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1
UNIVERSIDADE TIRADENTES
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE EUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
 SUPERVISIONADO II
ARACAJU
2018
CARLOS FELIPE DOS SANTOS
PAULO JORGE OLIVEIRA DE JESUS 
RAIANE CRISTINA MATOS LIMA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II
Relatório apresentado a Universidade Tiradentes como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota da II unidade da turma de Educação Física.
Profª Me. Thaysa Passos Nery Chagas
ARACAJU- SE
2018
Resumo
Introdução: O estágio além de ser componente curricular obrigatório é uma das etapas de formação mais aguardada pelos alunos e professores. Por meio dele, coloca-se em prática tudo o que foi adquirido ao longo de todo o processo de formação. O mesmo foi desenvolvido no público de grupos especiais que compreende os veneráveis; idosos, asilados ou institucionalizados dentre outros. Metodologia: As práticas profissionais foram desenvolvidas no Asilo Rio Branco no âmbito de observações e intervenções com idosos asilados, sedo dispostas da seguinte forma: 90 horas de campo; 32 horas de atividades complementar de estágio além da carga horaria de teoria do estudo. Objetivo: O objetivo deste relatório é expor por meio das observações e intervenções todas as experiências adquiridas ao longo de todo processo formativo. Resultados: Com o fomento dessa prática, nos fez perceber a importância da atividade física na qualidade de vida de idosos e a importância do papel do profissional de Educação Física para grupos especiais, somado a isso, as eventualidades nos mostrou que temos capacidades para vencer os desafios de resistências, falta de materiais e trabalhos acadêmicos voltados a esta fase. Conclusão: Através desse relatório explanamos toda importância do ciclo que envolve as práticas de estágio. Por elas, agregamos valores e novas experiências e com o auxilio das observações e intervenções, compreendemos um pouco mais o universo da terceira idade e os problemas predominantes nessa fase. Como a necessidade de ações e trabalhos que contribuam para qualidade de vida e a manutenção da autonomia funcional essencial nesta fase.
PALAVRAS CHAVES: Estágio; Asilos; Idosos e Qualidade de vida.
Sumário 
	1.
	INTRODUÇÃO.............................................................................................
	5
	2.
	EXPERIÊNCIA NO PROCESSO DE DOCÊNCIA....................................... 
	10
	2.1
	Caracterização do campo............................................................................
	10
	2.2
	Aspectos estruturais....................................................................................
	10
	2.3
	Aspectos administrativos.............................................................................
	10
	2.4
	Serviços que oferece...................................................................................
	10
	2.5
	Observações..............................................................................................
	11
	2.5.1
	Observação 01.............................................................................................
	11
	2.5.2
	Observação 02.............................................................................................
	11
	2.5.3
	Observação 03.............................................................................................
	11
	2.5.4
	Observação 04.............................................................................................
	11
	2.5.5
	Observação 05.............................................................................................
	12
	2.5.6
	Observação 06.............................................................................................
	12
	2.6
	Intervenções...............................................................................................
	12
	2.6.1
	Intervenção 01.............................................................................................
	12
	2.6.2
	Intervenção 02............................................................................................. 
	13
	2.6.3
	Intervenção 03.............................................................................................
	13
	2.6.4
	Intervenção 04.............................................................................................
	13
	2.6.5
	Intervenção 05............................................................................................. 
	13
	2.6.6
	Intervenção 06.............................................................................................
	14
	2.6.7
	Intervenção 07.............................................................................................
	14
	2.6.8
	Intervenção 08.............................................................................................
	14
	2.6.9
	Intervenção 09.............................................................................................
	15
	2.6.10
	Intervenção 10.............................................................................................
	15
	2.6.11
	Intervenção 11.............................................................................................
	15
	2.6.12
	Intervenção 12.............................................................................................
	15
	2.6.13
	Intervenção 13.............................................................................................
	16
	2.7
	Atividade de Estágio Complementar.......................................................
	16
	2.7.1
	Atividade complementar 01.........................................................................
