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CAVIDADE NASAL Fechada pelo SEPTO NASAL (feito de mucosa e cartilagem) Por baixo do septo nasal: o Conchas nasais CONCHA NASAL DORSAL: mais dorsal CONCHA NASAL VENTRAL: maior de todas, mais ventral CONCHAS ETMOIDAIS: “triângulos” Maior concha etmoidal: CONCHA NASAL MÉDIA Nas conchas etmoidais está a mucosa olfatória, origem do nervo olfatório o Meatos: “buracos” MEATO NASAL DORSAL: entre concha nasal dorsal e o teto da cavidade nasal [osso nasal] MEATO NASAL MÉDIO: entre concha nasal dorsal e concha nasal ventral MEATO NASAL VENTRAL: abaixo da concha nasal ventral MEATO NASAL COMUM: entre todas as conchas e septo nasal o As conchas inserem na parede na cavidade nasal por meio de pregas PREGA RETA: concha nasal dorsal PREGA ALAR: logo abaixo da prega reta PREGA BASAL: logo abaixo da prega alar Buraco: ÓSTEO NASOLACRIMAL → comunica ducto nasolacrimal com ducto lacrimal Na narina: o Não é fechada lateralmente, tem um sulco que corre horizontalmente: SULCO ALAR o Só o cavalo: fundo cego dentro da narina → DIVERTÍCULO NASAL Abertura cranial da cavidade nasal: NARINA Abertura caudal da cavidade nasal: COANA Seios paranasais [ossos do crânio são pneumáticos] o Seio do osso frontal: SEIO FRONTAL o Seio do osso maxilar: SEIO MAXILAR o Seio dos ossos basi-esfenoide e pre-esfenoide: SEIO ESFEINODAL o Seio do osso palatino [horizontal]: SEIO PALATINO o SINUSITE: acúmulo de catarro nessa região CAVIDADE DA BOCA CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA: dos dentes pra dentro VESTÍBULO DA BOCA: entre o dente e a bochecha ARCO PALATOGLOSSO: entre o palato e a língua o No arco tem um buraco: SEIO TONSILAR o No seio fica a TONSILA PALATINA [tecido linfoide, células de defesa, combater o que entra pela boca, 1ª defesa] Tonsila palatina mais desenvolvida no cão PAPILAS BUCAIS [pontiagudas]: proteger a mucosa Papila redonda: PAPILA PAROTÍDICA → onde desemboca o ducto parotídico que traz saliva da glândula paródica (inervada pelo nervo glossofaríngeo) Linhas → FRÊNULO DO LÁBIO SUPERIOR e FRÊNULO DO LÁBIO INFERIOR Pequeno ruminante: PLANO NASAL [diagonal] e PLANO LABIAL [vertical] Bovino: PLANO NASOLABIAL [mistura do nariz com lábio superior] No lábio superior (linha, cicatriz) → FILTRO Buraco da boca: RIMA DA BOCA (entre os dois lábios) Canto da boca, união dos lábios: COMISSURA LABIAL Céu da boca o Ruminante não tem incisivos superiores → PULVINO DENTAL (tecido queratinizado) o Bolinha no meio: PAPILA INCISIVA (onde desemboca ducto incisivo – comunicação da cavidade nasal com a cavidade oral) o Risco no meio do céu da boca: RAFE PALATINA o RUGAS PALATINAS: linhas transversais o Duas bolinhas: representam o ÓRGÃO VOMERONASAL (percebe os feromônios liberados pela fêmea - relacionado ao reflexo de Flehmen → levanta o musculo elevador nasolabial) o PALATO DURO Tem osso no meio [incisivo, lâminas horizontais dos ossos palatinos e maxilar] Também tem mucosa Acima do osso: estrutura mole → PLEXO PALATINO (conjunto de veias) o PALATO MOLE Não tem osso, só musculatura Palato mole divide o tubo faríngeo em NASOFARINGE e OROFARINGE Língua o FRÊNULO DA LÍNGUA: embaixo da língua, prende a língua no assoalho da boca o Risco mais ou menos no meio da língua: FOSSA LINGUAL o Depois da fossa tem uma elevação: TORO LINGUAL o No toro tem bolinhas: PAPILAS GUSTATIVAS PAPILAS CIRCUNVALADAS: redondas, melhor de ver em cavalo e suíno o Musculatura da língua Primeiro, em cima: MÚSCULO PRÓPRIO DA LÍNGUA Na diagonal: MÚSCULO GENIOGLOSSO [genio = queixo] Em baixo, na horizontal: MÚSCULO GENIOIOIDEO Na base da língua: osso hioide, músculo que sai dele e vai para língua → MÚSCULO HIOGLOSSO Todos os músculos da língua são inervados pelo nervo hipoglosso Dentes o Dentes decíduos (de leite): primeiros dentes dos animais jovens, destinados a cair em uma determinada época o Dentes permanentes: são definitivos; substituem os dentes decíduos à medida que esses caem o Os dentes são divididos em COROA, COLO e RAIZ; são semelhantes em todas as espécies o Constituídos de: DENTINA: desgasta-se com o uso, mas sua formação pode continuar durante a vida do animal ESMALTE: não há formação durante a vida do animal, não tem capacidade de se regenerar CEMENTO: semelhante a osso, meio de inserção das fibras conjuntivas que prendem o dente à parede do alvéolo dental POLPA DO DENTE: tecido conjuntivo frouxo, com vasos e nervos, que preenche a cavidade do dente o Frente: 3 dentes INCISIVOS o Depois vem um par de CANINOS o Depois 3 PRÉ-MOLARES o Depois 3 MOLARES o Ruminante Não tem incisivos superiores 4 incisivos inferiores (8 em toda a boca) Não tem caninos 3 pré-molares e 3 molares (6 de cada um em cada lado da boca) o Equino 3 incisivos superiores e 3 inferiores (6 em cada lado) Na maioria das vezes, somente machos apresentam um par de caninos de cada lado (4 em toda a boca) 3-4 pré-molares superiores e 3 inferiores (6-7 em cada lado) e 3 molares (6 em cada lado) Nos pré-molares e molares, a camada mais externa é o cemento o Suíno 3 incisivos superiores e 3 inferiores (6 em cada lado) Um par de caninos bem desenvolvido (4 em toda a boca) 4 pré-molares (8 em cada lado) e 3 molares (6 em cada lado) Tubérculos na face oclusal Camada mais externa é esmalte o Canino 3 incisivos superiores e 3 inferiores (6 em cada lado) Um par de caninos de cada lado (4 em toda a boca) 4 pré-molares (8 em cada lado), 2 molares superiores e 3 inferiores (5 em cada lado) Cúspides na face oclusal Camada mais externa é esmalte o Os dentes são inervados pelo nervo trigêmeo OBS: cada lado da boca conta como hemiarcadas superior e inferior toda a boca conta como arcadas superior e inferior completas OBS2: face oclusal de um dente é aquela que entra em contato com a face do dente da arcada antagônica (oclusão = fechamento) NASOFARINGE FARINGE: parte dos aparelhos digestório e respiratório Continuação do septo nasal → SEPTO FARÍNGEO Parte final do septo → TONSILA FARÍNGEA Meia lua → ÓSTEO FARÍNGEO DA TUBA AUDITIVA (liga faringe na orelha média - igualar pressão atmosférica com pressão intracraniana) Fundo cego cranial/dorsal: FÓRNIX DA FARINGE Fundo cego caudal: RECESSO DA FARINGE Músculos o VÉU PALATINO = palato mole o Próprio palato mole → MÚSCULO PALATINO o Músculo mais cranial: MÚSCULO TENSOR DO VÉU PALATINO o Músculo mais caudal: MÚSCULO ELEVADOR DO VÉU PALATINO Do palato mole indo e fazendo uma curva → ARCO PALATOFARÍNGEO Ponto de encontro depois do palato mole: LARINGOFARINGE (entrada pro esôfago) – nela se cruzam as vias digestória e respiratória (assoalho