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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
LUCIA HELENA RIVERO MEZA
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GINÁSTICA
Uruguaiana
2017
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GINÁSTICA
A ginástica, como uma revelação da Cultura Corporal de Movimento do homem, é a manifestação mais antiga entre as práticas corporais. O surgimento das Ginásticas, evidenciado já na Pré-História, evoluiu junto ao homem, adquirindo técnicas e formatos variados. Trata-se de uma manifestação com significativo contento entre as nações em diferentes contextos históricos.
A ginástica, enquanto atividade física, tem suas origens na Antiguidade, uma vez que os exercícios típicos do esporte já eram desempenhados pelos homens pré-históricos com o intuito de se protegerem de ameaças naturais. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma rudimentar, era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. No Oriente, as atividades físicas aparecem nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com arco, em saltos e danças.
Na Grécia, a ginástica ganhou grande destaque, onde a prática do esporte era altamente reconhecida como educação corporal. De fato, os mesmos conceberam como uma forma de busca por corpos e mentes sãos, dando à modalidade um papel fundamental no encontro do equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. Além disso, a valorização grega do ideal da beleza humana favoreceu ainda mais a evolução da ginástica, uma vez que sua prática era vista como forma de cultuar o corpo.
Posteriormente, na civilização romana, a ginástica se afastou bastante de sua característica inicial, devido à rejeição do culto à beleza física – registrado também durante a Idade Média – aspecto que resultou na perda da importância do esporte na época, resumindo-se apenas a exercícios destinados à preparação militar. Com isto, somente com o Renascentismo e a revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que a ginástica retomou a sua evolução.
Segundo especialistas, a ginástica atual teve seu grande momento no início do século XIX, período que surgiram as quatro grandes escolas do esporte – Inglesa, satisfaz suas necessidades através do trabalho com jogos, atividades atléticas e esportes; Alemã, apresenta como destaque as ideias pedagógicas de Guts Muths (1759-1839); Sueca, ocorrida através da divulgação dos princípios de Guts Muths por Nachtegall (1777-1847) na Escandinávia e, posteriormente, Enrique Ling (1774-1839) com o conhecimento adquirido de Natchtegall, cria a ginástica corretiva; e Francesa, ganhou ênfase o caráter militar, aplicado por Amorós (1770-1848) e o ecletismo de Demeny (1850-1917) – e os principais métodos e aparelhos ginásticos, desde então, a modalidade não parou de progredir. 
Com a evolução da educação física, a ginástica especializou-se de acordo com as finalidades com que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a compõem. Fora das escolas e dos ginásios, esta conquistou espaço por desempenhar função na sociedade industrial, apresentando-se capaz de corrigir os vícios da postura acarretados pelos esforços e repetições físicas no ambiente de trabalho. Tal capacidade mostrava sua vinculação com a medicina e isso lhe rendeu status entre os adeptos e estudiosos dessas questões, adquirindo então uma nova ramificação em sua história evolutiva.
Em 23 de julho de 1881, foi fundada a Federação Europeia de Ginástica (FEG), entidade que em 7 de abril de 1921 ficou conhecida como Federação Internacional de Ginástica (FIG), organização mais antiga e com maior abrangência internacional na área da ginástica. Está subordinada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e é responsável pelas modalidades gímnicas competidas nos jogos olímpicos. O objetivo da FIG é orientar, regulamentar, controlar, difundir e promover eventos na área da ginástica.
A ginástica tem sido representada nos Jogos Olímpicos, oficialmente, nas modalidades Ginástica Artística Masculina desde 1908, em Londres; a Ginástica Artística Feminina desde 1928, em Amsterdã e a Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) desde 1984, em Los Angeles. Sem caráter competitivo, a Ginástica Geral tem sempre abrilhantado as Cerimônias de Abertura dos Jogos, caracterizando-se como um dos pontos altos destes eventos, onde a criatividade, a plasticidade, a expressão corporal se fazem presentes na participação sincronizada de um grande número de ginastas.
REFERÊNCIAS
BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da ginástica. Col. Educação Física Escolar: no princípio da totalidade e na concepção histórico-crítica, vol.2. São Paulo: Ícone Editora, 2002
http://www.historiadetudo.com/ginastica. Acesso em: 16 mar. 2017.
LANGLADE, A; LANGLADE, N.R. Teoria general de la gimnasia. Buenos aires: Editorial Stadium, 1970.
LE GOFF, J. História e memória. 2ª ed. Campinas: Unicamp, 1992.
OLIVEIRA, V. M. Educação física humanista. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.
Site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com). Acesso em: 17 mar. 2017.
SOARES, Carmen L. Educação Física: Raízes europeias e Brasil. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 1994.

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