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Estruturas Dá-se o nome de estrutura às partes resistentes de uma construção, de uma máquina, de um automóvel, de um navio, de um avião, de um objeto, de uma planta, de um animal, etc. Olhando ao nosso redor, observamos que tudo o que nos cerca possui uma estrutura: o edifício em que estamos, o computador que utilizamos, a estante em que guardamos nossos livros e a cadeira em que nos sentamos têm uma estrutura. Nós próprios temos uma estrutura, constituída pelos ossos, músculos e tendões. Examine a seguir algumas estruturas encontradas na natureza, nos objetos do dia-a-dia e em obras de engenharia. Felizmente para nós, o comportamento das estruturas não depende de sua finalidade, e a mesma teoria que explica o funcionamento das estruturas da engenharia civil se aplica também às estruturas da engenharia mecânica, da engenharia naval, da engenharia aeronáutica, da engenharia de minas, da indústria de móveis, da indústria de embalagens, e mesmo da ortopedia e da odontologia. Por esta razão, os alunos de engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia naval e engenharia aeronáutica têm cursos muito semelhantes de mecânica das estruturas. A diferença é uma maior ênfase em estruturas de barras para os civis, em estruturas formadas por chapas para os navais, em estruturas esbeltas para os aeronáuticos. Para que uma construção, uma máquina, um automóvel ou um objeto funcionem bem, devem resistir as ações que atuam sobre eles ao longo de sua vida útil. Estas ações, que solicitam a estrutura e podem levá-la à ruína, são de três tipos: Forças: o peso próprio da estrutura, o peso dos automóveis que passam por uma ponte, a pressão do vento sobre uma chaminé, a carga movimentada por um guindaste, as pessoas transportadas por um elevador, a pressão da água sobre um submarino, etc. Examine agora algumas destas forças. Variações de temperatura: essas variações, mudando a forma da estrutura, podem provocar esforços em seu interior. Analise agora algumas destassituações. Deslocamentos de apoio: todos conhecem os efeitos devastadores que os terremotos têm sobre as construções; mesmo quando os deslocamentos de apoio ocorrem lentamente, como na orla de Santos, podem introduzir esforços importantes na estrutura. Conheça aqui algumas destas situações. Clicando-se aqui, pode-se observar, de maneira simples e didática, o comportamento de uma estrutura submetida às diferentes ações mencionadas acima. Vale informar que o site é em inglês e que foi preparado para jovens sem conhecimentos de resistência dos materiais. Ao fazer-se o projeto de uma estrutura é preciso, portanto, estimar quais são as ações que poderão solicitá-la ao longo de sua vida útil, e projetá-la para suportar adequadamente estas ações. Algumas destas ações são conhecidas com bastante precisão, como o peso próprio da estrutura ou o empuxo da água sobre as paredes de uma caixa d‟água; a maior parte das ações, entretanto, não é bem conhecida, devendo ser determinada estatisticamente: é o caso dos http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/estnat.htm http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/estobj.htm http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/esteng.htm http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/Estruturas/forcas.htm http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/Estruturas/vartemp.htm http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/Estruturas/deslocamento.htm http://www.pbs.org/wgbh/buildingbig/lab/loads.html veículos que passam por uma ponte, da pressão do vento sobre uma chaminé, das ondas do mar sobre um navio, dos deslocamentos de apoio provocados por um terremoto. Faz-se um estudo estatístico destas ações, utilizando-se no projeto ações com uma probabilidade muito baixa de serem ultrapassadas durante a vida útil da estrutura. Resistência dos materiais Na engenharia dos materiais, a resistência dos materiais significa a capacidade do material resistir a uma força a ele aplicada. A resistência de um material é dada em função de seu processo de fabricação e os cientistas empregam uma variedade de processos para alterar essa resistência posteriormente. Estes processos incluem encruamento(deformação a frio), adição de elementos químicos, tratamento térmico e alteração do tamanho dos grãos. Estes métodos podem ser perfeitamente quantificados e qualificados. Entretanto, tornar materiais mais fortes pode estar associado a uma deterioração de outras propriedades mecânicas. Por exemplo, na alteração do tamanho dos grãos, embora o limite de escoamento seja maximizado com a diminuição do tamanho dos grãos, grãos muito grandes tornam o material quebradiço. Em geral, o limite de escoamento de um material é um indicador adequado de sua resistência mecânica. O dimensionamento de peças, que é o maior objetivo do estudo da resistência dos materiais, se resume em analisar as forças atuantes na peça, para que a inércia da mesma continue existindo e para que ela suporte os esforços empregados. Para isso é preciso conhecer o limite do material. Isso pode ser obtido através de ensaios que, basicamente, submetem a peça ao esforço que ela deverá sofrer onde será empregada, a condições padrão, para que se possa analisar o seu comportamento. Esses dados são demonstrados em gráficos de tensão x deformação. A tensão em que nos baseamos é o limite entre o regime elástico e o plástico. Mas para fins de segurança é utilizado um c.s. (coeficiente de segurança) que faz com que dimensionemos a peça para suportar uma tensão maior que a tensão limite mencionada acima. Tudo isso é necessário para que se obtenha total certeza nos resultados, já que pequenos erros podem acarretar grandes problemas mais adiante, isso se agrava mais ainda se estivermos falando de pessoas que podem ter suas vidas colocadas em perigo por um cálculo mal feito. A ciência de resistência dos materiais é também muito importante para que não se tenha prejuízos gastando mais material do que o necessário, acarretando também em outro problema que é o excesso de peso. Pois a forma da peça também influencia na sua resistência, assim pode-se diminuir a quantidade de material sem interferir na mesma. Desde a antiguidade, onde o homem iniciou a arte e ciência de construir, sempre houve a necessidade de obter os conhecimentos da resistência dos materiais. Foi observado que apenas com tais conhecimentos haveria a possibilidade de gerar regras, padrões e procedimentos para determinar quais dimensões seriam seguras para atuar como elementos em dispositivos e estruturas. As civilizações mais antigas da humanidade já haviam se lançado no estudo dos materiais. Os egípcios inegavelmente já possuíam grandes conhecimentos desta área, pois sem eles seria impossível terem construído as pirâmides do Egito. Logo a frente, os gregos trariam mais um avanço na construção, criando e utilizando princípios de estática, a qual corresponde a base da resistência dos materiais. Arquimedes (287-212 a.C.) deu uma enorme prova a respeito de condições de equilíbrio, ao utilizar uma alavanca, esboçando métodos de verificação de centro de gravidade dos corpos. Aplicou também sua teoria na construção de grandes dispositivos, tais como guinchos e guindastes. Mais tarde, outra civilização contribuiu com a resistência dos materiais: os romanos. Eram grandes construtores, pois além de elaborarem monumentos e templos, muitas de suas estradas, pontes e fortes estão mantidas até os dias atuais. Um de seus principais trunfos nas construções foram os arcos. Embora, comparando-se a proporção dos arcos romanos com os utilizados atualmente, pode-se notar que hoje as estruturas são muito mais leves. Os romanos não possuíam ainda conhecimentos de análise dos esforços, assim, não tinham a base necessária https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_dos_materiais https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7ahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Encruamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Limite_de_escoamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_mec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Eg%C3%ADpcios https://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_do_Egito https://pt.wikipedia.org/wiki/Gregos https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes https://pt.wikipedia.org/wiki/Romanos https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcos para a escolha do formato correto de apoio, utilizando-se geralmente de arcos semicirculares de vãos relativamente pequenos. Fundações A fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas responsáveis por transmitir as solicitações dasconstruções ao solo. Em geral, são utilizadas várias fundações seguidas para esse fim. Existem diversos tipos de fundação e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de solo onde vão ser construídas. Fundações rasas ou diretas Tecnicamente, as fundações rasas, diretas ou superficiais são aquelas em que a profundidade de escavação é inferior a 3 metros 1 , sendo mais empregadas em casos de cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. Outro tipo de fundação rasa é a sapata, que pode ser do tipo isolada, associada ou alavancada. O bloco é outro tipo de fundação rasa, parecido com a sapata só que não possui armadura. O radier é uma outra fundação, podemos dizer que ele é a mais rasa de todos, pois se trata de uma "laje" que fica diretamente no chão, muito usada em casas de pequeno porte. Fundações profundas Fundações são os elementos estruturais com função de transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apoia (AZEREDO, 1988). Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar às tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais. Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações. Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente de complexidade e custos (WOLLE, 1993). Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso (BRITO, 1987). 2. INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Na grande maioria dos casos, a avaliação e o estudo das características do subsolo do terreno sobre o qual será executada a edificação se resume em sondagens de simples reconhecimento (sondagem à percussão), mas dependendo do porte da obra ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas serão executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaio de penetração contínua, ensaio de palheta). Características como: número de pontos de sondagem, seu posicionamento no terreno (levando- se em conta a posição relativa do edifício) e a profundidade a ser atingida são determinadas por profissional capacitado, baseado em normas brasileiras e na sua experiência (BRITO,1987). Tendo-se executado as sondagens corretamente, as informações são condensadas e apresentadas em um relatório escrito e outro gráfico, que deverá conter as seguintes informações referentes ao subsolo estudado: – locação dos furos de sondagem; – determinação dos tipos de solo até a profundidade de interesse do projeto; – determinação das condições de compacidade, consistência e capacidade de carga de cada tipo de solo; https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia https://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Resid%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Baldrame https://pt.wikipedia.org/wiki/Viga https://pt.wikipedia.org/wiki/Alvenaria https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto_armado https://pt.wikipedia.org/wiki/Sapata – determinação da espessura das camadas e avaliação da orientação dos planos que as separam; – informação do nível do lençol freático. Estes dados obtidos através de sondagem retratam as características e propriedades do subsolo e, depois de avaliados e minuciosamente estudados, servem de base técnica para a escolha do tipo de fundação da edificação que melhor se adapte ao terreno. 3. TIPOS DE FUNDAÇÕES As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se apóia. Fundações diretas são aquelas que transferem as cargas para camadas de solo capazes de suportá-las (FABIANI, s.d.), sem deformar-se exageradamente. Esta transmissão é feita através da base do elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas (BRITO, 1987). As fundações diretas podem ser subdivididas em rasas e profundas. A fundação rasa se caracteriza quando a camada de suporte está próxima à superfície do solo (profundidade até 2,5 m) (FABIANI, s.d.), ou quando a cota de apoio é inferior à largura do elemento da fundação (BRITO, 1987). Por outro lado, a fundação é considerada profunda se suas dimensões ultrapassam todos os limites acima mencionados. Fundações indiretas são aquelas que transferem as cargas por efeito de atrito lateral do elemento com o solo e por efeito de ponta (FABIANI, s.d.). As fundações indiretas são todas profundas, devido às dimensões das peças estruturais (BRITO, 1987). A Tabela 3.1 apresenta uma classificação com os vários tipos de fundação. Fundações diretas rasasblocos e alicerces sapatas corrida isolada associada alavancada radiers Fundações diretas profundastubulõescéu aberto ar comprimido Fundações indiretas brocas estacas de madeira estacas de aço estacas de concreto pré- moldadas estacas de concreto moldadas in locoStrauss Franki Raiz Barrete/Estacão Tabela 3.1: Tipos de fundação 3.1 Blocos e Alicerces Este tipo de fundação é utilizado quando há atuação de pequenas cargas, como por exemplo um sobrado.Os blocos são elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas denominadas “baldrames”, que suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares. Os eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco. Podem ser de concreto simples (não armado), alvenarias de tijolos comuns (Figura 3.1) ou mesmo de pedra de mão (argamassada ou não). Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade (BRITO,1987). .Os alicerces, também denominados de blocos corridos, são utilizados na construção de pequenas residências e suportam as cargas provenientes das paredes resistentes, podendo ser de concreto, alvenaria ou de pedra (Figura 3.2). Figura 3.1: Bloco em alvenaria de tijolos Figura 3.2: Tipos de alicerce O processo de execução de um alicerce consiste em: 1. executar a abertura da vala; 2. promover a compactação da camada do solo resistente, apiloando o fundo; 3. colocação de um lastro de concreto magro (90 kgf/cm2) de 5 a 10 cm de espessura; 4. execução do embasamento, que pode ser de concreto, alvenaria ou pedra; 5. construir uma cinta de amarração que tem a finalidade de absorver esforços não previstos, suportarpequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais; 6. fazer a impermeabilização para evitar a percolação capilar, utilizando uma argamassa “impermeável” (com aditivo) ou ainda, uma chapa de cobre, de alumínio ou ardósia. Deve-se, ainda, observar com cuidado: – se há ocorrência de formigueiros e raízes de árvore no momento da escavação da vala; – compatibilização da carga da parede x largura do alicerce, observando: eventual distinção da largura dos alicerces para as diferentes paredes, e o uso adicional de brocas em pontos isolados, como reforço de fundação; – se o terreno está em declive, deve-se fazer o alicerce em escada (Figura 3.3). Figura 3.3: Execução do alicerce em declive CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação do centro dos blocos e das linhas das paredes; – cota do fundo da vala; – limpeza da vala. 3.2 Sapatas Ao contrário dos blocos, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples, mas também à flexão, devendo neste caso serem executadas incluindo material resistente à tração (BRITO, 1987). 3.2.1 Sapatas isoladas São aquelas que transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma coluna (pilar) ou um conjunto de colunas (BRITO, 1987). A Figura 3.4 apresenta alguns tipos de sapatas isoladas. Para construção de uma sapata isolada, são executadas as seguintes etapas: 1. fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para execução do concreto “magro”; 2. posicionamento das fôrmas, de acordo com a marcação executada no gabarito de locação; 3. preparo da superfície de apoio; Figura 3.4: Sapatas isoladas 4. colocação da armadura; 5. posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações; 6. colocação das guias de arame, para acompanhamento da declividade das superfícies do concreto; 7. concretagem: a base poderá ser vibrada normalmente, porém para o concreto inclinado deverá ser feita uma vibração manual, isto é, sem o uso do vibrador. Obs.: a etapa 3 compreende a limpeza do fundo da vala de materiais soltos, lama, o apiloamento com soquete ou sapo mecânico e a execução do concreto “magro”, que é um lastro de concreto com pouco cimento, com função de regularizar a superfície de apoio e não permitir a saída da água do concreto da sapata, além de isolar a armadura do solo. A vala deve ser executada com pelo menos 10 cm de folga a mais da largura da sapata para permitir o trabalho dos operários dentro dela. 3.2.2 Sapatas corridas São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear (BRITO,1987). Para edificações cujas cargas não sejam muito grandes, como residências, pode-se utilizar alvenaria de tijolos. Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0 m, torna-se mais adequado e econômico o uso do concreto armado (Figura 3.5). (b) (c) (d) Figura 3.5: Sapata corrida: (a), (b), (c) cortes esquemáticos; (d) detalhe da impermeabilização Para construção de uma sapata corrida, com embasamento em alvenaria, são executadas as seguintes etapas: 6. cinta de concreto armado: sua finalidade é a maior distribuição das cargas, evitando também deslocamentos indesejáveis, pelo travamento que confere à fundação; muitas vezes, é usado o próprio tijolo como fôrma lateral; 7. camada impermeabilizante: sua função é evitar a subida da umidade por capilaridade para a alvenaria de elevação; sua execução deve evitar descontinuidades que poderão comprometer seu funcionamento e nunca devem ser feitas nos cantos ou nas junções das paredes; esta camada deverá ser executada com argamassa com adição de impermeabilizante e deverá se estender pelo menos 10 cm para revestimento da alvenaria de embasamento; para evitar retrações prejudiciais, deverá receber uma cura apropriada (água, sacos de cimento molhados, etc.), sendo depois pintada com emulsão asfáltica em duas demãos, uma após a secagem completa da outra (FABIANI, s.d.). 