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Bullying - Violência na escola

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5
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIa
bullying:
Violência na escola
	
 (
 Wenceslau Braz
2019
)
bullying:
Violência na escola
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia
Orientador: Priscila Barbosa Silveira
Professor Presencial: José Aramis da Silva
Wenceslau Braz 
2019
Bullying: violência na escola. 2019. 21 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Wenceslau Braz - PR, 2019.
RESUMO
Tendo em vista a importância de se tratar sobre a violência na escola é que proponho esse projeto sobre o bullying.Apesar de sabermos de sua existência é um assunto que passa despercebido, negligenciado, levando em consideração apenas as reclamações de alguns alunos, sendo que se for analisadas todas as manifestações de violência veremos que o caso é mais grave e suas consequências muito profundas. Relatarei neste trabalho o significado, quais suas características e partindo do princípio de que não existe escola sem violência proponho aqui um meio de identificar causas e consequentemente perfis de quem sofre e quem pratica o bullying assim como possíveis formas de se trabalhar com esse problema com o intuito de sanar ou minimizar seus efeitos. Através de palestras, jogos, brincadeiras, dinâmicas conseguirão levar o educando a refletir sobre a importância de uma convivência pacífica e que com um simples gesto de respeito com o outro pode gerar gentileza e a partir dela um mundo melhor e sem violência.O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, como foi falado até aqui. Os planos de aula foram desenvolvidos de acordo com os conceitos que foi apresentado na parte teórica do trabalho, pois a partir da importância de se falar sobre o bullying na escola, como menciona os escritores, foi elaborado 5 planos de aula para se desenvolver o tema, embasados em autores com Pedro Bodê e Cleo Fante que retratam claramente as causas e os efeitos do bullying na escola, bem como as intervenções que devem ser tomadas. 
Palavras-chave: Bullying Escolar. Efeitos do Bullying. Violência. Intervenção. Violência escolar.
SUMÁRIO
1 Introdução.......................................................................................................05
2Conceituando o Bullying.................. ..............................................................06
2.1 Uma Proposta de Intervenção.....................................................................13
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.....................................16
3.1Tema e linha de pesquisa............................................................................16
3.2 Justificativa...................................................................................................17
3.3 Problematização..........................................................................................17
3.4 Objetivos......................................................................................................17
3.5 Conteúdos....................................................................................................17
3.6 Processo de desenvolvimento......................................................................17
3.7 Tempo para a realização do projeto de ensino............................................19
3.8 Recursos humanos e materiais....................................................................19
3.9 Avaliação......................................................................................................19
4 Considerações Finais......................................................................................20
5 Referências.....................................................................................................21
INTRODUÇÃO
Após várias pesquisas e estudos, esse trabalho vem para mostrar a relevância sobre o tema a violência na escola aqui tratada como bullying, que não é apenas uma violência física, mas também psicológica que acomete muitos de nossos alunos em uma variedade de escolas por esse nosso país. Pensando em um modo de nos familiarizarmos com o assunto e tratarmos com mais atenção, pois as vítimas muitas vezes sofrem caladas, por medo e acabam se escondendo ou mesmo desenvolvendo comportamentos estranhos desencadeados pelas agressões. 
Na escola são identificados casos de bullying, é preciso considerar o fato de que a instituição tem a responsabilidade em lidar com isso. A escola deve estar ancorada suficientemente em termos teóricos, em relação às iniciativas a serem tomadas, para que o problema seja revertido. Por isso, os planos de aula serão direcionados para o 5º ano do Ensino Fundamental, considerando que nessa faixa etária os alunos conseguem ter a consciência da gravidade que o bullying apresenta, bem como suas consequências. 