da laringofaringe: cartilagens da laringe) OROFARINGE → ARCO PALATOGLOSSO, SEIO TONSILAR e TONSILAS PALATINAS LARINGE Órgão do aparelho respiratório → arcabouço de cartilagens, ligamentos e músculos, responsável pela fonação e por permitir a passagem de ar pela traqueia (a laringe é a entrada para a traqueia) o Laringe se fecha durante deglutição e ruminação Dorsalmente à laringe: LARINGOFARINGE → esôfago → VESTÍBULO ESOFÁGICO Constituída de 5 cartilagens o EPIGLOTE (elástica) Forma de folha Cartilagem mais rostral da laringe Possui FACE LINGUAL e FACE LARÍNGEA Epiglote com forma mais pontiaguda: equino ou carnívoro Epiglote mais arredondada: suíno ou ruminante o TIREÓIDEA (hialina) Forma de um escudo Tem uma PROEMINÊNCIA LARÍNGEA; no cavalo é mais cranial, no ruminante é mais caudal FORAME TIREÓIDEO: passagem do ramo do nervo laríngeo cranial e artéria laríngea cranial o CRICOIDEA (hialina) Cartilagem mais caudal da laringe Forma anular (parte dorsal alargada) Ligamento cricotraqueal → aneltraqueal Ligamento cricotireóideo → proeminência laríngea o ARITENOIDEA [par] (hialina e elástica) Forma aproximadamente triangular Possui processos: CORNICULADO (cartilagem elástica), MUSCULAR e VOCAL Músculos o Entre a cricoidea e a tireóidea: *MÚSCULO CRICOTIREOIDEO [1] (tensão da prega vocal) o Indo da cricoidea para a aritenoidea: MÚSCULO CRICOARITENÓIDEO DORSAL [2] (único que dilata a glote, todos os outros estreitam a glote) o Também tem MÚSCULO CRICOARITENÓIDEO LATERAL [3] (estreita a abertura da glote) o Preso a prega vocal: MÚSCULO TIREOARITENOIDEO [4, 5] (estreita a abertura da glote e aumenta tensão da prega vocal) o Pequeno, na diagonal, saindo da aritenoidea: MÚSCULO ARITENOIDEO TRANSVERSO [6] (estreita a abertura da glote) o MÚSCULO HIOEPIGLÓTICO: traciona a epiglote em direção à base da língua Nervos o LARÍNGEO CRANIAL → *músculo cricotireoideo (ramo externo) / ramo interno → mucosa o LARÍNGEO CAUDAL (laríngeo recorrente) inerva todos os outros músculos intrínsecos [exceto cricotireoideo] (também envia ramos à traqueia e esôfago) Nervo laríngeo recorrente direito dá a volta na artéria subclávia direita Nervo laríngeo recorrente esquerdo dá a volta no arco aórtico Por dentro da laringe o Buraco: VENTRÍCULO DA LARINGE Ruminante e gato não tem Equino, suíno e cão tem Mais estreito: suíno o Atrás do ventrículo: PREGA VOCAL → insere no PROCESSO VOCAL da aritenoidea Prega vocal do suíno é dividida em duas partes o Em forma de foice: PROCESSO CORNICULADO da aritenoide [recoberto por mucosa → TUBÉRCULO CORNICULADO] o Entre processo corniculado e processo vocal: PROCESSO MUSCULAR o Cavidade abaixo da GLOTE (prega vocal): CAVIDADE INFRAGLÓTICA (da glote até a 1ª cartilagem traqueal) Rima da glote, duas porções: Dorsal: parte intercartilagínea Ventral: parte intermembranácea o Da epiglote até a glote: VESTÍBULO DA LARINGE o RECESSO MEDIANO DA LARINGE: só equino tem Irrigação o Artérias laríngea cranial e tireóidea cranial APARELHO HIÓIDE Formado por vários ossinhos → mecanismo para a suspensão da língua e da laringe Situa-se na transição entre a cabeça e o pescoço Prende-se dorsalmente ao osso temporal (processo estiloide) e ventralmente à língua e laringe 4 ossos mais um no meio que é ímpar o Osso no meio que liga um lado no outro: OSSO BASI-HIÓIDE Tem uma projeção pra frente → PROCESSO LINGUAL o Do basi-hióide para trás, em direção a cartilagem tireóidea: OSSO TIREO-HIÓIDE (caudal) o Ossos da frente: 1º (saindo logo perto do basi-hióide): OSSO CERATO-HIÓIDE 2º: OSSO EPI-HIÓIDE* 3º: OSSO ESTILO-HIÓIDE* (maior de todos, insere no processo estiloide do crânio) * fazem parte do aparelho de sustentação → unem os ossos hioides ao crânio SISTEMA RESPIRATÓRIO Parte condutora o Nariz e cavidade nasal o Nasofaringe o Laringe o Traqueia o Brônquios o Bronquíolos terminais Parte respiratória o Bronquíolos respiratórios o Ductos alveolares o Sacos alveolares o Alvéolos pulmonares TRAQUEIA: conecta a laringe aos brônquios primários o Cartilagens traqueais são de natureza hialina o Músculo traqueal (liso) Bovino, equino e suíno: músculo traqueal encoberto pela cartilagem traqueal Carnívoros: músculo traqueal dorsal à cartilagem traqueal o COLAPSO TRAQUEAL: anormalidade na cartilagem → fraqueza dos anéis traqueais devido à redução da quantidade de glicoproteínas e glicosaminoglicanos nessas estruturas Cavidade torácica: altera formato durante respiração o Músculo intercostal externo: inspiração (movimento ativo = contração do diafragma) o Musculo intercostal interno: expiração (movimento passivo) o Lado esquerdo: maior quantidade de artérias visíveis o Lado direito: maior quantidade de veias visíveis o Controle do CO2 e O2 Seio carótico: dilatação existente no fim na artéria carótida comum Glômus carótico: quimiorreceptor que regula a pressão arterial e o controle gasoso Associação: Glossofaríngeo + tronco encefálico + Nervo frênico: ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C5 e C6 CAVALO RONCADOR (Hemiplegia Laringeana) o Paralisia incompleta da musculatura da laringe → impede abertura/fechamento eficaz das cartilagens (principalmente aritenoidea) → diminui fluxo de ar para os pulmões o Como o nervo laríngeo recorrente esquerdo dá a volta na artéria aorta (arco aórtico), especula-se que a pressão dessa artéria lesiona o nervo o Com a lesão no nervo laríngeo recorrente esquerdo (laríngeo caudal), originado do nervo vago, que inerva todos os músculos da laringe (exceto o cricotireoideo), há a atrofia da inervação do músculo cricoaritenoideo dorsal, impedindo a dilatação eficaz da glote Pleura: membrana serosa que reveste a parede e órgãos da cavidade torácica e da superfície do pulmão o PLEURA PARIETAL (COSTAL, DIAFRAGMÁTICA e MEDIASTINAL) Irrigação ventral: artéria torácica interna Irrigação caudal: artérias pericardiofrênicas Irrigação lateral: artérias intercostais Irrigação dorsal: artéria broncoesofágica o PLEURA VISCERAL/pulmonar: aderida aos pulmões Irrigação: artéria broncoesofágica o Inervação: nervos frênicos, vago e intercostais, além do tronco simpático o LÍQUIDO PLEURAL (dentro da cavidade pleural): reduz atrito entre pulmão e parede torácica durante respiração o No lado direito da cavidade tórax, a pleura envolve a veia cava caudal, formando uma prega (PREGA DA VEIA CAVA CAUDAL), que se estende do pericárdio até o diafragma e delimita um recesso (RECESSO DO MEDIASTINO), onde fica o lobo acessório do pulmão direito o PNEUMOTÓRAX A cavidade pleural possui pressão negativa (-5 cm H2O) Quando ocorre trauma ou abertura