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*
TRIBUTO 
ART. 3º, CTN
	Tributo é toda prestação pecuniária – objeto principal de uma obrigação;
	compulsória – devida por força de lei;
	em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir – dinheiro ou dação de bem imóvel em pagamento;
	que não constitua sanção de ato ilícito – tributo x penalidade
	Instituída em lei – princípio da legalidade;
	Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – seguir procedimentos que a lei determinar.
*
Espécies tributárias
Classificação tripartite
	Impostos
	Taxas
	Contribuição de melhoria
*
Espécies tributárias
Classificação quadripartite
	Impostos
	Taxas
	Contribuições: de melhoria e especiais
	Empréstimo compulsório
*
Espécies tributárias
Classificação quinquipartite
	Impostos
	Taxas
	Contribuição de melhoria 
	Contribuições especiais (parafiscais)
	Empréstimo compulsório
*
Natureza jurídica do tributo
Art. 4º, CTN
	determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação;
	irrelevância do Nomen Iuris;
	irrelevância da destinação legal do produto da sua arrecadação
 obs: contribuições especiais
*
Classificação jurídica do tributo
	Critério legal
	Quanto à hipótese de incidência – tributos vinculados e não vinculados
	Quanto ao fundamento – tributos contributivos e retributivos
	Quanto à discriminação de rendas – tributos federais, estaduais e municipais.
	Quanto à competência impositiva - tributos privativos, comuns , residuais e extraordinários.
*
Impostos
Art. 145, I, CF e Art. 16, CTN
 “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte”
. Tributo não vinculado - não contraprestacional
. Destinam-se a custear as despesas gerais do estado.
*
Impostos
Resumo ilustrativo
	União – II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF*. 
 Art. 153, I a VII, CF.
	Estados / DF – ITD, ICMS, IPVA.
 Art. 155, I a III, CF.
	Municípios – IPTU, ITBI, ISS.
 Art. 156, I a III, CF
*
Impostos
Classificações
	Diretos ou Indiretos
 - Diretos – contribuinte de direito assume seu encargo. Ex: IPTU;
 - Indiretos – contribuinte de direito transfere encargo para o contribuinte de fato, ocorrendo o fenômeno da repercussão. Ex: ICMS
	Pessoais ou Reais
 - Pessoais – incide sobre o contribuinte levando em conta suas características subjetivas. Ex: IR
 - Reais – incide sobre bem ou coisa não levando em conta as características subjetivas do contribuinte. Ex: IPVA
*
Impostos
Classificações
	Progressivos, Proporcionais e Fixos
	Progressivos – aumenta-se a base de cálculo e também sua alíquota. Ex: IRPF;
 Obs: IPTU (Art.156, §1º, I e Art. 182, §4º, II, ambos da CF)
	Proporcionais – a alíquota é única variando apenas a base de cálculo. Ex: IPVA
	Fixos – têm valores fixos. Ex: taxas e alguns impostos como o ISS dos profissionais liberais.
	
Questão 1
	Policarpo Quaresma é proprietário de um imóvel localizado em Bangu, e como tal, é contribuinte do IPTU. Após recolher regularmente o referido imposto por anos a fio, sem que a prefeitura realizasse obras de conservação de que o bairro tanto necessita, resolveu propor ação de obrigação de fazer, buscando a condenação da municipalidade a ser compelida a realizar as referidas obras e a prestar serviços públicos básicos, como a implantação de um sistema de saúde pública e a construção de escolas. Aduz, ainda, que o Código de Defesa do Consumidor permite que se coloque o Poder Público na condição de fornecedor de serviços. Diante da pretensão, responda:
	a) O pleito do contribuinte merece prosperar? Justifique.
	b) É cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor à hipótese?
*
*
Taxas
Art. 145, II, CF e Arts. 77 a 80 do CTN
	“... Em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”.
	Exercício regular do poder de polícia – Art. 78, CTN. Ex: Taxa de Alvará
	Taxas de serviço – Art. 79, CTN. Ex: Taxa de esgoto e Taxa de coleta de lixo domiciliar.
 obs: serviços específicos ou uti singuli
Taxas
Resumo ilustrativo
 Poder de Polícia
 Art. 78, CTN
Taxas Art.77, CTN
 Efetiva Específico 
 Art.79, I, a, CTN Art. 79, II, CTN
 Utilização ou Serviço Público e
 Potencial Divisível
 Art. 79, I, b, CTN Art. 79, III, CTN
 
