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2020_1_Plano_Aula_1_CONT_TRIB_CT23PQ30_STN

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UNIP – BRASÍLIA - DF
“O PLANO DE AULA NÃO SUBSTITUI O LIVRO!!!”
PLANO DE AULA – PARTE I
	Curso:
Disciplina:
Semestre/ano:
Turma:
Professor:
	Ciências Contábeis
Contabilidade Tributária
1º/2020
2º e 3º Semestre
Jorge Henrique Renzler Fraga – jorgerenzler@yahoo.com.br
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	I – Introdução à Legislação Tributária
O Sistema Tributário Nacional. Conceito de tributos; as espécies de tributos; os livros fiscais de escrituração obrigatória.
COMENTÁRIOS ANTES DO INÍCIO DA AULA:
- ATENÇÃO! O PLANO DE AULA é um RESUMO dos MATERIAIS PESQUISADOS PELO PROFESSOR E DOS LIVROS da BIBLIOGRAFIA, NÃO os SUBSTITUEM! É INTERESSANTE que se compre O LIVRO DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA, porém NÃO é OBRIGATÓRIO.
- ATENÇÃO! ATENÇÃO, ESTE MATERIAL NÃO PODE SER VENDIDO, UTILIZADO COMERCIALMENTE, POIS É SOMENTE UM GUIA PARA AS AULAS NA UNIP.
CURIOSIDADE!
Lista de Tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil:
FONTE: PORTAL TRIBUTÁRIO: http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm.
1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
3. Contribuição à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional - CCCCN - art. 11 da Lei 7.291/1984
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
5. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006
6. Contribuição ao Funrural - Lei 8.540/1992
7. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955
8. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominação de Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT)
9. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942
13. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991
14. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
15. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
16. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998
17. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
18. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
19. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001
21. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000
22. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007
23. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002
24. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
25. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008
26. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da Lei 12.546/2011
27. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
28. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT)
29. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001 
30. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
31. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
32. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
33. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.
34. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
35. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
36. Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal - FEEF - Convênio ICMS 42/2016
37. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997
38. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966
39. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9.998/2000
40. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002
41. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei 10.052/2000
42. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
43. Imposto sobre a Exportação (IE)
44. Imposto sobre a Importação (II)
45. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
46. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
47. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
48. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
49. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
50. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
51. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI) 
52. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 
53. INSS Autônomos e Empresários
54. INSS Empregados
55. INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - Substitutiva)
56. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
57. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) 
58. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 
59. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004
60. Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13
61. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
62. Taxa de Coleta de Lixo
63. Taxa de Combate a Incêndios
64. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
65. Taxa de Controle Administrativo de Incentivos Fiscais - TCIF - Lei 13.451/2017
66. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
67. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
68. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
69. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
70. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008
71. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
72. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001
73. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
74. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003
75. Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010
76. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - Entidades Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009
77. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997
78. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
79. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
80. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
81. Taxa de Serviços - TS- Zona Franca de Manaus - Lei 13.451/2017
82. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
83. Taxa de Utilização de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014
84. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
85. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996
86. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998
87. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
88. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
89. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006
90. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
91. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
92. Taxas Judiciárias
Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011
1. CONCEITO DE CONTABILIDADE FISCAL TRIBUTÁRIA
A Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio, e seu principal objetivo é fornecer, através de um conjunto de relatórios financeiros, informações claras e precisas sobre a situação econômica e financeira da empresa, aos diversos usuários da contabilidade. 
Para atingir sua finalidade, a Contabilidade pode ser dividida em áreas ou ramos, tais como: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Pública e Contabilidade Tributária.
Os usuários da Contabilidade são todas as pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, dentre eles: Sócios acionistas e proprietários, Administradores, Diretores e Executivos, Bancos e Fornecedores, e o Governo.
Com o passar do tempo o governo passa a utilizar as informações fornecidas pela Contabilidade para arrecadar os impostos, surge, então, a Contabilidade Tributária.
Fabretti (2009) conceitua a Contabilidade Tributária como “o ramo da Contabilidade que tem por objeto aplicar, na prática, conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada.”
