Buscar

ínicio de monografia - registro mercantil de empresas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

13 
 
20
 	 
 
FACHASUL 
FACULDADE DE CHAPADÃO DO SUL 
 
 
 
 
NIRLLY GARCIA DA SILVA 
 
 
 
 
REGISTRO MERCANTIL DIGITAL
ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPADÃO DO SUL – MS 
2020 
 
NIRLLY GARCIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
REGISTRO MERCANTIL DIGITAL
ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE EMPRESA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Chapadão do Sul FACHASUL, como exigência obrigatória para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, sob a orientação da Profª Msc. Alessandra Cristina Conforte Silva. 
 
 
 
 
 
CHAPADÃO DO SUL – MS 
2020 
NIRLLY GARCIA DA SILVA 
 
Monografia para Conclusão do Curso de Graduação de Ciências Contábeis, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis 
 
FACULDADE DE CHAPADÃO DO SUL – FACHASUL 
 
Chapadão do Sul-MS, 16 de Junho de 2020. 
 
 
_____________________________________________________________________________ 
Prof. Msc. Alessandra Cristina Conforte Silva, Mestre em Desenvolvimento Local - UCDB
FACHASUL - ORIENTADORA 
 
 
_____________________________________________________________________________ 
Prof. Msc. 
PROFESSOR 
 
_____________________________________________________________________________
Prof. Esp. 
FACHASUL – PROFESSOR 
NÃO sei quem colocar aqui
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente quero agradecer a Deus, por estar sempre ao meu lado em todos os momentos da minha vida, por ter me aberto os olhos na hora certa quando precisei para enxergar que eu merecia um futuro melhor me ajudando a ser firme e forte em todas as horas que pensei em fraquejar, para que hoje eu chegasse aqui para concluir esse curso. 
Agradeço ao meu companheiro Adilson, por estar fazendo parte da minha vida há 10 anos e sempre ter me apoiado em todos os momentos de alegria ou tristeza, por estar comigo até hoje, me apoiando sempre para que eu possa concluir mais essa etapa. 
Agradeço a minha mãe Nedina, por ser o alicerce de uma casa somente de mulheres, por me dar conselhos que por mais que não concordasse hoje entendo como valeram a pena, por nunca me deixar sozinha, por sempre me ajudar e apoiar em tudo mesmo estando algumas vezes errada, por simplesmente ter me trazido ao mundo. 
Agradeço ao meu pai Neureci, por estar me ajudando a concluir esse curso. Por seus conselhos.
Agradeço também a todos meus familiares que de uma certa forma alguns contaram muito em me ajudar a chegar até aqui também.
Não posso esquecer em agradecer grandiosamente a todos os Professores desta instituição, desde aos primeiros aprendizados no início do curso, especialmente ao meu orientador Nilson, que me ajudou a descrever este trabalho, a que sempre me apoiou e torceu pela minha aprovação.
 
“ Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente e basta só
uma frase para eles renascerem outra vez”. 
 Chico Xavier 
RESUMO 
 