Trata-se de um tema que vem se disseminando entre as mais diversas camadas sociais, e a escola como unidade social tem o papel fundamental de reconhecer a prática do Bullying em seu ambiente visando a construção do respeito mútuo frente as diferenças.
Da problemática encontrada dentro desta abordagem é como fazer com que os alunos, futuros adultos, tenham plena consciência de seus atos quando praticam algum tipo de violência com o próximo. Quais metodologias adotar para que os alunos consigam conceber a gravidade de práticas relacionadas ao preconceito, à violência, ao bullying como um todo e como isso reflete na vida das vítimas.
E dos objetivos encontram-se refletir sobre os valores, refletir sobre o Bullying que é tão presente hoje nas salas de aula, despertar o senso crítico sobre o mal causado pelo preconceito e despertar para a valorização de si e dos outros colegas.
2Conceituando o Bullying
	O bullying é uma palavra inglesa que no português não temos uma tradução, mas remete à todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem um motivo evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia, e executados dentro de uma relação desigual de poder, portanto os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima.
 Analisando uma pesquisa sobre o bullying no Ambiente escolar realizada pela Organização Não Governamental Plan (2009), cerca de 70% dos estudantes observados responderam ter presenciado cenas de agressão entre colegas, enquanto 30% deles declararam ter sofrido ao menos uma situação violenta neste período.Os dados também revelaram que quanto mais frequentes os atos de maus tratos contra um determinado aluno, mais longo é o período de duração da manifestação dessa violência. A ONG constatou que as repetições das ações de bullying fortalece a iniciativa dos agressores e reduz as possibilidades de defesa das vítimas. 
O bullying na maioria dos casos atinge os alunos que por alguma características se distinguem dos outros, sejam elas características físicas ou emocionais que destoam dos demais colegas, seja um traço marcante, algum tipo de necessidade especial ou até mesmo costumes e tradições e culturas diferentes. 
A vítima pode ser classificada, segundo Constantini (2004), em três tipos:
Vítima típica: é pouco sociável, sofre repetidamente as consequências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa autoestima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente (CONSTANTINI, 2004). 
O autor relata também sobre a vítima provocadora, que refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacadaou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.
E a vítima agressora, que reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso (CONSTANTINI, 2004). 
O agressor pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo e/ou vandalismo. Seu desempenho escolar é deficitário, mas isso não configura uma dificuldade de aprendizagem, já que muitos apresentam nas séries iniciais rendimento normal ou acima da média.
Espectadores são alunos que adotam a lei do silêncio, testemunham a tudo, mas não toma partido, nem saem em defesa do agredido por medo de ser a próxima vítima. Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
A vítima, visivelmente, não se importa com a opressão sofrida. Porém, ela guarda na sua mente cada apelido e humilhação, causando, assim, distúrbios psicológicos como depressão ou desejo de vingança, são pessoas mais tímidas, inseguras, passivas e com dificuldade de se defender ou impor, normalmente a vítima tem medo dos agressores e as pessoas que convivem com ela normalmente não se manifestam por medo de se tornarem o próximo alvo. 
De acordo com Fante (2005), os agressores têm pouca capacidade de se colocar no lugar das vítimas e normalmente sentem necessidade de dominar e subjugar os outros. Eles costumam ser impulsivos, irritando-se facilmente, e com muita dificuldade para lidar com frustrações e contrariedades”. 
O combate ao bullying é responsabilidade de toda a comunidade escolar e os familiares, de nada adianta a escola identificar os casos de bullying na escola, repassá-los aos pais e eles ignorarem a gravidade do problema, a parceria entre a escola e a família deve ser fundamental. Pais e professores não podem esquecer que, no grupo de colegas e amigos de seus filhos alunos existem fortes “rivais”, que podem influenciar, de forma positiva ou negativa toda a sua estrutura emocional. 
Guaresch ressalta que:
