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conceito de loucura

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CURSO DE PSICOLOGIA
MÁRIO ICLAUS VIEIRA BENTES
RESENHA 
ACERCA DO CONCEITO DE LOUCURA E SEUS REFLEXOS NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE MENTAL
Por LIA CARNEIRO SILVEIRA
VIOLANTE AUGUSTA BATISTA BRAGA
MANAUS – AM
2019
MÁRIO ICLAUS VIEIRA BENTES
RESENHA
ACERCA DO CONCEITO DE LOUCURA E SEUS REFLEXOS NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE MENTAL
Por LIA CARNEIRO SILVEIRA
VIOLANTE AUGUSTA BATISTA BRAGA
 
Resenha apresentado a disciplina Processos Psicológico Básicos do curso de psicologia da faculdade metropolitana de Manaus como requisito parcial para aprovação na disciplina
Orientado (a): Prof. Rosenira Dantas
Manaus/AM
2019
SILVEIRA, Lia Carneiro;¹ BRAGA, Violante Augusta Batista.² Acerca do conceito de loucura e seus reflexos na assistência de saúde mental. Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):591-5.
Resenhado por: Mario Iclaus Vieira Bentes
O artigo resenhado é referente uma teórica acerca de como se deram historicamente a percepção e a conceituação da loucura e a importância em se conhecer as formas históricas do conceito de loucura que reside na possibilidade de se poder desnaturalizar as concepções e refletir acerca da prática que são realizadas hoje na assistência às pessoas em sofrimento mental. O texto do artigo divide-se em sete seções e descrito em quatro paginas.
O texto reconstrói a história da loucura, desde a Grécia antiga onde olhavam a loucura como algo especial e através dos delírios, era feita uma conexão entre o divino e o material. Por outro lado isso não queria dizer que essas pessoas eram aceitas para convívio social, tinham que ser mantido a uma determinada distancia, pelo fato de haver uma desrazão. Já na antiguidade clássica, vai se afastando devagar dessa ideia divina e indo para um lado totalmente oposto e nesse período a arte começa descrever este estado agudo de compensação mental, através de pinturas como a de Bosch e escritos de Erasmo, fascinava no mundo das ideias, no entanto já não era bem vinda ao mundo material.
Com a chegada da idade média leprosos eram os portadores do mal e esses eram sentenciados à exclusão, Porém com o fim das cruzadas ocasiona o afastamento dos focos da doença, então a lepra se afasta, dando espaço para que a loucura venha se apropriar desse titulo. Somente no século XVlll a loucura passa a ser vista como objeto do saber médico se caracterizando como doença mental. A razão começa tomar lugar de destaque e nesse contexto ocorre à valorização do pensamento cientifico desta forma surgem os hospitais como espaço terapêutico, Porém não pensando no bem dos doentes, mas uma anulação dos efeitos negativos do hospital.
No período pós-guerra começa o questionamento hospitalacêntrico, como exemplo Franco Basaglia que nas cidades italianas defendia dê institucionalização. Dentro dessa reforma começa-se a perceber a loucura como existência-sofrimento do sujeito em relação com o corpo social. No Brasil adota-se esse modelo teórico, mas com suas peculiaridades. Somente em 1852 foi criado o primeiro hospício brasileiro. Mas na década de 70 a previdência social entra em crise, revelando a ineficiência desse modelo o qual só está em busca de lucro.
Após a ditadura entra novos personagens, dando vez às manifestações relacionadas às criticas dos trabalhadores de saúde mental, chamando atenção para precária assistência aos doentes mentais. As Conferências Nacionais de Saúde Mental, realizada em 1987, 1992 e 2001, possibilita a partir daí a delimitação dos objetivos da reforma psiquiátrica brasileira atual. Dando ênfase ao respeito, cidadania e qualidade de vida. Na atualidade tiveram-se grandes avanços na reforma psiquiátrica brasileira, porém não homogênea, ainda temos lugares no Brasil com alguns obstáculos políticos e empresarias, não querendo perder o negocio lucrativo. O artigo aqui citado traz um breve resumo da história da loucura. Com didática bem esclarecida levando os leitores atingir reflexões relacionadas ao percurso da história da loucura. No intuito de despertar um novo olhar mais compenetrado ao Outro, que vem sendo estigmatizado nesse percurso temporal. Deixando claras suas posições contra rotulações preconceituosas relacionadas às doenças mentais, desta forma objetivando a pluralização do conhecimento enfermeiros, psicólogos e outros que venham interessar-se pela saúde mental.

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