3.2.3 Sapatas associadas Um projeto econômico deve ser feito com o maior número possível de sapatas isoladas. No caso em que a proximidade entre dois ou mais pilares seja tal que as sapatas isoladas se superponham, deve-se executar uma sapata associada. A viga que une os dois pilares denomina-se viga de rigidez (Figura 3.6), e tem a função de permitir que a sapata trabalhe com tensão constante (BRITO,1987). Figura 3.6: Sapatas associadas 3.2.4 Sapatas alavancadas No caso de sapatas de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não seja possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar, cria-se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas (Figura 3.7), de modo que um pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posição do outro pilar (BRITO,1987). Figura 3.7: Sapatas alavancadas CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação do centro da sapata e do eixo do pilar; – cota do fundo da vala; – limpeza do fundo da vala; – nivelamento do fundo da vala; – dimensões da forma da sapata; – armadura da sapata e do arranque do pilar; A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapasse 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier (Figura 3.8). Este é executado em concreto armado, uma vez que, além de esforços de compressão, devem resistir a momentos provenientes dos pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente a pressões do lençol freático (necessidade de armadura negativa). O fato do radier ser uma peça inteiriça pode lhe conferir uma alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais (BRITO,1987). Uma outra vantagem é que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores; porém, em contrapartida, impõe a execução precoce de todos os serviços enterrados na área do radier (instalações sanitárias, etc.). Figura 3.8: Radier CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação dos eixos dos pilares; – cota do fundo da escavação; – nivelamento do fundo da escavação; – colocação dos componentes das instalações e passagens, enterrados. Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro (BRITO,1987). De acordo com o método de sua escavação, os tubulões se classificam em: Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesivos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d‟água (Figura 3.9). Quando há tendência de desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou tubo de aço. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche- se de concreto (BRITO,1987). Figura 3.9: Tubulão a céu aberto O processo de execução da fundação deve seguir as seguintes etapas: 1. A partir do gabarito, faz-se a marcação do eixo da peça utilizando um piquete de madeira. Depois, com um arame e um prego, marca-se no terreno a circunferência que delimita o tubulão, cujo diâmetro mínimo é de 70cm. 2. Inicia-se a escavação do poço até a cota especificada em projeto. No caso de escavação manual usa-se vanga, balde e um sarrilho para a retirada de terra. Nas obras com perfuração mecânica o aparelho rotativo acoplado a um caminhão retira a terra. Na fase de escavação pode ocorrer a presença de água. Nestas casos, a execução da perfuração manual se fará com um bombeamento simultâneo da água acumulada no poço. Poderá ocorrer, ainda, que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). Então, será necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. Isto poderá ser feito através de tubos de concreto com o diâmetro interno igual ao diâmetro do fuste dotubulão. 3. Faz-se o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto. 4. Verificação das dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base, e ainda o tipo de solo na base. Certifica-se, também, se os poços estão limpos. 5. Colocação da armadura. 6. A concretagem é feita lançando-se o concreto da superfície (diretamente do caminhão betoneira, em caso de utilização do concreto usinado) através de um funil (tremonha), com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro, de modo a evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudicando a concretagem (ALONSO,1979). O concreto se espalhará pela base pelo próprio impacto de sua descarga, porém, durante a concretagem, é conveniente sua interrupção de vez em quando e descer para espalhá-lo, de modo a evitar que fiquem vazios na massa de concreto. Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm, limitando a profundidade em 30m abaixo do nível d‟água (Figura 3.10). Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e concretagem. O equipamento utilizado compõe de uma câmara de equilíbrio e um compressor. Durante a compressão, o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. Se a descompressão for feita muito rapidamente, o gás absorvido em excesso no sangue pode formar bolhas, que por sua vez podem provocar dores e até morte por embolia. Para evitar esse problema, antes de passar à pressão normal, os trabalhadores devem sofrer um processo de descompressão lenta (nunca inferior a 15 minutos) numa câmara de emergência (BRITO,1987). Figura 3.10: Tubulão a ar comprimido Estes tubulões são encamisados com camisas de concreto ou de aço. No caso de camisa de concreto, a cravação da camisa, abertura e concretagem da base é feita sob ar comprimido, pois o serviço é feito manualmente. Se a camisa é de aço, a cravação é feita a céu aberto com auxílio de um bate estacas e a abertura e concretagem do tubulão são feitos a ar comprimido. CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação do centro do tubulão; – cota do fundo da base do tubulão; – verticalidade da escavação; – alargamento da base; – posicionamento da armadura, quando houver, e da armadura de ligação; – dimensões (diâmetro) do tubulão; – concretagem (não misturar o solo com o concreto e evitar que se formem vazios na base alargada; – tubulão a ar comprimido: pressão do ar no interior do tubulão, risco de acidentes. 3.5 Estacas de Madeira As estacas de madeira são troncos de árvore cravados com bate-estacas de pequenas dimensões e martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram empregadas quando a camada de apoio às fundações se encontrava em profundidades grandes. Para sua utilização, é necessário que elas fiquem totalmente abaixo d‟água; o nível d‟água não pode variar ao longo de sua vida útil. Atualmente utilizam-se estacas de madeira para execução de obras provisórias, principalmente em pontes e obras marítimas (ALONSO, 1979). Os tipos de madeira mais usados são eucalipto, aroeira, ipê e guarantã. CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação do centro das estacas; – profundidade de cravação; – proteção da cabeça das estacas (colocação do capacete metálico); 3.6 Estacas Metálicas As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou estacas tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno; possuem facilidade de corte e emenda; podem atingir grande capacidade de carga; trabalham bem à flexão; e, se utilizadas em serviços provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes. Seu emprego necessita com cuidados sobre a corrosão do material metálico. Sua maior desvantagem é o custo maior em relação às estacas pré-moldadas de concreto, Strauss e Franki. CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação do centro das estacas; – profundidade de cravação; – emendas; – nega; 3.7 Estacas Pré-Moldadas de Concreto Estas estacas podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do problema de transporte e equipamento, têm limitações de comprimento, sendo fabricadas em segmentos, o que leva em geral à necessidade de grandes estoques e requerem armaduras especiais para içamento e transporte. Costumam ser pré-fabricadas em firmas especializadas, com suas responsabilidades bem definidas, ou no próprio canteiro, sempre num processo sob controle rigoroso (BRITO,1987). O comprimento de cravação real às vezes difere do previsto pela sondagem, levando a duas situações: a necessidade de emendas ou de corte. No caso de emendas, geralmente constitui-se num ponto crítico, dependendo do tipo de emenda: luvas de simples encaixe, luvas soldadas, ou emenda com cola epóxi através de cinta metálica e pinos para encaixe, este último tipo mais eficiente (Figura 3.1). Figura 3.1: Estaca pré-moldada de concreto Quando o comprimento torna-se muito grande, há um limite para o qual não há comprometimento da linearidade da estaca, o que exige certo controle. Por outro lado, quando há sobra, o corte ou arrasamento deve ser feito de maneira adequada no sentido de evitar danos à estaca. Apresentam-se em várias seções (versatilidade): quadradas, circulares, circulares centrifugadas (SCAC), duplo “T”, etc. As vazadas podem permitir inspeção após a cravação. O processo de cravação mais utilizado é o de cravação dinâmica, onde o bate-estacas utilizado é o de gravidade. Este tipo de cravação promove um elevado nível de vibração, que pode causar problemas a edificações próximas do local. O processo prossegue até que a estaca que esteja sendo cravada penetre no terreno, sob a ação de um certo número de golpes, um comprimento pré-fixado em projeto:a “nega”, uma medida dinâmica e indireta da capacidade de carga da estaca. Em campo,“tira-se” a “nega” da estaca através da média de comprimentos cravados nos últimos 10 golpes do martelo. O objetivo de verificação da nega para as diferentes estacas é a unifomidade de comportamento das mesmas (LICHTENSTEIN,N.B.;GLAZER,N., s.d.). Deve-se ter cuidado com a altura de queda do martelo: a altura ideal está entre 1,5 a 2,0 m, para não causar danos à cabeça da estaca e fissuração da mesma, não esquecendo de usar também o coxim de madeira e o capacete metálico para proteger a cabeça da estaca contra o impacto do martelo, mesmo assim, estas estacas apresentam índice de quebra às vezes