os fatos de violência ocorridos na escola:Parecem ameaças contra a ordem estabelecida, e transgridem os códigos elementares na vida em sociedade, o código das boas maneiras. São intoleráveis pelo sentimento de “não respeito” que produzem em quem os sofre (GUARESCH, 2007). 
Cabe à escola o papel de observar os alunos, se houveram mudanças de comportamento, quedas significativas do desempenho escolar, faltas frequentes sem justificativa. Pois as vítimas sofrem silenciosamente, gerando uma ansiedade que interfere no aprendizado por causa do medo, constrangimento e raiva reprimida, tornando-se mais isolados e acabando virando alvo fácil para os agressores.
O professor deve possuir pleno conhecimento das suas atribuições, bem como da competência de todos os profissionais da escola. Neste contexto, o professor provavelmente mais do que qualquer outro profissional involuntariamente se transforma em uma alternativa viva aos modelos oferecidos pela família e pela sociedade. 
O modo como se refere à sua profissão, como lida com as características individuais de seus alunos, sua apresentação pessoal e seus argumentos, informam sobre seus valores, os quais são registrados internamente pelos alunos. Sua interferência consciente pode provocar nos alunos a reflexão sobre os valores presentes em seu comportamento, à partir de ocorrências corriqueiras com as quais lida em classe. 
De acordo com Guaresch:
Não é através de “sermões” formais e planejados que podemos conversar e pensar sobre valores, mas aproveitando cada oportunidade de pinçar uma atitude, um incidente e construir, juntamente com as crianças e jovens, o exercício de identificar sentimentos surgidos, levantar as eventuais consequências decorrentes das várias possibilidades de atitudes. A adoção de valores humanos se dá a partir da formação de uma convicção interna, não pela imposição de regras morais mas, essencialmente, pelo exemplo (GUARESCH, 2007). 
Somente em casos extremos se deve encaminhar um caso de violência entre alunos a outros profissionais e instituições. Inicialmente o professor deve se dirigir ao diretor do estabelecimento de ensino, uma vez que este é o responsável pela vigilância de tudo o que ocorre no interior das dependências escolares. 
Cabe ao diretor, como autoridade máxima desse ambiente, realizar uma sindicância interna e tomar decisões necessárias sobre as condutas e os procedimentos que devem ser adotados pelos professores e por todos os funcionários da sua escola com o objetivo de resgatar o espaço coletivo, de maneira a desenvolver a consciência de limites e responsabilidades, possibilidades e crescimento em direção a uma convivência socialmente construtiva.
Quando não há uma intervenção efetiva contra o bullying, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças sem exceção são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e de medo. Alguns alunos que testemunham as situações de bullying, quando percebem que o comportamento agressivo não traz nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.
As medidas tomadas pela escola para o controle da violência, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade. Sendo que cada escola é desenhada pelos sujeitos que a compõe, pelos que já passaram por ela, pelos que deixaram um pouco de si e pelo contexto sócio-político-econômico que a cerca,consequentemente cada escola tem sua própria maneira de ser, como terá uma maneira própria de resolver situações difíceis. 
No entanto, respeitando as particularidades, divulgar o que uma escola faz a respeito da situação de violência poderá ser estímulo àquelas que vivenciam situações semelhantes e poderá despertar novas ideias. As escolas devem pensar em estratégias que visem diminuir esses atos de violência e possam promover o desenvolvimento de indivíduos movidos pela ética e pela lei do bom convívio. É de suma importância que o profissional da educação saiba analisar e detectar situações de violência na escola para que possa tomar medidas que inibam seus praticantes e evitem maiores transtornos por parte doas vítimas. 
 Todos os alunos, pais e professor e demais profissionais que convivem com crianças e adolescentes no dia a dia devem ter conhecimento e entendimento da legislação que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Dessa maneira todos podem se informar, orientar e refletir sobre seus atos e comportamentos, bem como saber das consequências que podem surgir.
O Professor Pedro Bodê da Universidade Federal do Paraná (2008), menciona que na atualidade todos comentam que a escola está violenta e fala que brigas e problemas na escola sempre foram alvo de discussões no seu interior e na sociedade. Esta quando se põe a dialogar está dando um passo fundamental na diminuição da violência, sofremos de falta de diálogo que nos instrumentalize para lidar mais e melhor com os conflitos. 
