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Resumo aulas história da educação

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Historia da educacao 
Aula 1:
Objetivo: tem como objetivo apresentar a educação dos povos que deixaram legados importantes no processo de formação da sociedade ocidental, na qual estamos inseridos. Busca, também, possibilitar a compreensão e desenvolver a capacidade em analisar a situação educacional no tempo presente.
A História da Educação no Brasil é uma disciplina muito recente que vem se constituindo ao longo do tempo, conquistando sua autonomia e identidade, construindo suas características e especificidades.
Surgiu como parte da Filosofia da Educação e manteve-se dessa maneira até por volta dos anos de 1960. Os cursos de formação de professores, não possuíam essa cadeira, cujos temas eram trabalhados nas aulas de Filosofia da Educação.
Os programas da matéria, na primeira metade do século XX, quando ainda não se apresentava de forma autônoma, continham uma estreita orientação religiosa, especialmente católica. (Miriam Warde, 2000)
Histórico
Ate 1950 - Os programas curriculares da área, em seus conteúdos, destacavam, até os anos de 1950, os modelos de formação do homem praticados pelas diferentes sociedades até o período medieval, quando então eram trabalhados os pensadores que se sobressaíam nas Idades Moderna e Contemporânea.
Decada de 50 - Surgiu, entre os educadores da Universidade de São Paulo (USP), uma preocupação pela organização da cadeira de História da Educação Brasileira, desatrelada da Filosofia. Tinha como objetivos o estudo do sistema escolar no Brasil e buscava definir os limites da nova disciplina, e seu contato com a Filosofia e a Sociologia, que também ganhava importância nos cursos de magistério.
1970/80 - A disciplina consolidou-se como uma importante área do conhecimento humano, mas ainda vinculada apenas aos cursos de Pedagogia. Os temas se diversificam e se aprofundam, com a intensificação das pesquisas. 
Nóvoa debate a questão historicamente:
Não se escreve hoje a História da educação como se escrevia nas décadas anteriores. Há que dizê-lo. Mas não basta dizê-lo: há que assumi-lo, na prática. Temos que ser audaciosos. E ousar produzir um outro conhecimento histórico no domínio educativo. (apud Tambara, 2000, p. 84)
Dias atuais - Nos dias de hoje, percebe-se que a História, em suas pesquisas e áreas de interesse, começou a dirigir seu olhar para os temas educacionais, entretanto ainda carecendo de uma maior organicidade nesse campo. Nesse sentido, os estudos ainda estão muito ligados ao âmbito da História Cultural. Há ainda muito ainda a se construir nessa área. Como explica Tambara (idem, p.86):
No caso específico da História da Educação, é forçoso reconhecer que ainda não há uma massa de produção, apesar do muito que se fez, capaz de tornar essa área efetivamente autônoma tanto da História como da Educação. Vive-se em uma espécie de limbo. Muito da indefinição teórico-metodológica decorre da ausência de parâmetros próprios (...).
Qual é o objeto da História da Educação ? - Ainda há muito a se debater, de maneira a se distanciar de outros campos de estudo, evitando algumas aproximações que podem levar à descaracterização da área em questão, enfim fortalecendo essa área do saber acadêmico.
Zaia Brandão pesquisadora da História da Educação comenta o assunto, afirmando que:
"Se por um lado carecemos de tradição disciplinar, por outro, a construção de objetos de pesquisa pertinentes aos desafios enfrentados pelos educadores requerem o acompanhamento do que vem ocorrendo nas configurações concretas das práticas educacionais de onde emergem as “questões próprias”, a que se refere o texto acima."
Sistese da aula:
A História da Educação compõe o conjunto de saberes fundamentais no desenvolvimento da formação do futuro pedagogo.
 É uma disciplina muito recente que vem conquistando sua autonomia e identidade, construindo suas características e especificidades
Ainda há muito a se debater sobre o objeto da História da Educação, de maneira a se distanciar de outros campos de estudo, evitando algumas aproximações que podem levar à descaracterização da área em questão, enfim fortalecendo essa área do saber acadêmico.
