glicerol e ácidos graxos. O glicerol é então fosforizado pelo ATP (adenosina-tri-fosfato) ao G-3-P (glicose-3-fosfato) e adenosina-5-difosfato em uma reação catalisada pelo glicerol quinase (GK). O glicerol-3-fosfato é então convertido em dihidroxiacetona fosfato (DAP) e hidrogênio peroxidase pela GPO (glicerol fosfato oxidase). O peróxido de hidrogênio então reage co 4-aminoantipirina (4-AAP) e 3,5 dicloro-2-hidroxibenzeno (3,5 DHBS) em uma reação catalisada pela peroxidase para formar um complexo colorido (vermelho). A intensidade de cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração de triglicérides na amostra quando medido em 540nm. 
A determinação das triglicérides ocupa lugar de destaque no laboratório clinico moderno porque é dado importante e necessário para a classificação e fenotipagem das hiperlipoproteinemias. É também de importante a íntima correlação que se observa entre a hipertrigliceridemia e o aumento coronariano nas mulheres. As causas de elevação das triglicérides são as várias doenças de lípides chamadas hiperlipidemias ou hiperlipoproteínemias. Nestas, sejam de causas primárias, ocorre elevação das triglicérides nos tipos I, II, III, IV e V.
Dosagem de proteína total
 A determinação das proteínas totais em amostras de sangue e outros líquidos biológicos são úteis para avaliar o estado nutricional e as alterações proteicas nas doenças.Os íons cobre (Cu+2) em meio alcalino (Reagente de Biureto) reagem com as ligações peptídicas das proteínas séricas formando cor púrpura, que tem absorbância máxima em 545 nm, proporcional à concentração das proteínas na amostra.
A dosagem isolada da proteína total tem pouco valor, porque a alteração em uma das frações pode ser compensada por alteração oposta de outra fração, como ocorre nas doenças crônicas em que há diminuição de albumina com aumento de gamaglobulina. Ocorrência similar pode ser observada em respostas de fase aguda, tais como infecções ou traumas, ocasião em que muitas proteínas plasmáticas produzidas no fígado aumentam sua concentração, enquanto a albumina se reduz, mantendo a concentração protéica total praticamente inalterada.
Dosagem de TGO
A determinação da aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico oxalacética (AST/GOT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática. A AST catalisa a transferência de grupos amina da alanina para o cetoglutarato, com formação de glutamato e oxalacetato. Este é reduzido a malato por ação da malato desidrogenase (MDH), enquanto que a coenzima NADH é oxidada a NAD. A conseqüente redução da absorbância em 340 ou 365 nm, monitorizada espectrofotometricamente, é diretamente proporcional à atividade da enzima na amostra. 
Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas geralmente o valor da transaminase pirúvica (ALT) excede o da oxalacética (AST).
Procedimento :
1. Em um tubo rotulado Teste ou Calibrador, pipetar 0,800 mL da mistura Reagente 1 + Reagente 3;
1. Adicionar 0,100 mL de amostra ou calibrador de enzimas, homogeneizar e incubar em banho- maria a 37 0,2 C por 5 minutos. Após essa incubação, pode-se esperar até 30 minutos para iniciar a medição cinética com a adição do reagente 2;
1. Ajustar o zero do fotômetro em 340 nm com água destilada ou deionizada.
1. Adicionar 0,200 mL do Reagente 2, homogeneizar e transferir imediatamente para a cubeta termostatizada a 37 0,2 C. Esperar 1 minuto;
1. Registrar a absorbância inicial (A1) e disparar simultaneamente o cronômetro. Após 2 minutos registrar a absorbância (A2).
Dosagem de TGP
 A determinação da alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico pirúvica (ALT/GPT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática, sendo mais sensível na detecção de lesão hepatocelular que de obstrução biliar. A transaminase pirúvica promove a transferência de grupamentos amina de alfa aminoácidos para alfacetoácidos.