	
	Contabilidade Tributária
	
	
	(tem o objetivo de aplicar)
	
	Legislação Tributária
	
	Técnicas Contábeis
	
	(Produzir Informações)
	
	Fisco
	
	Usuários das Informações
1.1 FUNÇÕES E ATIVIDADES DA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA:
a. Escrituração e Controle
- Escrituração fiscal das atividades do dia-a-dia da empresa e dos livros fiscais;
- Apuração dos tributos a recolher, preenchimento das guias de recolhimento e remessa para o Departamento de Contas a Pagar;
- Controle sobre os prazos para os recolhimentos;
- Assessoria para a correta apuração e registro do lucro tributável do exercício social, conforme os princípios fundamentais de contabilidade;
- Assessoria para o correto registro contábil das provisões relativas aos tributos a recolher.
b. Orientação
- Orientação, treinamento e constante supervisão dos funcionários do Setor de Impostos;
- Orientação fiscal para as demais unidades da empresa (filiais, fábricas, departamentos) ou das empresas controladas e coligadas, visando padronizar procedimentos.
c. Planejamento Tributário
- Estudo das diversas alternativas legais para a redução da carga fiscal, tais como:
a) todas as operações em que for possível o crédito tributário, principalmente em relação aos impostos não cumulativos;
b) todas as situações em que for possível o diferimento (postergação) dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor gerenciamento do fluxo de caixa;
c) todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como dedutíveis da receita.
1.2 OBJETO DA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
I) Apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social;
II) Atender às exigências das legislações tributárias; e
III) Determinar a base de cálculo fiscal para a formação das provisões destinadas ao pagamento de tributos.
Observação: No caso do IR e da CSLL, as bases de cálculo desses tributos são demonstradas de forma extra-contábil nas partes “A” e “B” do livro fiscal denominado Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).
EXERCÍCIOS RESPONDIDOS 
1. Um dos usuários das informações contábeis é o governo. O seu interesse nas informações contábeis das empresas está diretamente ligado às áreas:
A) Econômica e Organizacional.
B) Financeira e Administrativa.
C) Estatística e Administrativa.
D) Tributária e Econômica.
E) Tributária e Organizacional.
2. Competência Tributária é o poder juridicamente limitado que determina a incidência, a base de cálculo e a alíquota, o sujeito passivo da obrigação, formas de lançamentos e cobrança e provê os meios de arrecadação e fiscalização. Não tem competência tributária o ente público desprovido de poder legislativo. Assim, a competência tributária, em sentido legal, pertence exclusivamente:
A) Aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal
B) Aos poderes Legislativo e Judiciário
C) À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
D) Às Câmaras Estaduais, Municipais e Federais.
E) Às Unidades federativas, aos Estados e à União.
3. A inclusão da disciplina de Contabilidade Tributária no curso de Ciências Contábeis tem como principais objetivos, exceto:
A) Fornecer conhecimentos para interpretação e uso adequado da legislação tributária e seus reflexos na contabilidade das entidades empresariais.
B) Proporcionar conhecimentos da aplicação prática dos tributos na rotina das empresas.
C) Elaborar relatórios sobre dados tributários que contribuam para melhor desempenho da atividade empresarial.
D) Desenvolver, analisar e implantar sistemas informatizados de controle de tributos, para fins contábeis e gerenciais.
E) Exercer as atribuições de arrecadação de impostos nas atividades empresariais.
4. O elevado montante de tributos pagos pelas pessoas jurídicas requer um adequado e constante gerenciamento dos gastos com impostos ao longo de todo o ano calendário, pois podem representar altos custos e uma fatia expressiva do lucro anual. O gerenciamento dessa atividade é exercido, nas empresas, pela área de:
A) Contabilidade Gerencial.
B) Contabilidade de Custos.
C) Contabilidade Tributária.
D) Contabilidade Pública.
E) Contabilidade Comercial.
5. O Estado, por conta de sua constante busca de recursos para financiar seus gastos, utiliza-se das informações geradas pela Contabilidade. Grande parte dos recursos são oriundos das atividades empresariais na forma de tributos. Com relação à contribuição da Contabilidade Tributária na atividade financeira do Estado, é correto afirmar:
A) A Contabilidade Tributária tem como função o uso de regras e princípios para interpretar e aplicar normas legais e apurar rigorosamente os tributos.
B) A Contabilidade Tributária tem por objetivo o controle e planejamento das operações de resultados da empresa.
C) A contabilidade Tributária tem por objetivo principal fornecer, através de relatórios financeiros, informações sobre a situação econômica e financeira da empresa.
D) A Contabilidade Tributária funciona como agente fiscalizador do Estado, no que diz respeito ao recolhimento rigoroso dos tributos.
E) A Contabilidade Tributária combinada com sólidos conhecimentos de Legislação Tributária é responsável pela apuração dos custos industriais.
6. Dentre os usuários da contabilidade o governo assume papel preponderante, pois é através das informações contábeis que o fisco exerce seu poder de fiscalização e arrecadação. Quanto à relação do profissional da contabilidade com o do fisco, assinale a alternativa incorreta:
A) Mais do que qualquer outro profissional das áreas administrativas ou financeiras, o contador, na função de gestor tributário, precisa conhecer com profundidade a legislação tributária, devido a suas responsabilidades quanto à eficácia e à eficiência no gerenciamento de tributos.
B) Pode caracterizar-se como um ato criminoso, para todos os efeitos legais e judiciais, a elaboração e assinatura de qualquer documento e/ou demonstração contábil contendo informaçõesinverídicas, tendenciosas ou preparadas de má-fé.
