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Aula 4 - Registro Público de Empresas Mercantis e Obrigações Gerais do Empresário Registro Escrituração Livros

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DIREITO EMPRESARIAL I
Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 
Obrigações Gerais do Empresário.
REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E
OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPRESÁRIO
A) Registro na Junta Comercial – art. 967, C.C.
B) Manter a escrituração regular – art. 1.179, C.C.
C) Levantamento de demonstrativos contábeis – art. 1.179, in fine.
A) REGISTRO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94 – Registro Público de Empresas Mercantis
Decreto 1.800/96 - Regulamenta a Lei nº 8.934/1994
Código Civil – arts. 967-971 / 1.150 -1.154
OBRIGATORIEDADE – art. 967, Código Civil:
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no registro
público de empresas mercantis da respectiva sede, antes do início
de sua atividade.
REGISTRO DE EMPRESAS
Registro na Junta Comercial
Empresário regular.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela
assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua
autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do §1º do art. 4o da Lei Complementar no
123, de 14 de dezembro de 2006; (Redação dada pela L. C. 147, de 2014).
III - o capital;
IV - o objeto e a sede da empresa.
§1º. Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no
livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem
contínuo para todos os empresários inscritos.
§2º. À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer
modificações nela ocorrentes.
§3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro
Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para
registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a
1.115 deste Código.
REGISTRO DE EMPRESAS
Registro na Junta Comercial:
Empresário regular.
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de
outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a
prova da inscrição originária.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser
averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário
rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Sociedade em comum: - empresário irregular (?)
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por
ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que
com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são
titulares em comum.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais,
excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela
sociedade.
CONTRATO SOCIAL
DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS
E ATIVIDADES AFINS:
Lei 8.934/94, de 18 de novembro de 1994 - Dispõe sobre o Registro Público de Empresas
Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.
Das Finalidades
Art. 1º. O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado
o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma
sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital, com as seguintes finalidades:
(Redação dada pela Lei nº 13.833,de 2019):
I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos
jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei;
II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e
manter atualizadas as informações pertinentes;
III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu
cancelamento.
ÓRGÃOS DO REGISTRO PÚBLICO
Lei nº 8.934/94:
Art. 3º. Os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins serão exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme,
harmônica e interdependente, pelo Sistema Nacional de Registro de
Empresas Mercantis (Sinrem), composto pelos seguintes órgãos:
I - o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, órgão
central do Sinrem, com as seguintes funções: (Redação pela Lei 13.833,de 2019);
a) supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, na área técnica; e
b) supletiva, na área administrativa; e
II - as Juntas Comerciais, como órgãos locais, com funções executora e
administradora dos serviços de registro.
Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica
ÓRGÃOS DO REGISTRO PÚBLICO
a) DREI – Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração,
substituiu o DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio.
- supervisão e coordenação das juntas comerciais;
- normatização (instruções normativas).
b) Junta Comercial
- estadual;
- subordinação hierárquica (híbrida):
1. Técnica: ao DREI;
2. Administrativa: ao Gov. do Estado.
- Funções: execução e administração do registro – apenas
aspectos formais.
ÓRGÃOS DO REGISTRO PÚBLICO
a) Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei)
Lei nº 8.934/94:
Art. 4º. O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) da Secretaria
de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do
Ministério da Economia tem por finalidade: (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
I - supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dos
serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
II - estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do Registro
Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas
relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim;
IV - prestar orientação às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e à
observância das normas legais e regulamentares do Registro Público de Empresas Mercantis
e Atividades Afins;
V - exercer ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos do Registro Público de
Empresas Mercantis e Atividades Afins, representando para os devidos fins às autoridades
administrativas contra abusos e infrações das respectivas normas, e requerendo tudo o que se
afigurar necessário ao cumprimento dessas normas;
VI - estabelecer normas procedimentais de arquivamento de atos de firmas mercantis
individuais e sociedades mercantis de qualquer natureza;
Lei nº 8.934/94:
Art. 4º. O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) da Secretaria
de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do
Ministério da Economia tem por finalidade: (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
[...];
VII promover ou providenciar, supletivamente, as medidas tendentes a suprir ou corrigir as
ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins;
VIII - prestar colaboração técnica e financeira às juntas comerciais para a melhoria dos
serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
IX - organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em
funcionamento no País, com a cooperação das juntas comerciais;
X - instruir, examinar e encaminhar os processos e recursos a serem decididos pelo Ministro
de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, inclusive os pedidos de autorização para
nacionalização ou instalação de filial, agência,sucursal ou estabelecimento no País, por
sociedade estrangeira, sem prejuízo da competência de outros órgãos federais;
XI - promover e elaborar estudos e publicações e realizar reuniões sobre temas pertinentes ao
Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.
