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Webaula Complementar 2
Projeto técnico de combate ao
incêndio
Nesta webaula, como continuação ao tema combate ao
incêndio visto na anterior, daremos um foco maior sobre os
projetos técnicos e os sistemas de combate.
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Projetos técnicos de combate ao incêndio
Utilizaremos como base o Decreto nº
62.416 do estado de São Paulo, que traz
44 instruções técnicas importantes,
orientando engenheiros e arquitetos a
planejar uma nova edificação segura a
incêndios e a adaptar uma edificação
existente.
As instruções técnicas que orientam esse
processo dividem os projetos técnicos em
quatro classes: Projeto Técnico (PT), Projeto
Técnico Simplificado (PTS), Projeto Técnico
para Instalação e Ocupação Temporária
(PTIOT) e Projeto Técnico de Ocupação
Temporária em Edificação Permanente
(PTOTEP), as quais veremos mais
especificamente a seguir.
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Projeto Técnico (PT)
Segundo a instrução técnica nº 1/11 do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, o projeto técnico é
utilizado para apresentar os sistemas de
segurança contra incêndios das
edificações e áreas de risco, abrangendo
edificações com área de construção acima
de 750 m² e/ou acima de três pavimentos,
exceto quando enquadrado em outra
classe de projeto técnico.
São também abrangidas as edificações
cuja ocupação é o grupo L do decreto
estadual (explosivos); projetos com área de
construção acima de 750 m² e/ou com
altura acima de 3 pavimentos ou
edificações de alto risco (instrução técnica
nº 1 - Projeto Técnico – PT); e edificações
que necessitam de hidrantes, chuveiros
automáticos, alarmes de detecção de
incêndio, entre outros.
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Ainda em relação ao Projeto Técnico (PT), cabe mencionar
que quando o subsolo for utilizado apenas para
estacionamento, esse pavimento é desconsiderado para
computo da quantidade total.
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Projeto Técnico Simplificado (PTS)
O PTS é utilizado para regularização de edificações com
área inferior a 750 m² e com altura de até 3 pavimentos,
segundo instrução técnica nº 42/11. O PTS abrange
edificações: com área construída menor que 750 m²; com
no máximo 3 pavimentos, com subsolo seguindo a mesma
regra do PT; com lotação máxima de 100 pessoas; que
possuem armazenamento máximo de 12.480 kg de GLP ou
equivalente a 960 botijões de 13 kg (caso de comércio de
botijões); que armazenem no máximo 20 m³ de líquidos
inflamáveis; e que não manipulem ou armazenem fogos de
artifício.
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Projeto Técnico para Instalação e
Ocupação Temporária (PTIOT)
Nessa classe são enquadradas edificações como circos,
parques de diversão, feiras de exposição, shows artísticos,
rodeios, entre outros. O prazo máximo para desmontagem e
transferência da estrutura  é de seis meses.
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Projeto Técnico de Ocupação Temporária
em Edificação Permanente (PTOTEP)
As edificações permanentes, porém com uso temporário,
enquadram-se nessa classe, devendo atender às seguintes
exigências: prazo máximo de 6 meses para a ocorrência do
evento; caso seja acrescida uma instalação temporária em
área externa junto à edificação, esta deve ser regularizada de
acordo com o Projeto Técnico; se acresida instalação no
interior (estande, box, entre outros), prevalece a proteção da
edificação permanente, atendendo aos requisitos para
atividade temporária.
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Por último, cabe mencionar a instrução técnica nº 43 – Adaptação às normas de proteção
contra incêndios. Não é raro encontrar empresas que não estão adequadas às exigências
mínimas de segurança, sendo essa instrução uma boa referência para adequação da
edificação junto ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.
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Sistemas de combate ao
incêndio
Os projetos técnicos devem possuir a
simbologia adequada para cada sistema
e dispositivo. Explore a galeria para
conhecer a simbologia correta que deve
ser empregada.
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Simbologia
Fonte: Creder (2006, p.137).

Hidrantes e mangotinhos
Sistemas de hidrantes e mangotinhos são formados por
uma rede de canalização fixa com o objetivo de deslocar a
água da reserva de incêndio até os pontos
estrategicamente localizados que farão o primeiro combate
ao incêndio. Esses sistemas são chamados “sob comando”,
pois necessitam da ação do homem para o funcionamento,
realizando a dispersão da água por simples abertura do
hidrante ou mangotinho.
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Hidrantes
Mangotinhos
Em relação às características dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, clique nas abas para
conferir e aprofundar os seus estudos.
São constituídos por tomadas de
incêndio onde pode haver saída
simples ou dupla de água. Contém
válvulas de diâmetro nominal de 65
mm ou 40 mm, de acordo com o
diâmetro da mangueira do hidrante.
Fonte: NBR 13714 (ABNT, 2000).
12
A NBR 13714 (ABNT, 2000) também traz
os métodos que devem ser seguidos para
dimensionar corretamente a tubulação
que conduz a água desde o reservatório de
incêndio até os hidrantes e mangotinhos,
devendo ser respeitados os seguintes
pontos:
• A tubulação do sistema não pode ter
diâmetro nominal menor que 65 mm. 
 