C) O contador não tem qualquer responsabilidade profissional e legal nos casos em que a diretoria da empresa se responsabiliza, por escrito, pelas conseqüências da prática de atos ilícitos, tais como a sonegação fiscal, nas atividades empresariais.
D) Por qualquer falha mais relevante na interpretação ou na aplicação do dia a dia das normas tributárias, o contador, além de perder prestígio profissional perante a alta administração, pode ainda ser responsabilizado a indenizar, ao empresário, por possíveis prejuízos que causar no exercício profissional, por culpa ou dolo.
E) O contador deve conhecer bem os objetivos da contabilidade, para que ele possa elaborar os procedimentos tributários a serem adotados.
7. Assinale a alternativa que não faz parte das funções e atividades da gestão tributária:
A) Orientação, treinamento e constante supervisão dos funcionários da área de impostos.
B) Escrituração fiscal dos documentos e dos livros fiscais.
C) Preenchimento das guias de recolhimento e remessa para o departamento de contas a pagar e controle dos prazos de recolhimento dos diversos tributos.
D) Emissão de cheques para os pagamentos dos diversos tributos, dentro dos prazos legais.
E) O estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária.
8. “Sujeito Passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.” (Art. 121 do Código Tributário Nacional). Quanto ao sujeito passivo, assinale a alternativa incorreta:
A) O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte quando, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
B) O sujeito passivo da obrigação principal diz-se responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa em lei.
C) Sujeito passivo é a pessoa física ou jurídica obrigada por lei ao cumprimento da prestação tributária.
D) O sujeito passivo da obrigação tributária é aquele que praticou o fato gerador.
E) Por sujeito passivo, entende-se unicamente as pessoas jurídicas colocadas por lei como devedora da prestação pecuniária.
2. O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
O Sistema Tributário é o conjunto estruturado lógico dos tributos que compõe o ordenamento jurídico, bem como das regras e princípios normativos relativos à matéria tributária. (OLIVEIRA. Ed Saraiva. 2Ed. 2008).
No Brasil, o sistema tributário vigente é organizado pelos art. 145 a 162 da Constituição Federal de 1988, onde ficaram definidos:
- os princípios gerais da tributação nacional (art. 145 a 149);
- os tributos adotados (art. 145); e
- a distribuição das competências tributárias (impostos que podem ser instituídos) da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal (art. 153 a 156);
- as limitações do poder de tributar (art. 150 a 152); e
- a repartição das receitas tributárias arrecadadas (art. 157 a 162).
CONCEITO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A Competência Tributária é a atribuição dada, pela Constituição Federal, à União, Governos Estaduais e Municipais, para criar tributos.
É o poder juridicamente limitado que determina a incidência, a base de cálculo e a alíquota, o sujeito passivo da obrigação, formas de lançamentos e cobrança e provê os meios de arrecadação e fiscalização.
A competência Tributária define expressamente quais impostos podem ser cobrados pela União, pelos estados e pelos municípios.
A propósito, Carraza, (2009) explica:
“De fato entre nós, a força tributante estatal não atua livremente, mas dentro dos limites do direito positivo. Cada uma das pessoas políticas não possui, em nosso país, poder tributário (manifestação do jus imperium do Estado), mas competência tributária (manifestação da autonomia da pessoa política e, assim, sujeita ao ordenamento jurídico-constitucional) A competência tributária subordina-se às normas constitucionais, que, como é pacífico, são de grau superior às de nível legal, que provêem as concretas obrigações tributárias.”
Considera-se, então, que, em matéria tributária, a força tributante do Estado que impõem ao contribuinte, quer seja pessoa jurídica ou física, o pagamento de tributos, não pode se perpetuar sem que se observem alguns preceitos e dispositivos contidos na Constituição Federal e demais legislações.
2.1. O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - CTN (Lei Complementar 5.172/1966)
É a lei que define as Normas Gerais de Direito Tributário, regulando o seguinte:
I – os conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
II – regular as limitações constitucionais do poder de tributar;
III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e suas espécies, bem como, em relação aos impostos previstos na Constituição, fatos geradores, base de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributária;
c) adequado lançamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas entidades cooperativas.
2.2 ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
a. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
De acordo com o art. 96 do CTN:
Art.96 – A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
b. NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO
É determinada pelo FATO GERADOR DA RESPECTIVA OPERAÇÃO, sendo irrelevante para qualificar a natureza jurídica do tributo:
a) A denominação legal do produto de sua arrecadação; e
b) A destinação legal do produto de sua arrecadação.
c. CONCEITO DE TRIBUTO
A definição de tributo está prevista no Código Tributário Nacional – CTN (Lei nº 5.172/66).