Parágrafo único. O cadastro nacional a que se refere o inciso IX do caput deste artigo será
mantido com as informações originárias do cadastro estadual de empresas, vedados a
exigência de preenchimento de formulário pelo empresário ou o fornecimento de novos dados
ou informações, bem como a cobrança de preço pela inclusão das informações no cadastro
nacional. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
b) Junta Comercial
Lei nº 8.934/94:
Art. 5º. Haverá uma junta comercial em cada unidade federativa, com sede na capital e
jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva.
Art. 6º. As juntas comerciais subordinam-se, administrativamente, ao governo do respectivo
ente federativo e, tecnicamente, ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e
Integração, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.833,de 2019).
Art. 7º. As juntas comerciais poderão desconcentrar os seus serviços, mediante convênios
com órgãos públicos e entidades privadas sem fins lucrativos, preservada a competência das
atuais delegacias.
Art. 8º. Às Juntas Comerciais incumbe:
I - executar os serviços previstos no art. 32 desta lei; (Matrícula, Arquivamento e
Autenticação).
II - elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas legais pertinentes;
III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e intérpretes comerciais;
IV - elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem como as resoluções
de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares
e regimentais;
V - expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente inscritas no Registro
Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis.
ÓRGÃOS DO REGISTRO PÚBLICO
b) Junta Comercial:
Lei nº 8.934/94:
Art. 9º. A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos
seguintes órgãos:
I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo;
II - o Plenário, como órgão deliberativo superior;
III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores;
IV - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo;
V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica.
§1º. As juntas comerciais poderão ter uma assessoria técnica, com a competência de preparar
e relatar os documentos a serem submetidos à sua deliberação, cujos membros deverão ser
bacharéis em Direito, Economistas, Contadores ou Administradores.
§2º. As juntas comerciais, por seu plenário, poderão resolver pela criação de delegacias,
órgãos locais do registro do comércio, nos termos da legislação estadual respectiva.
Art. 10. O Plenário, composto de Vogais e respectivos suplentes, será
constituído pelo mínimo de onze e no máximo de vinte e três Vogais.
ÓRGÃOS DO REGISTRO PÚBLICO
b) Junta Comercial:
Lei nº 8.934/94:
Da Publicidade do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins
Art. 29. Qualquer pessoa, sem necessidade de provar interesse, poderá
consultar os assentamentos existentes nas juntas comerciais e obter
certidões, mediante pagamento do preço devido.
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
a) Matrícula – a matrícula e seu cancelamento são obrigatórios a
determinados agentes auxiliares do comércio.
Ex. Leiloeiros e tradutores públicos.
b) Arquivamento - documentos relativos à constituição, alteração, dissolução
e extinção de empresários individuais, sociedades empresárias e cooperativas;
c) Autenticação:
- dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e
dos agentes auxiliares do comércio, na forma da lei. Art. 32, III (Lei Reg.
Público) / art. 1.181 “caput” e parágrafo único (C.C.);
- cópia dos documentos assentados. art. 39;
- tem eficácia de elemento de prova junto ao Fisco e à Justiça quando
autenticados.
Lei 8.934/94:
Art. 32. O registro compreende:
I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes
comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;
II - O arquivamento:
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas
mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;
b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976;
c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no
Brasil;
d) das declarações de microempresa;
e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público
de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário
e às empresas mercantis;
III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e
dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.
§1º. Os atos, os documentos e as declarações que contenham informações meramente
cadastrais serão levados automaticamente a registro se puderem ser obtidos de outras bases
de dados disponíveis em órgãos públicos. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019).
§2º. Ato do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração definirá os atos, os
documentos e as declarações que contenham informações meramente cadastrais. (Incluído
pela Lei nº 13.874, de 2019).
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94:
Das Autenticações
Art. 39. As juntas comerciais autenticarão:
I - os instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes
auxiliares do comércio;
II - as cópias dos documentos assentados.
Parágrafo único. Os instrumentos autenticados, não retirados no prazo de 30
(trinta) dias, contados da sua apresentação, poderão ser eliminados.