alto. Se a altura for inferior à ideal, poderá dar uma “falsa nega”. Estas estacas não resistem a esforços de tração e de flexão e não atravessam camadas resistentes. Outra vantagem destas estacas é que podem ser cravadas abaixo do nível d‟água. Sua aplicação de rotina é em obras de pequeno a médio porte. O processo executivo de cravação emprega como equipamentos um dos três tipos de bate- estacas: – bate-estacas por gravidade: consta, basicamente, de um peso que é levantado através de um guincho e que cai orientado por guias laterais. A freqüência das pancadas é da ordem de 10 por minuto e o peso do martelo varia entre 1,0 a 3,5 ton. – bate-estacas a vapor: o levantamento do peso é feito através da pressão de vapor obtido por uma caldeira e a queda é por gravidade. São muito mais rápidos que os de gravidade, com cerca de 40 pancadas por minuto e o peso do martelo de 4,0 ton. Como variante deste tipo, temos o chamado bate-estacas de duplo efeito, onde a pressão do vapor acelera a descida do macaco, aumentando assim o número de pancadas para cerca de 250 por minuto . – bate-estacas a explosão: o levantamento do peso é feito através da explosão de gases (tipo diesel). Este tipo de bate-estacas está hoje sofrendo grande evolução (BRITO,1987).CONTROLE DE EXECUÇÃO – locação das estacas; – profundidade de cravação; – ocorrência de fissuras; – verticalidade; – nega – altura de queda do pilão; – execução da emenda; – cota de arrasamento da cabeça da estaca; – proteção da cabeça da estaca . 3.7.1 Estacas Mega É constituída de elementos justapostos (de concreto armado, protendido ou de aço) ligados uns aos outros por emenda especial e cravados sucessivamente por meio de macacos hidráulicos. Estes buscarão reação ou sobre a estrutura existente ou na estrutura que esteja sendo construída ou em cargueiras especialmente construídas para tanto (cravação estática). A solidarização da estaca com a estrutura é feita sob tensão: executa-se um bloco sobre a extremidade da estaca; com o macaco hidráulico comprimese a estaca calçando a estaca sob a estrutura; retira-se o macaco e concreta-se o conjunto (ALONSO, 1979). Costumam ser utilizadas para reforço de fundações, mas às vezes também são empregadas como solução direta, permitindo em alguns casos até a execução da estrutura antes da fundação (Figura 3.12). Figura 3.12: Estaca Mega 3.8 Brocas São estacas executadas “in loco” sem molde, por perfuração no terreno com o auxílio de um trado (Æ15 a 30 cm), sendo o furo posteriormente preenchido com o concreto apiloado (FABIANI, s.d.). O trado utilizado é composto de 04 facas, formando um recipiente acoplado a tubos de aço galvanizado. Os tubos são divididos em partes de 1,20 m de comprimento e à medida que se prossegue a escavação eles vão sendo sucessivamente emendados. A perfuração é feita por rotação/compressão do tubo, seguindo-se da retirada da terra que se armazena dentro deste. Estruturas Metálicas Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização de estruturas metálicas na construção civil até os dias atuais, o aço tem possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores, soluções arrojadas, eficientes e de alta qualidade.Das primeiras obras - como a Ponte Ironbridge na Inglaterra, de 1779 - aos ultramodernos edifícios que se multiplicaram pelas grandes cidades, a arquitetura em aço sempre esteve associada à idéia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de grande expressão arquitetônica e que invariavelmente traziam o aço aparente.No entanto, as vantagens na utilização de sistemas construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante; redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e mão de obra e aumento da produtividade, passaram a ser fatores chave para o sucesso de qualquer empreendimento. Essas características que transformaram a construção civil no maior mercado para os produtores de aço no exterior, começam agora a serem percebidas por aqui. Buscando incentivar este mercado e colocar o Brasil no mesmo patamar de desenvolvimento tecnológico de outros países, a COSIPA vem oferecer uma vasta gama de aços para aplicação específica na construção civil. Produzidos com os mais avançados processos de fabricação, os aços COSIPA têm qualidade garantida através das certificações ISO 9001 e ISO 14001.A competitividade da construção metálica tem possibilitado a utilização do aço em obras como: edifícios de escritórios e apartamentos, residências, habitações populares, pontes, passarelas, viadutos, galpões, supermercados, shopping centers, lojas, postos de gasolina, aeroportos e terminais rodo- ferroviários, ginásios esportivos, torres de transmissão, etc. 2. Vantagens no uso do Aço O sistema construtivo em aço apresenta vantagens significativas sobre o sistema construtivo convencional: Liberdade no projeto de arquitetura - A tecnologia do aço confere aos arquitetos total liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e de expressão arquitetônica marcante. Maior área útil - As seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito importante principalmente em garagens. Flexibilidade - A estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática, etc. Compatibilidade com outros materiais - O sistema construtivo em aço é perfeitamente compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos e blocos, lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto, painéis "drywall", etc). Menor prazo de execução- A fabricação da estrutura em paralelo com a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente, a diminuição de formas e escoramentos e o fato da montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, pode levar a uma redução de até 40% no tempo de execução quando comparado com os processos convencionais. Racionalização de materiais e mão-de-obra- Numa obra, através de processos convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura metálica possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o desperdício seja sensivelmente reduzido. Alívio de carga nas fundações - Por serem mais leves, as estruturas metálicas podem reduzir em até 30% o custo das fundações. Garantia de qualidade - A fabricação de uma estrutura metálica ocorre dentro de uma indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o processo industrial. Antecipação do ganho - Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no retorno do capital investido. Organização do canteiro de obras - Como a estrutura metálica é totalmente pré- fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido entre outros à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente limpo com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de segurança ao trabalhador contribuindo para a redução dos acidentes na obra. Reciclabilidade - O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas. Preservação do meio ambiente - A estrutura metálica é menos agressiva ao meio ambiente pois além de reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de material particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira. Precisão construtiva - Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando atividades como o assentamento de esquadrias, instalação de elevadores, bem como redução no custo dos materiais de revestimento. (clique nas imagens para ampliá-las) 3. Aspectos de Projeto 3.1. Definição do Partido Arquitetônico Estrutura metálica aparente ou revestida? Essa é a primeira decisão que o arquiteto deve tomar ao trabalhar com estrutura de aço. Ao contrário do que muitos possam pensar, a maior parte das obras em aço existentes no exterior são realizadas com o aço revestido. Essa solução, que pode significar redução nos custos de pintura e proteção contra incêndios, deve ser adotada quando o http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/artigos-tecnicos/CONSTRUCOES-METALICAS/Id74-maiores/construcoes-metalicas-2.jpg http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/artigos-tecnicos/CONSTRUCOES-METALICAS/Id74-maiores/construcoes-metalicas-3.jpgque importa são as inúmeras vantagens do aço como material estrutural e não a "estética do aço". Cabe ao arquiteto definir qual a solução mais adequada para cada obra. Nessa etapa do projeto é interessante uma consulta a um calculista que poderá orientar sobre as melhores alternativas. 3.2. Detalhamento É necessário um bom detalhamento do projeto estrutural que leve em conta possíveis interferências com os projetos de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, etc. e evitar improvisações no canteiro de obras. Independentemente do tipo de aço e do esquema de pintura empregados, alguns cuidados básicos nas etapas de projeto, fabricação e montagem da estrutura podem contribuir significativamente para melhorar a resistência à corrosão: Evitar regiões de empoçamento de água e deposição de resíduos; Prever furos de drenagem em quantidade e tamanho suficiente; Permitir a circulação de ar por todas as faces dos perfis para facilitar a secagem; Garantir espaço suficiente e acesso para realização de manutenção (pintura, etc.); Impedir o contato direto de outros metais com o aço para evitar o fenômeno de corrosão galvânica; Evitar peças semi-enterradas ou semi-submersas. 