Bodê (2008) afirma ainda que:
jovens, filhos, alunos são espelhos do mundo adulto: reproduzem o que aprendem, a sociedade assim os ensina e esta é hipócrita, pois vê nos adolescentes as principais ameaças. Como estamos servindo de exemplo para eles? O problema começa com um simples bate-boca, vira ameaça e se transforma em violência física. Estudos revelam que os jovens seguem exemplo dos adultos, daí a importância de tomarmos consciência disso (BODÊ,2008). 
Em entrevista alguns jovens afirmaram que a família vem em primeiro lugar em importância na sua visa, seguido por religião e escola em terceiro lugar. A família é um local de conflito porque é formada por pessoas diferentes, com pensamentos próprios, mas é nela que acontece o primeiro contato com regras e socialização do indivíduo, sendo este o círculo primário. 
Em casa a pessoa desde criança é submetida a regras diferentes, que não estão presentes na escola, por isso trabalhar com jovens rebeldes é desafiador e cansativo, pelas precárias condições de trabalho e pela falta de apoio por parte da família que deveria ser aprimeira a educar, impor limites para que quando vierem para a escola já tivessem um mínimo de respeito pelo professor e pelos colegas. Daí a importância de um trabalho de combate que envolva também a família, pois na maioria das vezes esses jovens agressores apenas estão reproduzindo na sociedade aquilo que vivencia dentro da própria família. 
Segundo Gotzens (2003):
A disciplina escolar não consiste em um receituário de propostas para enfrentar os problemas de comportamentos dos alunos, mas em um enfoque global da organização e da dinâmica do comportamento na escola e na sala de aula, coerente com os propósitos de ensino. Para isso é preciso, sempre que possível, antecipar-se ao aparecimento de problemas e só em último caso reparar os que inevitavelmente tiverem surgidos, seja por causa da própria situação de ensino, seja por fatores alheios à dinâmica escolar (GOTZENS, 2003). 
Já foi comprovado através de análises e pesquisas que um dos fatores determinantes no aumento da violência foi o fato da inserção das mulheres no mercado de trabalho, uma vez que os filhos estão convivendo muito pouco com a família e quando convivem não é aquele tempo gasto com qualidade, pois a mãe chega em casa, tem outras tarefas para cumprir e acaba não dando toda aquela atenção que pretendia ou que o filho necessita. 
No passado as mulheres dedicavam seu tempo exclusivamente para o cuidado da casa e dos filhos, enquanto hoje as crianças estão sendo inseridas cada vez mais cedo em creches e pré-escolas. Ficando assim mais uma vez a discussão sobre o papel da escola de além de instruir se vê na obrigação de transmitir valores de vida e garantir os direitos das crianças e adolescentes. 
As ferramentas que os adultos podem usar na intervenção para evitar as consequências mais dramáticas são: o estímulo, o diálogo, a escuta atenta e empática, a construção de vínculos afetivos fortes, o desenvolvimento de uma reflexão crítica, o incentivo e a participação familiar e escolar, a orientação para a responsabilidade por si mesmos e pelos outros e a implementação de regras de limites bem definidos.
Vemos que uma das características mais marcantes do nosso tempo é o aumento das ocupações do nosso cotidiano, tanto em relação aos pais, como em relação aos filhos. Os pais estão cada vez mais absorvidos pelas atividades profissionais com o nítido objetivo de gerar recursos materiais que possam financiar conforto e estudos de seus filhos. Estes por sua vez vivem atarefados com seus estudos e outras atividades da adolescência. 
Diante disso, podemos constatar o distanciamento entre pais e filhos no dia a dia. No entanto é muito importante que os pais encontrem tempo para uma convivência saudável com seus filhos, tendo sempre um diálogo sobre suas vidas, dúvidas, angústias, expectativas e o universo ao seu redor.
 Cabe aos pais ainda reservar um espaço para que possam expressar seus sentimentos de forma franca e transparente. Sendo assim fica claro que os pais devem elevar a autoestima dos filhos ressaltando sempre suas qualidades e capacidades, procurando não culpá-los pelo que lhes está acontecendo e não incentivá-los a revidar os ataques sofridos. Para Aquino (1996), é impossível negar, portanto, a importância e o impacto que a educação familiar tem (do ponto de vista cognitivo, afetivo e moral) sobre o indivíduo.
A pesquisa mais extensa sobre bullying, realizada na Grã-Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido bullying, pelo menos uma vez por semana.
