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Montesquieu e a separação de poderes

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Charles-Louis 
de Secondat:
 
Barão de 
Montesquieu
*
Montesquieu (1689-1755)
			Nasceu no Palacete de la Brède, 		perto de Bordeaux, em 1689 e 		morreu em	Paris, em 1755. 
	Foi um escritor e filósofo francês, célebre pela sua Teoria da Separação dos Poderes.
*
Montesquieu 
			Escreve para uma França			prostrada pelo absolutismo 			decadente de Fillippe 			de Orleans e Luis XV, buscando 			a salvaguarda da liberdade e o 			extermínio da tirania.
	Como membro da aristocracia, busca regenerar a monarquia com o prestígio e os predicados da nobreza.
*
Montesquieu
	Seu célebre livro 
	O Espírito das Leis 
	foi publicado em 1748,
	sendo produto de um
	pensamento elaborado
	na primeira metade do 
	século XVIII.
	Considerava os problemas políticos em si mesmos, sem ideias pré-concebidas sobre o espírito e a natureza. 
*
Montesquieu
	Montesquieu examinou 
	as leis nas suas relações  
	entre si, defendendo um 
	encadeamento entre elas.
	Assim, mostrou que, pela sua própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como excluíam outras, dirigidas não pela arbitrariedade de um homem ou de uma assembleia, mas pela necessidade das coisas.
*
			Montesquieu
	Com isso, uma determinada forma de governo implica uma legislação específica, assim como a variedade geográfica, a moral, o comércio, a religião acabam por modificar as leis.
	O objetivo de Montesquieu é descobrir modelos de sociedade que inspirem os legisladores.
*
Montesquieu
	Para Montesquieu, a moderação é a pedra de toque do funcionamento estável dos governos.
				
				Lei: relações necessárias que derivam 			da natureza das coisas. Com ela, não há 			submissão da política à teologia.
	É possível encontrar uniformidades na variação dos comportamentos - logo, podem-se estabelecer leis, como se pode fazer com os corpos físicos: incorpora a teoria política ao campo das ciências. 
*
Montesquieu
				Para ele, as instituições 					políticas são regidas 					por leis que derivam 					das relações políticas.
	Os homens têm a capacidade de se furtar às leis da razão, que deveriam reger suas relações.
	Mas qual é o espírito das leis?
*
Montesquieu
	O espírito das leis é composto pelas relações entre as leis e as diversas coisas: clima, geografia, organização do comércio, ...
	Para ele, a estabilidade do governo
	dizia respeito às condições de
	manutenção do poder.
	Para Montesquieu, a sociedade 
	comporta várias formas de realização
	diversos povos, costumes diferentes 
	e não se explica pela natureza do poder. 
*
Montesquieu
	Mas como funcionam as instituições políticas? Há duas dimensões:
	1- natureza do governo: é aquilo que faz o governo ser aquilo que ele é, a estrutura particular, a organização. Diz respeito a QUEM DETÉM O PODER
	Poder ser:
	Monarquia: 1 só governa por leis fixas e estabelecidas.
	República: o povo detém o poder ou parte dele.
	Despotismo: vontade de 1 só sem lei nem pauta.
*
Montesquieu
	2 - princípio de governo: é aquilo que o faz atuar, as paixões humanas. Diz COMO O PODER É EXERCIDO.
	São três:
	Monarquia: governo das instituições – princípio é a honra – paixão social – nobreza;
	República: governo dos homens – princípio é a virtude – supremacia do bem público;
	Despotismo: governo das paixões - princípio é o medo - 
*
Montesquieu
	Para ele, o regime da época era a monarquia.
	O regime do passado era a república – pequeno grupo e o despotismo, uma ameaça.
	Liberdade para Montesquieu
	significa fazer o que as leis 
	permitem.
*
 		Montesquieu
	Divisão dos poderes do estado – Teoria dos Três Poderes: são a garantia da liberdade
	Ele estudou na Inglaterra as bases constitucionais de liberdade individual.
	Deve haver uma interpenetração das três funções, com igualdade de poder: poder executivo, legislativo e judiciário.
*
	Montesquieu
	No entanto, refutou implicitamente a equivalência entre os poderes quando disse “o juiz é a boca que pronuncia as palavras da lei”;
	Na verdade, em sua teoria pretendia assegurar a existência de um poder que fosse capaz de contrariar outro poder = correlação de forças.
	Como moderar o poder do rei? Equilíbrio dos poderes para consagrar a aristocracia.
*
Montesquieu
	O poder deve deter o poder, pois todo homem que tem poder tende a abusar dele.
	A divisão de poderes 
	não é absoluta:
	- Poder Executivo: monarca
	- Poder Legislativo: duas câmaras – nobres e povo
	- Poder Judiciário
*
	Montesquieu
	Assim, a doutrina do Cap. VI do seu “Espírito das Leis”, inferida por Montesquieu de um juízo sobre a Constituição da Inglaterra, criou o PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES, que se tornou, com o tempo, a mais sólida garantia constitucional do Estado de Direito. 
	Não há direito nem justiça onde não se estabelecem limites à autoridade de quem governa.
*
Montesquieu
	Bibliografia de apoio: Montesquieu
	WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política.
*
O Princípio da Separação de Poderes
*
		Separação de Poderes
	