3.3. Ligações Outro ponto importante na etapa de projeto, é a definição do sistema de ligação a ser adotado entre os elementos que compõem a estrutura metálica como: vigas, pilares e contraventamentos. É fundamental que os elementos de ligação (chapas, parafusos, soldas, etc.) apresentem resistência mecânica compatível com o aço utilizado na estrutura. A escolha criteriosa entre um sistema de ligação soldado e/ou parafusado, pode significar uma obra mais econômica e tornar a montagem mais rápida e funcional. Alguns aspectos são importantes para essa escolha: Condições de montagem no local da obra Grau de dificuldade para fabricação da peça Padronização das ligações Se a intenção do projeto for deixar as estruturas aparentes, o desenho das ligações assume uma importância maior. O formato, posição e quantidade de parafusos, chapas de ligação e nervuras de enrijecimento, são alguns dos itens que podem ter um forte apelo estético se convenientemente trabalhados pelo arquiteto em conjunto com o engenheiro calculista. Ligações Soldadas Para que se tenha um maior controle de qualidade, as ligações soldadas devem ser executadas sempre que possível na fábrica. É o tipo de ligação ideal para união de peças com geometria complicada. Os processos de soldagem mais utilizados são a solda a arco elétrico, que pode ser manual ou com eletrodo revestido e automática, com arco submerso. Quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar eletrodos apropriados. Ligações Parafusadas As ligações parafusadas podem utilizar dois tipos de parafusos: comuns: apresentam baixa resistência mecânica, sendo portanto utilizados em ligações de peças secundárias como guarda-corpos, corrimãos, terças e outras peças pouco solicitadas alta resistência: são especificados para ligações de maior responsabilidade. Devido à característica de alta resistência, as ligações geralmente tem um número mais reduzido de parafusos, além de chapas de ligação menores. É importante destacar que, quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar parafusos de aço com as mesmas características. Não é recomendada a utilização de parafusos e porcas galvanizados sem pintura em estruturas de aço carbono comum ou resistentes à corrosão atmosférica. A diferença de potencial eletroquímico entre o revestimento de zinco e o aço da estrutura pode ocasionar uma corrosão acelerada da camada de zinco. (clique nas imagens para ampliá-las) 4. Peso da Estrutura Para a elaboração de estimativas de custo, é necessário se conhecer o peso da estrutura metálica. Apresentamos a seguir, para efeito ilustrativo, uma tabela com o peso estimado da estrutura metálica em função dos diversos tipos de construção. 5. Fechamentos As estruturas metálicas permitem grande flexibilidade quando o assunto é a escolha dos sistemas de fechamento horizontal (lajes) e vertical (paredes). De maneira geral, podemos dizer que é possível utilizar todas as alternativas de fechamento existentes no mercado, desde as mais convencionais até as mais inovadoras. http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/artigos-tecnicos/CONSTRUCOES-METALICAS/Id74-maiores/construcoes-metalicas-4.jpg http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/artigos-tecnicos/CONSTRUCOES-METALICAS/Id74-maiores/construcoes-metalicas-5.jpg http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/artigos-tecnicos/CONSTRUCOES-METALICAS/construcao-metalica-tabela-edificacao.jpg A especificação dependerá do tipo de projeto e de suas características específicas: exigências econômicas, estéticas, necessidade de rapidez de execução, etc. Dessa forma, o arquiteto tem total liberdade para optar pelo uso da solução mais adequada. 5.1. Fechamentos Horizontais Dentre os diversos tipos de lajes usualmente empregadas, podemos destacar as seguintes: • laje de concreto moldada "in loco"; • laje de painel armado de concreto celular; • laje pré- fabricada protendida; • pré-laje de concreto; • laje mista; • laje de painel de madeira e fibrocimento; • laje com forma metálica incorporada - "steel deck". 5.2. Fechamentos Verticais Igualmente como acontece com as lajes, as estruturas metálicas possuem compatibilidade com uma grande diversidade de materiais de vedação. Destacamos abaixo algumas dessas soluções: alvenarias: de tijolos de barro, blocos cerâmicos, blocos de concreto ou de concreto celular; painéis: de concreto celular, concreto colorido, solo-cimento, aço, gesso acartonado ("dry- wall"). É importante deixar claro que não existem fatores de ordem técnica que impeçam o uso de estruturas metálicas em conjunto com alvenarias. Para tanto é necessário apenas que o projetista detalhe as uniões entre os diferentes materiais o que evitará o aparecimento de patologias como trincas ou fissuras. Entre os detalhes mais comumente empregados podemos destacar: junta pilar/alvenaria: utilização de barras de aço de espera (também conhecida como "ferro cabelo"), com 5 mm de diâmetro e 30 a 40 cm de comprimento, soldadas ao perfil aproximadamente a cada 40 cm e solidarizadas à alvenaria durante o seu assentamento; junta viga/alvenaria: aplicar entre a face inferior da viga e a alvenaria, material deformável (cortiça, isopor ou poliestireno) arrematados por mata-juntas ou selantes flexíveis. Com relação aos demais materiais utilizados como fechamento, é necessário consultar os catálogos técnicos de seus respectivos fabricantes, onde poderão ser encontradas informações úteis com relação às melhores soluções de detalhamento entre a estrutura e o conjunto de vedação. Isolamento Térmico Chama-se isolante térmico um material ou estrutura que dificulta a dissipação de calor, usado na construção e caracterizado por sua alta resistência térmica. Estabelece uma barreira à passagem do calor entre dois meios que naturalmente tenderiam rapidamente a igualarem suas temperaturas. O melhor isolante térmico é o vácuo, mas devido à grande dificuldade para obter-se e manter condições de vácuo, é empregado em muito poucas ocasiões, limitadas em escala. Na prática se utiliza ar, que graças a sua baixa condutividade térmica e um baixo coeficiente de absorção da radiação, constitui um elemento muito resistente à passagem de calor. Entretanto, o fenômeno de convecção que se origina nas câmaras de ar aumenta sensivelmente sua capacidade de transferência térmica. Além disso o ar deve estar seco, sem umidade, o que é difícil de conseguir nas câmaras de ar. https://pt.wikipedia.org/wiki/Material https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_t%C3%A9rmicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1cuo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar https://pt.wikipedia.org/wiki/Condutividade_t%C3%A9rmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor https://pt.wikipedia.org/wiki/Convec%C3%A7%C3%A3o_t%C3%A9rmica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A2mara_de_ar_(arquitetura)&action=edit&redlink=1 Por estas razões são utilizados como isolamento térmico materiais porosos ou fibrosos, capazes de imobilizar o ar seco e confiná-lo no interior de células mais ou menos estanques. Ainda que na maioria dos casos o gás enclausurado seja ar comum, em isolantes de células fechadas (formados por bolhas não comunicantes entre si, como no caso do poliuretano projetado), o gás utilizado como agente espumante é o que fica finalmente enclausurado. Também é possível utilizar outras combinações de gases distintas, mas seu emprego é muito pouco extenso. Há vários tipos de materiais sólidos que podem ser bons isolantes, isso depende da utilidade dada, a temperatura de trabalho, ao local de instalação entre outros. Podem-se utilizar como isolantes térmicos: lã de poliéster, produzida a partir de garrafas pet, lã de rocha, fibra de vidro, hidrossilicato de cálcio, manta de fibra cerâmica, perlita expandida,vidro celular, poliestireno expandido, poliestireno extrudado, espuma de poliuretano, aglomerados de cortiça, etc. Deve-se observar sempre que não existe isolamento térmico perfeito, ou, em outras palavras, todo material ou estrutura constituída por alguma composição de materiais sempre conduz algum calor. Características de materiais isolantes Painéis PUR/PIR Os painéis termoisolantes têm suas aplicações garantidas devido a sua composição: núcleo isolante em PUR/PIR e revestimento metálico em 1 ou 2 faces. PUR (poliuretano) É um elemento termofixo obtido pela reação de componentes químicos, resultando em uma espuma rígida. PIR (poliisocianurato) Diferencia-se do PUR por apresentar melhor resistência térmica à altas temperaturas. EPS (poliestireno expandido) - Núcleo isolante em EPS, livre de CFC, caracterizado como retardante à chama, conforme NBR 11752 (ABNT), com massa específica aparente (MEA) mínima de 14,5kg/m³, o que confere menor peso ao produto final; - Revestimento em uma ou duas faces, em aço zincado, pré-pintado na cor branca RAL 9003 (outras cores sob consulta) ou galvalume; - Durabilidade assegurada pelo moderno processo de produção com colagem do revestimento sob pressão e calor. LDR (lã de rocha) - Núcleo isolante em LDR incombustível. Oferece alta resistência ao fogo. Sua massa específica aparente (MEA) é de no mínimo 80kg/m³; - Revestimento em uma ou duas faces, em aço zincado, pré-pintado na cor branca RAL 9003 (outras cores sob consulta) ou galvalume; - Resistência térmica máxima de LDR em até 500°C (em painel até 90°C). Estes isolantes apresentam propriedades como resistência à compressão e estabilidade dimensional. - Painéis com núcleo isolante em PUR/PIR são caracterizados como retardantes à chama classe R1, conforme a NBR 7358 (ABNT) com massa específica aparente