				 GPT
L- Alanina + Alfacetoglutarato			Glutamato + Piruvato
O piruvato formado é medido através da formação de hidrazona que tem intensa cor em meio alcalino. É realizada para avaliar as elevações das transaminases indicando possível alteração hepática que podem ser (viral e tóxica), mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Valores de ALT são iguais ou superiores aos de AST na maioria dos pacientes com hepatite viral, icterícia pós-hepáticaou colestase intra-hepática. Nos casos de cirrose hepática, hepatite alcóolica ou carcinoma metastático, os valores de ALT são inferiores aos de AST. No infarto agudo do miocárdio, os valores de ALT encontram-se dentro da faixa de referência ou ligeiramente aumentados. Elevações da ALT também são relatadas na polimiosite, dermatomiosite e rabdomiólise
Dosagem de cálcio
 A determinação do cálcio em amostras de sangue e urina é útil no diagnóstico e seguimento dos distúrbios do metabolismo do cálcio e fósforo.O cálcio reage com o arsenazo III em meio discretamente ácido formando o complexo cálcio-arsenazo III de cor azul, cuja intensidade é diretamente proporcional à concentração de cálcio na amostra. A absorbância do produto da reação deve ser medida nos comprimentos de onda de 600 ou 660 nm.
Metodologia: 
1. Fotômetro, a absorbância em 600 ou 660 nm;
2. 2 Pipetas de volume variado;
3. 3 Ponteiras;
4. 4 Tubos de ensaio;
Dosagem de ferro
 A determinação do ferro em amostras de sangue é útil na abordagem laboratorial das anemias hipocrômicas e microcíticas. O ferro é dissociado da transferrina por ação de um tampão de pH ácido. O ácido ascórbico presente no Reagente 2 reduz os íons férrico a íons ferroso que, em seguida, formam um complexo magenta brilhante com o Ferrozine , cuja absorbância medida entre 540 e 580 nm é proporcional à quantidade ferro na amostra.
A deficiência de ferro é consequência de: (1) suprimento inadequado; (2) aumento da demanda; (3) perda sanguínea ou a combinação destes. O suprimento inadequado é característico das crianças alimentadas com leite. Já o aumento de demanda é característica da gravidez e das crianças nos primeiros 5 anos de vida. Menstruação abundante, hemorragias gastrointestinais, hemorróidas, carcinoma de cólon e parasitoses são causas comuns de deficiência de ferro sérico por perda sanguínea no adulto.
Metodologia: 
1. Pipetas sorológicas;
2. 2 Cronômetro;
3. Banho-maria;
4. 4 Fotômetro a absorbância em 560 nm (540 a 580 nm).
 4. Uroanálise
EAS- provas bioquímicas
O EAS é o exame de elementos e sedimentos anormais na urina, esse exame serve para avaliar aspectos físicos (cor, Ph, densidade e aspecto); químicos (presença de urobilinogênio, proteínas, nitrito, corpos cetônicos e pigmentos biliares) e a presença de elementos que normalmente não fazem parte da excreção urinária, como bactérias, cilindros, cristais, muco, hemoglobina, células epiteliais e etc.
5. Microbiologia
Bacterioscopia 
A bacterioscopia é um método utilizado para a visualização microscópica das bactérias, a partir de diferentes materiais. Consiste de preparação de esfregaços de matérias em lâmina, seguida de uma coloração especifica e após visualização ao microscópio. Realizar uma analise microscópica colorimétrica de cunho qualitativa. . A partir desta avaliação se trona possível classificar as bactérias em Gram-positivas ou Gram-negativas a distinção entre esses dois grupos reflete diferenças fundamentais na composição da parede celular.
Metodologia: 
- Lâminas; 
- Alça de platina; 
- Água destilada; 
- Pico de Buncen; 
- Solução de Cristal Violeta;
- Lugol;
- Álcool cetona;
- Safranina.
Antibiograma, leitura do antibiograma e identificação das bactérias
 O antibiograma avalia o padrão de sensibilidade de microrganismos frente a concentração pré-estabelecido de antibióticos ou quimioterápicos, correlacionados com níveis séricos atingidos após doses usuais em pacientes. O método do disco difusão não é adequado para estudar a sensibilidade das bactérias anaeróbias estritas. O NCCLS (National Committee for Clinical Laboratories Standards) dos EUA recomenda um método de diluição em ágar: as concentrações de antimicrobianos são incorporadas no meio de Wilkins-Chalgren. Cada placa tem uma concentração de um antimicrobiano. As bactérias são semeadas utilizando o inoculador múltiplo de “Steers” e as placas colocadas em jarras com gerador de anaerobiose. A leitura é feita após 48 horas de incubação na estufa, determinando-se a CIM (concentração inibitória mínima). 
O sucesso na terapêutica antimicrobiana de uma infecção bacteriana depende da sensibilidade do agente à droga utilizada. Algumas bactérias apresentam um perfil de sensibilidade previsível e constante, no entanto muitas outras são altamente suscetíveis ao desenvolvimento ou aquisição de resistência a diversos antimicrobianos. Atualmente, o uso adequado e criterioso de antimicrobianos é muito importante para prevenção da seleção de amostras bacterianas multirresistentes. 