“Art. 3º - Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
Detalhamento do conceito acima:
(PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA: Excluir qualquer prestação que não seja em dinheiro. (Não admite pagamento em serviços ou em bens diversos, no entanto se autorizado em lei, pode ser pago por outro valor que possa ser expresso em moeda);
(COMPULSÓRIO: Obrigatório a todos que praticam o fato gerador, independentemente da vontade;
(ATO ILÍCITO: só é tributo quando o valor cobrado não constitua sanção por ato ilícito. A hipótese da incidência do tributo é sempre algo lícito. Diferentemente da multa que representa uma prestação pecuniária pela prática de ato ilícito (vender mercadorias sem nota fiscal).
(INSTITUÍDA EM LEI: Não são admitidas outras maneiras de criá-lo (princípio da legalidade). Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (na forma da Lei).
d. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Corresponde ao vínculo derivado da relação do Estado com o particular. Está prevista no Código Tributário Nacional, Art. 113:
“Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.”
Detalhamento do conceito acima:
(ESTADO: Sujeito ativo da obrigação tributária.
(PARTICULAR/CONTRIBUINTE: Sujeito passivo da obrigação tributária.
(OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL: Surge em decorrência do fato gerador.
(OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA: Depende da legislação tributária (Emitir NF; 
Escriturar livros fiscais; Entregar DIPJ – Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica; Entregar DCTF – Declaraçãode Débitos e Créditos Federais).
O Sujeito Passivo é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo. De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN):
“Art. 121 – Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único – O sujeito passivo da obrigação principal diz-se
I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa em lei.”
e. ESPÉCIES DE TRIBUTOS:
Alguns textos legais dividem os tributos em três espécies: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias. No entanto, também devem ser considerados como tributos os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais. Na verdade os tributos devem ser divididos em quatro categorias: impostos, taxas, empréstimos compulsórios e contribuições, sendo estas divididas em contribuições de melhoria e contribuições sociais.
O que vai definir se o tributo será um Imposto, uma Taxa ou uma Contribuição, é o FATO GERADOR.
- IMPOSTO: De acordo com o CTN, art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa aos contribuintes”.
- TAXA: O art. 77 do CTN define Taxa como:
“as taxas têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou utilização efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte, ou posto à sua disposição.” Quanto aos serviços podem ser compulsórios, ou seja, o beneficiário não pode recusar, como por exemplo os serviços de esgoto, e facultativos, ou seja o beneficiário pode ou não aceitar ou recusar, como por exemplo o serviço de telefone. Quanto ao pedágio, surge uma dúvida sobre sua natureza. Há quem entenda que se trata de taxa de serviço (serviço de conservação de via pública) e outros entendem que é uma taxa de uso de bem público, e ainda há quem entenda como sendo uma contribuição especial.
- CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: O art. 81 do CTN define:
“Contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
- EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: O art. 148 da Constituição Federal determina que:
“A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua eminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no Art. 150,III, b.
Parágrafo único – a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição”.
É um tributo qualificado pela promessa de restituição de competência da União.
- CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS: Tem destinação certa e são recolhidas com a finalidade predeterminada em lei. São classificadas em dois tipos:
(as destinadas especificamente para atender a seguridades social, instituídas na Constituição Federal, art. 195 e modificado na Emenda Constitucional nº 20/98. (INSS, PIS, COFINS, CSLL); e
(as especiais e parafiscais: a de interesse de categorias profissionais ou econômicas (CRC, CREA, OAB, SESC, SENAC, etc.) e contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE).
- IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS: em caso de guerra externa.
f. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
I - Quanto aos benefícios do sujeito passivo, em função da existência de alguma atividade estatal específica:
a) tributos vinculados: ao arrecadar o tributo, o Estado oferece uma contraprestação de imediato ao contribuinte. Exemplos: taxas e contribuições de melhoria; e
b) tributos não vinculados: a arrecadação do tributo não depende de qualquer contrapartida do Estado em favor do sujeito passivo: Exemplo: impostos.
II - Em função de seus efeitos sobre as atividades operacionais de uma organização:
a) tributos incidentes sobre o faturamento;
b) tributos incidentes sobre o valor agregado; e
c) tributos incidentes sobre o resultado.
g. ELEMENTOS DO TRIBUTO:
(ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DOS TRIBUTOS:
Os elementos fundamentais de qualquer tributo são: contribuintes, fato gerador, base de cálculo e contribuinte.
- FATO GERADOR: É o ato que gera o imposto. É o aspecto material da hipótese de incidência tributária. (CTN: Código Tributário Nacional art. 114 a 118).
- BASE DE CÁLCULO: é o valor sobre o qual será aplicada a alíquota para apuração do valor do tributo a pagar, devendo ser definida em Lei Complementar.