Aula 2:
Educação Difusa: A Tradição Oral
A tradicional divisão do processo histórico em Pré-História e História, pertence à concepção positivista, que considera, apenas, os documentos escritos como verdadeiras fontes de pesquisa, entendendo que os povos que não conhecem a escrita estariam no estágio anterior à História, ou seja, não possuiriam História.
É importante para o estudo dessas sociedades, o auxílio das ciências naturais e sociais que ampliam a possibilidade de maior conhecimento sobre esses povos. Sendo assim, necessitamos dentre outras, dos seguintes saberes: Quimica, Geologia, Paleontologia, Arqueologia.
Sítio arqueológico é o local onde se encontra e se estuda o vestígio deixado pelos habitantes do passado. Os sítios mais conhecidos e estudados encontram-se na Europa, principalmente na França, no norte da Espanha e em Portugal. No Brasil, também encontramos importantes sítios arqueológicos, porém pouco estudados, como a Chapada Diamantina.
Segundo as descobertas da Geologia e da Paleontologia, os ancestrais do Homo sapiens (todos nós pertencemos a essa espécie) surgiram no paleolítico inferior e pertenciam a espécies diferentes.
Os Primeiros Colonizadores
A evolução do homem é objeto de estudo de inúmeros autores
O ser humano, diferente de outros animais, não possui  defesa corporal  suficiente para enfrentar as condições do meio ambiente. Porém, a sua complexidade cerebral, associada à necessidade de sobrevivência fez com que  essa espécie desenvolvesse a capacidade de transformar a natureza e assim produzir os objetos necessários à sua condição de vida.
Para modificar a natureza, homens e mulheres observaram e experimentaram  ao longo de milhares de anos. Aos poucos, foram criando e desenvolvendo armas, ferramentas, utensílios, moradias, vestimentas, ou seja, foram produzindo conhecimento e criando cultura.   
SÍNTESE DA AULA:
É importante para o estudo dessas sociedades o auxílio das ciências naturais e sociais que ampliam a possibilidade de maior conhecimento sobre esses povos.
 Sítio arqueológico é o local onde se encontra e se estuda o vestígio deixado pelos habitantes do passado.
Todos os homens existentes sobre a face da terra fazem parte de uma mesma espécie, denominada Homo sapiens sapiens, o homem duas vezes sabido
O trabalho proporciona ao ser humano a capacidade de pensar e de criar com o coletivo e para o coletivo.
 Cada cultura desenvolve sua maneira de ser e de pensar, e homens e mulheres em cada sociedade se constituem por esses padrões culturais e históricos do grupo.
Aula 3:
A Democracia ateniense
A cidade de Atenas é considerada como o exemplo de democracia para as sociedades modernas, mesmo levando-se em conta que apenas uma pequena parcela da população tivesse seus direitos políticos assegurados. Somente os cidadãos, homens livres atenienses, podiam votar e serem votados. A polis ateniense possuía a seguinte estrutura de poder em sua administração:
ESTRATEGOS: Eram dez cidadãos que governavam a cidade, executavam as decisões, discutidas e aprovadas pela Eclésia
ECLÉSIA: Constituída por todos os cidadãos, que aprovava as leis, decidia sobre a paz ou a guerra, elegia os magistrados mais importantes e votava o ostracismo
BULÉ: O conselho composto por quinhentos cidadãos, sorteados entre as tribos que tinha como finalidade a elaboração das leis que seriam aprovadas (ou não) pela Eclésia
HELIEU: Tribunal composto por 6000 cidadãos, que julgava os casos de não cumprimento das leis da cidade
AERÓPAGO: Tribunal que julgava crimes religiosos e de morte e era constituído por antigos arcontes
ARCONTES: Dez cidadãos sorteados entre os atenienses, responsáveis pelas questões religiosas
A política ateniense instituiu a lei do ostracismo, que significava a expulsão e ou o exílio do cidadão que fosse punido politicamente. Ele era condenado à expulsão ou ao exílio por dez anos, caso houvesse elaborado projetos públicos em proveito próprio.Todas as assembleias, debates e votações aconteciam na praça central da cidade chamada de Ágora. Era um espaço livre, ladeada por prédios públicos e por mercados, onde, também, ocorriam as trocas o comércio, as feiras. Era o espaço da cidadania.