O levantamento realizado pela Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissonal de Proteção à Infância e à Adolescência), em 2002, envolvendo 5.875 estudantes de 5º e 8º séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying.
Os meninos com uma frequência muito maior, estão mais envolvidos com o bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor frequência, o bullying também ocorre e se caracteriza, principalmente como prática de exclusão ou difamação. 
Fante (2005), aponta uma tendência mundial constatada nas pesquisas quanto à participação de meninas envolvidas em condutas agressivas, anteriormente sempre associadas aos meninos: “as meninas estão uso de maus tratos físicos como forma de demonstrar poder em seus grupos sociais, principalmente na escola”. É necessário um trabalho de parceria para combatermos essa situação, refletindo sobre o relacionamento professor e aluno, as metodologias e a forma de organização do trabalho pedagógico.
2.1 Uma Proposta de Intervenção 
	Intervir em contexto escolar pode apresentar-se como uma tarefa complicada e que irá necessitar da colaboração de vários intervenientes, assim como da consciencialização de que a escola poderá apresentar um problema grave nos seus corredores e dentro das salas de aula. Nem sempre é fácil para o contexto escolar admitir que tem um problema com os seus alunos. 
Avaliar e investigar o contexto escolar em termos de agressividade afigura-se como um elemento central antes de todo o processo de intervenção, sendo por isso a escola responsável por criar as condições que permitam aos diferentes intervenientes no seu contexto auxiliar neste processo de combate à violência em contexto escolar.
O insucesso escolar também se apresenta como um fator que poderá
exercer influência no desenvolvimento de condutas agressivas entre os alunos.
De fato, alunos com taxas de insucesso escolar parecem apresentar uma maior
propensão para o desenvolvimento de comportamentos agressivos para com
os seus colegas e para com o ambiente escolar, sendo por isso necessário
intervir ao nível das interações que poderão influenciar o comportamento do
aluno, de entre as quais destacamos as dinâmicas organizacionais e
funcionais; mudanças ao nível dos programas e reformas curriculares;
métodos de ensino e de avaliação. 
Santos (2004) centra a sua atenção em sete fatores que considera de
extrema importância no âmbito da prevenção de violência em contexto
escolar, que são eles:
prevenção, sucesso educativo, materiais pedagógicos, espaços de debate, política educativa, intervenção e pesquisa e apoio psicossocial, a prevenção deveria passar pelo desenvolvimento de práticas educativas e de interação que fomentassem sentimentos de igualdade, justiça e reciprocidade em toda a comunidade educativa, sendo que prevenir não passaria apenas pela intervenção junto dos alunos, mas também dos restantes elementos da comunidade (SANTOS, 2004). 
Num primeiro momento, os objetivos da prevenção seriam o desenvolvimento de sentimentos positivos degenerosidade, amabilidade e solidariedade, recorrendo a estratégias que procurassem incentivar a comparação entre pares e não a estigmatização em classes.
Uma outra estratégia passaria pela promoção do sucesso educativo, que
se centraria em mudanças ao nível da organização estrutural e curricular do
contexto escolar. De fato, Santos (2004) revela que para promover o sucesso
educativo torna-se importante organizar turmas, modificar conteúdos, rever as
orientações curriculares e estratégias de ensino, procurando desta forma
adapta-las aos saberes e conhecimentos dos alunos. Desta forma, invés de se
promover a competitividade,deve-se procurar promover a cooperação através
do recurso a metodologias pedagógicas que promovam a auto-confiança, autoestima, assertividade, capacidade de antecipação e resolução de problemas.
Também os materiais pedagógicos existentes deveriam sofrer alterações,
procurando colocar à disposição dos alunos materiais que promovessem a
democracia, a solidariedade, a equidade e o respeito pelos direitos humanos.
Aqui, associados aos materiais pedagógicos, tornar-se-ia importante criar um
espaço de debate e discussão, no qual houvesse a possibilidade de confronto
de ideias e reflexões, espaços estes nos quais os alunos seriam convidados a
participar, como intervenientes ativos, procurando desta forma dar-lhes a
conhecer as realidades do mundo atual e sociedade moderna (Santos, 2004).
Não pode deixar de ser referido que Santos (2004) considera que a
prevenção da violência escolar passa por duas metas: a intervenção e a