	16
	2.7.2
	Atividade complementar 02.........................................................................
	16
	2.7.3
	Atividade complementar 03.........................................................................
	16
	2.7.4
	Atividade complementar 04.........................................................................
	17
	2.7.5
	Atividade complementar 05.........................................................................
	17
	3.
	CONCLUSÃO............................................................................................. 
	18
	
	REFERÊNCIAS
	
	
	ANEXOS
	
1. INTRODUÇÃO 
O estágio é uma das etapas de formação mais aguardada pelos alunos e professores. Por meio dele, coloca-se em prática tudo o que foi adquirido ao longo de todo o processo de formação. Através de situações e vivências práticas, visa o objetivo da preparação dos futuros profissionais de sua determinada formação. 
De acordo com Pimenta e Lima (2012), é por meio do estágio que o futuro profissional poderá fazer uma alta analise do meio que atuará. Para isso, o mesmo deverá estar munido de saberes teórico adquirido ao longo do curso. A partir da prática, irá possibilitar uma reflexão das experiências vivenciadas e como as tais somarão à sua bagagem de conhecimento, evidenciado as concepções do que foi ensinado e o que será aprendido. 
Para Bianchi (2005) compreende estágio como: 
Um instrumento que dar possibilidades de saberes práticos ao aluno, favorecendo que o mesmo descubra as oportunidades e dificuldades da sua área de atuação. [...] nesse processo de troca de conhecimento o aluno é tido como um projeto onde demonstrará suas habilidades, criatividades, independência e caráter (BIANCHI et al. 2005).
Para obtenção do título de graduado, o estágio curricular é componente obrigatório. Sendo assim, é formalizado um sistema formado entre o aluno, instituição de ensino e o campo de atuação. Para Almeida e Pimenta (2014), é durante esse processo de formação que são constituídos os saberes, as habilidades, e posturas que ao longo da vida profissional, vão sendo reconstruídos no exercício da profissão.
As manifestações atuais de estágio encontram-se disposto em curricular obrigatório e remunerado. Tendo como finalidade de fomentar experiências, ambos possuem objetivos diferenciados. O curricular é compreendido como projeto pedagógico do curso. Já o remunerado é definido como uma atividade extracurricular do aluno usufruindode bolsa remunerativa (LEI Nº 11.788, 2008, Art. 2º, §1º e §2º). 
Notam-se algumas semelhanças entre as vertentes apresentadas dentre elas: carga horária de até 06 horas por dias ou 30 horas semanais, onde não pode ser ultrapassada; devem estar devidamente registrados com os órgãos que os regem, um elo feito entre centro de educação e o campo prático, através de documentações como termo de compromisso ou contratos que deliberam as obrigações e atribuições do estagiário. No campo prático deverá existir o acompanhamento de um profissional devidamente regulamentado da área de atuação. 
A legalidade do estágio se da através da Lei nº 11.788. Promulgada em 25 de setembro de 2008. Tendo como principal objetivo garantir e regulamentar a prática profissional. Em sua definição ampla, compreende o estágio supervisionado como uma ação educativa e que auxilia a preparação para o trabalho produtivo de alunos que estejam frequentando algum curso da esfera de ensino superior, médio, profissionalizante (LEI Nº 11.788, 2008, Art. 1º).
Todo processo acima citado é de fundamental importância para formação do futuro profissional. Desenvolver a pratica de estágio em campo, sem duvidas é testar todo o nosso aprendizado e obtenção de novas experiências e maneira de como se ver a vida. 
Assim, visando uma melhor formação dos seus alunos e posteriormente como suas ações, influenciará na qualidade de vida para população brasileira. O projeto pedagógico do curso de Educação Física- Bacharelado da Universidade Unit, prevê no seu modulo II de estágio a atuação no campo de projetos e grupos especiais. 
Desta forma, o atendimento a população se torna mais eficiente e eficaz, visto o aumento demográfico de pessoas idosas, ou portadoras de algum tipo de doenças, tais como: respiratória, cardíacas ou de características estruturais ou fisiológicas (CENSO DEMOGRÁFICO, IBGE, 2010). 