Art. 39-A. A autenticação dos documentos de empresas de qualquer porte
realizada por meio de sistemas públicos eletrônicos dispensa qualquer
outra. (Incluído pela Lei Complementar nº 1247, de 2014)
Art. 39-B. A comprovação da autenticação de documentos e da autoria de
que trata esta Lei poderá ser realizada por meio eletrônico, na forma do
regulamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 1247, de 2014)
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94:
Das Proibições de Arquivamento
Art. 35. Não podem ser arquivados:
I - os documentos que não obedecerem às prescrições legais ou
regulamentares ou que contiverem matéria contrária aos bons costumes ou
à ordem pública, bem como os que colidirem com o respectivo estatuto ou
contrato não modificado anteriormente;
II - os documentos de constituição ou alteração de empresas mercantis de
qualquer espécie ou modalidade em que figure como titular ou
administrador pessoa que esteja condenada pela prática de crime cuja pena
vede o acesso à atividade mercantil;
III - os atos constitutivos de empresas mercantis que, além das cláusulas
exigidas em lei, não designarem o respectivo capital, bem como a
declaração precisa de seu objeto, cuja indicação no nome empresarial é
facultativa;
IV - a prorrogação do contrato social, depois de findo o prazo nele fixado;
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94:
Das Proibições de Arquivamento
Art. 35. Não podem ser arquivados:
(...).
V - os atos de empresas mercantis com nome idêntico ou semelhante a
outro já existente;
VI - a alteração contratual, por deliberação majoritária do capital social, quando
houver cláusula restritiva;
VII - os contratos sociais ou suas alterações em que haja incorporação de
imóveis à sociedade, por instrumento particular, quando do instrumento não
constar:
a) a descrição e identificação do imóvel, sua área, dados relativos à sua
titulação, bem como o número da matrícula no registro imobiliário;
b) a outorga uxória ou marital, quando necessária;
Parágrafo único. O registro dos atos constitutivos e de suas alterações e
extinções ocorrerá independentemente de autorização governamental prévia, e
os órgãos públicosdeverão ser informados pela Rede Nacional para a
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim)
a respeito dos registros sobre os quais manifestarem interesse. (Redação dada pela
Lei nº 13.874, de 2019).
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94:
Do Exame das Formalidades
Art. 40. Todo ato, documento ou instrumento apresentado a arquivamento
será objeto de exame do cumprimento das formalidades legais pela junta
comercial.
§1º. Verificada a existência de vício insanável, o requerimento será
indeferido; quando for sanável, o processo será colocado em exigência.
§2º. As exigências formuladas pela junta comercial deverão ser
cumpridas em até 30 (trinta) dias, contados da data da ciência pelo
interessado ou da publicação do despacho.
§3º. O processo em exigência será entregue completo ao interessado; não
devolvido no prazo previsto no parágrafo anterior, será considerado como novo
pedido de arquivamento, sujeito ao pagamento dos preços dos serviços
correspondentes.
ATOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
Lei 8.934/94:
Inatividade do Registro
Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer
arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à
junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.
§1º. Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada
inativa, promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a
perda automática da proteção ao nome empresarial.
§2º. A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta
comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.
§3º. A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades
arrecadadoras, no prazo de até dez dias.
§4º. A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos
requeridos para sua constituição.
EXIGÊNCIA DE REGULARIDADE FISCAL PARA O REGISTRO:
Lei n. 8.212, de 24 de Julho de 1991.
Dispõe sobre a organização da SEGURIDADE SOCIAL, institui Plano de Custeio, e dá outras
providências.
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Art. 47. É exigida Certidão Negativa de Débito-CND, fornecida pelo órgão
competente, nos seguintes casos:
I - da empresa:
a) na contratação com o Poder Público e no recebimento de benefícios ou incentivo fiscal ou
creditício concedido por ele;
b) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito a ele relativo;
c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel de valor superior a Cr$ 2.500.000,00
(dois milhões e quinhentos mil cruzeiros) incorporado ao ativo permanente da empresa;
d) no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa ou
redução de capital de firma individual, redução de capital social, cisão total ou
parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou civil
e transferência de controle de cotas de sociedades de responsabilidade
limitada;
(...).
§5º. O prazo de validade da Certidão Negativa de Débito - CND é de sessenta dias, contados da
sua emissão, podendo ser ampliado por regulamento para até cento e oitenta dias.
JURISPRUDÊNCIA
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUNTA COMERCIAL. ANULAÇÃO DE
ALTERAÇÃO CONTRATUAL. ATO FRAUDULENTO. TERCEIROS. INDEVIDO
REGISTRO DE EMPRESA.