moldada (MEAM) de 37 a 42kg/m 2 ; https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliuretano https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A3_de_rocha https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_de_vidro https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vidro_celular&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliestireno_expandido https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliestireno_expandido https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliestireno_expandido https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Poliestireno_extrudado&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espuma_de_poliuretano&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Corti%C3%A7a - A resistência térmica de PUR é de até 90°C e a do PIR é de até 163°C (em painel até 90°C). Fonte: Dânica Materiais disponíveis no mercado Lã de vidro A lã de vidro possui um bom desempenho no tratamento acústico de ambiente graças ao seu coeficiente de absorção acústica, sendo indicada sua aplicação em forros ou na confecção de paredes duplas no processo construtivo conhecido como massa-mola-massa, substituindo com vantagens as paredes pesadas, dificultando a transmissão dos sons graças a sua descontinuidade e a grande elasticidade. As principais características são: alto poder de isolação térmica; ótimo coeficiente de absorção acústica; não propagam chamas; não deterioram ou apodrecem; estáveis mesmo em altas temperaturas; fáceis de recortar e aplicar; são inquebráveis, reduzindo as perdas nas obras. Lã de rocha A lã de rocha devido a suas características termo-acústicas atende aos mercados da construção civil, industrial, automotivos e eletrodomésticos entre outros. Garantindo conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais, suas principais características são: alto poder de absorção acústica; resistência ao fogo; segurança (não oferece risco à saúde); facilidade de manuseio; boa resiliência; resistente a vibrações; não higroscópico; imputrescível e quimicamente neutra. Barreiras acústicas As barreiras acústicas são os polímeros minerais de alta densidade à base de EPDM e rocha basáltica, e apresentam bom desempenho acústico. Podem ser aplicadas na construção civil para isolamento acústico de pisos, paredes, tetos e diversas outras aplicações, como isolar acusticamente ruídos provenientes de tubulações de banheiros, esgotos, água fria e água quente. As barreiras acústicas conferem bons resultados com o mínimo de interferência na superfície aplicada. Assim, as espessuras das lajes e do contra piso podem ser melhor dimensionadas. Espumas acústicas A espuma absorvedora acústica permite isolar ou absorver ruídos incômodos provenientes de outros ambientes ou mesmo aqueles reverberados (eco). A sua estrutura multi-celular faz com que a onda sonora seja dissipada (perca energia) em seu interior. E a sua configuração superficial permite a penetração de ondas sonoras vindas de qualquer direção. A espuma absorvedora acústica pode ser aplicada tanto em residências como em locais de trabalho. Pela sua ampla gama de atuação pode ser utilizada em lojas, bancos, restaurantes, escritórios, auditórios, estúdios de rádio e TV, ginásios, entre outros. Proteção Acústica O isolamento sonoro (ou isolamento acústico) é a técnica utilizada para não deixar passar o som de um para outro ambiente, através do uso de diversos materiais: densos, pesados, entre outros, que consigam amortecer e dissipar a energia sonora (chapas metálicas, vidros, madeira maciça, parede de tijolo maciço, mantas de borracha , cortiça ,tapetes , etc.). O Isolamento, como o nome já diz, tem o objetivo de impedir a passagem/saída dos sons entre distintos ambientes, entre edificações e o ambiente. https://pt.wikipedia.org/wiki/Som https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Material https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro https://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolo https://pt.wikipedia.org/wiki/Borracha Outro fator que influencia no isolamento é o fato de não se usar apenas uma barreira, mas criar uma sequência de obstáculos para o som ter mais dificuldade de se propagar. O uso de paredes duplas, janelas com vidros duplos ou a combinação de materiais de diferentes densidades (porta de madeira com chapa de aço) são muito importantes para se ter um bom isolamento acústico. Neste caso, é ainda importante fazer os diferentes elementos usados não se tocarem diretamente, usando sempre espumas, borrachas e o que for conveniente para se anular a vibração. Pelo modo que o som se propaga, cuidado para não deixar nenhum tipo de fresta entre os fechamentos, pois isso pode prejudicar todo o conjunto. Portas e caixilhos devem ter atenção especial, com o uso de espumas e borrachas para segarantir a estanqueidade do ambiente. A Lei da Massa Ao duplicarmos a massa de um fechamento, aumentamos em 6 dB o índice de redução sonora. Quanto maior for a massa da superfície trabalhada, menor será sua vibração e, desta forma, menor a probabilidade de transmitir sons. Porém, para frequências baixas, menores que a frequência de ressonância, o isolamento não obedece à Lei da Massa, dependendo sim, nestes casos, das características de rigidez do isolamento. Quando se faz necessário um isolamento consideravelmente grande, é preciso aumentar o peso do isolamento de forma considerável. Exemplo: Paredes duplas, Paredes duplas com câmara de ar, Paredes duplas com aplicação de espuma, etc. Lei das massas para uma parede simples: R = 13.3log(m.f)-22.5(dB) – m: massa parede por m2(Kg/m2) – f: freqüência em Hz Lei das massas para uma parede dupla: R(dB)=13.3log(m1+m2)+20log(f)-35.7 Paredes Duplas para Isolar o Ruído Aéreo Os sons classificados como aéreos são produzidos na massa de ar ambiente, podem ser transmitidos tanto pelo ar como por elementos líquidos ou sólidos. O mais usual nesse tipo de isolamento é a Aplicação da técnica das "Paredes Duplas". A quantidade de isolamento produzida depende das características construtivas das paredes e da intensidade do som incidente. A lei da massa indica que o isolamento aumenta em aproximadamente 6dB para cada duplicação da massa. O isolamento produzido por paredes duplas fica aproximadamente entre 5 a 10dB superior ao produzido por uma parede padrão. Além da duplicidade das paredes, existem fatores a serem observados para impedir a passagem de ruídos entre os ambientes. Por exemplo, observar se não há janelas e portas frequentemente abertas, conhecer o material da estrutura (materiais porosos como tijolos vazados e concreto celular isolam muito menos do que materiais pesados e maciços); forros de materiais leves ou paredes que não alcançam o teto, são alguns fatores que resultam em canais de condução de ruídos. Isolamento sonoro em pisos Para amenizar os ruídos que ocorrem nos pisos, devemos assentá-los (parchet, pedras, cerâmicas) sobre uma camada de areia grossa. Revestimentos de borracha também são amplamente utilizados, bem como tapetes felpudos, pisos flutuantes (composto de tábuas pregadas a sarrafos que descansem sobre uma camada de material flexível estendida sobre o entrepiso de concreto). O forro suspenso aumenta consideravelmente o isolamento de um piso referente aos ruídos aéreos. https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Decibel Isolamento Acústico em Portas e Janelas A qualidade das esquadrias de portas e janelas está diretamente ligada ao isolamento de ruídos. Para aumentar o desempenho destas aberturas é recomendado a aplicação de vidros duplos e laminados objetivando o aumento de massa da esquadria. Principais tipos de materiais Podemos classificar os materiais utilizados para o Isolamento Sonoro como MATERIAIS CONVENCIONAIS e MATERIAIS NÃO CONVENCIONAIS Os materiais convencionais são aqueles habitualmente utilizados na construção civil: blocos cerâmicos, madeira, bloco de concreto/concreto celular, bloco de silico calcário, etc. Já os materiais não convencionais são aqueles que foram projetados, estudados e desenvolvidos para atuarem como isolantes acústicos em ambientes diversos. Normalmente estes materiais também atuam como isolantes térmicos. Podem ser citados como exemplos de materiais não convencionais a Lã de vidro, espumas elastoméricas, Lã de rocha, fibra de coco (material ecologicamente correto). MATERIAIS ISOLANTES -Impedem a transferência do sons entre ambientes distintos. -São densos e pesados, como tijolo maciços, gesso, chumbo, madeira, pedras lisas. Alguns vidros com mais de 6mm de espessura podem ser inseridos nessa categoria. MATERIAIS REFLETORES -Podem ser isolantes, mas também contribuem para a reverberação. -São materiais com aspecto liso, como pisos de cerâmica, massa corrida, algumas madeiras. MATERIAIS DIFUSORES -Refletem o som de forma difusa, espalhada. -Apresentam-se em formato irregular como pedras ou lambris de madeira. MATERIAIS ABSORVENTES -Desgastam a onda sonora, retirando parte de sua energia de propagação e transformando-a em calor.São materiais leves, de baixa densidade, fibrosos ou de poros bem abertos. -Lã ou fibra de vidro revestido, manta de poliuretano, carpetes espessos. Obras De Contenção Os muros de arrimo ou de gravidade são obras de contenção que têm a finalidade de restabelecer o equilíbrio da encosta, através de seu peso próprio, suportando os empuxos do maciço (Cunha, 1991). O atrito de