Através deste relatório, iremos demonstrar as ações e toda a metodologia funcional promovida pelo campo de estágio. Bem como, apresentar o conjunto de experiências vivenciadas ao longo do período da prática vigente, descrevendo as atividades presenciadas por meio de relatos de observações ou intervenções. Expondo ao final todo o processo, uma opinião crítica e reflexiva de todo o trabalho efetuado.
As atividades que aqui serão relatadas foram desenvolvidas no publico idoso em um determinado asilo da capital aracajuana. Tal período de atuação nos fez perceber o quanto devemos melhorar nossos currículos e conhecimentos quando se trata de idosos e principalmente os institucionalizados. 
 A terceira idade é compreendida como a última fase da vida, basicamente é penúltimo estágio da lei natural dos seres vivos “nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer”. De acordo com o Estatuto do Idoso (2009), define então como pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Segundo Maia e Colaboradores (2011), um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) garante que entre os anos de 1975 a 2025 estaremos vivendo uma era do envelhecimento. 
Através da análise do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) aponta um aumento da população idosa. E que, até o ano de 2030 o Brasil passará a ter cerca de 41,5 milhões, representado 18% do total populacional. Nessa fase de transição estaríamos passando de um país de atualmente de jovens para um país de idosos, esse índice supõe que esse público superaria o quantitativo de pessoas com 14 anos existentes no país (IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010).
O notório aumento demográfico da população idosa traz à tona algumas situações e problemas, dentre eles: a responsabilidade do zelo e o cuidado do idoso e a manutenção da sua condição de saúde. Os quais, segundo o Estatuto acima citado, em seu Art. 3º, prever que “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária” (LEI Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003).
Diante a legalidade acima citada, é difícil compreender algumas situações, as quais se encontram alguns idosos. Não se sabe ao certo, se por questões pessoais ou financeiras que pessoas desse público são visivelmente desprezados e/ou até mesmo abandonados. 
Para suprir uma obrigação familiar ou do Governo as Ongs (Organizações Não Governamentais), se organizam em atitudes de apoio para esse grupo vulnerável. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2003) e Alcântara (2004), asilo tem como denominação grega ásylos e pelo latim asylum, que consiste como uma casa de assistência para: pessoas em situações de riscos, pobres, órfãs, idosos e mendigos. No objetivo de garantir o acesso ao sustento, educação, saúde e proteção.
O surgimento desses centros de apoio está manifestado ao longo da história desde o tempo do cristianismo. De acordo com Alcântara (2003), um dos primeiros asilos tinha cunho hospitalar, o mesmo, foi fundado pelo Papa Pelágio II (520-290) no qual transformou sua casa. Já no Brasil, as primeiras manifestações começaram no Rio de Janeiro por volta de 1974. Onde foi fundada uma casa de apoio para ex-servidores da pátria denominada como: Casa dos Inválidos. E em 1890 o Asilo São Luiz, onde o mesmo tinha como ação amparar idosos.
O Asilo Rio Branco, surgiu para sociedade sergipana como instituição filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos. Tem com objetivo atender pessoas idosas em situações de vulnerabilidade. As pessoas são recebidas por meio de seleção de uma fila de espera ou são encaminhados por: DAGV - Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis; CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social; MP- Ministério Público; UBS- Unidade Básica de Saúde. 
Hoje em dia a manutenção do mesmo se dá através de doações e por associados, pessoas física e jurídica como: Edson Arantes do Nascimento (Pelé), Luciano Franco Barreto (representante da construtora CELI) “e por 70% da aposentadoria dos idosos residentes, conforme a Lei, Art. 35”. 
A atuação do profissional de Educação Física nesses estabelecimentos faz com que amenize um pouco o sofrimento vivido por estas pessoas. Na situação que ambos se encontram, muitos preferem a solidão de quer um contato pessoal ou desenvolver algum tipo de atividade física. Assim, são evidenciados os riscos de queda, perdas funcionais que influenciam diretamente na saúde.