O teste de sensibilidade a antimicrobianos ou antibiograma permite o esclarecimento objetivo do perfil de sensibilidade do patógeno e a utilização de drogas eficazes no tratamento. O antibiograma ou TSA é indicado para qualquer microrganismo relacionado ao processo infeccioso, mas principalmente àqueles cuja sensibilidade a drogas normalmente empregadas na terapia não seja previsível como por exemplos: S. aureus, bacilos gram-negativos não fermentadores (Pseudomonas), bacilos Gram negativos fermentadores (enterobactérias) etc.
6. Imunologia
VHS 
 A velocidade de hemossedimentação, mais conhecida como VHS, é um exame usado para se avaliar a existência de inflamações no organismo. A medição do VHS é relativamente simples. Coloca-se o sangue colhido em uma pipeta especifica para VHS, como o da foto ao lado, e mede-se em 1 hora a velocidade de sedimentação das hemácias (glóbulos vermelhos). O resultado é dado em mm/h. Este exame é feito manual no suporte ou automatizado por máquinas.
ASO
Teste de aglutinação para determinação qualitativa e quantitativa da Antiestreptolisina-O (ASO) no soro sem diluição. O soro em análise é colocado em contato com um reagente que contém partículas de látex revestidas com Estreptolisina-O. A ASO se presente na amostra, provoca a aglutinação visível a olho nu das partículas do látex. A reação pode ser tanto qualitativa como quantitativa (através da técnica de diluição da amostra)..
PCR
 Kit para pesquisa de PCR, em amostras de soro, usando-se partículas de látex revestidas com anticorpo nomoclonal anti-PCR por aglutinação indireta. Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão teste, com soro contendo PCR, observa-se nítida aglutinação se a concentração de PCR estiver entre 6 a 400 mg/litro. Não há aglutinação se a concentração de PCR for abaixo de 6mg/litro.
Fator Reumatoide 
 FR em amostras de soro, usando-se partículas de látex revestidas com IgG humana por aglutinação indireta. Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão-teste com soro contendo níveis aumentados de fator reumatóide, observa-se uma aglutinação nítida no período máximo de 2 minutos. 
O diagnóstico da artrite reumática é amplamente baseado no exame clínico, mas os testes radiológicos e laboratoriais são úteis para confirmar o diagnóstico clínico e para avaliar a severidade e curso da doença. Um dos mais úteis marcadores clínicos da artrite reumatóide é o fator reumatóide (FR) no soro. Fator reumatóide é o termo usado para descrever uma variedade de anticorpos (IgM, IgG, IgA e IgE) que podem se ligar ao fragmento Fc de uma imunoglobulina G. São, portanto, uma anti- imunoglobulina. Numerosos testes têm sido propostos para a detecção de FR, como os que usam eritrócitos humanos cobertos com IgG humana ou animal. 
Outros métodos, geralmente mais sensíveis, como o de partículas de látex cobertas com IgG humana têm também sido descritos. O Imuno-Látex FR é um teste bastante sensível, que utiliza partículas de látex revestidas com IgG humana altamente purificada, estabilizada e suspensa em tampão glicina pH 8,2.
Beta hcg
O HCG presente na amostra liga-se ao conjugado anticorpo monoclonal anti- HCG-corante formando um complexo antígeno-anticorpo. Este flui pela área absorvente da tira-teste / placa-teste indo se ligar aos anticorpos anti-HCG na área da reação positiva (T), determinando o surgimento de uma banda colorida rosa clara se a concentração de HCG na amostra for maior que 25mUI/ml. Na ausência de HCG não haverá o aparecimento da bandacolorida na área T. A mistura da reação continua a fluir atingindo a área controle (C). O conjugado não ligado ao antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida rosa-clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente. A detecção imunológica do hormônio gonadotrofina coriônica (HCG) é universalmente reconhecida comoumteste diagnóstico da gravidez. 