sua base contra o solo deve ser suficiente para assegurar a estabilidade da obra e sua geometria trapezoidal destina-se a evitar o tombamento por rotação em torno da aresta externa da base. São indicados em situações de solicitações reduzidas já que, para atender a esforços elevados, passam a demandar maior espaço para a implantação da base e podem-se tornar economicamente inviáveis, pelo alto custo de sua execução. Exigem projetos específicos e, em função da complexidade de cada situação, poderão demandar a execução de estudos geotécnicos necessários à escolha e ao correto detalhamento da solução. Em boas condições de fundação, podem-se utilizar muros rígidos (pedra rachão, concreto e outros tipos). Se a fundação pode deformar, é recomendável o uso de muros flexíveis, como gabião. Fatores Para Escolha Do Tipo De Muro: condições da fundação tipo de solo do aterro disponibilidade de espaço e acessos sobrecarga altura do muro custo dos materiais disponíveis qualificação da mão-de-obra. Muro de Arrimo Muro de solo - cimento ensacado Erroneamente conhecida como Rip-Rap (um tipo de enrocamento usado em barragens), esta é uma técnica alternativa para contenção de encostas que utiliza sacos de solo estabilizado com cimento. Esse tipo de muro apresenta como vantagens o seu baixo custo e o fato de não requerer mão-de-obra ou equipamentos especializados. A sua utilização é recomendável para alturas máximas de 4 a 5m, e pode ser aplicado largamente em áreas arenosas sujeitas à erosão acentuada, prestando-se para recomposição do relevo afetado por voçorocas e outras formas erosivas menos severas. Antes de se optar pela utilização do solo-cimento, deve-se verificar o tipo de solo do local e a ocorrência, nas proximidades, de jazidas de material adequado a essa técnica. Em princípio, qualquer solo pode ser estabilizado com cimento. No entanto os solos que contenham de 50% a 90% de areia produzem um solo-cimento mais econômico e durável. Os solos finos (argila) apresentam alguns inconvenientes, tais como dificuldade na pulverização e maior consumo de cimento. Nesses casos, recomenda-se a mistura do solo argiloso com solos arenosos, em proporções capazes de produzir uma composição que atenda aos requisitos de economia, durabilidade e resistência mecânica (FIDEM, 2001a). Os solos escuros, com matéria orgânica, mostram grande retardo nas reações de hidratação do cimento, o que reduz gradualmente a estabilidade do solo-cimento resultante, não devendo ser utilizados na mistura. O solo deve ser inicialmente submetido a um peneiramento em malha de 9mm, para a retirada de pedregulhos de maior porte. Em seguida, o cimento é espalhado e misturado, de modo a permitir uma coloração homogênea do material, numa proporção cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15 (em volume), adicionando-se água em quantidade 1% acima da correspondente à umidade ótima de compactação do proctor normal. Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos de poliéster ou similares, com preenchimento até cerca de dois terços do volume útil do saco. Procede-se, então, ao fechamento mediante costura manual. O ensacamento do material facilita o transporte para o local da obra e torna dispensável a utilização de fôrmaspara a execução do muro. No local de construção, os sacos de solo-cimento são arrumados em camadas posicionadas horizontalmente e, a seguir, cada camada do material é compactada de modo a reduzir o volume de vazios. A compactação é, em geral, realizada manualmente com soquetes. As camadas ficam com cerca de 10cm de altura, o que corresponde à espessura dos sacos preenchidos com a mistura. A seguir, uma nova camada de sacos é posicionada e compactada sobre a camada anterior, propositadamente desencontrada, de modo a garantir um maior intertravamento entre eles. Com o tempo, os sacos desintegram-se totalmente, preservando na mistura a forma original moldada por eles. Estas faces externas do muro podem receber uma proteção superficial de argamassa de concreto magro, para prevenir contra a ação erosiva de ventos e água superficiais, ou podem ser deixadas ao natural para o desenvolvimento de lodos e outros vegetais menores, que servirão de base para a formação de uma cobertura vegetal mais bem desenvolvida. A mistura de solo-cimento deve ser compactada e utilizada o mais rápido possível, em menos de uma hora. Quando o solo da encosta for muito argiloso, é recomendável inserir barbacãs ou a substituição de alguns sacos do muro por geotêxtil. O muro deverá ter a face externa inclinada contra o talude, no mínimo em 10o com relação à vertical. A utilização de cobertura vegetal pode ser adotada sobre o solo-cimento, melhorando visualmente o resultado e protegendo o material da ação direta do sol. Muro de pedra seca (sem rejunte) É o tipo mais simples de arrimo, formado pelo arranjo manual de pedras rachão, cuja resistência resulta unicamente do imbricamento dessas pedras (Cunha, 1991) e funciona como carga de compensação no pé do talude. Os blocos devem ter dimensões regulares para sua estabilidade, o que resulta num menor atrito entre as pedras. O muro deve ter espessura mínima de 0,6m e não deve ser usado em taludes com mais de 1,5m de altura. É de fácil construção e de baixo custo, por não exigir mão-de-obra especializada e, particularmente, se houver jazidas próximas ao local. Dispensa a drenagem interna (barbacãs) pela sua capacidade autodrenante, que evita a ocorrência de pressões da água contra o muro. A base do muro deve estar apoiada em terreno firme e situar-se abaixo do nível da base do talude a ser protegido, evitando que o muro venha a ser arrastado pela movimentação desse espaço e sua construção deve estar associada à execução da microdrenagem (canaletas de borda e de pé). Muro de alvenaria de pedra (com rejunte) Estes muros possuem uma estrutura rígida, com baixa capacidade de deformação, o que exige bom terreno de fundação, drenagem eficiente e prevenção contra tendência ao deslizamento. São estruturas economicamente viáveis para alturas de até 3m e em situações em que há disponibilidade de pedras e mão-de-obra com mínima qualificação. A alvenaria deve ser executada com pedras graníticas, não intemperizadas, malhadas e isentas de impurezas ou detritos, com diâmetro médio superior a 0,30m (FIDEM, 2001a). O assentamento deve ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, e todos os espaços internos da estrutura devem ficar preenchidos com essa massa. A escolha das pedras deve ser feita de tal forma que possibilite um melhor acabamento para a face externa do muro. A superfície do topo do muro deverá ser revestida com uma camada de argamassa, com espessura mínima de 2cm. Devem ser previstos dispositivos de drenagem constituídos por drenos de areia e barbacãs de acordo com o projeto específico, para alívio da pressão da água na estrutura de contenção. O reaterro deve ser executado em camadas com espessuras de 0,20m compactadas manualmente com cepos ou através de equipamento mecânico leve, de forma a evitar danos na estrutura. Os elementos da microdrenagem deverão ser considerados na obra, para evitar descalçamentos e remoção lateral de solos, reduzindo a sua vida útil. Devem ser adotados em taludes com até 3 metros de altura. É indispensável a execução de dreno de areia grossa e barbacãs para reduzir a pressão da água sobre o muro, aumentando a segurança da obra. Muro de concreto armado Os muros de concreto armado podem ser de vários tipos e têm como principal vantagem diminuir o volume da estrutura de arrimo, embora tenham como fator limitante o seu custo, bem mais elevado que as demais modalidades de muros de gravidade. A sua estabilidade é garantida pelo peso do retroaterro, que age sobre a laje da base fazendo com que o conjunto muro-aterro funcione como uma estrutura de gravidade. Os muros utilizam fundação direta, porém em casos especiais poderão ter fundações profundas constituídas por estacas ou tubulões, as quais devem atender às especificações do projeto. Devem ser previstos dispositivos de drenagem constituídos por drenos de areia ou geotêxteis e barbacãs, de acordo com o projeto específico, para alívio da pressão da água na estrutura de contenção. Devem ser previstas juntas estruturais, com espaçamento máximo de 20m. O fechamento das aberturas deve ser feito com juntas de neoprene ou material similar. O reaterro deve ser executado em camadas com espessuras de 0,20m, compactadas manualmente com cepos ou através de equipamento mecânico leve, de forma a evitar danos na estrutura (FIDEM, 2001a). TIPOS DE MURO DE CONCRETO ARMADO muro em “T” invertido ou em “L” Os muros em “T” invertido ou em ”L” são constituídos por uma laje-base enterrada no terreno e uma face vertical. A sua execução é mais simples e é recomendada para alturas acima de 5,00m. Os contrafortes devem ser inclinados de acordo com projeto específico, que leva em consideração os esforços atuantes e faz variar também a espessura dos contrafortes e do paramento frontal. Estes muros podem ser adotados para quaisquer tipos de solicitações, desde que o terreno de fundação seja compatível com as tensões atuantes. Muro de concreto ciclópico Estes muros são recomendáveis para contenção de taludes com altura máxima entre 4 e 5m. A mão-deobra para sua execução exige alguma qualificação devido à utilização de fôrmas. O concreto ciclópico utilizado na estrutura deve ser constituído por 70% de concreto