cirúrgica, ocorre um influxo de ar para dentro da cavidade torácica, que resulta em colapso do pulmão (colabamento) Mediastino: área mediana do tórax interposta entre as duas cavidades pleurais o MEDIASTINO CRANIAL (à frente do coração), MÉDIO (no coração) e CAUDAL (do coração ao diafragma) PULMÕES Órgãos pares onde ocorrem as trocas gasosas entre o sangue e o ar atmosférico Flutuam (ar no interior) → natimorto: se não flutuar é porque nunca respirou (nasceu morto) Pulmões possuem forma de cone Tem um ápice 3 faces: DIAFRAGMÁTICA, MEDIAL e COSTAL 3 bordas: DORSAL, VENTRAL e BASAL IMPRESSÕES o CARDÍACA: maior no pulmão esquerdo o AÓRTICA: pulmão esquerdo o ESOFÁGICA: pulmões esquerdo e direito o DA VEIA CAVA CAUDAL: pulmão direito Pulmão esquerdo o LOBO CRANIAL (com PARTE CRANIAL e PARTE CAUDAL em todos menos equino) o LOBO CAUDAL (maior lobo) Pulmão direito (sempre maior que o esquerdo) o LOBO CRANIAL (com PARTE CRANIAL e PARTE CAUDAL no ruminante) BRÔNQUIO TRAQUEAL (suínos e ruminantes) o LOBO MÉDIO (menos no equino) o LOBO CAUDAL (maior lobo) o LOBO ACESSÓRIO (por dentro) Marca das costelas: lateral Hilo pulmonar (onde entra a traqueia e artéria/veia pulmonar): medial Regras do pulmão 1. Lobo cranial esquerdo não dividido: EQUINO 2. Lobo cranial direito dividido: RUMINANTE 3. Não tem lobo médio [fica no pulmão direito, assim como o lobo acessório]: EQUINO 4. Presença de brônquio traqueal [vai em direção ao lobo cranial direito]: SUÍNO e RUMINANTE Diferenciar suíno de ruminante (os dois tem brônquio traqueal) o Olhar lobo cranial direito dividido no ruminante Diferenciar suíno de carnívoro (os dois tem lobo cranial direito não dividido) o Olhar brônquio traqueal no suíno PULMÃO ESQUERDO PULMÃO DIREITO Lobo cranial dividido Lobo caudal Lobo cranial dividido Lobo médio Lobo caudal Lobo acessório Brônquio traqueal RUMINANTE X X X X X X X EQUINO X X X SUÍNO X X X X X X CARNÍVORO X X X X X Qual vaso passa entre lobo acessório e lobo caudal (pulmão direito)?Veia cava caudal (envolvida pela pleura, forma uma prega da veia cava) Onde fica o lobo acessório? Recesso do mediastino Qual vaso irriga nutricionalmente o pulmão? Artéria broncoesofágica Qual vaso irriga funcionalmente o pulmão? Artéria pulmonar (vai para o pulmão para ser oxigenada – ocorrer hematose) O que há na cavidade pleural? Líquido pleural O que não está presente no mediastino? Pulmões, veia cava caudal e nervo frênico direito ESTÔMAGO É uma dilatação do tubo digestório Localiza-se na cavidade abdominal (caudal ao fígado), com uma parte em contato com o diafragma Acrescenta fluidos digestivos ao bolo alimentar e inicia digestão de proteínas Principal função: armazenar alimento [depois joga pro intestino: vai quebrando e dissolvendo alimento, principalmente no ruminante] – digestão ocorre principalmente no intestino Existem dois tipos de estômago: SIMPLES e COMPOSTO (em relação à presença de glândulas) Pode ser SIMPLES ou COMPLEXO (número de cavidades) Irrigação do estômago é principalmente pela ARTÉRIA CELÍACA Inervação parassimpática é pelo NERVO VAGO, já a simpática é pelos NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES ESTÔMAGO SIMPLES Somente um compartimento (pode ter parte aglandular ou não – parte glandular sempre presente) Entrada do estômago = CÁRDIA, saída = PILORO Possui uma PARTE CÁRDICA, um FUNDO GÁSTRICO, um CORPO DO ESTÔMAGO (fundo gástrico até piloro) e uma PARTE PILÓRICA Possui uma FACE PARIETAL (contato com o diafragma e o fígado) e uma FACE VISCERAL (contato com os órgãos abdominais adjacentes) Presença de uma CURVATURA MAIOR (margem ventral convexa – omento maior) e CURVATURA MENOR (margem dorsal côncava – omento menor) Estômago possui camadas: mucosa (diferentes tipos de glândulas gástricas), submucosa, muscular e peritônio o Região das glândulas cárdicas: estreita (exceto no suíno) → produz muco (protege mucosa e aumenta pH) o Região das glândulas fúndicas: células mucosas → muco células principais → pepsinogênio células parietais → fonte de íons Cl e H o Região das glândulas pilóricas: produz muco (protege mucosa, aumenta pH) Estômago tem uma camada muscular (músculo liso) o Camada circular interna (esfíncter cardíaco e esfíncter pilórico [toro pilórico]) o Camada longitudinal externa: fibras longitudinais → contínuas com esôfago e duodeno fibras oblíquas externas fibras oblíquas internas → formam um arco ao redor do esfíncter cárdico (cavalo não vomita*) SEROSA VISCERAL: lâmina visceral de peritônio (cobrem todo o órgão, exceto da formação do omento) SEROSA CONJUNTIVA (omentos maior e menor): lâminas duplas de membranas serosas OBS: a mucosa do esôfago é aglandular. Aparência uniforme quando é 100% glandular (carnívoros) Aparência não-uniforme quando tem duas partes: glandular e aglandular (suínos e equinos) o GLANDULAR = parece veludo → produção de ácidos e enzimas o AGLANDULAR = mais escura → parte muscular do estômago, responsável pela compactação do alimento ESTÔMAGO DE EQUINO (simples, 50% aglandular / 50% glandular, 8-15L) o Cárdia [ÓSTEO DO ESÔFAGO – abertura no meio] desemboca na parte aglandular o Cavalo tem dificuldade para vomitar* CÁRDIA (esfíncter cárdico muito desenvolvido) do cavalo é muito forte, oclui facilmente Entrada do esôfago no estômago cavalo é curva/oblíqua (alimento entra fácil, mas sai difícil → além de ir contra a gravidade, a abertura ainda é curva) o Linha que divide a parte glandular da aglandular → MARGEM/BORDA PREGUEADA ESTÔMAGO DE SUÍNO (simples, 10% aglandular / 90% glandular, 1-6L) o Parte aglandular fica somente ao redor da cárdia (cranial) o Cranial ao esôfago → bolsa/fundo cego = DIVERTÍCULO GÁSTRICO [característica de suíno] o Caudal, onde há a saída para o intestino → TORO PILÓRICO [muito desenvolvido] ESTÔMAGO DE CARNÍVORO (simples, 100% glandular, 1-9L) o Não tem toro pilórico o Não tem margem pregueada o Não tem divertículo gástrico o Aparência uniforme (por não ter parte aglandular) ESTÔMAGO COMPOSTO Característica de ruminante, presença de vários compartimentos (ao todo suportam 60-100L): 3 pré- estômagos (RÚMEN, RETÍCULO, OMASO) e 1 estômago de fato (ABOMASO) Entrada do esôfago é entre o retículo [colmeia de abelha] e o rúmen [muito grande] Capim pode cair no retículo ou no rúmen → costuma cair no rúmen pelo fluxo do alimento (mas não importa onde cai, já que tem uma comunicação grande entre rúmen e retículo – PREGA RUMINORRETICULAR) O estômago dos ruminantes ocupa a metade esquerda e grande parte da metade direita da cavidade abdominal o Lado esquerdo = baço, rúmen (ocupando maior parte) e uma ponta