1. Compete à Justiça Comum processar e julgar ação ordinária pleiteando
anulação de registro de alteração contratual efetivado perante a Junta Comercial, ao
fundamento de que, por suposto uso indevido do nome do autor e de seu CPF, foi
constituída, de forma irregular, sociedade empresária, na qual o mesmo figura como
sócio. Nesse contexto, não se questiona a lisura da atividade federal exercida pela
Junta Comercial, mas atos antecedentes que lhe renderam ensejo.
2. Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal de Justiça do Estado de
Rondônia, o suscitado.
(STJ - CC 90.338/RO, Rel. Ministro Fernando Gonçalves, 2ª Seção, julgado em
12/11/2008, DJe 21/11/2008)
PROCEDIMENTOS - Do Registro – arts 1.150-1.154, Código Civil.
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro
Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a
sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá
obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar
um dos tipos de sociedade empresária.
Prazo de 30 dias para arquivamento de atos, após não retroage à data
da assinatura (art. 1.151, §§ 1º e 2º ).
Art. 1.151. O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo
antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão
ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado.
§1º. Os documentos necessários ao registro deverão ser apresentados no
prazo e trinta dias, contado da lavratura dos atos respectivos.
§2º. Requerido além do prazo previsto neste artigo, o registro somente
produzirá efeito a partir da data de sua concessão.
§3º. As pessoas obrigadas a requerer o registro responderão por perdas e
danos, em caso de omissão ou demora.
PROCEDIMENTOS
Art. 1.152. Cabe ao órgão incumbido do registro verificar a regularidade das
publicações determinadas em lei, de acordo com o disposto nos parágrafos deste
artigo.
§1º. Salvo exceção expressa, as publicações ordenadas neste Livro serão feitas no órgão oficial
da União ou do Estado, conforme o local da sede do empresário ou da sociedade, e em jornal
de grande circulação.
§2º. As publicações das sociedades estrangeiras serão feitas nos órgãos oficiais da União e do
Estado onde tiverem sucursais, filiais ou agências.
§3º. O anúncio de convocação da assembléia de sócios será publicado por três vezes, ao
menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembléia, o
prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias, para as posteriores.
Art. 1.153. Cumpre à autoridade competente, antes de efetivar o registro, verificar a
autenticidade e a legitimidade do signatário do requerimento, bem como fiscalizar a observância
das prescrições legais concernentes ao ato ou aos documentos apresentados.
Parágrafo único. Das irregularidades encontradas deve ser notificado o requerente, que, se for
o caso, poderá saná-las, obedecendo às formalidades da lei.
Art. 1.154. O ato sujeito a registro, ressalvadas disposições especiais da lei, não pode, antes
do cumprimento das respectivas formalidades, ser oposto a terceiro, salvo prova de que este o
conhecia.
Parágrafo único. O terceiro não pode alegar ignorância, desde que cumpridas as referidas
formalidades.
PROCEDIMENTOS
REGIME DO REGISTRO DAS SOCIEDADES SIMPLES:
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro
Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade
simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às
normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos
de sociedade empresária.
Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá
requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas
do local de sua sede.
§1º. O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do
contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da
respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da
autoridade competente.
§2º. Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição
tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem
contínua para todas as sociedades inscritas.
Exceção apresentada: cooperativa e sociedade de advogados.
REGISTRO:
Cooperativa (art. 982, p. único, C.C. c/c art. 32, Lei 8.934/94 c/c Lei 5.764/71):
Código Civil
Sociedade Simples: Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua
constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no
Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
Art. 982. (...). Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.Na Junta Comercial
Lei n. 8.934/94:
Art. 32. O registro compreende: II - O arquivamento: a) dos documentos
relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis
individuais, sociedades mercantis e cooperativas;
REGISTRO:
COOPERATIVA
(Art. 982, p. único, C.C. c/c art. 32, Lei 8.934/94 c/c art. 18, Lei 5.764/71):
Art. 18. Verificada, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de
entrada em seu protocolo, pelo respectivo órgão executivo federal de controle
ou órgão local para isso credenciado, a existência de condições de
funcionamento da cooperativa em constituição, bem como a regularidade da
documentação apresentada, o órgão controlador devolverá, devidamente
autenticadas, 2 (duas) vias à cooperativa, acompanhadas de documento
dirigido à Junta Comercial do Estado, onde a entidade estiver sediada,
comunicando a aprovação do ato constitutivo da requerente.
REGISTRO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Da Sociedade de Advogados
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei
e no regulamento geral. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).