pesquisa. Com isto, não podemos realizar qualquer trabalho de intervenção sem antes pesquisar a realidade escolar na qual os profissionais e alunos se encontram inseridos. Só o conhecimento desta realidade escolar é que permitirá a criação de uma equipa multidisciplinar para a discussão e implementação de um projeto com vista o combate à agressividade. 
Desta forma, a intervenção em contexto escolar passaria pelo desenvolvimento de atividades que integrassem professores, alunos e funcionários, atividades estas que passariam, num primeiro momento, pela elaboração e implementação de uma série de normas de convivência, supervisão de condutas dos alunos, afixação de cartazes e revisão de currículos escolares. 
Uma outra estratégia a assumir pelos professores seria a integração, que passaria por desenvolver com os alunos o diálogo, a cooperação e a
amizade. Aqui, seria importante, acima de tudo, fazer com que os alunos
entendessem que aquele adulto não deixaria de ser o seu professor. No caso
em que o professor não consiga impor limites, esta apresenta-se como uma
estratégia pouco saudável, pois pode criar situações de ausência de fronteiras
entre professor e aluno.
Num estudo realizado por Carvalho (2009) o lúdico assumiu uma particular importância na prevenção dos comportamentos de bullyng em contexto escolar. Partindo do pressuposto que os Parâmetros Curriculares Nacionais, desde de 1997, salientam a importância de trabalhar conceitos e valores básicos humanos com recurso a jogos que promovam o desenvolvimento de capacidades de respeito mútuo, trabalho em equipe, capacidades de julgamento e justiça, valorização e desenvolvimentoda solidariedades e da dignidade, procurando estimular conhecimento sobre a necessidade de respeitar o outro. 
O lúdico apresenta-se ainda como o fato de ser uma atividade livre e recreativa que permitirá o estabelecimento de relações de maior proximidade com a escola.De acordo com Macário (2006):
a atividade lúdica deve ser entendida como a prática de relações sociais que podem ser manifestadas através do jogo, brinquedos ou brincadeiras da criança, que lhe permitem assimilar e compreender o mundo, seus conceitos e valores, dado que as atividades lúdicas contemplam em si mesma funções educativas que permitem à criança uma interação com a realidade social na qual se encontra e na qual se vai desenvolvendo (MACÁRIO, 2006). 
Assim sendo, podemos dizer que a experiência de brincar na escola
apresenta-se como fundamental para o indivíduo, uma vez que lhe irá possibilitar o estabelecimento de relações de maior intimidade com o conhecimento, construção de respostas, interpretação e assimilação através de um meio lúdico, funcionando a escola como o espaço garantido para o desenvolvimento de atividades lúdicas (jogos, brinquedos, brincadeiras educativas) nas quais as crianças ampliam as suas representações, possibilitando desta forma a incorporação do mundo imaginário no seu quotidiano. Para Carvalho (2009), a presença de atividades lúdicas na escola garantem que a criança tenha a possibilidade de estabelecer regras, divertir-se e consequentemente desenvolver a aprendizagem. 
Desta forma, podemos concluir que a presença na escola de um espaço
dedicado ao lúdico, aos jogos e às brincadeiras, brincadeiras nas quais as
crianças se vejam confrontadas com uma necessidade de adaptação ao real
apresenta-se como uma estratégia importante na promoção de um ambiente
escolar seguro e livre de agressões. Pois para Carvalho:
O lúdico e a aprendizagem social que provoca podem conduzir ao desenvolvimento de condutas menos agressivas em meios escolares, dado que a reciprocidade e a partilha de conhecimentos se encontra subjacente a todo o processo de brincadeira, em que as regras se apresentam como o ponto de partida (CARVALHO, 2009). 
Por fim, Santos (2004), faz referência ainda à importância dos temas transversais como uma medida a aplicar nas escolas como forma de prevençãoda violência escolar, temas estes que deveriam ser negociados com os alunos e educá-los para a cidadania. De entre esses temas transversais, podemos salientar a educação para a paz, a educação emocional, a educação intercultural, a educação democrática e a educação moral. 
Em suma, as estratégias a implementar em contexto escolar com o
objetivo de prevenir a violência escolar e entre alunos passam, sobretudo, por
uma espécie de reeducação do contexto no qual ocorrem. 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
	O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, como foi falado até aqui. Os planos de aula foram desenvolvidos de acordo com os conceitos que foi apresentado na parte teórica do trabalho, pois a partir da importância de se falar sobre o bullying na escola, como menciona os escritores, foi elaborado 5 planos de aula para se desenvolver o tema. 
	