do retículo o Lado direito = retículo, omaso, abomaso e rúmen mais caudal RÚMEN (maior de todos) o FACE PARIETAL: contato com diafragma e parede abdominal o FACE VISCERAL: contato com fígado, intestino, omaso e abomaso o ÓSTEO CÁRDICO: desembocadura do esôfago no átrio do rúmen o Várias PAPILAS RUMINAIS (aumentam área de absorção) → absorver produto de degradação da celulose [ácidos graxos voláteis: propriônico, butírico e acético], além de água e vitaminas K e B o No rúmen tem: água, bactérias, fungos, protozoários e capim o Única coisa que quebra celulose é a flora bacteriana do rúmen Mastigação [ruminação] também ajuda Fibra grande → não vai pro retículo/omaso → vai indo e voltando do esôfago (ruminação na boca) para o rúmen (bactérias vão quebrando celulose) Isso ocorre até produtos de quebra da celulose ficarem pequenos [formam os ácidos graxos, que são a fonte de energia do ruminante] Quando as fibras estão pequenas, caem no retículo SULCOS E PILARES DO RÚMEN o Sulco que corta o rúmen longitudinalmente do lado esquerdo = SULCO LONGITUDINAL ESQUERDO Onde passa a artéria rumenal esquerda o Na frente, o sulco longitudinal esquerdo dá a volta e forma, do lado direito, o SULCO LONGITUDINAL DIREITO o Os sulcos que ligam os sulcos longitudinais esquerdo e direito são os SULCOS CRANIAL E CAUDAL o Sulcos mais caudais, um para cima e um para baixo: SULCO CORONÁRIO DORSAL e SULCO CORONÁRIO VENTRAL (tem tanto no lado esquerdo quanto do direito) Os sulcos coronários delimitam bolsas/sacos cegos = SACO CEGO CAUDODORSAL e SACO CEGO CAUDOVENTRAL o SULCO RUMENO-RETICULAR: onde fica a prega rumeno-reticular o Dentro do rúmen, sulcos delimitam estruturas chamadas pilares (inflexões das paredes – projeções para o lúmen) Sulco longitudinal esquerdo forma PILAR LONGITUDINAL ESQUERDO Sulco longitudinal direito forma PILAR LONGITUDINAL DIREITO → bifurcação = ILHA DO RÚMEN Sulcos coronários dorsal e ventral formam PILARES CORONÁRIOS DORSAL E VENTRAL Sulco cranial e caudal formam PILARES CRANIAL E CAUDAL o Sulco longitudinal direito e sulco longitudinal esquerdo delimitam, acima e abaixo, o SACO DORSAL e o SACO VENTRAL Porção do saco dorsal, logo à frente da prega longitudinal = ÁTRIO DO RÚMEN Logo à frente do saco ventral é o RECESSO DO RÚMEN RETÍCULO (favos de colmeia de abelhas) o Cranial ao rúmen, acima do processo xifoide do esterno o Cada hexágono é uma CÉLULA DO RETÍCULO (papilas + cristas) As bolinhas são as PAPILAS CORNEIFICADAS As elevações são as CRISTAS DO RETÍCULO o Quando o capim já está bem pequeno, passa pelo ÓSTEO RETÍCULO-OMASAL Retículo seleciona as partículas que vão passar para o omaso ou voltar pra serem remastigadas e diminuídas de tamanho o RETÍCULOPERICARDITE TRAUMÁTICA: ruminante ingere um parafuso/prego juntamente ao capim (por exemplo, ao se alimentar em um cocho que acabou de ser construído) → prego cai no rúmen e, logo, no retículo → retículo contrai para mandar massa alimentar para o omaso → prego perfura retículo → como o retículo está perto do diafragma, também o perfura → pode perfurar o pericárdioe consequentemente o coração (pode até mesmo chegar a perfurar o pulmão) OMASO (“folhoso”, várias “páginas”) o Omaso não é examinável → fica no meio do animal à direita do rúmen o FACE VISCERAL: contato com rúmen e retículo o FACE PARIETAL: contato com fígado e diafragma o O aspecto de “páginas” se refere às LÂMINAS DO OMASO o Em cada espaço, entre as lâminas, existem os RECESSOS INTERLAMINARES Contração bifásica: 1ª fase: o que vai passando do retículo para o omaso vai entrando nos recessos recessos contraem para absorver água (compacta alimento → desidrata) 2ª fase: omaso manda massa de alimento para o abomaso o Parte do meio do omaso → papilas pontiaguadas = PAPILAS UNGUICULIFORMES (forma de unha) o Possui ÓSTEO RETÍCULO-OMASAL (comunicação com o retículo – colo do omaso) o Possui ÓSTEO OMASO-ABOMASAL (comunicação com o abomaso – base do omaso) o SULCO OMASAL → continuação do sulco do retículo ABOMASO (estômago próprio, verdadeiro: 100% glandular) o Apresenta FUNDO GÁSTRICO, CORPO DO ESTÔMAGO e PILORO o CURVATURA MAIOR voltada para a direção ventral o CURVATURA MENOR voltada para a direção dorsal o Possui pregas → PREGAS ESPIRAIS DO ABOMASO Mucosa glandular Glândulas gástricas próprias Glândulas pilóricas Musculatura → camada circular interna e longitudinal externa o No final, perto do intestino [PILORO – ÓSTEO PILÓRICO] → TORO PILÓRICO (em ruminantes e suínos) – espessamento da musculatura lisa revestida por mucosa No ruminante, o toro pilórico fica no final do abomaso o SÓ NO BEZERRO = rúmen/retículo/omaso pouco desenvolvidos e abomaso muito desenvolvido Nas primeiras 24h há o amadurecimento da mucosa do abomaso → a imaturidade da mucosa é essencial para absorção do colostro (anticorpos maternos) Isso porque bezerro não come muito capim → principal fonte de energia é o leite da mãe Se leite cair no rúmen é ruim, pois lá tem principalmente bactérias para digerir celulose Se o leite for para o rúmen e ficar parado lá, ocorrerá uma acidose devido à fermentação Então, como o leite vai do esôfago para o abomaso (lá é digerido de fato pela renina)? ÓSTEO CÁRDICO [entrada do esôfago] é ligado no SULCO DO RETÍCULO até o ÓSTEO RETÍCULO-OMASAL Sulco do retículo tem 2 lábios (LÁBIOS DO SULCO DO RETÍCULO) Esses lábios se fecham, formando um tubo Dessa forma, liga-se o ÓSTEO CÁRDICO direto no OMASO e, assim, direto no ABOMASO Todo esse “sistema” de fechamento chama-se GOTEIRA ESOFÁGICA/sulco gástrico o No bovino adulto, para dar uma medicação via oral, é necessário dar sulfato de cobre junto à medicação → para fechar sulco do retículo e formar tubo (como se fosse bezerro tomando leite) → medicação vai diretamente no abomaso Se dar somente o antibiótico, ele vai cair no rúmen e matar a flora bacteriana Isso vai atrapalhar a digestão, pois sem a flora, não digere a celulose o Digestão no bovino é pré-estomacal (em relação a celulose) o No equino, é pós-estomacal → ocorre no ceco (intestino grosso) BAÇO Posição do baço: SEMPRE à esquerda do plano mediano na cavidade abdominal Apresenta duas faces: DIAFRAGMÁTICA (em contato com o diafragma) VISCERAL (em contato com as vísceras) Funções o Armazena e concentra hemácias (eritrócitos) → libera quando necessário o Filtra o sangue e remove hemácias desgastadas (hemocarese) o Extrai ferro da hemoglobina e o libera para reutilização o Produz linfócitos e monócitos (produção de anticorpos) Parênquima o Polpa esplênica branca: tecido linfoide o Polpa esplênica vermelha: seios venosos com