§1º. A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no
Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
§2º. Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código
de Ética e Disciplina, no que couber.
§3º. As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a
sociedade de que façam parte.
§4º. Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir
mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma
sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial
na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
REGISTRO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Da Sociedade de Advogados
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei
e no regulamento geral. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).
(...).
§5º. O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado
no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade
unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
§6º. Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em
juízo clientes de interesses opostos.
§7º. A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado
das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que
motivaram tal concentração.
REGISTRO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Da Sociedade de Advogados
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades
de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que
adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que
incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita
como advogado ou totalmente proibida de advogar. (Redação dada Lei nº 13.247/ 2016)
§1º. A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado
responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista
tal possibilidade no ato constitutivo.
§2º. O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em
caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua
constituição.
§3º. É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas
comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.
§4º. A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente
formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade
Individual de Advocacia’.
REGISTRO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Da Sociedade de Advogados
Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia
respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou
omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que
possam incorrer. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).
JURISPRUDÊNCIA: SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Natureza não-mercantil e responsabilidade dos sócios.
(...).
2. O art. 16 da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) permite concluir que as sociedades
de advogados, qualquer que seja o respectivo contrato social, caracterizam-se como
sociedades uniprofissionais. O dispositivo proíbe que essas entidades realizem "atividades
estranhas à advocacia" ou incluam em seus quadros “sócio não inscrito como advogado ou
totalmente proibido de advogar”.
3. Os profissionais que compõem os quadros de uma sociedade de advogados prestam serviços
em nome da sociedade, embora sob responsabilidade pessoal. Essa conclusão é possível diante
da leitura do art. 15, § 3º, da Lei n.º 8.906/94, segundo o qual “as procurações devem ser
outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte”; do art. 17,
que fixa a responsabilidade pessoal e ilimitada do sócio pelos danos causados aos clientes por
ação ou omissão no exercício da advocacia; bem como do art. 18, do mesmo diploma legal, que
estabelece que “a relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica
nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia”.
4. O art. 16 da Lei n.º 8.906/94 espanca qualquer dúvida acerca da natureza não-empresarial
das sociedades de advogados. Segundo a previsão normativa, não serão admitidas a
registro, nem poderão funcionar, “as sociedades de advogados que apresentem forma ou
características mercantis”. (...).
(STJ - REsp 649.094/RJ, Rel. Ministro Castro Meira, 2ª Turma, julgado em 23/11/2004, DJ
07/03/2005, p. 228).
REGISTRO – Doutrina:
“Como o legislador de 2002 optou por tratar de toda a matéria societária
no Livro II da parte Especial, que disciplina o direto da empresa, há várias
referências ao Registro Civil de Pessoas Jurídicas por estarem a ele vinculadas as
sociedades simples.
Assim sendo, as sociedade simples inscrevem-se no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, a cargo dos diversos Ofícios do Foro Extrajudicial; os
empresários individuais e as sociedade empresárias no Registro Público de
Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais. Nestas últimas também deve
inscrever-se a sociedade cooperativa, mesmo sendo uma espécie de sociedade
simples (Lei das Cooperativas, art. 18).
Perdeu o legislador, no meu modo de ver, grande oportunidade para
unificar o registro das sociedades, independentemente da natureza da
atividade que tenham por objeto exercer. Não há, de fato, razão que justifique
a separação de registros de sociedades, consoante sejam ou não sejam
consideradas empresárias. O regime jurídico do registro de ambas podia ser
uniformizado sem nenhuma perda e só traria segurança às relações jurídicas
societárias.” (GONÇALVES NETO, Alfredo Assis. Direito de empresa: comentários
aos artigos 966 a 1.195 do Código Civil. 2ª ed. São Paulo: RT, 2008. pág. 603).
EFEITOS DO REGISTRO
Declaratório e Publicidade:
O registro é público e qualquer pessoa pode consultá-lo.
A inscrição é essencial à regularidade do empresário, mesmo que para
o seu reconhecimento o art. 966 dispenseo registro.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
REGISTRO
“Os atos do registro de empresa têm alcance forma, apenas. Quer dizer, a Junta
não aprecia o mérito do ato praticado, mas exclusivamente a observância das
formalidades exigidas pela lei, pelo decreto regulamentar e pelas instruções do
DNRC. Assim, se a maioria dos sócios de uma sociedade limitada resolve expulsar
um minoritário que está concorrendo com a própria sociedade, não caberá à Junta
verificar se é verdadeiro ou não o fato ensejador da expulsão. Sua competência se
exaure na apreciação dos requisitos formais de validade e eficácia do instrumento –
por exemplo, se a alteração contratual está assinada pela maioria societária, se o
contrato social não contém cláusula restritiva de sua alteração apenas com a
assinatura da maioria, se consta a qualificação completa dos sócios etc.” (COELHO,
Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 71).