A gonadotrofina coriônica é um hormônio glicoprotéico, com peso molecular de aproximadamente 37.000 daltons, produzido pelas células trofoblásticas da placenta durante a gravidez. Ele é composto de 2 cadeias diferentes, designadas alfa e beta; sendo a alfa idêntica físico-química e imunologicamente à molécula de LH, enquanto a fração beta se diferencia desta por possuir 30 aminoácidos no carboxi terminal, não presentes na LH. OHCG é secretado 6 a 8 dias após a concepção, aumentando rapidamente até um pico de 50.000 a 200.000mUI/ml na 6 a 8 semana. A partir de então, sua concentração começa a cair atingindo, após a 20 semana, um plateau de 5.000 a 20.000mUI/ml para o restante da gravidez. O Imuno-RÁPIDO HCG é um teste imunocromatográfico em uma única etapa, que identifica seletivamente o HCG na amostra com sensibilidade de 25 mUI/ml.
Sistema ABO e fator Rh
Este teste classifica o sangue de acordo com a presença dos antígenos principais A e B na superfície das hemácias e de acordo com os anticorpos séricos anti-A e anti-B. A tipagem sangüínea ABO, usando o método direto, é necessária antes de uma transfusão, para evitar uma reação letal. Na tipagem direta, se ocorrer aglutinação quando as hemácias do paciente forem misturadas com o anti-soro A, o antígeno A está presente e o sangue é tipado como A. Se ocorrer aglutinação quando as hemácias do paciente forem misturadas com anti-soro B, o anti-soro B está presente e o sangue é tipado como B. Se ocorrer aglutinação em ambas as misturas, tanto antígenos A e B estão presentes e o sangue é tipado como AB. Se não ocorrer aglutinação em qualquer uma das misturas, não há antígenos presentes e o sangue é tipado como O.
7. Parasitologia
EPF- Exame direto a fresco 
Exame direto a fresco. Objetivo: identificação de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos. Permite visualizar a motilidade de trofozoítos dos protozoários em fezes recém-emitidas, analisadas até 30 minutos após a evacuação para fezes diarreicas e 60 minutos as fezes pastosas.
Procedimento: Se a amostra for liquida, colocar uma gota na lâmina, adicionar uma gota de lugol, cobrir com a lamínula, ler na objetiva 40X. Amostra consistente: Com o auxílio de um palito, pegue uma porção da amostra (60 a 70mg) e misture com uma gota de solução salina, adicionar uma gota de lugol, cobrir com a lamínula, ler na objetiva 40X.
Hoffmann, Pons e Janer
 Sedimentação espontânea em água destilada, deionizada ou osmose reversa.
Procedimento : Dissolver de 2 a 5 g de fezes no béquer com um pouco de água deionizada. Coar a suspensão em gaze ou tamis, em uma taça de sedimentação. Deixar sedimentar por um período de 2 a 24 horas. Após sedimentação, com o auxílio de uma pipeta Pasteur (canudinho), coletar do fundo cônico da taça um pouco do sedimento. Passar o material para uma lâmina de vidro, adicionar 01 ou 02 gotas de lugol, cobrir com lamínula e realizar leitura em microscópio óptico, objetiva 40x.
Rugai
Princípio: termo-hidro-tropismo. Objetivo Usado para pesquisa de larvas presentes em fezes frescas, pesquisa de focos de larvas infectantes no solo.
Procedimento : 
- Colocar 8 a 10 gramas de fezes em uma gaze dobrada em quatro, fazendo uma pequena “trouxa".
- Colocar o material assim preparado, num cálice de sedimentação, contendo água aquecida(45°C), em quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes;
- Deixar uma hora em repouso;
- Retirar cuidadosamente a trouxa;
- Colher o sedimento no fundo do cálice, com a ajuda de uma pipeta;
- Examinar ao microscópio, com a objetiva de 10x;
- Corar as larvas com o lugol e observá-las com o maior aumento, para identificação. 
Willis
Princípio: Flutuação espontânea. Objetivo: Usado para pesquisa de ovos leves de helmintos (principalmente ancilostomídeos) e cistos de protozoários:exemplos.
Procedimento: 
1 Colocar 10g de fezes em um frasco coletor ou béquer;
2 Dilui - lá em solução saturada de açúcar ou sal (NaCl);
3 Transferir a diluição para tubo cônico até próximo da borda do frasco;
4 Completar o volume gota a gota até a borda do frasco com solução saturada de açúcar ou sal;
5 Colocar na borda do frasco uma lâmina, que deverá estar em contato com o líquido;
6 Deixar em repouso por cinco minutos;
7 Findo esse tempo, retirar rapidamente a lâmina, voltando a parte molhada para cima;
8 Adicionar uma gota de lugol, cobrir com lamínula;
9 Levar ao microscópio e examinar com objetiva de 40 x.
c) Análise crítica aos itens anteriores
Considerações finais
O estágio supervisionado foi de grande importância, pois foi possível adquire experiências profissionais aos acadêmicos, na busca da prática de ensino e outras técnicas aplicadas . Os professores são excelentes, pois passaram todos suas experiências durante o tempo da graduação.