estrutural e 30% de pedra rachão granítica, não intemperizada. O concreto, seus componentes e as fôrmas devem atender às especificações do projeto. A pedra rachão deve ser limpa e isenta de impurezas, para não prejudicar a sua aderência ao concreto (FIDEM, 2001a) Devem ser previstos dispositivos de drenagem constituídos por drenos de areia ou barbacãs, de acordo com o projeto específico, para alívio da pressão da água na estrutura. O reaterro deve ser executado em camadas com espessuras de 0,20m, compactadas manualmente com cepos ou através de equipamento mecânico leve, de forma a evitar danos na estrutura. Em taludes mais altos, é aconselhável o uso de contrafortes na estrutura do muro, aumentando sua resistência, sem demandar maiores volumes de concreto. É indispensável a drenagem com barbacãs e drenos para a redução da pressão da água no muro. A microdrenagem superficial também é imprescindível para garantir a durabilidade e efetividade da obra (Cunha, 1991). Outras Soluções De Contenção Contenção Com Terra Armada Com Placa Pré-Moldada De Concreto, Ancoragem Metálica Ou Geossintética Composta por elemento pré-moldado de concreto que funciona como “pele” e distribuição das pressões com tirantes metálicos ou geossintéticos que resistem aos esforços pelo atrito desenvolvido no solo compactado. O sistema construtivo de placas e montantes de concreto com ancoragem metálica ou geossintética apresenta as seguintes vantagens: É aplicado em parede vertical. É uma solução econômica e simples que outros sistemas de parede vertical. Utiliza tirante de aço comum de construção ou geossintético. É uma peça de ancoragem de concreto pré-moldado de fácil execução. Permite pequenas deformações Contenção Com Solo Compactado E Reforçado Com Geossintético Semelhante à contenção com gabião convencional, o solo reforçado utiliza a geogrelha como elemento de armação e ancoragem do solo, permitindo estabilizar os taludes mais íngremes e a fixação de revestimento vegetal, reduzindo o impacto ambiental. Contenção com solo reforçado com paramento de pré-moldado Sistema especialmente vantajoso para contenção de taludes em áreas urbanas, é indicado quando se deseja obter uma estrutura semiflexível, de construção simples e rápida, com paramento frontal em blocos de concreto pré-moldado e maciço estrutural com geogrelhas. A estrutura de contenção obtida com esse sistema pode ser aplicada em qualquer altura. Juntas De Dilatação A construção de pisos de concreto em estacionamentos, depósitos, pistas de rolamentos, pistas de aeroporto, dentre outros setores é uma opção cada vez mais utilizada quando se busca a utilização de soluções econômicas e duráveis. Mas para se obter o resultado desejado é preciso seguir algumas recomendações importantes (por exemplo: a previsão de juntas e cura adequada do concreto), as quais farão diferença entre a boa e a má execução no resultado da obra. Os pavimentos rígidos são dimensionados para receber cargas, sejam elas distribuídas ou pontuais (cargas na borda, no canto ou no interior das placas) ou móveis (rodas de veículos ou de máquinas empilhadeiras). Além dessas cargas o efeito de temperatura e retração também produz deformações nos pavimentos, causando esforços na estrutura. Essas tensões, se não forem devidamente tratadas, reduzem o tempo de vida útil do pavimento. Dessa maneira faz-se necessária o planejamento de juntas que permitam a movimentação das placas controlando as fissuras. Junta é uma separação física entre duas partes de uma estrutura, para que estas partes possam se movimentar sem a transmissão de esforços entre elas. A separação entre blocos de edifícios, pontes, viadutos etc., são locais onde as juntas se fazem necessárias para acomodar movimentos diferenciados de assentamento de fundações, além dos movimentos térmicos de dilatação e de contração. A localização e a direção das juntas, no sentido vertical ou horizontal, a amplitude do seu movimento e o uso a que se destina na área que elas atravessam, são fatores que precisam ser levados em conta no desenho das juntas e na especificação dos produtos e sistemas de sua vedação. Ao estudar a colocação e a forma das juntas, deve-se considerar detalhadamente as diversas influências externas, que possam afetar o concreto e influir no desempenho da junta, tais como: – contração devido à cura; – movimento devido à umidade; – movimento térmico; – recalque da estrutura; – forças lineares; – fixação dos elementos que estarão sobre a estrutura, etc. Tipos de Junta: JUNTA DE DILATAÇÃO (JD) Quando se fala em junta de dilatação, visualizamos uma separação entre dois blocos de um prédio ou entre lances de uma ponte. Entretanto, são também juntas aquelas que separam placas de pavimentação, panos de revestimento de elementos pré – moldados, etc. As juntas diferenciam-se pela amplitude do movimento, e o tratamento que recebem para vedá-las em função da ordem de amplitude desses movimentos. Há duas categorias principais de juntas de dilatação: juntas fechadas – projetadas para serem estanques e juntas abertas – que permitem a passagem de água. JUNTA DE CONCRETAGEM (JC) São as juntas construtivas de um pavimento, sendo que o seu espaçamento está limitado pelo tipo de equipamento utilizado, geometria da área e aos índices de planicidade a serem obtidos. As juntas de construção podem possuir encaixes do tipo macho e fêmea ou utilizarem barras de transferência. As do tipo macho e fêmea tem tido o seu emprego reduzido por terem baixa capacidade de transferência de carga, por dificuldades executivas e principalmente pela grande ocorrência de fissuras próximo das bordas (Rodrigues & Cassaro, 1998). Este tipo de dispositivo de transferência de carga não deve ser utilizado para pisos com espessura menor do que 15 cm. Em função da presença de vários profissionais, equipamentos e eventualmente caminhões betoneiras, deve-se ter muita atenção com o alinhamento e posicionamento das barras de transferência. JUNTA DE SERRAGEM OU JUNTA SERRADA (JS) Logo após o processo de acabamento do concreto, deve-se iniciar o corte das juntas transversais de retração, também conhecidas como juntas serradas. http://petcivilufjf.files.wordpress.com/2012/04/003.gif Juntas serradas são fundamentais para permitir as movimentações do concreto e a adequada transferência de carga entre placas, assegurando a planicidade e a qualidade do piso. Para que a junta serrada trabalhe na seção planejada, é necessário que o corte tenha profundidade de no mínimo 40 mm e pelo menos 1/3 da espessura do piso. A abertura do corte é definida pelo disco de corte utilizado, normalmente próximo a 3 mm. JUNTA DE ENCONTRO OU DE EXPANSÃO (JE) As juntas de encontro são fundamentais para isolar o piso das outras estruturas como vigas baldrames, blocos de concreto, bases de máquinas ou outras. Esta é uma premissa que faz com que o piso trabalhe independente das outras estruturas existentes. A utilização da junta de expansão entre placas é conhecida como Junta de Dilatação – JD, não usual para os pisos industriais. Obs. Junta Fria: A junta fria é formada pela interrupção do lançamento do concreto durante a confecção da junta, além do tempo de início de pega. Requer precauções especiais para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto pré-endurecido com o da nova concretagem. Alvenaria A alvenaria é a etapa da construção civil destinado a criação das estruturas de uma casa ou de um prédio qualquer, diz respeito à construção dos muro de sustentação e do muro de separação o que é muito comum na divisa dos terrenos. Pode ser usado para designar também as paredes de uma casa tanto a parte estrutural como as colunas, assim como a parte de vedação que geralmente é feita com blocos ou tijolos usados para levantar as paredes. Alvenaria é de responsabilidade do pedreiro que é um profissional preparado para esse tipo de trabalho e este utiliza bastante concreto, ferro, cimento, blocos estruturais ou vedação, entre outros tipos de materiais para criar as estruturas de uma casa ou edifício qualquer. Geralmente é uma etapa de rápida execução. Alvenarias Os tipos de alvenaria são: alvenaria estrutural e alvenaria de vedação, e a principal diferença entre elas é que a alvenaria estrutural (que utiliza o bloco estrutural, tijolo estrutural, tijolo de concreto, bloco de concreto e etc.) serve como a própria estrutura da obra, dispensando armações de ferro e aço. A alvenaria de vedação suporta apenas o seu próprio peso, por isso necessita de vigas e pilares para dar sustentação. http://petcivilufjf.files.wordpress.com/2012/04/007.png Um tipo não substitui o outro, pois cada um exerce uma função. Não há como a alvenaria de vedação substituir a alvenaria estrutural, uma vez que ela não pode desempenhar a função de estrutura no projeto. As opções mais comuns de sistemas construtivos estruturais são a estrutura de concreto armado e estrutura de aço, que são preenchidas com paredes de alvenaria de vedação ou a própria parede de alvenaria estrutural, com bloco estrutural. O tijolo de concreto, bloco de concreto, bloco estrutural ou tijolo estrutural é o elemento mais utilizado para a construção de paredes estruturais hoje em dia. Alvenaria de vedação A alvenaria de vedação, que normalmente está presente na maioria das obras existentes são as paredes usadas na estrutura convencional de concreto armado com ferro, aço, pilares
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