Ao chegar à terceira idade alguns problemas aqui evidenciados se afloram com mais frequência. A perda da autonomia funcional é um deles. Para Barbanti (2003), define autonomia funcional como a capacidade que o ser humano tem em desenvolver suas atividades físicas diárias através das capacidades físicas: Resistência, Força, Velocidade, Agilidade, Equilíbrio, Flexibilidade e Coordenação motora (destreza).
De acordo com Muniz e Triani (2012), ao estudar alguns autores como: Christofaro (2007), Silva (2006) e Izquierd (2001) sobre o treinamento das capacidades físicas e a qualidade de vida de idosos. Chegou à conclusão de que o trabalho de força mesmo ele sendo de pouca intensidade agregarem-se ganhos significativos somado ao trabalho das outras valências das capacidades físicas. Ao persistir nesse trabalho, constatou-se que a evolução dos idosos que praticam atividade física e com isso, os mesmos mantem a sua independência dos movimentos diários.
Com a alteração dessas capacidades acima citadas, aumenta os riscos de queda e isolamento social. De acordo com Santos e Andrade (2005), Compreende-se a queda como uma sucessão de acontecimentos não intencionais entre a mudança da posição de apoio e variação de nível, do ponto mais alto ao mais baixo resultando na não correção postural em maior rapidez de tempo.
Este evento na fase idosa é compreendido com um dos principais vilões da vida. Downton e Colaboradores (1998), afirma que as quedas se manifestam como agente contribuinte na maioriadas mortes em idosos. E, quando isso não ocorre, faz com haja o aparecimento de lesões, dores crônicas e limitações físicas que posteriormente influenciam no aumento da procura dos serviços de saúde para tratamentos das sequelas deixadas.
2. EXPERIÊNCIA NO PROCESSO DE DOCÊNCIA
2.1 Caracterização de campo
O Asilo Rio Branco está localizado na Avenida Adelha Franco, nº 2350, no bairro Luzia na Cidade de Aracaju/SE, CEP 49.048.010. O mesmo fui fundado em 01 de outubro de 1911 pelo Srº Idalino Rodrigues, ao passar dos anos também estiveram à frente da presidência o Srº General Siqueira Menezes e General Oliveira Valadão. 
O seu funcionamento estrar organizado nos seguintes horários: para os assistidos internos 24 horas. Serviço Administrativo funciona das 07:00 às 17:00 e para visitas das 14:00 às 16:00 horas. Deste modo, o mesmo atende cerca de 25 pessoas entre homens e mulheres.
2.2 Aspectos estruturais
O Asilo possui um ótimo estado de conservação e: um amplo espaço para estacionamento; uma capela; 29 quartos com banheiros e duas camas e ventiladores; uma sala de posto médico; uma cozinha; um refeitório; 09 banheiros na área externa; 03 corredores com área social, 01 sala de administração e presidência; 01 guarita.
2.3 Aspectos administrativos 
Seu corpo funcional está munido de 26 funcionários dispostos entre Cuidadores, Médicos, Enfermeiros, Assistente Social, Fisioterapeutas, Cozinheiros, Nutricionistas, Porteiro, Presidente e Secretários. Além do apoio dos apenados (pretores de serviços mediante o cumprimento de ação penal). Admissão desse pessoal geralmente é feita por indicação e curso específico na área. A remuneração dos profissionais é mensalistas e voluntários.
2.4 Serviços que oferece 
Atendimento a estudantes de cursos universitários, instituições e empresas. Agendado mediante oficio e sempre com autorização do Presidente. Como forma complementar, ações lúdicas: exibição de filmes; danças; músicas e documentários. Além de realização de passeios externos realizados em diferentes locais públicos escolhidos pelos idosos ou a instituição.