A INATIVIDADE DO REGISTRO DE EMPRESA
Lei n. 8.934/1994:
Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer
arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à
junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.
§1º. Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será
considerada inativa, promovendo a junta comercial o cancelamento do
registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial.
§2º. A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta
comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.
§3º. A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades
arrecadadoras, no prazo de até dez dias.
§4º. A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos
requeridos para sua constituição.
Não determina a dissolução da sociedade;
Efeitos sobre o regime de proteção do nome empresarial;
Permanecem as obrigações do empresário para o exercício da atividade,
inclusive, a de proceder a novo registro para a continuidade ou reativação
da empresa.
A INATIVIDADE DO REGISTRO DE EMPRESA
“A inatividade da empresa e o consequente cancelamento do registro da
sociedade não significam o mesmo que a sua dissolução determinada
administrativamente. Ou seja, a figura da inatividade não corresponde a uma
terceira modalidade de dissolução de sociedade. O direito societário brasileiro
conhece apenas a dissolução judicial (determinada pelo juiz) e a amigável
(avençada entre os sócios). Não existe instrumento legal para a sua imposição por
ato de autoridade administrativa encarregada do registro – a Junta Comercial. Se
a sociedade, a despeito da decretação de sua inatividade, continuar a funcionar,
será considerada empresária irregular, sofrendo as consequências já
examinadas.” (COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 12ª ed. São Paulo: Saraiva,
2008. p. 77-78).
A INATIVIDADE DO REGISTRO DE EMPRESA
A INATIVIDADE DO REGISTRO DE EMPRESA
Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-jul-26/jucesp-ameaca-cancelar-17-milhao-empresas-falta-registros
Dispositivos gerais:
Lei n. 8.934/1994:
Art. 59. Expirado o prazo da sociedade celebrada por tempo determinado, esta perderá a
proteção do seu nome empresarial.
Art. 61. O fornecimento de informações cadastrais aos órgãos executores do Registro Público
de Empresas Mercantis e Atividades Afins desobriga as firmas individuais e sociedades de
prestarem idênticas informações a outros órgãos ou entidades das Administrações Federal,
Estadual ou Municipal.
Parágrafo único. O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração manterá à
disposição dos órgãos ou das entidades de que trata este artigo os seus serviços de
cadastramento de empresas mercantis. (Redação dada pela Lei nº 13.833,de 2019)
Art. 63. Os atos levados a arquivamento nas juntas comerciais são dispensados de
reconhecimento de firma, exceto quando se tratar de procuração.
§1º. A cópia de documento, autenticada na forma prevista em lei, dispensará nova conferência
com o documento original. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
§2º. A autenticação do documento poderá ser realizada por meio de comparação entre o
documento original e a sua cópia pelo servidor a quem o documento seja apresentado.
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
§3º. Fica dispensada a autenticação a que se refere o § 1º do caput deste artigo quando o
advogado ou o contador da parte interessada declarar, sob sua responsabilidade pessoal, a
autenticidade da cópia do documento. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019).
Art. 64. A certidão dos atos de constituição e de alteração de sociedades mercantis, passada
pelas juntas comerciais em que foram arquivados, será o documento hábil para a
transferência, por transcrição no registro público competente, dos bens com que o subscritor
tiver contribuído para a formação ou aumento do capital social.
V. Art. 89, Lei 6.404/76 (Lei das Sociedade Anônimas).
MERCADO DE CAPITAIS
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (C.V.M.)
http://www.cvm.gov.br/
- Comissão de Valores Mobiliários (C.V.M.): é uma autarquia federal ligada ao Ministério da
Fazenda, cujo objetivo institucional é conferir segurança ao mercado de capitais ao normatizar
as operações com valores mobiliários, autorizar sua emissão e negociação, bem como fiscalizar
as Sociedades Anônimas Abertas e os agentes que atuam no mercado. A C.V.M. pode
aplicar sanções aos administradores de Companhias Abertas, bem como suspensão ou
cassação de autorização ou registro.