- CONTRIBUINTE: é o sujeito passivo da obrigação principal tributária, aquele que tem relação direta com o fato gerador tributário.
(ELEMENTOS COMPLEMENTARES DOS TRIBUTOS:
Os elementos complementares de qualquer tributo são: alíquota, adicional e prazo de pagamento.
- ALÍQUOTA: é o percentual definido em Lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o valor do tributo que deve ser pago.
- ADICIONAL: é quando a lei determina que seja aplicado sobre a base de cálculo um outro montante de imposto a ser pago.
- PRAZO DE PAGAMENTO: é o período entre a apuração ou retenção e o recolhimento aos cofres da entidade pública.
EXERCÍCIOS RESPONDIDOS
QUESTÃO DISCURSIVA
1. Com base na Constituição Federal (CF) e no Código Tributário Nacional (CTN), relacione as diferenças existentes entre as espécies tributárias.
Os tributos são divididos em três espécies. Impostos (art. 16 do CTN, Taxas (art. 77 do CTN) e Contribuição de Melhoria (art. 81 do CTN). A Constituição Federal de 1988 incluiu mais duas outras figuras que também se enquadram na definição de tributos: Empréstimos Compulsórios e Contribuições Sociais Especiais.
Entendimento do significado de cada tributo:
Imposto: imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa aos contribuintes.
Taxa: as taxas têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou utilização efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte, ou posto à sua disposição.
Contribuição de Melhoria: é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Empréstimo Compulsório: Instituído pela União, mediante lei complementar, para atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidades púbicas e investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
Contribuições Sociais: Também são denominadas de especiais e parafiscais, são tributos destinados à coleta de recursos para certas áreas de interesse do poder público. Tem destinação certa e é recolhida com uma finalidade predeterminada em lei, como por exemplo: contribuições para seguridade social, para o salário educação, para órgãos profissionais.
Impostos Extraordinários: são cobrados em caso de guerra externa.
2. Existem entendimentos diferentes entre taxa e pedágio. Com relação às diferenças e semelhanças, considere a afirmação correta:
A) A taxa representa um tributo que o contribuinte somente paga se utilizar o serviço público específico e divisível, enquanto o pedágio será devido apenas no caso de utilização de via pública.
B) A taxa representa um tributo de relação contraprestacional, sendo que o contribuinte pode jamais precisar da utilização do serviço público referente à taxa por ele paga, enquanto o pedágio somente será pago em caso de utilização de via pública.
C) A taxa se diferencia do pedágio em função da cobrança da mesma ser feita em todas as esferas: federal, estadual e municipal, enquanto o pedágio somente pode ser cobrado em vias federais e estaduais.
D)A taxa e o pedágio têm o mesmo sentido, pois ambos representam contraprestação a um serviço prestado pelo ESTADO.
E) A taxa tem o mesmo sentido do pedágio, se diferenciando apenas pelo fato desta ser cobrada por estados e municípios, enquanto o pedágio é cobrado por empresas privadas que administram rodovias oficiais.
3. Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Nacional Tributário, é correto afirmar que o tributo:
A) Pode constituir sanção de ato ilícito.
B) Deve ser instituído em Lei.
C) Pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza.
D) Deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária.
E) É toda prestação pecuniária facultativa.
4. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo:
A) Relevante para qualificá-la a destinação legal do produto de sua arrecadação.
B) Relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto de sua arrecadação.
C) Relevante a correta destinação do valor arrecadado.
D) Relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei.
E) Irrelevante para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.
5. Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas:
A) Remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis.
B) Não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade.
C) Remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a realização de obras públicas e a consequente valorização imobiliária.
D) São cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo.
E) Remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida apenas a valorização imobiliária.
6. Com referência à instituição de empréstimos compulsórios, assinale a assertiva correta:
A) O empréstimo compulsório não é uma espécie de tributo, não estando sujeito à exigência de prévia autorização orçamentária.
B) A união pode instituí-lo por meio de lei ordinária federal.
C) Cabe à lei complementar definir as hipóteses excepcionais para sua instituição.
D) Aos empréstimos compulsórios aplicam-se as disposições constitucionais relativas aos tributos e às normas gerais de Direito Tributário.
E) A competência para instituir empréstimos compulsórios é a União, podendo ser excepcionalmente atribuída ao Distrito Federal.
7. De acordo com o Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, a situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência da obrigação tributária se denomina:
A) Constituição Tributária.
B) Crédito Tributário.
C) Incidência Tributária. 
D) Fato Gerador.
E) Base de Cálculo.
8. Sobre a obrigação tributária acessória, é incorreto afirmar que:
A) O Estado é o sujeito passivo da obrigação tributária.
B) Tal como a obrigação principal, supõe, para seu surgimento, a ocorrência de fato gerador.
C) Objetiva dar meios à fiscalização tributária para a investigação e o controle do recolhimento de tributos.