2.5 Observações 
2.5.1 Observação 01
No dia 24/08, Conhecemos o espaço físico do Asilo Rio Branco onde, na ocasião podemos ver de perto como seria nosso futuro trabalho com esse determinado público. Conhecemos o funcionamento do mesmo, como se dar a rotina de trabalho dos cuidadores e gestores desse local. Objetivo desse trabalho será de importância para a nossa formação acadêmica, pois estamos vivenciando experiências únicas.
2.5.2 Observação 02
No dia 31/08, participamos juntos com os idosos de um momento de adoração e louvor, ouvimos um pouco da palavra de Deus e cantamos alguns louvores. Esse momento de adoração e fé foi muito importante na vida deles, mesmo naquele local muita das vezes esquecido pela própria família. Um momento único onde suas emoções e seus desejos são expressos a Deus. Também comemoramos o aniversario dos aniversariantes do mesmo.
2.5.3 Observação 03
No dia 14/09, participamos de um momento lúdico com musicas voz e violão juntamente com um grupo de uma empresa de chuveiro que presta serviço comunitário ao asilo. Uma tarde bem descontraída e divertida com muita alegria onde cantamos e dançamos e jogamos.
2.5.4 Observação 04
No dia 21/09 participamos de um momento lúdico com músicas trazendo um pouco de alegria e descontração para os idosos e seus cuidadores. Alguns exercícios de alongamentos ao ritmo da musica que era tocada, utilizamos alguns materiais como, bola, bexiga, luvas e pilotos.
2.5.5 Observação 05
No dia 28/09 Compartilhamos novamente com os idosos de um momento de adoração e louvor, juntamente com esse evento participamos também do aniversario do Sr° Moacir dos Santos pai do ilustre Araripe Coutinho. Junto nesta comemoração estava presente a cantora Amorosa a própria organizou a festa e fez questão de marcar sua presença no aniversário do pai de seu grande amigo.
2.5.6 Observação 06
No dia 05/10 A tarde foi de exercícios de alongamentos jogos cooperativos e interação social ao compartilhar história e experiência de vida. Utilizamos materiais como bola, bexiga e piloto, onde fizemos desenhos em bexigas, assinatura do nome na bola e exercício de extensão flexão de articulações como, por exemplo, punho e antebraço. Ao final colocamos um som com musicas de bolsa nova, onde cantamos e dançamos.
2.6 Intervenções
2.6.1 Intervenção 01
No primeiro momento foi perguntado ao pessoal qual gosto musica o mesmo preferia. A par disso, selecionamos algumas musicas voltada as suas escolhas. Assim deu início aos primeiro sarau musica. Junto com a musica, envolvemos alguns movimentos corporais como: palmas e atidas de pé. Em seguida terminamos o dia, conversando com os idosos, fazendo um levantamento de cada historia de vida e gosto preferencial das coisas. Afim, de adequar os próximos encontros. 
2.6.2 Intervenção 02 
Exercícios físicos com bolas e balões, através destes materiais, passamos algumas atividades de fortalecimento articulares, como por exemplo: extensão e flexão de punho, adução, abdução e extensão e flexão de braço. Dessa forma, fortalecemos as articulações dos próprios de forma lúdica e divertida. Tivemos que fazer essa intervenção de forma breve, a mesma não contemplou a todos os idosos por conta de evento pré-agendado do asilo. 
2.6.3 Intervenção 03
Neste momento levamos balões e canetinhas coloridas, onde trabalhamos a parte motora e cognitiva dos idosos. Os próprios desenvolveram desenhos em balões, em formas de bichos e rostos como forma de alto-imagem. Respondendo a pergunta, como você se desenha e qual bicho seria? Assim, com dinamismo e ludicidade. Tivemos a participação interativa de todos. 
2.6.4 Intervenção 04 
Atividade voltada à flexibilidade, desta vez, usamos elásticos, bolas e bexigas. Através desses materiais, desenvolvemos um trabalho de fortalecimento da musculatura e das articulações dos brações, mãos (adução e abdução contração e extensão), pernas (adução, abdução, flexão e extensão, e movimentos de rotação com pé). Nessa atividade tivemos uma adesão menor. Alguns idosos do público masculino recusaram até mesmo um simples toque em seus corpos, já as mulheres foram mais receptivas faziam questão de realizar a contagem das séries.