Lei nº 6.385 - de 7 de Dezembro de 1976: Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários
e cria a Comissão de Valores Mobiliários:
Art. 5º É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica
em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade
jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa
independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e
estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
Art. 6º. A Comissão de Valores Mobiliários será administrada por um Presidente e quatro
Diretores, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado
Federal, dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de
mercado de capitais.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Emissão Pública (Lei 6.385/76):
Art. 19. Nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no
mercado sem prévio registro na Comissão.
§3º - Caracterizam a emissão pública:
I - a utilização de listas ou boletins de venda ou subscrição, folhetos, prospectos ou
anúncios destinados ao público;
II - a procura de subscritores ou adquirentes para os títulos por meio de
empregados, agentes ou corretores;
III - a negociação feita em loja, escritório ou estabelecimento aberto ao público, ou
com a utilização dos serviços públicos de comunicação.
Art . 15. O sistema de distribuição de valores mobiliários compreende:
I - as instituições financeiras e demais sociedades que tenham por objeto distribuir emissão de valores
mobiliários:
a) como agentes da companhia emissora;
b) por conta própria, subscrevendo ou comprando a emissão para a colocar no mercado;
II - as sociedades que tenham por objeto a compra de valores mobiliários em circulação no mercado, para os
revender por conta própria;
III - as sociedades e os agentes autônomos que exerçam atividades de mediação na negociação de valores
mobiliários, em bolsas de valores ou no mercado de balcão;
IV - as bolsas de valores.
V - entidades de mercado de balcão organizado.
VI - as corretoras de mercadorias, os operadoresespeciais e as Bolsas de Mercadorias e Futuros; e
VII - as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.
CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE REGISTRO
Plano civil:
Empresário e sociedade empresária irregular;
Não pode requerer recuperação judicial, autofalência ou falência de
outro empresário;
Não tem proteção de nome empresarial;
Não pode participar de licitação;
Não pode autenticar livros (art. 1.181, p. único);
Responsabilidade ilimitada e solidária dos sócios –
respondem com o patrimônio pessoal (art. 990);
B) ESCRITURAÇÃO (arts. 1.179 - 1.195, C.C.):
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um
sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva,
e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§1º. Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a
critério dos interessados.
§2º. É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se
refere o art. 970.
Escrituração
a) Funções:
Gerencial: administrativa, financeira, comercial, contábil etc –
situação da empresa, inclusive para posicionar os sócios;
Documental: livros – prova – suporte ao interesse de sócios,
terceiros, parceiros etc;
Fiscal: controle da incidência e pagamento de tributos e demais
obrigações legais. Fiscalização do Estado.
b) Livros empresariais:
1. Obrigatórios:
Diário (arts. 1.180; 1.184) – comum a todos os empresários;
Especiais – obrigatórios a determinadas atividades e empresários.
Ex. Livro de registro de duplicatas; Livro de empregados; Livro de Atas –
sociedade limitada (art. 1.075, §1º); S.As: Livro de reg. de ações; transferência
de ações; ata de reuniões etc.
b) Livros empresariais:
Livro Diário (arts. 1.180; 1.184):
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que
pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para
o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e
caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou
reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.
§1º. Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede
do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para
registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.
§2º. Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado
econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências
Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.
2. Facultativos/auxiliares:
Ex. Livro Razão (sintetizar o livro diário - demonstrar a movimentação
analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço); Livro caixa;
Livro conta corrente.
3. Livros fiscais (fiscalização em geral):
- exigidos pelo IPI/ICMS/IR;
- exigidos pela CLT – Registro de empregados; Inspeção do trabalho.
c) Regularidade da escrituração:
Requisitos:
- extrínsecos – autenticação (art. 1.181);
- intrínsecos – correta escrituração (art. 1.183).
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso,
as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro
Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o
empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não
obrigatórios.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e
em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos
em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para
as margens.
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas,
que constem de livro próprio, regularmente autenticado.
d) Sigilo:
Visa evitar a concorrência desleal – informações sigilosas e estratégicas.
Início: individualismo - hoje: prevalece os critérios da publicidade e transparência.
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou
tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o
empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as
formalidades prescritas em lei.
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de
escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão,
comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de
falência.
§1º. O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou
de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na
presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por
estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão.
§2º. Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo
juiz.
Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão
apreendidos judicialmente e, no do seu §1º, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte
contrária para se provar pelos livros.
Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental
em contrário.
e) Exibição de Livros:
1. Administrativa – art. 1.193 – Fisco, INSS, DRT etc.
Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em
parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da
fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis
especiais.