3.1Tema e linha de pesquisa
Na escola são identificados casos de bullying, é preciso considerar o fato de que a instituição tem a responsabilidade em lidar com isso. A escola deve estar ancorada suficientemente em termos teóricos, em relação às iniciativas a serem tomadas, para que o problema seja revertido. Por isso, os planos de aula serão direcionados para o 5º ano do Ensino Fundamental, considerando que nessa faixa etária os alunos conseguem ter a consciência da gravidade que o bullying apresenta, bem como suas consequências. 
3.2 Justificativa
	Trata-se de um tema que vem se disseminando entre as mais diversas camadas sociais, e a escola como unidade social tem o papel fundamental de reconhecer a prática do Bullying em seu ambiente visando a construção do respeito mútuo frente as diferenças.
3.3 Problematização
	Da problemática encontrada dentro desta abordagem é como fazer com que os alunos, futuros adultos, tenham plena consciência de seus atos quando praticam algum tipo de violência com o próximo. Quais metodologias adotar para que os alunos consigam conceber a gravidade de práticas relacionadas ao preconceito, à violência, ao bullying como um todo e como isso reflete na vida das vítimas. 
3.4 Objetivos
Refletir sobre os valores; Refletir sobre o Bullying (tão presente hoje nas salas de aula); Despertar o senso crítico sobre o mal causado pelo preconceito; Despertar para a valorização de si e dos outros colegas.
3.5 Conteúdos
Conversação. Dramatização de situações de bullying. Ilustração. Vídeo e roteiro diferente do original. Construção de um boneco. Cartazes conscientizadores. 
3.6 Processo de desenvolvimento
Atividade 1: Com a introdução do assunto, valorizar os conhecimentos prévios dos alunos. Trabalhando previamente questões relativas à violência no cotidiano. Porque elas acontecem? Como iniciam e como acabam?Para contextualizar o assunto, elaborar previamente pequenas cenas que expressem ações de bullying na escola. Na forma de dramatização, os alunos separados em grupos, terão que representar para toda a turma as cenas descritas de violência, perseguição, xingamentos, com o objetivo de promover uma discussão e reflexão acerca dos atos de violência, humilhação ocorridas no cotidiano escolar. E fazer as seguintesperguntas: Essas atitudes são comuns em nossa escola? Alguém já presenciou alguma cena como essa, seja em sala de aula, no pátio, ou no recreio? Como isso aconteceu? Alguém já foi vítima de ações como está em nossa escola?
Atividade 2: Nesse momento, apresentar para a turma imagens que representam bullying na escola impressos em folha sulfite. Solicitar que cada aluno selecione uma figura e construa um texto ilustrando aquela situação. Depois de pronto, solicitar que os alunos apresentem para o restante da turma a sua produção textual. 
Atividade 3:Apresentar a história “O patinho feio” em forma de vídeo, que pode ser retirado do YouTube. Na história do patinho feio, o autor descreve um universo de agressividade, desdém, preconceito e intolerância, que um ser vive constantemente diminuído, por não conhecer sua essência, sua beleza própria e sua verdade interior. Por ser diferente dos outros de sua espécie o patinho é desacreditado, colocado ao ridículo, perde a autoconfiança e suas perspectiva de futuro são destruídas. Depois de assistirem, fazer com que os alunos reflitam que na vida real, comparando a história do patinho, existem as diferenças, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social seja em casa, seja na escola. Propor aos alunos de escrevam um roteiro diferente para a história assistida, valorizando as diferenças e combatendo o bullying. 
Atividade 4: Dividir a sala em grupos e entregar uma cartolina para cada grupo, onde desenharãouma parte do corpo humano e recortarão. Após, vão montar um boneco, fazendo os questionamentos a seguir:O desenho foi feito com amor e cuidado ou de qualquer jeito?Mesmo fazendo com cuidado e amor, o boneco ficou perfeito?Mesmo nossas famílias nos terem criado com amor e cuidados, ficamos perfeitos?Relacionar o ser humano com o boneco. Para finalizar, cada um desenhará ou escreverá, dentro do boneco, o que entendeu sobre o preconceito e o bullying.
Atividade 5: Dividindo os alunos em grupos, pedir que criem cartazes que ilustrem as situações de bullying na escola. Bem como, frases que retratam o tema. Cada grupo poderá ilustrar uma situação, seja de vítima, do agressor, testemunha. Esses cartazes poderão ficar em exposição em sala de aula, ou espalhados por toda a escola para o conscientização de todo o corpo escolar. 
3.7 Tempo para a realização do projeto de ensino
	