A educação das crianças e dos jovens
As crianças atenienses que iriam tornar-se cidadãos eram preparadas para o debate e a deliberação. Tinham um dia de estudos e formação para a cidadania.
A formação integral era a finalidade da educação grega, sobretudo em Atenas. Para tal utilizavam o conceito de Paideia, que Platão explicava assim: "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento" (cit. in Jaeger, 1995: 147)
A educação ateniense propiciou o surgimento e o desenvolvimento da Filosofia, que pode ser dividida em três fases: o período pré-socrático, quando buscavam explicar as questões da natureza e a origem do mundo; em seguida vem o período socrático cuja reflexão residia sobre o homem, em que se destacaram Sócrates, Platão e Aristóteles; e por fim, o período helenístico, em que a filosofia ficou marcada pela visão cristã, e por soluções individuais em detrimento do coletivo
Já em Esparta, a educação estava voltada para a formação militar, era obrigatória, estava sob os cuidados do Estado e era chamada de agogê. Os meninos desde pequenos eram afastados da família, e permaneciam nas casernas até envelhecerem. Eles eram levados a treinar saltos, natação, corrida e lançamentos de dardo e de disco.
As mulheres também se preparavam fisicamente, eram criadas para viverem de maneira saudável com o objetivo de conceberem filhos sadios. A educação sexual também fazia parte da instrução feminina. Esta acontecia a partir da puberdade, e era de responsabilidade da mãe. 
Em torno dos vinte anos, a moça recebia autorização do governo para casar e procriar, sendo estimulada sua gravidez, pois quanto mais filhos mais soldados para a cidade
A religiosidade na antiguidade grega.
As divindades eram figuras que aparentavam a imagem humana, sentiam amor, ódio, ciúmes e raiva, por exemplo, mas que tinham o dom da imortalidade. Cada uma possuía um atributo próprio. 
Os mitos e as lendas, que eram transmitidos por tradição oral, afirmam que os deuses e deusas viviam no Monte Olimpo, de onde observavam os humanos
SÍNTESE DA AULA:
A cidade de Atenas é considerada exemplo de democracia para as sociedades modernas, mesmo levando-se em conta que apenas uma pequena parcela da população (por volta de 10%) tivesse seus direitos políticos assegurados. Somente os cidadãos, homens livres atenienses, podiam votar e serem votados.
Paideia, segundo Platão, é a essência de toda a verdadeira educação, é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer.
A política ateniense instituiu a lei do ostracismo, que significava a expulsão e ou o exílio do cidadão que fosse punido politicamente. Ele era condenado à expulsão ou ao exílio por dez anos, caso houvesse elaborado projetos públicos em proveito próprio.
A educação ateniense propiciou o surgimento e o desenvolvimento da filosofia, que pode ser dividida em três fases: o período pré-socrático, o período socrático e o período helenístico. 
A Mitologia grega apresenta os mitos, as lendas e os deuses que constituíam a base da religiosidade do povo grego. O estudo da religiosidade permite uma maior compreensão dessa sociedade.
Aula 4:
A Educação no Mundo Romano
A Antiguidade romana pode ser dividida em três períodos:
Realeza (de 753 a 509 a.C.): da fundação de Roma à queda do último rei etrusco.
República (de 509 a 27 a.C.): período marcado inicialmente pelas lutas entre patrícios e plebeus e posteriormente pela expansão militar
Império (de 27 a 476 a.C.): da instauração do Império à sua queda
A história do Império romano teve início na Península Itálica, no segundo milênio a.C., quando povos, provavelmente, de origem indo-europeia ocuparam a parte centro-sul da Península. Esses povos, denominados italiotas ou itálicos, possuíam línguas e costumes diferentes e praticavam agricultura ou pastoreio.