4. Garantia da Qualidade:
0. Boas práticas em Análises Clínicas
1.	Cuidados com o paciente: caso haja contato com o paciente, sempre o tratar com cordialidade e respeito, ouvindo atentamente suas queixas e proporcionando o suporte necessário. 
2.	Cuidados com a amostra: cautela no manuseio de amostras, sempre fazer uso de EPIS (luvas, jaleco, toucas e etc.).
3.	Possíveis riscos para o profissional: riscos físicos, biológicos, ergonômicos, mecânicos e químicos.
4.	Comparação da eficiência e possíveis erros nos exames manuais para os automatizados: Atentar-se aos calibradores e controles de testes e práticas corretas de pipetagem para evitar erros analíticos.
 
b) Normas ligadas ao meio-ambiente e segurança:
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005. 
	
	Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. 
Aprovar o Regulamento Técnico para funcionamento dos serviços que realizam atividades laboratoriais, tais como Laboratório Clinico, e Posto de Coleta Laboratorial. Definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia.  Biossegurança: Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.  
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem: a) possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda; c) realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas; 
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) atendendo aos requisitos da RDC/ANVISA n° 306 de 07/12/2004, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substituí-la.  
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança, contemplando no mínimo os seguintes itens:  a) normas e condutas de segurança biológica, química, física, ocupacional e ambiental; b) instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); c) procedimentos em caso de acidentes; d) manuseio e transporte de material e amostra biológica. 
O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e pelo posto de coleta laboratorial deve documentar o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseado nos procedimentos realizados, equipamentos e microrganismos envolvidos, adotando as medidas de segurança compatíveis.  
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções de limpeza, desinfecção e esterilização, quandoaplicável, das superfícies, instalações, equipamentos, artigos e materiais.  
Os saneantes e os produtos usados nos processos de limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as especificações do fabricante e estarem regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente.  
Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a amostra de forma a garantir a rastreabilidade.   
A amostra de paciente deve ser transportada e preservada em recipiente isotérmico, quando requerido, higienizável, impermeável, garantindo a sua estabilidade desde a coleta até a realização do exame, identificado com a simbologia de risco biológico, com os dizeres “Espécimes para Diagnóstico” e com nome do laboratório responsável pelo envio.  
As cópias dos laudos de análise bem como dados brutos devem ser arquivados pelo prazo de 5 (cinco) anos, facilmente recuperáveis e de forma a garantir a sua rastreabilidade.   
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem garantir a recuperação e disponibilidade de seus registros críticos, de modo a permitir a rastreabilidade do laudo liberado.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004
	 
	Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.  
O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS.  
Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação constante do Apêndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.  
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.  
MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:  
SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.  
ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.  
IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.   
TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.  
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.  
TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.  
ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.  
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.  
DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
  
6:Anexos
Figura 1. Mapa de risco ocupacional
Figura 2. Setor de parasitologia
Figura 3. Setor de microbiologia e imunologia
Figura 4. Setor de bioquímica e hematologia
 
Figura 5. Setor de urinálise
6. Referências Bibliográficas
KICH, Cláudia - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, 2014. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-302-de-13-de-outubro-de-2005 Último acesso em: 20/11/2018.
KICH, Cláudia - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, 2014. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-306-de-7-de-dezembro-de-2004 Último acesso em: 20/11/2018.
Estágio supervisionado em Análises clínicas
Declaro para os devidos fins que o(a) acadêmico(a) _________________________________________________________, CPF _____._____._____-_____, identidade ____________________, regularmente matriculado no curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera de Brasília, atuou como estagiário(a) no Laboratório Escola de Análises Clínicas – LEAC, situado na QS 01, Rua 210 lote 08 – Águas Claras DF, cumprindo a carga horária diária de 4h no período _______________ (das _____h às _____h); realizando um total de 16h/semanais, no período de 07 de agosto de 2018 a 04 de dezembro de 2018, totalizando 360 horas de estágio supervisionado.
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Geraldo Claudino Freitas Juliana Paiva Lins
Supervisor RT e Coordenadora
Hematologia
Bioquímica
Parasitologia/Imunologia
Uninálise
Microbiologia

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