2.6.5 Intervenção 05
Atividade jogos cooperativos, a mesma vem do resgate memorial dos idosos, ao serem perguntados. Quais as brincadeiras que costumavam a brincar? Assim, obtivemos algumas respostas, dentre elas jogo de damas e jogo da velha. A adesão pela dama foi mais pelo público masculino, já o jogo da velha pelas mulheres, ambas as atividades foram executadas com sucesso atingindo o objetivo de trabalhar: destreza de movimentos, auto percepção e respostas de ação e principalmente a memoria. Além de ensinar a quem nunca aprendeu ou esqueceu como o jogo é realizado.
2.6.6 Intervenção 06
Continuação 02 de jogos cooperativos, dessa vez foi com o dominó e acerta o alvo. Alguns idosos já tinham o costume da prática do jogo, isso fez com que não só trabalhamos a auto percepção e memoria como também a socialização entre ambos. Tendo em vista que, alguns idosos não gostam de contatos entre si e entre os interventores. Já atividade acerta o alvo, além de lúdica nos proporcionou a fazer um pequeno trabalho de visão e direção, força e destreza dos movimentos. Essa atividade teve mais sucesso com o publico feminino, visto que o entretenimento do público masculino estava no dominó e na leitura de revistas que lá já existiam. 
2.6.7 Intervenção 07
Continuação 03 de jogos cooperativos e lúdicos, dessa vez foi com os brinquedos cantados e bolas. Musicas como: Terezinha de Jesus, Se essa rua fosse minha e Escravos de Jó, foram entoadas ao som de violão e palmas, assim, de certa forma resgamos a criança existente na memoria de algumas internas, além de fazer com que as mesmas movimentassem. Já para os homens, trabalhamos alguns elementos do futebol, passe e chute com os quais ainda andavam já os que estavam impossibilitados de andar, trabalhamos a leitura.
2.6.8 Intervenção08
Atividade expressando a arte e pintura, dessa vez, utilizamos papais em branco, desenhos impressos e lápis de cor. Através desse material percebemos em qual estado encontra-se a coordenação motora de cada pessoa que participou da atividade. Assim, constatamos que muitos tinham sua capacidade motora para desenhos e pinturas iguais à de crianças com idade de ensino infantil, poucos aqueles que ainda detinham da habilidade de desenhar ou pintar mais apurado. Em outra atividade pensada, não tivemos a oportunidade de por em prática. Nitidamente era observado o cansaço de cada idoso. 
2.6.9 Intervenção 09
Jogos cooperativos 04, voltamos a trabalhara valência do dominó e a novidade dessa vez foi o baralho, tendo em vista, à boa a aceitação dos internos do publico masculino e algumas mulheres. Com as cartas do baralho, desenvolvemos alguns jogos como “o burrinho e 21”. Já para o restante dos idosos iniciamos a maratona de contos: história e boas noticias. 
2.6.10 Intervenção 10
Neste dia as atividades foram desenvolvidas de maneira sucinta em virtude do aniversario de uma Interna assistida. A própria estava completando 87 anos e com 15 anos de asilo a mesma é uma das mais velhas na instituição. Ajudamos na organização da festa e pequeno tempo que sobrou, desenvolvemos alguns jogos cooperativos. 
2.6.11 Intervenção 11
Como toda ultima sexta de cada mês acontece à celebração da missa em homenagem aos aniversariantes do mês. Em virtude dessa solenidade e do projeto escolar neto por um dia, não desenvolvemos intervenções. Apenas, auxiliamos a todos no que era preciso e aproveitamos o ensejo para conversar um pouco com os idosos.