Esses  povos ocupavam as colinas do Lácio, onde por volta de 753 a.C. supõe-se que fora fundada a cidade de Roma. Eles se organizavam em clãs, sendo a terra de uso coletivo e não propriedade de poucos.
No final do século VII a.C., os gregos iniciaram a colonização do sul da península itálica que foi denominada de Magna Grécia. 
Ao mesmo tempo, os etruscos, que viviam no norte da península, iniciaram sua expansão e conquistaram a região do Lácio, que nesse momento encontrava-se com sua organização social, política e  econômica  em transformação. 
Passava da pequena agricultura familiar e do pastoreio para a cultura de cereais, em  propriedades privadas, o que gerou a divisão da sociedade entre patrícios e plebeus dando lugar a Realeza.
A República iniciou com a queda do último rei Etrusco, nesse período apenas os patrícios tinham poder político. Mas, com a expansão do comércio, uma parte da plebe, que, sobretudo, exercia essa atividade econômica se enriquece e passa a lutar, também, por direitos políticos e civis.
A política expansionista romana provocou o empobrecimento dos camponeses e artesãos, uma vez que intensificou o trabalho escravo proveniente das regiões conquistadas, provocando assim, a perda de pequenas propriedades gerando desemprego e pobreza para aqueles plebeus que viviam do trabalho no campo ou do artesanato.
O expansionismo romano no século I a.C. já dominava todo o Mediterrâneo. Em 27 a.C. o Império foi implantado por Otávio que recebeu a alcunha de Augusto (filho dos deuses) e promoveu um grande: desenvolvimento cultural e urbano, são construídos templos, aquedutos, termas, estradas e edifícios públicos. As  artes são incentivadas,(...)” ( ARANHA,2000,p.61).
O comércio obteve uma forte expansão, o latifúndio se especializou e o trabalho escravo cada vez mais se tornava a base do processo econômico.
No século II d.C., a intensa expansão do Império provocou a formação de uma complexa máquina burocrática para administrar, controlar e  arrecadar impostos das províncias. Assim como a instituição do Direito Romano para dar conta das complicadas questões de justiça.
Uma questão marcante nesse período foi o surgimento do cristianismo, doutrina  que se espalhou para além da Palestina e provocou intensos embates entre cristãos e representantes do Império, principalmente porque pregava a desobediência aos preceitos romanos e atingia os pobres e os escravos.
A perseguição aos cristãos teve início em 64, até que Constantino concedeu em 313 a.C. liberdade de culto e no final do século IV, o cristianismo se tornou religião oficial  do Império Romano, porém não representava mais os ideais das camadas mais pobres, já estava hierarquizada  e aderida pelas elites.
A partir do século II, a crise na administração e manutenção, aliada aos altos impostos e  corrupção, provocaram o início do desmantelamento do Império, dando início ao colonato. Essas questões fragilizaram o Império que se dividiu em 395 em Ocidental e Oriental. Isso possibilitou o enfraquecimento da defesa de suas  fronteiras, o que facilitou a invasão dos bárbaros e sua fragmentação no início do século V.
A Igreja desempenhou um papel de guardiã da cultura greco-romana e lentamente foi fazendo alianças com os povos invasores, o que lhe permitiu conquistar poder e riquezas
SÍNTESE DA AULA:
A Antiguidade romana pode ser dividida em três períodos:
Realeza (de 753 a 509 a.C.): fundação de Roma à queda do último rei etrusco; República (de 509 a 27 a.C.): período marcado inicialmente pelas lutas entre patrícios e plebeus e posteriormente pela expansão militar; Império (de 27 a.C. a 476 a.C.): instauração do Império à sua queda.
O paterfamilias era considerado a autoridade máxima desse grupo que rendia culto aos antepassados.