D) Sua inobservância converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.
E) Realizar matrícula no cadastro de contribuintes, emitir nota fiscal e apresentar declarações ao fisco constituem, entre outros, alguns exemplos.
9. A obrigação tributária principal é prevista, no art. 113, § 1º do Código Tributário Nacional. De acordo com o Código Tributário Nacional, a obrigação tributária principal:
A) Surge com a ocorrência do fato gerador, previsto em lei ou em decreto regulamentador.
B) Surge com a ocorrência do fator gerador, previsto na legislação tributária.
C) Tem por objeto o pagamento de tributo, de penalidade pecuniária e de demais acréscimos previstos em lei ou em decreto.
D) Tem por objeto o pagamento de tributos de penalidade pecuniária.
E) Tem por objeto o pagamento de tributos, mas não tem a penalidade pecuniária.
10. De acordo com o Art. 119 do Código Tributário Nacional, o sujeito ativo da obrigação tributária é:
A) O ente público despersonalizado, munido de competência concorrente.
B) A empresa pública, mesmo se submetida a regime jurídico diverso.
C) A pessoa jurídica de direito público competente para exigir o imposto.
D) Ente paraestatal.
E) Sociedade de economia mista.
11. “Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.” (Art. 114 do Código Nacional Tributário). Portanto o principal efeito produzido pelo fato gerador é o de:
A) Propor a aplicação da penalidade cabível.
B) Identificar o momento em que nasce a obrigação tributária.
C) Quantificar o montante do tributo devido.
D) Determinar a matéria tributável.
E) Autuar o sujeito passivo da obrigação tributária.
3. PRINCIPAIS TRIBUTOS
3.1 IMPOSTO
O CTN define Imposto em seu art. 16:
“Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte”.
É aquele que, uma vez instituído por lei, é devido, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Portanto, não está vinculado a nenhuma prestação específica do Estado ao sujeito passivo (devedor).
Competência: Conforme o CTN existem impostos de competência da União, ou dos Estados, ou dos Municípios e do Distrito Federal.
Tabela 1: Impostos de competência da União.
	Sigla
	Nome
	Incidência ou Fato Gerador / Contribuinte.
	Retém na Fonte?
	II
	Imposto sobre Importação.
	Entrada de produtos estrangeiros no país. O contribuinte é o importador.
	Não.
	IE
	Imposto sobre Exportação.
	Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do país. O contribuinte é o exportador.
	Não.
	IOF
	Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários.
	Operação Financeira, Cambial e Mobiliária. Os contribuintes são envolvidos na operação.
	Não.
	IR
	Imposto de Renda.
	Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda e quaisquer tipos de proventos. O contribuinte é o titular da disponibilidade.
	Sim.
	ITR
	Imposto sobre a Propriedade Rural.
	Propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel localizado fora da zona urbana do Município. O contribuinte é o proprietário, o titular, ou possuidor.
	Não.
	IGF
	Imposto sobre Grandes Fortunas.
	Não regulamentado.
	Não.
	IPI
	Imposto sobre Produtos Industrializados.
	O desembaraço aduaneiro de bem importado e a saída do produto da indústria. O contribuinte é o importador, o industrial, ou o Atacadista fornecedor da indústria.
	Não.
Fonte: Código Tributário Nacional Comentado (FABRETTI, 2008).
Tabela 2: Impostos de competência dos Estados e Distrito Federal.
	Sigla
	Nome
	Incidência ou Fato Gerador / Contribuinte.
	Retém na Fonte?
	ICMS
	Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestaduais, Intermunicipais e de Comunicações.
	Saída e entrada de mercadorias na empresa (Comércio, Indústria, ou Produtor). O contribuinte é o comerciante, o industrial, ou o produtor.
	Não.
	IPVA
	Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.
	Propriedade de veículos automotores. O contribuinte é o proprietário.
	Não.
	ITCMD
	Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação.
	Transmissão causa mortis ou doação de quaisquer bens ou direitos. O contribuinte é o doador e o de cujus.
	Não.
Fonte: Código Tributário Nacional Comentado (FABRETTI, 2008).
Tabela 3: Impostos de competência dos Municípios e Distrito Federal.
	Sigla
	Nome
	Incidência ou Fato Gerador / Contribuinte.
	Retém na Fonte?
	ISSQN
	Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.Prestação por empresa ou profissional autônomo de serviço constante da lista. O contribuinte é o prestador do serviço.
	Sim.
	IPTU
	Imposto Predial e Territorial Urbano.
	Propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis. O contribuinte é o proprietário, o titular, ou possuidor.
	Não.
	ITBI
	Imposto sobre Transmissão Inter Vivos.
	A transmissão inter-vivos da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física; de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. O contribuinte é o adquirente ou beneficiário.
	Não.
