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TEORIA GERAL DO PROCESSO CCJ0053_A4_201709079835_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: MIRIAM NUNES Matrícula: 201709079835 Disc.: T.G.P. 2019.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Marque a alternativa correta sobre a jurisdição: jurisdição improrrogável significa que não é permitido ao legislador ordinário alterar, reduzir ou ampliar os limites do poder jurisdicional traçados pela Constituição da República; a jurisdicional é um poder delegável. o direito de ação é dirigido contra o réu, porque é o direito de obter dele uma decisão sobre determinado pedido; a função jurisdicional atua diante de casos concretos de conflito de interesses, independente da invocação dos interessados; 2. No que concerne à jurisdição, marque a assertiva INCORRETA. Segundo o princípio da aderência, a jurisdição está limitada ao espaço geográfico sobre o qual se projeta a soberania do Estado, bem como a competência territorial de cada juízo. A jurisdição é função estatal cometida, em regra, ao Poder Judiciário. Uma das características da jurisdição é a inércia, motivo pelo qual o Estado-juiz necessita sempre de provocação para poder prestar a tutela jurisdicional. Para o princípio da indeclinabilidade aplicado à jurisdição, o magistrado não pode se eximir de julgar alegando lacuna ou obscuridade na lei. A jurisdição é una e indivisível. Já a competência é o limite da juridição, é a capacidade de exercer poder atribuída ao Estado-Juiz pela Constituição e legislação infraconstitucional. Explicação: É a regra prevista no CPC, na medida em que no momento inicial o magistrado deve ficar inerte e, na sequencia, uma vez apresentada a petição inicial, deve adotar o princípio do impulso oficial. 3. (IADES/CAU/BR/ADVOGADO) - Jurisdição é o poder que toca ao Estado, entre as suas atividades soberanas, de formular e fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito vigente, disciplina determinada situação jurídica. Considerando essa informação sobre jurisdição e a ação, assinale a alternativa correta. O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou falsidade de documento. Para contestar ação, não é necessário ter interesse e legitimidade. O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou inexistência de relação jurídica. Cabe, exclusivamente, ao Autor, requerer ao juiz a declaração, por sentença, se, no curso do processo, tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Gabarito Coment. 4. 1.A propósito da Jurisdição, considere as seguintes proposições: I - enquanto manifestação da soberania do Estado, a jurisdição não é passível de delegação a terceiros, sendo exercida exclusivamente por magistrados investidos em conformidade com as regras da Constituição Federal; II - por força do princípio da aderência, a jurisdição está limitada ao espaço geográfico sobre o qual se projeta a soberania do Estado; III - a idéia matriz do princípio do juiz natural legitima a instituição de juízos e tribunais especiais, destinados à solução de conflitos prévios e determinados, gravados de especial interesse social; IV - embora não se instaure de ofício a jurisdição, os órgãos jurisdicionais do Estado devem oferecer respostas a todos os conflitos que lhes sejam submetidos, ainda que omissa ou obscura a legislação em vigor. De acordo com as assertivas acima, pode-se afirmar que: b) o item II é certo e o item III é errado; e) não respondida. d) o item IV é certo e o item I é errado; c) o item III é certo e o item IV é errado; a) o item I é certo e o item II é errado; Explicação: Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. No sentido coloquial, jurisdição é a área territorial (município, estado, região ou país) sobre o qual este poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo. A jurisdição ressalta ser a garantia de existência do Estado Democrático de Direito, a permanência e manutenção do ordenamento jurídico, e a respeitabilidade à Constituição Federal no que concerne à obediência aos seus princípios, valores e vontades. A jurisdição atua por meio dos juízes de direito e tribunais regularmente investidos, jurisdição é atividade do juiz, quando aplica o direito, em processo regular, mediante a provocação de alguém que exerce o direito de ação. 5. (FVG/2016/MPE/RJ) - No tocante à inércia, uma exceção a tal característica da jurisdição, de acordo com a legislação processual vigente, é a: reintegração de posse de imóvel público; restauração de autos; interdição; nulidade de casamento. anulação de contrato administrativo; Explicação: É sabido que a jurisdição é o poder-dever do Estado de compor litígios. Ocorre que os conflitos no âmbito civil são levados ao Estado-Juiz para que esse possa dirimi-los (resolver), de modo que o Estado-Juiz não pinça para si os conflitos. Isso é o que se tem denominado Princípio da Inércia, pois a jurisdição é inerte, parada, ela espera que a parte submeta o conflito de interesses. Esse princípio comporta exceções de ordem legal, visto que o Código de Processo Civil prevê algumas situações em que, mesmo não sendo levada ao Estado-Juiz a lide, está o magistrado autorizado a instaurá-lo ex officio. Portanto, a regra é o Princípio da Inércia: A jurisdição fica parada esperando que o conflito seja levado. A exceção é a atuação ex officio, por expressa determinação de lei. A razão de ser dessa atuação do Estado está no interesse em determinadas situações jurídicas, de modo que, não se manifestando a parte, o Juiz deverá ex officio se pronunciar, dando início ao processo. Diversos são os dispositivos que autorizam, senão determinam, a atuação do juiz de ofício, tal como ocorre no art. 989, do CPC (abertura de inventário, quando nenhum interessado assim o faz), art. 1129, do CPC (instauração de conflito de competência). Portanto, o Princípio da Inércia prega que o juiz não se manifesta, mas espera a parte, havendo, no entanto, situações em que, por exceção, a lei diz que deve a inércia ser deixada de lado, devendo o juiz de manifestar e dar início ao processo. 6. Referente à jurisdição, é INCORRETO afirmar: Em relação ao órgão que exerce a jurisdição ela pode ser civil, penal, trabalhista, militar, administrativa e eleitoral; no tocante à pretenção é superior ou inferior. Os juízes só podem prover a jurisdição dentro do território nacional, respeitados os limites de sua competência, que vem a ser a medida territorial da jurisdição. A jurisdição é obrigatória, ou seja, mesmo que não haja lei aplicável ao caso concreto, o juiz não poderá escusar-se de julgar invocando a lacuna, devendo fazê-lo com base na analogia, usos e costumes e princípios gerais de direito. A função jurisdicional tem caráter substitutivo, busca solucionar os conflitos de interesses aplicando a lei ao caso concreto e pode produzir decisões definitivas e imutáveis. A jurisdição é inafastável, isto é, a lei não podeexcluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito. Gabarito Coment. 7. Assinale a alternativa incorreta. A sentença arbitral será nula se: for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; for anulável a convenção de arbitragem; emanou de quem não podia ser árbitro; não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96. Explicação: A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei de Arbitragem. 8. São características ou princípios da Jurisdição: Substitutividade e atuação de ofício como regra. Inérica e caráter privado. Inércia e substitutividade. Substitutividade e inércia como exceção.
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