endotélio Esplenectomia (retirada do baço) → animal continua a viver (outros órgãos assumem funções do baço) Diferenciar baços de espécies pelo formato: o Quadrangular/retangular: caprino o Triangular: ovino o Gravata: suíno o Começa fino e termina grande (extremidade ventral/base mais larga): carnívoro o Orelha de elefante/América do Sul: equino o Sola de sapato (muito largo): bovino PERITÔNIO Membrana serosa que reveste a parede e os órgãos da cavidade abdominal e de parte da cavidade pelvina Possui duas lâminas o Encostado na musculatura do abdome está a LÂMINA PARIETAL DO PERITÔNIO o Encostado nas vísceras está a LÂMINA VISCERAL DO PERITÔNIO Entre as duas lâminas está a CAVIDADE PERITONEAL: contém líquido peritoneal PERITONITE (inflamação do peritônio): muito grave → peritônio tem acesso à todos os órgãos da cavidade abdominal, por isso inflamação pode se espalhar muito rápido Peritônio forma pregas que constituem os ligamentos, omentos e mesos Omentos: dois folhetos do peritônio unidos e que conectam duas vísceras entre eles o Omentos auxiliam na fixação e contenção das alças intestinais o OMENTO MAIOR (se fixa ao rúmen, retículo e abomaso): parede dorsal do abdome → curvatura maior do estômago Formação da bolsa omental Intestinos se posicionam dorsalmente à bolsa omental → recesso supraomental Forame epiplóico (entre o fígado e o duodeno): comunica bolsa omental com cavidade peritoneal Lâmina profunda = sulco longitudinal direito Lâmina superficial = sulco longitudinal esquerdo Função importante no controle de inflamações (proteção) pequeno ruminante o OMENTO MENOR: face visceral do fígado → curvatura menor do abomaso e se prolonga para o duodeno Ligamento hepatogástrico Ligamento falciforme Ligamento hepatoduodenal Mesos: prendem as partes dos intestinos à parede dorsal do abdome (MESODUODENO, MESENTÉRIO, MESOCÓLON) Ligamentos o Coronário, falciforme e triangular direito e esquerdo (fígado) o Ligamento redondo do fígado, hepatorrenal, gastrofrenico, gastrolienal, frenicolienal CAVIDADE TORÁCICA Delimitada lateralmente pelas costelas Caudalmente pelo diafragma Cranialmente pelo manúbrio (primeiro osso do esterno) e final do pescoço DIAFRAGMA (separa totalmente cavidade torácica da cavidade abdominal) não fica reto (ligando a última costela na outra) → ele é côncavo, “dobra” o Cavidade torácica não vai necessariamente até a última costela, devido a essa “curva” Os dois principais órgãos presentes na cavidade torácica são os PULMÕES e o CORAÇÃO LADO ESQUERDO Retira-se o pulmão esquerdo para que se possa observar as estruturas abaixo dele O que se vê de pulmão, do lado esquerdo, é o LOBO CRANIAL DO PULMÃO DIREITO (PARTE CRANIAL, ruminante) Acima do lobo, normalmente vê-se um resquício de TIMO (no animal jovem é muito grande, vai regredindo com a idade) – não confundir timo com pulmão Nervo que inerva diafragma → NERVO FRÊNICO ESQUERDO (tem dos dois lados) o Originado dos nervos espinhais C5 e C6 Veias no diafragma → VEIAS FRÊNICAS (drenam o diafragma) ESÔFAGO → passa pelo diafragma e entra do rúmen o Abaixo do esôfago: TRAQUEIA o Esôfago fica sempre dorsal à traqueia o Quando vai descendo pelo pescoço, esôfago vai ficando mais para o lado esquerdo e traqueia mais para o lado direito o Depois que passa pela cavidade torácica, esôfago volta a ser mais dorsal à traqueia Do lado esquerdo, vê-se principalmente as artérias da cavidade torácica Do lado direito, vê-se principalmente as veias da cavidade torácica (como veia cava caudal e cranial) Mediastino: dividido em 3 partes o À frente do coração: MEDIASTINO CRANIAL o No coração: MEDIASTINO MÉDIO o Do coração ao diafragma: MEDIASTINO CAUDAL Linfonodo no mediastino caudal → LINFONODO MEDIASTINAL CAUDAL (parece uma linguiça, é bem comprido) Abaixo desse linfonodo, é possível ver um pedaço do LOBO CAUDAL DO PULMÃO DIREITO ARTÉRIA AORTA sai do meio do coração o Emite um ramo para trás: AORTA DESCENDENTE ou TORÁCICA Aorta descendente solta ARTÉRIAS INTERCOSTAIS DORSAIS (para cima) e emite um ramo fino para baixo: ARTÉRIA BRONCOESOFÁGICA → divide-se: um ramo vai para o pulmão (irrigar nutricionalmente)e o outro vai para o esôfago o Emite um ramo para frente: TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO Emite uma artéria subindo, com muitos outros ramos: ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA Emite um ramo que segue reto: TRONCO BICARÓTIDO (irá bifurcar nas duas CARÓTIDAS COMUNS) Cachorro não tem tronco bicarótido Emite uma artéria que desce: ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA Ramos da artéria subclávia (vale tanto para a direita quanto para a esquerda) o Para cima: ARTÉRIA COSTOCERVICAL Solta 4 ramos: um deles é a ARTÉRIA VERTEBRAL (mais fina), relacionada ao abate judaico (essa artéria vai irrigar o encéfalo subindo pelas vértebras e não pelo pescoço – quando corta o pescoço do animal ainda tem essa veia irrigando o cérebro) o Para baixo: 3 ramos ARTÉRIA CERVICAL SUPERFICIAL: indo para o pescoço ARTÉRIA AXILAR: faz uma curva, subindo para o braço (mais calibrosa) ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA: desce no interior do tórax Vaso calibroso no pescoço: ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM (esquerda e direita) Artéria do lado esquerdo: VEIA ÁZIGOS ESQUERDA Nervos o Descendo junto com a carótida comum: TRONCO VAGOSIMPÁTICO o Divide em NERVO VAGO (mais calibroso) e em TRONCO SIMPÁTICO (mais fino) o Tronco simpático, antes de bifurcar, forma uma bolinha = GÂNGLIO CERVICAL MÉDIO o Gânglio cervical médio forma 2 alças (as duas juntas chama ALÇA SUBCLÁVIA: contorna a subclávia) o Alça subclávia sai do gânglio cervical médio, dá a volta na subclávia e fecha formando outro gânglio: GÂNGLIO ESTRELADO ou CERVICOTORÁCICO o Gânglio estrelado segue e dá origem a CADEIA DE GÂNGLIOS PARAVERTEBRAIS DO SIMPÁTICO Os nervos que saem junto a esses gânglios são os RAMOS INTERGANGLIONARES o Resumo: tronco vagosimpático → tronco simpático → gânglio cervical médio → alça subclávia → gânglio estrelado → cadeia de gânglios paravertebrais e nervos interganglionares o NERVO VAGO, depois de separar do tronco simpático, emite um ramo (do lado esquerdo): NERVO LARÍNGEO RECORRENTE ESQUERDO → dá volta na aorta → volta pela laringe e vira NERVO LARÍNGEO CAUDAL → inerva todos os músculos da laringe, exceto cricotireoideo (laríngeo cranial) OBS: NERVO LARÍNGEO RECORRENTE DIREITO dá a volta da subclávia direita o Depois de emitir laríngeo recorrente esquerdo, continua como NERVO VAGO o Antes do esôfago, solta um ramo para cima do esôfago (RAMO