Fonte: Código Tributário Nacional Comentado (FABRETTI, 2008).
3.2 TAXA
O CTN define Taxa em seus art. 77 e 78:
“As taxas são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, e têm como fato gerador o exercício regular do PODER DE POLÍCIA ou a utilização EFETIVA ou POTENCIAL do serviço público, específico e divisível, prestado ou colocado à disposição do contribuinte”.
Ato Vinculados: as taxas, ao contrário dos impostos, são definidas pela doutrina como tributos vinculados, isto é, o Estado oferece uma contrapartida de imediato ao contribuinte em função de sua cobrança.
Os serviços públicos passíveis de cobrança de taxas são aqueles Essenciais de Estado, ou seja, sua não prestação por parte do Estado prejudica a coletividade (art. 79 do CTN).
Poder de polícia (vigilância, fiscalização e controle): é a atividade da Administração Pública que limita e disciplina o direito, interesse ou liberdade em razão do interesse público, concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade ou aos direitos individuais e coletivos.
A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idêntico ao imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas.
Exemplos:
São as taxas de recolhimento de lixo urbano, pedágios em rodovias estatais, combate a incêndios, conservação e limpeza pública, emissão de documentos, licenciamento, registro, etc.
Observação:
- TARIFA (ou preço público) é uma cobrança facultativa de um valor financeiro através de serviços públicos não-essenciais indiretamente prestados pelo estado, através de empresas terceirizadas. Apesar de ser similar a taxa, tarifa não é considerado como uma forma de tributo.
3.3 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA (Art. 81 e 82 – CTN/1966)
É instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que a obra resultar para cada imóvel beneficiado.
EXEMPLO: Obra de 10.000 m2 que custou R$ 100.000 = R$ 10,00 o m2.
Competência: União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
3.4 IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS, EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS
A Constituição Federal de 1988 incluiu outras figuras tributárias que se enquadram perfeitamente na definição de tributo: os Impostos Extraordinários, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Federais.
A) IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS: (art. 154, Inciso II – CF/1988)
A União poderá instituir impostos extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa.
B) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS DA UNIÃO: (art. 148 – CF/1988 e art. 15 - CTN)
A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para:
I – atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou na sua iminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o princípio da anterioridade; e
Observação: a aplicação dos recursos provenientes de empréstimos compulsórios será vinculada à despesa que fundamentou a sua instituição.
C) CONTRIBUIÇÕES DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO (Federais): (Art. 149 – CF/1988)
- Contribuições Sociais (INSS, PIS/PASEP, COFINS, FGTS, CSLL, Contribuição sobre o Importador).
- Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);
- Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais e Econômicas (CRC; OAB...); e
(1) SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS: 
Foram instituídas para financiamento dos Sistemas Oficiais de Previdência e Assistência Social.
# Contribuinte:
O Empregador e a empresa ou entidade a ela equiparada.
# Fato Gerador:
	IMPOSTO
	FATO GERADOR
	a) INSS (20%), Lei nº 8.212/91:
	Emitir FOLHA DE SALÁRIOS e DEMAIS RENDIMENTOS a serem pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.
	b) COFINS (3%), Lei Complementar nº 70/91 e Lei 9.718/98:
	Obter RECEITA ou FATURAMENTO.
	c) COFINS (7,6%) não cumulativo, Lei 10.833/03:
	Recuperação: a COMPRA
Pagamento: Obter RECEITA ou FATURAMENTO.
	d) CSLL (9%), Lei nº 7.689/88:
	Obter LUCRO.
	e) PIS/PASEP (0,65%), Lei Complementar nº 7/70 e Art. 239-CF/88:
	Obter RECEITA ou FATURAMENTO;
Observação: em alguns casos, há a contribuição de 1% sobre folha de pagamentos, para PJ imunes ou isentas do PIS/PASEP sobre a receita ou faturamento.
	f) PIS/PASEP (1,65%) não cumulativo, Lei 10.637/02:
	Recuperação: a COMPRA
Pagamento: Obter RECEITA ou FATURAMENTO.
	g) FGTS (8% - Lei nº 8.036/90):
	Emitir FOLHA DE SALÁRIOS e DEMAIS RENDIMENTOS a serem pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
Sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada trabalhador.
No caso de despedida sem justa causa, o empregador pagará multa de 40% (+ 10% - LC 110/01) sobre o saldo da conta vinculada do trabalhador na Caixa Econômica Federal.
Observação: essa Contribuição Social Adicional é devida aos empregadores, calculada sobre dos depósitos devidos na conta vinculada do trabalhador, pagos a título de FGTS, Lei Complementar 110/2001: com a finalidade de arrecadar novos recursos para pagar a diferença de correção monetária dos “Planos Collor e Verão”, produzida nas contas vinculadas aos empregados.
	h) Contribuição Social sobre o Importador de Bens e Serviços (art 195 da CF/88).
