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Técnicas Imunológicas Testes Sorológicos Uso de soro ou outros fluidos biológicos de paciente p/ diagnóstico laboratorial • Demonstração de anticorpos específicos = diagnóstico presuntivo (indireto) • Demonstração de agente infeccioso ou antígeno do agente = diagnóstico direto Vantagens dos testes sorológicos • Rapidez • Simplicidade • Possibilidade de automação • Armazenamento de material biológico • Baixo custo operacional • Oferta de kits comerciais padronizados Aplicações dos testes sorológicos • 1 – Diagnóstico presuntivo e diferencial • 2 – Diferenciação de fases da doença • 3 – Diagnóstico de alergias • 4 – Diagnóstico de doenças autoimunes • 5 – Diagnóstico de imunodeficiências congênitas • 6 – Seleção de doadores de sangue • 7 – Seleção de doadores de órgãos para enxertos • 8 – Dosagens hormonais • 9 - Prognóstico da doença • 10 – Avaliação da eficácia da terapêutica instituída • 11 – Avaliação da imunidade específica (vacinação) • 12 – Pesquisa de antígenos em células ou tecidos • 13 – Pesquisas epidemiológicas • 14 - Pesquisa básica e aplicada Fatores que interferem na ligação entre Ag e Ac • Especificidade dos anticorpos • Afinidade dos Ac • Avidez dos Ac • Concentração dos Ac e antígenos • Classe dos anticorpos envolvidos • Pureza dos antígenos utilizados Conceitos básicos em sorologia • Título • Teste de referência • Sensibilidade • Especificidade • Falso -positivo, falso positivo, falso -negativo negativo • Reação cruzada • Precisão • Acurácia ou exatidão • Reprodutibilidade • Limiar de reatividade (cut off) Resultado falso-positivo e falso-negativo • “falso positivo”, quando o resultado é positivo mas o paciente não possui a doença, • “falso negativo”, quando o indivíduo é portador da doença mas ela não é detectada no exame. OBRIGATÓRIA alta sensibilidade e especificidade em testes de triagem Interações Ag - Ac Ligações não covalentes Reversíveis – uma vez que as reações Ag-Ac ocorrem via ligações não- covalentes. Características das interações Ag-Ac Afinidade Força de interação entre um único sítio de ligação Ag-Ac (em um único epítopo). Ac de baixa afinidade ligam -se de modo fraco e tendem a se dissociar com facilidade. Ac de alta afinidade estabelecem ligações fortes e mais duradouras. Características das interações Ag-Ac Avidez - Força de interações total entre Ac e Ag. - Soma das afinidades de todos epítopos envolvidos Em geral quanto maior a avidez, melhor seu efeito biológico final (ex. reconhecimento de antíganos complexos sobre a superfície de Afinidade x avidez patógenos) Especificidade - Capacidade do Ac distinguir seu imunógeno de outros Ags. Características das interações Ag-Ac Reação cruzada - Dois Ag diferentes apresentam epítopos estruturalmente semelhantes - Ac específicos para um epítopo se ligam a um epítopo não relacionado, mas com propriedades químicas similares. Métodos Reagentes não marcados (A ligação do Ac altera o estado físico do Ag) Reação de aglutinação Reação de precipitação Reagentes marcados RIA ELISA IF, citometria de fluxo Western Blotting Reação de aglutinação Direta eritrócitos (hemaglutinação), bactérias, fungos Passiva látex (Ag insolúvel) Qualitativos Semi-quantitativos Ex.: classificação sanguinea Ex.: detectar infecções - Quantidades de Ag solúvel são adicionadas a uma quantidade fixa de soro contendo o Ac. Precipitado visível Reação de precipitação - A medida que a quantidade de Ag aumenta, a quantidade de precipitado também aumenta até um máximo, para depois diminuir. Precipitação em solução Precipitação em gel Imunodifusão Radial (Mancini) Precipitação em gel Imunodifusão Dupla Reagentes marcados - Enzimas, fluorocromos, isótopos - Tipos: Radioimunoensaio - RIA Ensaio Imunoenzimático - ELISA IF, citometria de fluxo Western Blotting Radioimunoensaios Utilizam Ac conjugados com radioisótopos para quantificar os ensaios. • Vantagens: – Alta sensibilidade – Permite medidas rápidas e precisas • Desvantagens: – Custo – Vida média dos reagentes – Risco operacional (radiação) oAPLICAÇÕES • Além de anticorpos e antígenos, pode-se detectar e quantificar : • catecolaminas, esteroides, antibióticos, hormônios, vitaminas, drogas, marcadores tumorais e até partículas virais… Ou Captura ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) - Baseia-se na quantificação de uma reação enzimática associada com complexos imunes. Imunofluorescência - Utilizam-se Ac ou Ag conjugados a moléculas reveladoras chamadas fluorocromos. - Visualização em microscópio de fluorescência Imunofluorescência Direta Aplicações: - Detecção direta de microrganismos (secreções, urina, cortes de tecidos); - Identificação de subpopulações de linfócitos; - Fenotipagem de células tumorais Ex.: Detecção de Chlamydia trachomatis em secreção uretral Ex.: Detecção de Ac anti- T. cruzi Aplicações: - Detecção de anticorpos específicos contra diversos microrganismos; - Diagnóstico de doenças auto-imunes; Detecção de Ac anti-nuclear Imunofluorescência Indireta Citometria de fluxo - Detecta, separa e quantifica células contendo um antígeno particular, marcadas com um fluorocromo; - Cada anticorpo é marcado com um fluorocromo diferente; - As células são então analizadas no citômetro de fluxo. - As células saem de uma célula de fluxo e são iluminadas por um raio laser; Citometria de fluxo - A quantidade de raios laser que é dispersa para fora das células durante a passagem das mesmas pelo laser pode ser medida, o que proporciona informação a respeito do tamanho das células. - O laser pode também excitar o fluorocromo nas células e a luz fluorescente emitida pode ser medida por um ou mais detectores. Aplicações: -Caracterização de populações celulares; - Contagem de microrganismos; - Separação de populações celulares de acordo com a densidade dos antígenos, tamanho e granulosidade das células; - Análise de proliferação celular. CD4 CD8 CD19 Western Blot Ensaios imunocromatográficos Teste rápido de HIV (Ac anti-HIV) Diagnóstico de gravidez ( detecção de beta HCG) Técnicas de Biologia Molecular Reação da Polimerase em Cadeia Amostra + Reagentes RT-PCR (Reverse Transcriptase – Polymerase Chain Reaction) Termociclador Detecção da Amplificação Produto (PCR ou RT-PCR) Eletroforese em gel de poliacrilamida Referências Bibliográficas • ABBAS, A. K. ; LICHTMAN, A. H. & POBER, J.S. Imunologia celular e molecular. 5a ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2005. • CALICH, V. & VAZ, C. Imunologia. Rio de Janeiro, Revinter, 2001. • GOLDSBY, R.A.; KINDT, T.J. & OSBORNE, B.A. Kuby Imunologia. 4ª ed. Rio de Janeiro, Revinter, 2002. • JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M. & CAPRA, J.D. Imunobiologia. O sistema imunológico na saúde e na doença. 5ª ed. Porto Alegre, ArtMed, 2002. • ROITT, I.M. & DELVES, P.J. Fundamentos de imunologia. 10ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. • SCROFERNEKER, M.L. & POHLMANN, P.R. Imunologia básica e aplicada. Porto- Alegre, Sagra-Suzatto, 1998.
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