VAGAL DORSAL ESQUERDO) e um para baixo do esôfago (RAMO VAGAL VENTRAL ESQUERDO) o Esses ramos juntam-se com os ramos respectivos do outro lado e formam: TRONCO VAGAL DORSAL (ramo vagal dorsal esquerdo + direito) e TRONCO VAGAL VENTRAL (ramo vagal ventral esquerdo + direito) o Resumo: tronco vagosimpático → nervo vago → nervo laríngeo recorrente → para cima: ramo vagal dorsal, para baixo: ramo vagal ventral → troncos juntam: troncos vagais dorsal e ventral Prendendo coração ao esterno: LIGAMENTO ESTERNOPERICÁRDIO (ventral) Somente 3 estruturas passam pelo diafragma → “furos” do diafragma: hiatos o Esôfago (tem que ir no rúmen): HIATO ESOFÁGICO Troncos vagais dorsal e ventral também entram no hiato esofágico para ir inervar as vísceras o Aorta descendente: HIATO AÓRTICO o Veia cava caudal (vê-se somente no lado direito): passa pelo diafragma e entra no átrio direito do coração → HIATO DA VEIA CAVA CAUDAL LADO DIREITO Também retira-se pulmão direito para ver as estruturas Vê-se DIAFRAGMA, VEIAS FRÊNICAS e NERVO FRÊNICO DIREITO Não se vê aorta bifurcando (vista do lado esquerdo) Também tem LINFONODO MEDIASTINAL CAUDAL Também vê-se ESÔFAGO É possível ver BRÔNQUIO TRAQUEAL (ruminante e suíno) Vê-se VEIA CAVA CAUDAL passando pelo diafragma Também se vê VEIA CAVA CRANIAL o O lado direito é marcado pelas veias, enquanto o esquerdo é pelas artérias Também apresenta ramos da ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA o ARTÉRIA COSTOCERVICAL Perto dela há a VEIA COSTOCERVICAL (desemboca da veia cava cranial) Todas as veias da cabeça, pescoço e braço desembocam na veia cava cranial (inclusive a jugular externa) As veias de trás desembocam na veia cava caudal o ARTÉRIA CERVICAL SUPERFICIAL o ARTÉRIA AXILAR o ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA Vê-se VEIA ÁZIGOS DIREITA o Vem reta, ao contrário da ázigos esquerda, que vem caudalmente e faz uma curva É possível ver uma parte da AORTA DESCENDENTE na parte caudal, próxima ao LINFONODO MEDIASTINAL CAUDAL Indo em direção ao diafragma, vê-se RAMO VAGAL DORSAL DIREITO (em cima do esôfago) e RAMO VAGAL VENTRAL DIREITO (em baixo) Junção com os ramos vagais dorsal e ventral do outro lado: TRONCOS VAGAIS DORSAL (melhor visto do lado esquerdo) e VENTRAL (melhor visto do lado direito) NERVO LARÍNGEO RECORRENTE DIREITO dá a volta na artéria subclávia direita e volta pelo pescoço É possível ver TRONCO VAGOSIMPÁTICO e CARÓTIDA COMUM DIREITA Também apresenta: GÂNGLIO CERVICAL MÉDIO, ALÇA SUBCLÁVIA formando GÂNGLIO ESTRELADO, CADEIA DE GÂNGLIOS PARAVERTEBRAIS e RAMOS INTERVERTEBRAIS (nervos) Diferenças principais do lado direito para o esquerdo o Direito: é possível ver veia cava cranial e caudal veia ázigos direita não vem de trás (caudal) só é possível ver os ramos da subclávia e nenhuma bifurcação antes INTESTINO OBS: Estômago é sempre predominante esquerdo / baço também é esquerdo Dividido em intestino delgado e intestino grosso INTESTINO DELGADO: digestão química (enzimática) do alimento (lipídeos e carboidratos) e absorção dos nutrientes resultantes dessa digestão o DUODENO – do piloro ao jejuno o JEJUNO – maior parte do intestino delgado o ÍLEO – menor parte do intestino delgado INTESTINO GROSSO: absorção de água, produção de muco e armazenamento de fezes o CECO – possui uma base, um corpo e um ápice (não possui haustros [saculações] nem tênias [concentrações de feixes de musculatura lisa na parede da víscera] em carnívoros e ruminantes) o CÓLON ASCENDENTE: parte do intestino que difere que em todas as espécies Equino: cólon ascendente com 4 partes: ventral direito, ventral esquerdo, dorsal esquerdo, dorsal direito Ruminante: alça proximal, alça espiral, alça distal Suíno: alça espiral Carnívoro: somente cólon ascendente, sem nenhuma divisão o CÓLON TRANSVERSO o CÓLON DESCENDENTE – lado esquerdo o RETO – continuação do cólon descendente na cavidade pelvina o ÂNUS Zona colunar: transição anorretal, rica em tecido linfoide ESFÍNCTER ANAL INTERNO (musculatura lisa, involuntária) Zona intermediária: transição anocutânea (secreção adiposa) ESFÍNCTER ANAL EXTERNO (musculatura estriada, voluntária) Zona cutânea: glândulas das bolsas perianais, localizadas entre a musculatura lisa e estriada (secreção serosa para demarcação de território) INFLAMAÇÃO DOS SEIOS PARANAIS: obstrução → acúmulo de secreção purulenta → inflamação Mesos: pregas peritoneais que predem as diferentes partes dos intestinos à parede dorsal da cavidade do abdome o Duodeno: MESODUODENO o Jejuno-íleo: MESENTÉRIO o Cólon ascendente: MESOCÓLON ASCENDENTE o Cólon transverso: MESOCÓLON TRANSVERSO o Cólon descendente: MESOCÓLON DESCENDENTE o Reto: MESORETO Irrigação do intestino é feita principalmente pelas ARTÉRIAS MESENTÉRICAS CRANIAL (artérias jejunais são ramos na mesentérica cranial) E CAUDAL Drenagem porta-hepático: veia porta drena sangue de capilares do baço, estômago e intestinos, penetra no fígado e lá se ramifica formando uma nova rede capilar o Sistema porta = tronco venoso que se interpõe entre duas redes capilares INTESTINO DE SUÍNO – 15 vezes o tamanho do corpo, 27 metros Como saber que é um suíno: estômago → tem DIVERTÍCULO GÁSTRICO (dentro do estômago ainda tem toro pilórico) / formato do baço (gravata, língua) ESTÔMAGO PORÇÃO CRANIAL DO DUODENO FLEXURA CRANIAL DUODENO DESCENDENTE FLEXURA CAUDAL DUODENO ASCENDENTE FLEXURA DUODENO-JEJUNAL JEJUNO (quando começa mesentério, com artérias jejunais e linfonodos mesentéricos) Após o jejuno, vem o ÍLEO o Como diferenciar um do outro: PREGA ÍLEO-CECAL o Ligado ao íleo tem o CECO (com haustros e tênias) – ceco do lado ESQUERDO somente em suínos o Íleo desemboca no cólon (JUNÇÃO CECO-CÓLICA) – somente no equino íleo desemboca no ceco CÓLON ASCENDENTE do suíno tem ALÇA ESPIRAL [formato de mola] (assim como ruminante, só que esse tem alça proximal e distal, além da espiral) CÓLON TRANSVERSO (vai da direita para a esquerda, cranialmente à raiz do mesentério) CÓLON DESCENDENTE (não tem cólon sigmoide – só em ruminante) AMPOLA RETAL (ampliação do reto após cólon descendente) RETO ÂNUS INTESTINO DE EQUINO – 10 vezes o tamanho do corpo, 39 metros Como saber que é equino: estômago → MARGEM PREGUEADA / esôfago entrando obliquamente no estômago / formato do baço (orelha de elefante) ESTÔMAGO PORÇÃO CRANIAL DO DUODENO o Ao abrir o duodeno, identifica-se duas bolinhas, uma maior (papila duodenal maior) e uma menor (papila duodenal menor) o PAPILA DUODENAL MAIOR: onde desemboca o ducto biliar (manda bile → emulsificar gorduras → liga água na gordura para que as enzimas possam