	Comprar mercadoria ou contratar serviços do exterior.
Tabela 4: Principais Contribuições Sociais.
	Sigla
	Nome
	Incidência ou Fato Gerador
	UG Retém na Fonte?
	INSS
	Contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social.
	Pagamentos à pessoa física que lhe preste serviço.
	Sim.
	PIS/PASEP
	Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.
	Faturamento ou Folha de Salários.
	Sim.
	COFINS
	Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.
	Faturamento.
	Sim.
	CSLL
	Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
	Lucro.
	Sim.
	FGTS
	Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
	Folha de Salários ou Demissão sem justa causa.
	Não.
	Salário Educação
	Salário Educação como fonte adicional de financiamento do ensino fundamental público.
	Folha de Salários.
	Não.
	Sobre o Importador
	Contribuição Social sobre o Importador de Bens e Serviços.
	Valor da Compra.
	Não.
Fontes: Direito Tributário para os cursos de Administração e Ciências Contábeis (FABRETTI, 2009) e CF/1988.
(2) Sobre as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)
São contribuições regulatórias (interventivas), utilizadas como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do país.
A Emenda Constitucional nº 33/2001 acrescentou um § 2º ao art. 149, renumerando o antigo Parágrafo Único para § 1º e dispondo:
§ 2º As CIDE de que trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços (EC 42/2003);
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base no faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
Exemplos de CIDE:
##> CIDE SOBRE COMBUSTÍVEIS <##
É uma contribuição mensal, instituída pela Lei n 10.336/01 e regulamentada pelo Decreto n 4.565/03, cujo pagamento deveser realizado até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência do fato gerador, no caso de comercialização no mercado interno.
Contribuinte: pessoa jurídica que importar ou comercializar no mercado interno petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível.
Incidência: sobre a importação ou comercialização desses produtos.
Alíquotas: específicas, ou seja, determinado valor em reais sobre a unidade de medida estabelecida em lei, como base de cálculo. (R$ 280,00/m3 para Gasolina e R$ 70,00 para diesel).
Base de cálculo: no caso, metros cúbicos (m3) ou tonelada (t).
Destino: O produto da arrecadação da CIDE será destinada, na forma da lei orçamentária, ao:
I - pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo;
II - financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e
III - financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
##> CIDE SOBRE ROYALTIES (TECNOLOGIA) <##
Instituída pela Lei n° 10.168/2000 e regulamentada pelo Decreto n° 3.949/2002.
Contribuinte: a pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como a signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior.
Incidência: sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, em cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos contratos relativos ao fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de exploração de patentes.
Alíquota: 10% (dez por cento) e o pagamento da contribuição será efetuado até o último dia útil da quinzena subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador..
Destino: A contribuição da CIDE-TECNOLOGIA será recolhida ao Tesouro Nacional e destinada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.
##> CIDE SOBRE IMPORTAÇÕES <##
Instituída pela Emenda Constitucional n 42/2003 que deu nova redação ao inciso II do § 2° do art. 149 da CF, passando a dispor que as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico:
“II — incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços.”
Portanto, essas contribuições, tiveram sua incidência ampliada para toda e qualquer importação de produtos estrangeiros ou serviços.
Sua efetiva imposição e regulamentação foi realizada pela Lei n 10.336/01, a qual definiu o fato gerador, base de cálculo, contribuinte, alíquotas e prazo de pagamento.
(3) Sobre as Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas (art 217, do CTN)
São contribuições corporativas, compulsórias, instituídas pela União, destinadas a custear os serviços dos órgãos responsáveis pela habilitação, registro e fiscalização das profissões regulamentadas, consideradas como autarquias federais pela CF. Exemplos: OAB, CRC, CREA, CRM, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE, Sindicatos e entidades representativas, etc.
(4) OBSERVAÇÕES:
a. Contribuições Sociais para Estados, Municípios e Distrito Federal:
Também podem cobrar essa modalidade de contribuição, mas, exclusivamente, de seus servidores para custeio dos respectivos sistemas previdenciários.
b. Contribuições Municipais e do Distrito Federal
A Emenda Constitucional n 39, de 19-12-2002, introduziu um novo art. 149-A, na CF, que permite aos municípios e ao Distrito Federal, na forma das respectivas leis, instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III, da CF, ou seja, cobrada mediante lei (inciso I) e aplicável somente aos fatos geradores ocorridos a partir da vigência da lei, observado o princípio da noventena.
É facultada a cobrança da contribuição na fatura de energia elétrica.
BIBLIOGRAFIA: Conforme o Plano de Ensino disponibilizado.
“O PLANO DE AULA NÃO SUBSTITUI O LIVRO!!!”
1919
 de

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