	De acordo com o art. 2º da Constituição da República Federativa do Brasil: 
	
	“São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
	
*
Separação de Poderes
		
	Além disso, conforme
	art. 60 par. 4º da CF/88:
	“Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
	III – a separação dos Poderes.”
*
Separação de Poderes
					Mas para que essa 					divisão de poderes - 					funções?
	A divisão de poderes, de acordo com as funções exercidas pelo Estado, tem por fim criar um sistema de exercício moderado do poder, através de uma repartição e coordenação ordenada de competências estatais (funções de regulação). 
*
Separação de Poderes
	
	O poder do Estado, na realidade, é uno, o que se divide são as funções exercidas por esse Estado, e não o poder em si.
	A inovação de Montesquieu 
	foi a garantia da liberdade dos 
	cidadãos, grande promessa da 
	Modernidade. 
	O exercício da liberdade somente é possível sob um governo moderado, em que não fosse permitido o abuso de poder, e só o poder poderia deter o poder. Daí a idéia da separação de poderes.
*
		Separação de Poderes
	Pode-se falar, em uma visão de repartição do poder de modo a beneficiar os governados e, consequentemente, obter legitimação para o exercício do poder político. 
	Deste modo, a separação de poderes, enquanto princípio organizativo do Estado Moderno em seus primórdios, não pode ser apartada da garantia de liberdade política. 
*
Separação de Poderes
	Identifica-se Constituição e Divisão dos Poderes, formulação que teve seu maior expoente no art. 16 da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa, que diz: 
	“Toda sociedade em que não for assegurada a garantia dos direitos e a separação dos poderes não tem Constituição”. 
*
		Separação de Poderes
	Faz-se distinção entre as funções estatais, atribuindo a cada poder uma atividade principal, em que o poder é ocupado por pessoas diferentes, mas que exercem controle recíproco:
	- o Poder Executivo está nas mãos do monarca/presidente/primeiro-ministro;
	- o Legislativo está sob a responsabilidade dos representantes do povo;
	- o Judiciário com em tribunais;
*
Separação de Poderes
	O que interessa é impedir
	 a concentração de poderes
	 em uma única pessoa. 
	Para tal fim, Montesquieu previu as faculdades de impedir e estatuir, o que, mais tarde, após a contribuição de Bolingbroke, passou a ser denominado de sistema de freios e contrapesos (checks and balances), de importância vital para o equilíbrio entre os poderes.
*
Separação de Poderes
	A nossa Constituição de 1988 tem um título – Título IV – que fala precipuamente das organização dos três poderes do Estado.
	Logo, do art. 44 ao art. 153 da CF/88 temos o regramento básico a respeito da organização e da separação desses poderes.Em uma democracia constitucional, o poder é dividido de modo que o Legislativo faz as leis, o Executivo obriga ao seu cumprimento e as executa e o Judiciário funciona de forma independente.
*
	O Poder Executivo 
	Art. 76 a 91 CF/88
	O Poder Executivo tem a função de executar as leis já existentes e de implementar leis segundo a necessidade do Estado e do povo. 
	O Pode Executivo é organizado em três esferas, as quais são lideradas por um representante. São elas:
*
	O Poder Executivo 
	Art. 76 a 91 CF/88
	A esfera federal, que é representada pelo Presidente da República;
	A esfera estadual, representada pelo Governador; 
	A esfera municipal, que é representada pelo
Prefeito.
*
 Poder Legislativo
Art. 44 a 75 da CF/88
	Legislar significa fazer leis. 
	O Poder Legislativo deve ser composto pelos legisladores, ou seja, os homens que elaboram as leis que regulam o Estado e que devem ser obedecidas pelos cidadãos e pelas organizações públicas ou empresas. 
*
		 Poder Legislativo
	O Poder Legislativo também é dividido em três esferas:
	Congresso Nacional, que é composto pelo senado Federal e pela Câmara dos Deputados;
	Assembleia Legislativa;
	Câmara de Vereadores. 
*
		Poder Judiciário
		Art. 92 a 126 CF/88
	Juízes independentes constituem a base de um sistema de tribunais justo, imparcial e garantido constitucionalmente, conhecido por Poder Judiciário. 
	O Poder Judiciário é composto por ministros, desembargadores e juízes, que têm a função de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais do país. 
*
 Poder Judiciário
	Um Poder judiciário independente garante às pessoas que as decisões dos tribunais se basearão nas leis do país e na Constituição, não na mudança de poder político nem nas pressões de uma maioria temporária. 
	O Poder Judiciário tem duas esferas: federal e estadual; não tem esfera municipal.
*
 	Questões:
	1. Montesquieu foi o criador do Princípio da separação de poderes. Explique-o
	2. Com que finalidade Montesquieu imaginou a separação de poderes?
	3. Qual é o espírito das leis para Montesquieu?
	4. Fale sobre a natureza de governo e sobre o princípio de governo das instituições em Montesquieu.
	5. Fale sobre os três poderes na Constituição Federal.
*

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