A República iniciou com a queda do último rei Etrusco, nesse período apenasos patrícios tinham poder político. Com a expansão do comércio, uma parte da plebe se enriquece e passa a lutar, também, por direitos políticos e civis.
O cristianismo se espalhou para além da Palestina e provocou intensos embates entre cristãos e representantes do Império, principalmente porque pregava a desobediência aos preceitos romanos e atingia os pobres e os escravos.
Colonato: em troca de terra para cultivar, os agricultores livres trabalhavam nas terras dos proprietários como forma de pagamento.
Aula 5:
Muito já debatemos sobre a história e as formas de transmissão dos saberes entre os povos da antiguidade. Nessa aula, vamos conhecer um pouco do mundo feudal e compreender como se organizou a educação ao longo desse período histórico.
Esse conhecimento é fundamental para que se possa romper com a tradicional imagem que caracterizava a Idade Média como a era das trevas, da escuridão, quando nada se criou ou se desenvolveu.
A Era Medieval se inicia com a decadência do mundo romano e a intensificação do processo de migrações dos povos nômades. Essas invasões contribuíram para o aprofundamento da crise do Império Romano.
O mundo medieval se define pela conjugação de fatores econômicos, sociais e políticos que caracterizam o contexto histórico. A ausência de unidade política caracteriza o feudalismo.
O pastoreio e a agricultura eram as principais atividades da época, que se caracterizavam pela busca de auto-suficiência do feudo, pois as atividades comerciais eram praticamente inexistentes. 
As moedas caíram em desuso e, quando havia excedentes, as trocas eram realizadas com as próprias mercadorias. 
Como as cidades tornaram-se perigosas, a partir da ação de bandoleiros e assaltantes, os artesãos também se concentravam no interior do feudo.
Os camponeses trabalhavam nas terras dos senhores feudais, e eram os responsáveis pelas atividades agropecuárias. Eles deviam obrigações como trabalho obrigatório nas terras do senhor, com o qual alimentavam todos aqueles que não trabalhavam.
A cavalaria era responsável pela defesa da unidade feudal. Os cavaleiros medievais, em troca por sua bravura e conquistas, dividiam o resultado dos saques efetuados, além de receber parte, também, do feudo do senhor, que dessa maneira garantia a ampliação do número de seus guerreiros, sempre necessário em função das constantes expedições e ataques de invasores.
A Igreja era a única instituição centralizada e que se consolidou, também, como um importante “senhor feudal”, pois era detentora de grande extensão territorial. 
A Inquisição, tribunal que julgava homens e mulheres considerados como hereges; a tortura; e a fogueira, para onde eram levados os condenados, tornaram-se símbolos desse momento de terror.
Como vimos, esse é um período de muitas transformações sociais e econômicas. Novas formas de organização social e, por decorrência, novos modelos escolares subordinados ao mundo espiritual, surgiram no feudalismo.
SÍNTESE DA AULA:
A Era Medieval se inicia com a decadência do mundo romano e a intensificação do processo de migrações dos povos nômades, que se deslocavam em conformidade com seu processo de nomadismo. 
 O mundo medieval se define pela conjugação de fatores econômicos, sociais e políticos que caracterizam o contexto histórico. A ausência de unidade política caracteriza o feudalismo. Não havia a figura do Estado que centralizasse o poder, nem a ideia de nação. O poder concentrava-se no feudo que ao mesmo tempo era a unidade econômica e social do período.
O pastoreio e a agricultura eram as principais atividades da época, que se caracterizavam pela busca de autossuficiência do feudo, pois as atividades comerciais eram praticamente inexistentes. 
O senhor feudal era a imagem do poder local, mas que sofria limitações a partir da autoridade da Igreja de Roma, instituição que ditava as normas de comportamento social na época, que evocavam a vontade divina.
A Inquisição, tribunal que julgava homens e mulheres considerados como hereges; a tortura e a fogueira, para onde eram levados os condenados, tornaram-se símbolos desse momento de terror.

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