	Atividade 1
	Atividade 2
	Atividade 3
	Atividade 4
	Atividade 5
	Conteúdo
	
Conversação e Dramatização
	
Ilustração e Produção Textual
	
Vídeo e Roteiro diferente do original
	
Construção de um boneco
	
Cartazes Conscientizadores 
	Objetivos
	
Refletir sobre os valores
	
Refletir sobre o Bullying a partir de produções textuais
	
Despertar o senso crítico sobre o mal causado pelo preconceito
	
Despertar para a valorização de si e dos outros colegas
	
Ajudar a tornar pessoas cientes de seus atos
	Recursos
	
Conversação,
Debate e Reflexão
	
Figuras impressas, caderno, lápis, borracha e caneta
	TV e pendrive
	
Cartolinas, caneta, lápis e borracha
	
Cartolinas e canetas
	 Tempo 
	
50 minutos
	
50 minutos
	
50 minutos
	
50 minutos
	
50 minutos
3.8 Recursos humanos e materiais
Conversação, debate e reflexão. Apresentação de ideias, folhas de sulfite, material impresso, lápis, caneta, caderno e borracha. TV, pendrive e cartolina. 
3.9 Avaliação
Avaliar se os alunos foram capazes de identificar e relatar situações de bullying em relação aos demais colegas. Considerar os índices de envolvimento dos alunos na atividade, sua interação a respeito do tema, organização do grupo, seu empenho em participar e suas atitudes de reconhecimento da importância do respeito ao próximo.
4 Considerações finais
Concluindo esse projeto, pode-se perceber que a sociedade em si passa por grandes transformações; vivemos na era dainformação, e, mesmo com tanto conhecimento, não se pode resolverproblemas do cotidiano. O que vemos é um atribuindo a causa do problema aooutro. Se o bullying é um fenômeno social e você está inserido na sociedade,este problema também é seu. De nada adianta identificar o problema, se nãohouver a busca de uma solução.
Tornou-se evidente que antes de intervir a nível do agressor e da vítima é de extrema importância intervir ao nível dos adultos presentes no contexto escolar, trabalhando com estes estratégias a implementar em sala de aula e fora dela que possam promover nos alunos a adopção de normas de conduta e valores. Acima de tudo, todos os autores acima mencionados revelam que é de extrema importância que a escola não ignore o contexto sociocultural no qual se encontra inserida, devendo por isso promover a interação dos seus alunos como este meio como forma de estimular a sua responsabilidade e cooperação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BODÊ, Pedro. Enfrentamento à violência na escola. Paraná: SEED, Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 2008. 
Carvalho, J. E. O lúdico como umapossibilidade de intervenção ao bullyng e formação da criança na escola, 2009. 
CONSTANTINI, Alessandro. Bullying, como combatê-lo?: prevenir e enfrentar a violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. Campinas, SP: Verus editora, 2005.
GOTZENS, C. A disciplina escolar: prevenção e intervenção nos problemas de comportamento. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre: 2 ed, Artmed, 2003.
GUARESCH, Pedrinho; SILVA, Michele Reis da. Bullying: mais sério do que se imagina. RS: PUC/RS, 2007.
Macário, N. M. Jogos cooperativos e valoreshumanos: perspectiva de transformação pelo lúdico. Revista Fitness ePerformance Journal, 2006. 
PESQUISA, Bullying Escolar no Brasil. Aprender sem medo, 2009. Disponível em:http://prattein.com.br/home/images/stories/Educacao/pesquisa_plan_resumo.pdfAcesso em 01 de outubro de 2019. 
SANTOS, M. R. Violência na escola. Psychologica, 2004.

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