2.6.12 Intervenção 12
Neste dia, voltamos a realizar os jogos cooperativos, vendo a necessidade da interação entre os idosos e ele entre si. A atividade realizada foi a “passa, passa, bola”, um mix entre atividade rítmica e neural além da ludicidade no “pagamento” de prendas. Paralelo a isso, tivemos dominó e baralho.
2.6.13 Intervenção 13
Atividade de encerramento. No primeiro momento conversamos com todos como quanto foi proveitoso estar com cada um da li. Refletimos sobre a troca de experiências. Logo após jogamos dominó. Jogo Porokei de baralho e encerramos dando apoio ao grupo de Enfermagem que também estavam finalizando o período de estágio.
2.7 Atividades de Estágio Complementar 
2.7.1 Atividade 01
No dia 01 de Setembro, a Universidade Unit, proporcionou um evento voltado ao dia do profissional de Educação Física. Neste dia, tivemos a oportunidade de participar de uma caminhada que saiu da praça do farol até a universidade. Ao chegar nela, catamos parabéns para toda a classe presente e logo após tivemos atividades rítmicas e esportivas como: Vôlei e futsal.
2.7.2 Atividade 02
Ao convite da ABRAZ, instituição que cuida dos valores dos idosos. Tivemos a oportunidade de participar de uma caminhada da mente contra demência e o mal de Alzheimer, na ocasião desenvolvemos o alongamento preparatório da corrida, e logo após fizemos um cordão de proteção para caminhada dos idosos. No final tivemos um cofbraik e palestra de como funcionava a ABRAZ. 
2.7.3 Atividade 03
A Feivest foi à feira do vestibular e dos cursos universitários da Unit. Nesse evento tivemos a oportunidade de conhecer a funcionalidade dos outros cursos e outros alunos do próprio curso de Educação Física, além de explicar a outros futuros alunos como está organizado o nosso curso e a diferença entre eles. 
2.7.4 Atividade 04
No dia 10/11, tivemos na vila poliesportiva da Universidade Unit, a realização do evento Práticas Pedagógicas. Um auto resgate das atividades lúdicas populares como queimado, guerra de sabão e corrida de bexigas. 
2.7.5 Atividade 05
No dia 11/11, participamos do evento de atividades físicas e expressivas realizada pelos alunos do curso de Educação Física da Unit. O evento ocorreu no parque augusto franco e contou com as atividades de Vôlei de areia, Funcional, Alongamentos de preparo e relaxamento além de danças e mesa de frutas.
3. CONCLUSÃO
Concluímos através desse relatório toda importância do ciclo que envolve as práticas de estágio. Por elas, agregamos valores e experiências e com o auxilio das observações e intervenções, compreendemos um pouco mais o universo da terceira idade e os problemas predominantes nessa fase. 
Sabemos o quanto é importante é a atividade física na qualidade de vida. A mesma, quando orientada por profissionais faz toda diferença no objetivo a ser alcançado. No asilo não existe profissional de Educação Física, tal eventualidade nos trouxe diariamente o desafio de vencer as barreiras impostas pelos idosos. Sendo elas, a recusa nas atividades, a recusa no contato com os interventores ou com outros internos.
Outro fator norteador de desafios foi o cumprimento da carga horária do estágio. Seja pelos dias atípicos ou pelas obrigações do trabalho em conflito com as acadêmicas as quais, influenciaram diretamente na seleção dos eventos e atividades. Apesar disso, com o auxilio de parcerias conseguimos concluir todo parâmetros de horas. 
 Com tudo, vemos que conseguimos atingir nossos objetivos. Através das vivencias, percebemos todo enriquecimento no nosso aprendizado e nas experiências adquiridas de forma coesa e clara. Em consonância a essa afirmação, encontra-se a receptividade acolhedora do campo. A liberdade no desenvolvimento de atividades sendo elas supervisionadas pelo preceptor da faculdade. 
REFERÊNCIAS
______. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de set. 2008.
ALCÂNTARA, A. O. et al. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. 2003.
ALMEIDA, M. I.; PIMENTA, S. G. Estágios supervisionados na formação docente. São Paulo: Cortez, 2014.
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