2. Judicial (art. 1.191):
- Parcial – sem retenção, reduz a termo. (v. art. 421, NCPC).
- Total – só os casos previstos. (v. art. 420, NCPC).
JURISPRUDÊNCIA:
TRIBUTÁRIO – PROCESSUAL CIVIL – AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS –
LEGITIMIDADE DA FAZENDA DO MUNICÍPIO – INTERESSE DE AGIR.
1. Noticiam os autos tratar-se de medida cautelar de exibição de documentos, movida pela
Fazenda Municipal, com o fim de obter acesso aos livros e documentos fiscais, a que se
negou o contribuinte a apresentar, por solicitação em procedimento administrativo.
2. Tem interesse de agir para requerer medida cautelar de exibição de documentos aquele que
pretende questionar, em ação principal a ser ajuizada, as relações jurídicas decorrentes de tais
documentos.
3. A fazenda municipal possui interesse, seja pela própria competência constitucional a ela
atribuída, seja pela disposição contida no art. 195 do CTN, que veda expressamente a
conduta do contribuinte em eximir-se da obrigação legal de apresentar livros e documentos.
4. Precedentes: REsp 1.010.920, Rel. Min. José Delgado, DJ 23.6.2008; REsp 201.459/DF, Rel.
Min. Franciulli Netto, Segunda Turma, julgado em 17.2.2004, DJ 3.9.2007.
Agravo regimental improvido.
(STJ - AgRg no REsp 1098641/RJ, Rel. Ministro Humberto Martins, 2ª Turma, julgado em
03/03/2009, DJe 31/03/2009)
f) Eficácia Probatória:
1. A favor do titular (exigências):
- regularidade;
- entre empresários.
2. Contra o titular (art. 417 ss, NCPC):
- irregularidade na escrituração faz prova a favor do outro litigante
(presunção relativa).
g) Consequências da Falta de Escrituração:
1. Âmbito civil:
- presunção de veracidade dos fatos alegados pela parte adversa;
- impossibilidade de usar livros para fazer prova a seu favor;
- impedimento de requerer recuperação judicial ou extrajudicial (Lei
11.101/05).
NCPC – Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.
Art. 417. Os livros empresariais provam contra seu autor, sendo lícito ao empresário,
todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não
correspondem à verdadedos fatos.
Art. 418. Os livros empresariais que preencham os requisitos exigidos por lei provam a
favor de seu autor no litígio entre empresários.
Art. 419. A escrituração contábil é indivisível, e, se dos fatos que resultam dos lançamentos,
uns são favoráveis ao interesse de seu autor e outros lhe são contrários, ambos serão
considerados em conjunto, como unidade.
Art. 420. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros
empresariais e dos documentos do arquivo:
I - na liquidação de sociedade;
II - na sucessão por morte de sócio;
III - quando e como determinar a lei.
Art. 421. O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e dos
documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções
autenticadas.
g) Consequências da Falta de Escrituração:
2. Âmbito penal:
Ex.: Crime falimentar:
Lei 11.101/05 – Lei de Recuperação Judicial e Extrajudicial e Falência.
Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da
sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar
o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil
obrigatórios:
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui
crime mais grave.
h) Prescrição:
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a
conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais
papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer
prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
Contabilista
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a
responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum
houver na localidade.
Art. 1.184. (...).
§2º. Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado
econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em ciências contábeis
legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.
C) LEVANTAMENTO DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
– art. 1.179, “in fine”
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a
seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base
na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a
documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econômico.
Leitura para próxima aula:
Sociedades Empresárias. Conceito. Classificação. Características.
Personificação. Responsabilidades dos sócios.
Bibliografia destacada:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial.
REQUIÃO, Rubens Edmundo. Curso de direito comercial.
BERTOLDI, Marcelo; RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial. São Paulo: Método.
GONÇALVES NETO, Alfredo Assis. Direito de empresa: comentários aos artigos 966 a 1.195
do Código Civil
FAZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial.
BULGARELLI, Waldirio. Manual das Sociedades Anônimas.
CARVALHOSA, Modesto. Comentários à Lei de Sociedades Anônimas.
O presente material é protegido pela Lei dos Direitos Autorais, devendo ser utilizado apenas para fins educacionais, durante o semestre
letivo, como material de apoio pelos acadêmicos matriculados na respectiva disciplina, sendo proibida a reprodução e divulgação a
terceiros, sem a prévia e expressa autorização do autor (artigos 28 e 29, Lei 9.610/98).

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