quebrá-la) e o ducto pancreático principal (manda suco pancreático contendo enzimas pancreáticas) Somente no equino e gato, a papila duodenal maior tem um envoltório chamado AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA (barreira circular de mucosa) o PAPILA DUODENAL MENOR: onde desemboca ducto pancreático acessório (manda suco pancreático contendo enzimas pancreáticas) FLEXURA CRANIAL DUODENO DESCENDENTE FLEXURA CAUDAL DUODENO ASCENDENTE FLEXURA DUODENO-JEJUNAL JEJUNO (quando começa mesentério, com artérias jejunais e linfonodos mesentéricos) Acaba jejuno e chega ao ÍLEO o Também tem PREGA ÍLEO-CECAL o Íleo próximo ao CECO (do cavalo é o mais desenvolvido, pois é o principal local de digestão da celulose, possui haustros e tênias) – ceco é do lado direito em equinos o No equino, íleo desemboca no ceco CÓLON ASCENDENTE (4 partes) – também chamado de CÓLON MAIOR o Depois do ceco vem o CÓLON ASCENDENTE VENTRAL DIREITO o Curva mais cranial: FLEXURA ESTERNAL o CÓLON ASCENDENTE VENTRAL ESQUERDO o Curva mais caudal: FLEXURA PELVINA o CÓLON ASCENDENTE DORSAL ESQUERDO o Curva: FLEXURA DIAFRAGMÁTICA o Termina no CÓLON ASCENDENTE DORSAL DIREITO o Cólon ventral tem tênias (musculatura lisa) e haustros (saculações) o Cólon dorsal não tem Do cólon ascendente (dorsal direito) vai pro CÓLON TRANSVERSO (vai da direita para a esquerda, cranialmente à raiz do mesentério) CÓLON DESCENDENTE – também chamado de CÓLON MENOR (possui haustros e tênias) – lado esquerdo AMPOLA RETAL (ampliação do reto após cólon descendente) RETO ÂNUS 2 locais do intestino do equino em que ocorre maior compactação/formação de fecaloma (cólica) o Flexura pelvina: por ser “contra a gravidade” o Cólon transverso: passagem do cólon ascendente dorsal direito para cólon transverso é muito brusca → a grossura diminui muito (cólon transverso menos grosso que CADD) INTESTINO DE CARNÍVORO – 5 vezes o tamanho do corpo, 6 metros (cão) / 2 metros (gato) PORÇÃO CRANIAL DO DUODENO FLEXURA CRANIAL DUODENO DESCENDENTE FLEXURA CAUDAL DUODENO ASCENDENTE FLEXURA DUODENO-JEJUNAL JEJUNO (quando começa mesentério, com artérias jejunais e linfonodos mesentéricos) ÍLEO (PREGA ÍLEO-CECAL) o Íleo desemboca na JUNÇÃO CECO-CÓLICA Quando chegar numa estrutura com formato de vírgula/saca rolha = CECO (fundo cego é o ápice do ceco) - lado direito CÓLON ASCENDENTE CÓLON TRANSVERSO (vai da direita para a esquerda, cranialmente à raiz do mesentério) CÓLON DESCENDENTE AMPOLA RETAL (ampliação do reto após cólon descendente), RETO e ÂNUS OBS: vesícula biliar → armazena bile [equino não tem] INTESTINO DE RUMINANTE – 20 vezes o tamanho do corpo, 63 metros ABOMASO PORÇÃO CRANIAL DO DUODENO 1ª curva: ALÇA SIGMOIDE (somente no ruminante) 2ª curva: FLEXURA CRANIAL DUODENO DESCENDENTE FLEXURA CAUDAL DUODENO ASCENDENTE FLEXURA DUODENO-JEJUNAL JEJUNO (quando começa mesentério, com artérias jejunais e linfonodos mesentéricos) o Abaixo do jejuno passa um tubo = ALÇA DISTAL DO CÓLON ASCENDENTE ÍLEO o Chega no ceco (lado direito) → PREGA ÍLEO-CECAL Íleo desemboca na JUNÇÃO CECO-CÓLICA Começa CÓLON ASCENDENTE (3 partes) o ALÇA PROXIMAL o ALÇA ESPIRAL (3 partes: formato discoide) – do lado direito GIRO CENTRÍPETO (indo em direção ao centro) FLEXURA CENTRAL GIRO CENTRÍFUGO (saindo do centro) o ALÇA DISTAL CÓLON TRANSVERSO (vai da direita para a esquerda, cranialmente à raiz do mesentério) CÓLON DESCENDENTE Logo após, dá uma encorpada e enche de gordura → CÓLON SIGMOIDE (somente ruminante tem) AMPOLA RETAL (ampliação do reto após cólon descendente) RETO ÂNUS CORAÇÃO Sistema cardiovascular o Coração o Vasos sanguíneos → artérias (saem do coração), capilares e veias (voltam ao coração) o Vasos linfáticos Coração tem 4 câmaras: átrios direito e esquerdo (recebem sangue) e ventrículos direito e esquerdo (bombeiam sangue) Músculo do coração não sofre fadiga (diferente do músculo estriado esquelético) o Anastomoses entre as fibras → discos intercalares Coração localiza-se no mediastino médio, levemente deslocado para o lado esquerdo o Possui uma base (hilo do órgão – craniodorsalmente) e um ápice (caudoventralmente) Sístole = contração (contração atrial rápida seguida de contração ventricular) Diástole = relaxamento PERICÁRDIO: envolve coração o PERICÁRDIO FIBROSO (com gordura) → LIGAMENTO ESTERNOPERICÁRDICO LIGAMENTO FRENICOPERICÁRDICO (revestido pela pleura mediastinal) – somente em cães o PERICÁRDIO SEROSO Dividido em LÂMINA EXTERNA (parietal – fundida ao pericárdio fibroso) e INTERNA (visceral) [essa está bem aderida ao coração = próprio EPICÁRDIO] o Também tem a PLEURA PERICÁRDICA Entre pericárdio e coração tem a CAVIDADE PERICÁRDICA o Nela tem um pouco de LÍQUIDO PERICÁRDICO (evitar atrito do pericárdio com coração e facilitar movimentação do órgão) o Muito líquido na cavidade já é patologia → começa a comprimir coração e ele não consegue bater corretamente (HIDROPERICÁRDIO: acúmulo de água / HEMOPERICÁRDIO: acúmulo de sangue) Estrutura da parede cardíaca o Endocárdio: reveste as câmaras cardíacas e os vasos sanguíneos o Miocárdio: músculo estriado cardíaco o Epicárdio: parte do pericárdio visceral Auscultação o Tórax esquerdo → valva pulmonar, aórtica e mitral o Tórax direito → valva tricúspide Como saber qual átrio é? → olhar pelo ventrículo FACE ESQUERDA ou AURICULAR (presença das AURÍCULAS ESQUERDA e DIREITA: fundo cego do átrio) o VENTRÍCULO ESQUERDO é maior (ápice do coração) o Sulco dividindo essa face = SULCO INTERVENTRICULAR PARACONAL o Nele passa ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA (vai virar paraconal esquerda depois) e VEIA CARDÍACA MAGNA o Margem ventricular direita (cranial) – VENTRÍCULO DIREITO o Margem ventricular esquerda (caudal) – VENTRÍCULO ESQUERDO FACE DIREITA ou ATRIAL (presença dos ÁTRIOS) o Sulco dividindo essa face = SULCO INTERVENTRICULAR SUBSINUOSO o Nele passa ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA e VEIA CARDÍACA MÉDIA (desemboca no seio coronário) Vaso passando bem no limite dos átrios com os ventrículos: SEIO/SULCO CORONÁRIO o Formado por 2 principais veias: ÁZIGOS ESQUERDA e CARDÍACA MAGNA (essa está na face esquerda, passando no sulco interventricular paraconal) Quando corta o coração na altura dos átrios é possível ver os 4 principais ósteos do coração (cada ósteo tem a sua valva) – ESQUELETO FIBROSO ou CARDÍACO o No meio do coração, sai ARTÉRIA AORTA (origem no VENTRÍCULO ESQUERDO) Aorta tem 3 VÁLVULAS SEMILUNARES AÓRTICAS= valva do tronco aórtico no ÓSTEO DO TRONCO AÓRTICO SEIOS AÓRTICOS (alargamento da base da aorta) – saem as coronárias