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RELATÓRIO MÉTODO E PRÁTICA DA COLOROÇÃO DE GRAM

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EUROAMERICANO – CAMPUS ASA SUL 
ODONTOLOGIA 
 
ALINE ALVES SOUSA 
ANNA CLARA DE OLIVEIRA SALES 
CAROLINA MELO GUEDES BRITO 
LUANA ALVES DE OLIVEIRA 
LUISA GABRIELLA MUNDIM 
MAYARA ANDRADE 
 
 
 
RELATÓRIO: MÉTODO E PRÁTICA DA COLORAÇÃO DE GRAM 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
ABRIL/2019 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: MÉTODO E PRÁTICA DA COLOROÇÃO DE GRAM 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário UNIEURO sob orientação da 
profa. Drª Livia Pimentel de Sant’Ana 
Dourado. 
 
 
 
 Discentes: Aline Alves Sousa 
 Anna Clara de Oliveira Sales 
 Carolina Melo Guedes Brito 
 Luana Alves de Oliveira 
 Luisa Gabriella Mundim 
Mayara Andrade 
 
 
BRASÍLIA-DF 
ABRIL /2019 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
2. OBJETIVOS .................................................................................................... 6 
 2.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 6 
 2.2. Objetivos Específicos ....................................................................................... 6 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 7 
 3.1. Materiais ............................................................................................................ 7 
 3.2. Métodos ............................................................................................................. 7 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................... 9 
5. QUESTIONÁRIO ........................................................................................... 10 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 12 
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 13 
8. ANEXOS ........................................................................................................ 14 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O método mais utilizado em bacteriologia é o método criado em 1884 pelo 
médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram, que observou que as bactérias 
adquiriam cores diferentes quando tratadas com diferentes corantes, se tornando 
roxas quando gram-positivas e vermelhas quando gram-negativas. (ministério da 
saúde) 
 
Desde a criação deste método, vários pesquisadores tentaram colocar uma 
justificativa para a diferença de coloração entre as bactérias, até surgirem as três 
teorias mais famosas: A primeira delas é a da existência de um substrato gram-
positivo específico. A segunda, da afinidade com o corante primário cristal de violeta 
e a terceira, sobre os diferentes graus de permeabilidade das paredes das 
bactérias, sendo a mais utilizada quando a questão é justificar a diferença da 
coloração entre os organismos, pois engloba tanto a espessura da parede celular, 
quanto às dimensões dos espaços intersticiais. 
 
Como citado existe uma diferença morfológica entre as bactérias negativas e 
positivas. As positivas irão apresentar uma parede celular mais espessa, por isso o 
complexo cristal violeta+lugol continua retido dentro da célula, após a lavagem com 
álcool etílico. Enquanto as negativas tem uma parede celular mais fina, esse terá 
uma influência diferente, onde o solvente age na porção lipídica das membranas 
externas das bactérias, perdendo a cor violeta. (blog odontoacademica) 
5 
 
A coloração de Gram consiste em um dos mais importantes métodos no 
isolamento e identificação do agente etiológico causador de infecção a partir de 
líquidos biológicos, sendo a identificação um fator crítico para a recuperação da 
saúde do paciente, pois a infecção bacteriana é algo grave e em casos mais 
extremos pode gerar sequelas e até mesmo levar o indivíduo a óbito. (DAUR) 
 
A técnica tem uma extrema importância clínica, uma vez que permite a rápida 
identificação e diferenciação entre as gram-positivas e negativas a partir de 
esfregaços de pus ou líquidos orgânicos, dando assim um norte de tratamento e 
monitoramento da infecção antes mesmo da análise da cultura ter sido concluída, 
além de permitir a comparação da evolução patológica. (blog são Francisco) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo Geral 
 Evidenciar microrganismos, identificando suas diferenças 
morfológicas e de comportamento na presença dos corantes cristal violeta e 
fucsina, aplicando a técnica de coloração de Gram. 
 
2.2. Objetivos Específicos 
• Preparar lâminas para análise; 
• Executar o método de coloração de Gram; 
• Diferenciar as bactérias de acordo com a cor obtida após o processo; 
• Fazer a comparação entre as bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1. Materiais 
• Culturas de microrganismos (placas com amostras, aula 1); 
• Lâminas para microscopia; 
• Óleo de imersão; 
• Microscópio; 
• Alça de platina; 
• Tubo contendo solução com água destilada e corante: cristal de violeta. 
• Bateria de corantes (cristal violeta fucsina) e reagentes (álcool e lugol); 
• Lamparina; 
• Isqueiro. 
 
3.2. Métodos 
Para realização do procedimento e manuseio dos materiais, foi necessário o uso 
de luva, touca, máscara e lamparina. 
 
Parte I – Preparação da lâmina 
Foi realizada a identificação e limpeza das lâminas de vidro utilizando papel 
toalha umedecido com álcool 70%. Posteriormente a alça de platina foi aquecida afim 
de mantê-la estéril, depois de fria ela foi usada para coletar a colônia bacteriana das 
placas de Petri. 
8 
 
Para cada esfregaço foi colocada uma gota de água destilada na lâmina para 
ajudar a dispersar a amostra na sua superfície. Depois ela foi levada próxima à chama 
da lamparina para que o material fosse fixado. 
Em seguida as lâminas fixadas seguiram para um recipiente preparado para 
fazer a coloração de Gram. 
Parte II – Coloração de Gram 
Primeiro o corante de cristal violeta foi usado para cobrir a lâmina afim de obter-
se a coloração da colônia presente. Aguardou-se um minuto e depois o excesso foi 
retirado com uma rápida lavagem com água destilada. 
Em seguida o lugol (mordente) foi aplicado, para se ligar ao corante cristal violeta 
e evidenciar a presença das bactérias gram-positivas. Ele cobriu o esfregaço durante 
um minuto, o excesso foi removido primeiramente com água destilada. Logo após foi 
jogado o álcool para descoloração e depois água destilada para lavar a amostra. 
Para verificar a presença de gram-negativas foi jogado a fucsina por 30 
segundos, retirou-se o excesso do corante com água destilada e por fim foi usado papel 
toalha para secar as laterais da lâmina sem que toca-se a amostra. 
Após a secagem total, as lâminas foram observadas no microscópio óptico, para 
análise das bactérias presentes, sua forma e arranjo. O mesmo processo foi repetido 
para as quatro amostras. 
 