*
Em razão do Poder de Polícia
*
*
Taxas
observações
	Serviços públicos uti universi e uti singuli
	Uti universi – serviços gerais, prestados a toda população indiscriminadamente e não deverão ser remunerados por meio de taxas. Ex: segurança pública, iluminação pública etc.
	Uti singuli – destacados em unidades autônomas de intervenção podendo ser remunerados por taxas. Ex: coleta de lixo domiciliar.
*
Taxas
Base de cálculo
(Art. 145, §2º, CF e Art. 77, parágrafo único, CTN)
“As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”
Obs: em função de remunerar uma prestação estatal ao contrário do imposto cujo fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte
QUESTÃO 1
 O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), autarquia estadual responsável pela gestão do transporte rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul, instalou a praça de pedágio Passo Fundo no Km 10,5 da rodovia RS/135. A autarquia instituiu a cobrança de pedágio sem a existência prévia de lei estadual.
 NILSON RUSSEL, professor da Universidade Federal de Passo Fundo e morador em Maquinista Mainé, passou então a pagar pedágio no trajeto diário de cerca de 10 Km entre sua residência e a cidade universitária. Inconformado com o fato de o pedágio estar sendo cobrado sem a existência de lei prévia, ingressa com ação declaratória de inexistência de obrigação de pagar. 
 Em defesa do DAER, a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul, alega que a cobrança do Pedágio como preço público é legal, pois existe a opção de o motorista circular por estradas não pedagiadas, o que no caso de NILSON RUSSEL implica percorrer diariamente cerca de 30 Km.
Pergunta-se:
a) Quais as diferenças entre Pedágio como Preço Público e Pedágio como Tributo ?
b) Seria necessária a existência de uma via alternativa para legitimar a cobrança do pedágio?
c) Quais as condições que um segundo trajeto deve atender para ser considerado opção da via pedagiada, ? 
*
Questão 2
	A Assembléia Legislativa do Estado do Ceará aprovou lei (devidamente sancionada pelo Governador), que instituiu uma taxa de serviços prestados por órgãos de segurança pública. A partir dessa lei, o responsável pela organização de eventos públicos, que importe em aglomeração de pessoas como, por exemplo, a realização de shows e eventos esportivos, deve recolher aos cofres públicos uma taxa a fim de custear a atuação do Estado na prestação de serviços de segurança às pessoas envolvidas no evento. 
	Irresignado, um partido político ajuíza Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da referida lei. 
	Pergunta-se: Assiste razão ao partido político? 
	Resposta fundamentada. 
*
*
Contribuição de melhoria
Art. 145, III, CF; Arts. 81 e 82, CTN e DL 195/67
	EC nº 1 de 1969 – valorização do imóvel circunvizinho à obra pública;
	EC nº 23 de 1983 – contribuição proporcional à valorização obtida
	CF 1988 – decorrente de obra pública
	STF – “ outra não e senão a de que implique a obra esteja realizada”
Contribuição de Melhoria
Quadro ilustrativo
C.M. = Ob. Púb. + Val. Imob.
CM – Contribuição de melhoria;
Ob. Púb. – Obra pública;
Val. Imob. – Valorizaçãoimobiliária.
*
*
Contribuição de melhoria
Limites – Art. 81, CTN
	Total – a despesa realizada
	Individual – o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado
*
Empréstimo compulsório
Art. 148, I e II, CF e Art. 15, CTN *.
	Competência – União
	Implementação – Lei Complementar
	Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência
	Investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS/PARAFISCAIS
*
Conceito
“ Correspondem ao emprego das finanças públicas com objetivos extrafiscais, não visando precipuamente a obtenção de receitas, mas objetivando regular ou modificar a distribuição da riqueza nacional, equilibrar os níveis de preços de utilidades ou de salários, bem como outras finalidades econômicas ou sociais semelhantes.” Gomes de Souza in Borba, 2003
Espécies de contribuições especiais / parafiscais
Sociais – exigidas da sociedade, para assegurar direitos relativos a saúde, previdência e assistência social. Ex: contribuição para o INSS, PIS, PASEP, FGTS…;
De intervenção no domínio econômico – controle da produção agrícola, da comercialização de combustível, da navegação de cabotagem – IBAA, IBC, CIDE;
De interesse das categorias profissionais ou econômicas – destinam-se ao custeio de atividades dos órgãos sindicais e profissionais, de categorias profissionais. Ex: CREA, CRM, OAB 
CIP - Contribuição de iluminação pública - 
Características da CIDE
Art. 149..., CF
	Não incidirão sobre as receitas de exportação;
	Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
	Poderão ter alíquotas:
A – ad valorem (base - faturamento, receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação , o valor aduaneiro)
B – específica ( base - unidade de medida adotada)
	Tributo	Destinação/
conteúdo	CF
	
Impostos	
Despesas gerais	145,I
	
Taxas	Exercício do poder de polícia; ou do serviço público, potencial ou efetivo	145, II
	Contribuição de melhoria	
Obra pública	145, III
	Empréstimos compulsórios	Conforme destinação CF	148
	Contribuições especiais	Destinação específica CF	149
	Tributo	Destinação/
Custeio	CF
	Contribuições sociais gerais	Salário-educação (212, §5º)
PIS/PASEP (239), FGTS (LCnº110/2001 e 7/III	149
	Contribuições sociais	Custeio da seguridade social ( previdenciárias, assistenciais, Funrural, SAT)	195
	CIDE	Intervenção no domínio econômico (AFRMM, ATP, IAA, Cide-combustíveis)	149
	Profissionais	Serviços corporativos: OAB, CREA etc	149
	Econômicas	Serviços corporativos: Sindipeças, Siduscom etc.	149
	Iluminação pública	Serviço de iluminação pública	149 - A
	Serviço social sindical	Serviço social e formação profissional: Sesi, Senai, Senac, Sesc, Sebrae	240
Distinção entre taxa e preço público(tarifa)
	Taxa	Preço público(tarifa)
	Regime jurídico tributário legal	Regime jurídico contratual
	Regime jurídico de direito público	Regime jurídico de direito privado
	Compulsoriedade	Decorre da autonomia da vontade do usuário
	Pode ser cobrado pela utilização potencial do serviço	Só a utilização efetiva enseja cobrança
	Cobrança não proporcional a utilização	Pagamento proporcional a utilização – visa lucro
	Sujeição aos princípios tributários	Nao-sujeição aos princípios tributários
Caso aula 4 – 2017
	Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a
	cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do
	contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu
	salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a
	receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de
	contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a
	apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do
	Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e
	analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada
	e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida.
*
Questão objetiva - 2017
	(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período?
	A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico.
	B ( ) Contribuição social.
	C ( ) Empréstimo compulsório.
	D ( ) Imposto
	E ( ) Taxa
*

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