• Para o sistema do tipo 1, pode-se prever
diâmetro nominal de 50 mm, desde que
comprovado tecnicamente o desempenho
hidráulico dos componentes e do sistema
e aprovado pelo órgão competente. 
 
• A tubulação aparente do sistema deve
ser em cor vermelha.
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Extintores
Todos os extintores devem possuir selo ou
marca de conformidade de órgão competente
credenciado, mostrando também a data em
que foi realizada a manutenção e, de acordo
com a classe do incêndio, selecionando-se o
tipo de extintor a ser empregado.
Um extintor é formado por substâncias de
características variadas:
Espuma mecânica
Gás carbônico (CO2)
Pó químico seco
Água pressurizada
Compostos halogenados (halon)
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Confira um exemplo da altura dos extintores, clicando aqui
Recomendações para extintores
Segundo a recomendação da Instrução
Técnica nº 14/11, cada extintor deve ter
uma distância máxima de caminhamento
de 25 m para edificações de risco baixo, 20
m para risco médio e 15 m para risco alto,
devendo ser instalado a uma altura de 1,6
m do piso acabado, podendo ser apoiado
no piso caso exista suporte apropriado.
Cada pavimento deve possuir, no mínimo,
duas unidade extintoras, sendo uma para
incêndio classe A e outra para incêndio
classes B e C. Em casos de instalações de
líquidos inflamáveis e combustíveis, devem
ser instalados extintores a não mais que 5
m da entrada principal e das escadas.
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Em locais de risco específico, deve-se prever a instalação de extintores de incêndio que
atendam ao Projeto Técnico (PT). Esses locais são:
Locais de caldeiras Casa de bombas, de força elétrica
e de máquinas
Galeria de transmissão e
incinerador
Elevador (casa de máquinas) e
quadro de redução para baixa
tensão
Locais com gases e líquidos
inflamáveis
Transformadores e demais locais
que necessitem de proteção
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É importante lembrar que outras recomendações importantes podem ser facilmente
acessadas na Instrução Técnica nº 14/11 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco
e na Instrução Técnica nº 20/11 – Sinalização de emergência.
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Confira um exemplo da instalação dos sprinklers, clicando aqui
Chuveiro automático (sprinkler)
Os chuveiros automáticos ou sprinklers
são de ação imediata, acionados logo em
caso de incêndio, combatendo
inicialmente o fogo com espalhamento de
água. O sistema funciona por ampolas,
que na presença de calor estouram e
liberam a água, sendo extremamente
eficientes e mundialmente consagrados.
A NBR 10897 (ABNT, 2014) – Sistemas de
proteção contra incêndios por chuveiros
automáticos – Requisitos define como
deve ser a instalação, a tubulação, os
espaçamentos e a área de cobertura desse
sistema. Por ser umainstalação muito
especializada, o projeto e a execução
normalmente são feitos pelas empresas
fornecedoras dos equipamentos.
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Fonte: Creder (2006, p.144).
A tabela apresentada orienta de forma básica qual deve ser o número de sprinklers em função
do risco e da área:
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Definição dos ramais e sub-
ramais
Para definir o diâmetro dos ramais e
sub-ramais, deve-se ter conhecimento
de qual é o material da tubulação a ser
usado (cobre ou aço). As tabelas
apresentadas orientam o diâmetro a ser
usado em função do risco, do material e
do número de sprinklers presentes. Os
sub-ramais e os ramais devem ser
aparentes (não embutidos). Para o
dimensionamento das colunas, os
dados da tabela de diâmetro para risco
médio são satisfatórios.
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Diâmetro dos ramais e sub-ramais
para risco leve
Fonte: Creder (2006, p.144).
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Resistência
Integridade mecânica a
impactos
Estanqueidade
Impedimento da passagem das
chamas e da fumaça
Isolamento térmico
Impedimento da passagem de
caloria
O elemento “corta-fogo”, segundo a Instrução Técnica nº 9, é aquele que apresenta, por um
período determinado de tempo, características como: resistência, estanqueidade e isolamento
térmico. Para conferir cada uma dessas particularidades, clique nas abas.
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Confira um exemplo de projeto de porta corta-fogo
Sistemas de “corta-fogo
Os sistemas de “corta-fogo” mais comuns
são as paredes corta-fogo e as portas
corta-fogo. No caso das portas, são
também denominadas portas
incombustíveis, que devem ser fechadas
por ação de mola ou outro dispositivo
similar (garantia de permanência fechada).
É de carácter obrigatório a presença desse
tipo de sistema em patamares de escadas
de edifícios, evitando que a escada
funcione como chaminé alimentando a
chama. Normalmente as portas corta-
fogo são vendidas por fabricantes
especializados, que devem buscar se
adequar à norma NBR 11742 (ABNT, 2003)
- porta corta-fogo, para saída de
emergência.
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