direita e esquerda o Na horizontal, fino = VENTRÍCULO DIREITO VALVA TRICÚSPIDE (3 válvulas) no ÓSTEO ATRIOVENTRICULAR DIREITO (Diário da Tarde - Direito, Tricúspide) o Do VENTRÍCULO DIREITO sai ARTÉRIA PULMONAR → vai pro pulmão (irriga funcionalmente) Única artéria do animal adulto que leva sangue pobre em O2 [está indo ser oxigenada] Tem 3 VÁLVULAS SEMILUNARES PULMONARES (VALVA PULMONAR impede o retorno de sangue para o ventrículo direito durante a diástole) fica no ÓSTEO DA ARTÉRIA PULMONAR TRABÉCULA SEPTOMARGINAL pode estar presente ou não o No VENTRÍCULO ESQUERDO VALVA MITRAL ou BICÚSPIDE (2 válvulas) no ÓSTEO ATRIOVENTRICULAR ESQUERDO (Estado de Minas - Esquerdo, Mitral) AORTA sai do meio do coração e bifurca em AORTA TORÁCICA/DESCENDENTE (caudalmente) e TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO (cranialmente) o Só que, antes de emitir esses 2 grandes troncos, emite artérias para irrigar próprio coração: ARTÉRIAS CORONÁRIA (ESQUERDA e DIREITA) – origem na base na aorta Coronária esquerda é a maior e tem 2 ramos RAMO INTERVENTRICULAR PARACONAL → segue por sulco de mesmo nome (face esquerda) RAMO CIRCUNFLEXO → contorna sulco coronário e pode terminar junto ao sulco interventricular subsinuoso [face direita], em equinos e suínos OU prosseguir nesse sulco, em ruminantes e carnívoros Coronária direita Afunila na origem do sulco interventricular subsinuoso (ruminantes e carnívoros) Prolonga-se até o ápice pelo sulco interventricular subsinuoso (equinos e ruminantes) Parede dos ventrículos o Mais calibrosa: VENTRÍCULO ESQUERDO (precisa de uma força grande, pois ele que manda o sangue oxigenado para a artéria aorta, que mandará para o corpo todo) o Mais fina: VENTRÍCULO DIREITO (não precisa de muita força, pois manda sangue desoxigenado para artéria pulmonar [será oxigenado no pulmão]) → coração e pulmão próximos Nos 2 ventrículos vê-se válvulas formando a valva correspondente [esquerdo: MITRAL, direito: TRICÚSPIDE] o Cada válvula vai estar presa em cordinhas (CORDAS TENDÍNEAS) – impedem o prolapso durante a sístole o Cordas tendíneas ficam presas em uma estrutura arredondada: MÚSCULO PAPILAR Dependendo de quantas válvulas tiver, vai ser igual o número de músculos papilares Lado esquerdo: 2 válvulas = 2 músculos papilares Lado direito: 3 válvulas = 3 músculos papilares o Músculo contrai → puxa corda tendínea (é um tendão) → mexe a válvula (fecha ou abre a passagem do sangue do átrio para o ventrículo) Sangue vem pelas veias Chega nos átrios (no átrio chegam veias) Do ventrículo sai artérias ÁTRIO DIREITO o Na AURÍCULA (fundo do átrio) vê-se MÚSCULOS PECTÍNEOS (toda aurícula tem) o Quais veias chegam no átrio direito: 1ª: VEIA CAVA CRANIAL, mais em cima 2ª: VEIA CAVA CAUDAL, mais atrás 3ª: pequeno, ÓSTEO DO SEIO CORONÁRIO [sangue venoso do próprio coração] o Essas veias que chegam no coração chegam com sangue pobre em O2 [depois que irrigou órgãos] o SEPTO INTERATRIAL → FOSSA OVAL (vestígio do forame oval) o TUBÉRCULO INTERVENOSO separa ÓSTEO DA VEIA CAVA CRANIAL do ÓSTEO DA VEIA CAVA CAUDAL o Ventral ao ÓSTEO DA VEIA CAVA CAUDAL tem o ÓSTEO DO SEIO CORONÁRIO Do átrio direito, vai pro VENTRÍCULO DIREITO (não se prolonga até o ápice do coração) através do ÓSTEO ATRIOVENTRICULAR DIREITO [fechado ou aberto pela valva tricúspide] o No ventrículo vê-se as VÁLVULAS e as CORDAS TENDÍNEAS prendendo nos MÚSCULOS PAPILARES o Coisas que delimitam vários buraquinhos no ventrículo = TRABÉCULAS CÁRNEAS Do VENTRÍCULO DIREITO, o sangue vai para a ARTÉRIA PULMONAR (bem na frente do ventrículo direito) o Entra no ÓSTEO DA ARTÉRIA PULMONAR (3 válvulas semilunares pulmonares) o Sangue do ventrículo direito entra na artéria pulmonar → vai pro pulmão → oxigena sangue → volta por VEIAS PULMONARES [únicas veias no adulto que tem sangue oxigenado] VEIAS PULMONARES (2-5) chegam no ÁTRIO ESQUERDO o Na AURÍCULA do átrio esquerdo, novamente vê-se MÚSCULOS PECTÍNEOS Do átrio esquerdo vai para o VENTRÍCULO ESQUERDO através do ÓSTEO ATRIOVENTRICULAR ESQUERDO o Nesse ósteo, tem a VALVA MITRAL/BICÚSPIDE (2 válvulas) o Cada válvula tem várias CORDAS TENDÍNEAS, sendo que o ventrículo esquerdo tem 2 MÚSCULOS PAPILARES o A parte “rasgada” são as TRABÉCULAS CÁRNEAS Do VENTRÍCULO ESQUERDO, o sangue vai para a ARTÉRIA AORTA (passa em baixo da valva) VEIAS CORONÁRIAS que vão irrigar coração viram veias cardíacas que formam seio coronário ARTÉRIA CARDÍACA MAGNA: ramo da artéria coronária esquerda LIGAMENTO ARTERIOSO → ligação do tronco pulmonar com a artéria aorta – remanescente do ducto arterioso o Sangue fetal passa para a aorta sem passar pelo pulmão (se fecha durante a 1ª semana pós-parto) Separando átrio direito da aurícula direita → CRISTA TERMINAL* No coração, o NERVO VAGO* faz a função parassimpática de diminuir a contração GÂNGLIO ESTRELADO* e CERVICAL MÉDIO* → parassimpático A contração rítmica é feita pelo NÓ SINOATRIAL* (no átrio direito) [SNA] → ele é o receptor para esse pulso nervoso (responsável pela frequência e força de contração) o Se as 4 câmaras do coração contraíssem ao mesmo tempo, não daria certo o Átrio tem que contrair antes para mandar o sangue pro ventrículo o Depois ventrículo contrai para mandar para as artérias o O pulso chega primeiro nos átrios (se contraem) o Depois, ao descer para atingir os ventrículos, há um atraso desse pulso, para que, assim, o átrio possa contrair antes do ventrículo (NÓ ATRIOVENTRICULAR) o Esse atraso ocorre devido à presença de tecido conjuntivo fibroso no meio dos ventrículos Plexo subendocárdio (fibras de Pukinje): atividade elétrica espontânea, propagação do impulso elétrico Linfonodos: MEDIASTINAIS CRANIAIS e CAUDAIS COMPARADA No caso de suíno e cachorro, não bifurca somente em AORTA TORÁCICA e TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO o Tem também um vaso saindo no meio dos 2 → ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA o Para diferenciar suíno de cachorro: cachorro não tem TRONCO BICARÓTIDO (saem as duas CARÓTIDAS COMUNS sem o tronco + ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA [esquerda já saiu no meio da aorta torácica e do tronco] Ruminante e carnívoro = ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA é dominante (passa nos dois sulcos) → dois ramos: INTERVENTRICULAR PARACONAL e CIRCUNFLEXO / ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA é muito curta, desce só um pouco e para Suíno e equino = ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA e DIREITA vão uma para seu respectivo sulco
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