 
9 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foram elaboradas as seguintes lâminas para a coloração de Gram e observação 
no microscópio: “bigode sujo”, “bigode limpo”, “boca suja”, “unha suja”, “mão suja”. 
No “bigode sujo”, foi observado uma espessa camada, apresentando-se na cor 
roxo escuro, portanto, seguindo a teoria as bactérias dessa coloração são classificadas 
em gram-positivas. Ademais, no “bigode limpo” apesar da desinfecçãocom água e 
sabão, ainda assim foi percebido um pequeno desenvolvimento de colônias 
bacterianas, que após a coloração, foram categorizadas como gram-negativas em 
função da cor rosa claro. 
Na segunda lâmina “boca suja”, observou-se a presença de bactérias que 
apresentaram duas cores: roxo escuro e rosa, foram classificadas em gram-positivas e 
gram-negativas respectivamente. Em contrapartida, para a amostra de “boca limpa (UV)”, 
não foi possível preparar uma lâmina, pois não foi apresentado nenhum foco de 
bactérias, podendo constatar que a radiação UV é um excelente bactericida. 
Nas lâminas de “unha suja” e “mão suja”, não foi possível observar a morfologia 
das bactérias em decorrência do insucesso do esfregaço ou da coloração. 
Com a análise microscópica foi possível identificar a presença de bactérias cocos 
em todas as lâminas, porém, a identificação dos arranjos não foi viável, pois todas as 
bactérias estavam muito agregadas umas nas outras. Sendo necessário uma 
microscopia de alto alcance para visualização dos mesmos. 
 
10 
 
5. QUESTIONÁRIO 
 
1. Por que a coloração Gram é tão importante? 
A coloração de Gram é muito útil, pois permite uma rápida identificação e 
diferenciação das bactérias. É a partir dessa técnica, que conseguimos diferenciar 
se a bactéria é gram-positiva ou gram-negativa, como também podemos visualizar 
suas morfologias. As bactérias gram-negativas possuem uma parede celular fina e 
simples, sendo menos resistentes. Já as bactérias gram-positivas possuem uma 
parede celular espessa, sendo mais resistentes aos antibióticos. Diante disso, saber 
se a bactéria é gram-positiva ou gram-negativa, faz toda diferença no tratamento. 
 
2. Qual a função do lugol? 
Como mordente sua função é ter grande afinidade pelo corante. O lugol é rico em 
iodo, que ao entrar na bactéria faz uma ligação com o corante cristal violeta, 
formando um complexo que fica na cor roxo escuro. 
 
3. Fazer um tabela com as etapas da coloração de Gram e descrever a 
aparência das células gram-positivas e gram-negativas após cada etapa: 
 
 
 
 
11 
 
 
Etapas da coloração de 
Gram 
 
Aparência das células 
 
Gram + Gram - 
Preparar o esfregaço do 
material microbiológico, 
“pescando” o material, com o 
auxílio da alça de platina e 
esfregar na lâmina com uma 
gota de água destilada. 
 
Fixar o material, mantendo a 
lâmina próxima a chama até 
o material secar. 
 
Aplicar o corante cristal 
violeta, cobrindo o esfregaço, 
durante 1 minuto. 
 
Violeta 
 
Violeta 
Retirar o excesso de cristal 
violeta, através de uma 
lavagem rápida com água 
destilada. 
 
Aplicar a solução de lugol 
(Mordente)sobre o esfregaço, 
durante 1 minuto. 
 
 
Retirar o excesso de lugol, 
com água destilada 
rapidamente. 
 
Lavar rapidamente com o 
etanol até descolorir, e em 
seguida com água destilada. 
 
Roxo escuro 
 
Transparente 
Cobrir o esfregaço com o 
corante de Fucsina ou 
Safrina durante 30 segundos. 
 
Roxo escuro 
 
Rosa 
Lavar com água destilada e 
secar a amostra com papel 
absorvente, sem que o papel 
encoste na amostra. 
 
Observar no microscópio o 
resultado. 
 
Roxo escuro 
 
Rosa 
 
 
 
12 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Com o presente trabalho foi observado amostras da mucosa bucal, pelos faciais 
e região inferior da unha. Foram utilizadas diferentes substâncias e técnicas como: 
os raios UV, álcool 70, água sanitária e até mesmo a simples prática da lavagem 
com água e sabão. a diminuição da proliferação bacteriana, 
Após a coleta do material, seu esfregaço e sua evidenciação com a técnica de 
coloração de Gram, diferentes bactérias foram observadas na amostra, sendo suas 
divergências de positividade e arranjo. 
A partir da observação no microscópio das mesmas superfícies com e sem o 
sistema de desinfecção foi observado bactérias Grans + e Grans - com 
características de bactérias cocos. A partir disso foi concluído que a técnica que 
atingiu a melhor meta para eliminação das bactérias que foi a da luz UV, porém as 
demais também trouxeram um resultado favorável à diminuição bacteriana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
8. ANEXOS 
 
 
 
 
Anexo A: Procedimento de coloração de gram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
Bigode Limpo Bigode sujo 
 
 
Unha Suja Unha Limpa 
 
 
Boca Suja

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