Este trabalho apresenta informações obtidas em função de informação junto a área de prestação de serviços envolvendo as diversas rotinas administrativas, fiscais e contábeis de vários tipos de atividades sendo de comércio ou de serviços. O foco principal está voltado em fazer a apresentação do desenvolvimento da parte de registro de uma empresa ao que podemos dizer que seria a parte mais importante onde denomina-se a sua constituição, sua alteração, sua extinção ou qualquer outro ato que precise de registro mercantil. O contador é responsável pelo auxílio aos clientes com relação ao registro de suas empresas nos diversos órgãos. Portanto, a satisfação em apresentar as melhorias e facilidades que vieram para agilizar e facilitar os protocolos juntos aos órgãos, envolvendo toda tecnologia integrada com o uso da internet.
Palavras-chave: Registro Mercantil e Digital, Direito Empresarial, Contabilidade Gerencial e Comercial.
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
This work presents information obtained as a result of information from the service provision area involving the various administrative, tax and accounting routines of various types of activities, whether of commerce or services. The main focus is on presenting the development of the registration part of a company to what we can say would be the most important part where it is called its constitution, its amendment, its extinction or any other act that needs commercial registration. . The accountant is responsible for assisting clients with the registration of their companies with the various agencies. Therefore, the satisfaction in presenting the improvements and facilities that came to streamline and facilitate the protocols with the agencies, involving all technology integrated with the use of the internet.
Keywords: Mercantile and Digital Registration, Corporate Law, Managerial and Commercial Accounting.
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Quadro 1 – Tipos de Enquadramento x Faturamento das Empresas...............................................22
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
CC - Código Comercial
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CPF – Cadastro Nacional de Pessoa Física
DREI - Departamento de Registro Empresarial e Integração
DOU - Diário Oficial da União
EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada
EPP - Empresa de Pequeno Porte
FACHASUL – Faculdade de Administração de Chapadão do Sul
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço
JUCEMS – Junta Comercial de Mato Grosso do Sul 
ME – Empresa Individual
MEI - Microempreendedor Individual
REDESIM - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios
RCPJ - Registros Civis de Pessoas Jurídicas
STJ – Supremo Tribunal de Justiça
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	12
CAPÍTULO I	13
1.1.1 A HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DO REGISTRO (DO COMERCIAL AO EMPRESARIAL) - O ÍNICIO	13
1.1.2 QUAL A FINALIDADE E GARANTIA DO REGISTRO MERCANTIL DAS EMPRESAS	20
1.1.3 MATRÍCULA, ARQUIVAMENTO, AUTENTICAÇÃO E AVERBAÇÃO	27
1.1.4 ESRITURAÇÃO DOS LIVROS CONTÁBEIS	29
CAPITULO II	32
2 O REGISTRO DE UMA EMPRESA	32
2.1 TIPOS DE CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA (NATUREZA JURÍDICA)	33
2.1.1 Microempreendedor Individual (MEI)	33
2.1.2 Empresa individual (REQUERIMENTO DO EMPRESÁRIO)	33
2.1.3 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)	34
2.1.4 Sociedade Empresária Limitada (Ltda.)	34
2.1.5 Sociedade Anônima (SA)	35
2.1.6 Sociedade Simples (SS)	35
2.2 TIPOS DE ENQUADRAMENTO/FATURAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS	36
2.2.1 Microempreendedor Individual (MEI)	36
2.2.2 Microempresa (ME)	36
2.2.3 Empresa de Pequeno Porte (EPP)	36
2.2.4 Empresas de médio e grande porte	36
Tipo de Empresa	37
Enquadramento/Faturamento Anual	37
Sócio Titular	37
Opções Tributárias	37
Onde Formalizar	37
MEI	37
ME	37
EPP	37
Empresa Normal	37
2.3 ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO	37
2.3.1 Modo Manual	38
2.3.2 Modo Digital	38
CAPÍTULO III	40
A ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DA EMPRESA NA ERA DIGITAL	40
3.1 A abertura da empresa na era Digital	40
3.2 A alteração da empresa na era Digital	40
3.3 O encerramento (Distrato Social) da empresa na era Digital.............................................................	40
3.4 Opinião de profissionais que fazem os processos de registros mercantis.........................................	40
REFERÊNCIAS	46
INTRODUÇÃO 
 
 	O processo de registro de uma empresa é uma atividade que define o começo das atividades de comércio ou serviço de uma entidade. Durante algumas atividades exercidas nesta função ainda com pouca experiência no ramo de trabalho surgiu um grande interesse em apresentar uma posição de satisfação em avanço envolvendo o assunto.
 	Sendo assim, a era digital está facilitando a agilidade no registro de atos e eventos do conceito mercantil junto às empresas? Como dizer que os registros estão sendo realizados de forma mais ágil e eficaz? 
 	A funcionalidade da internet como meio de comunicação e facilidade na entrega e envio de documentos está ajudando a relação com a prestação de serviços relacionados ao percurso e deslocamentopara derivados serviços com relação aos registros de suas empresas em diversos órgãos, através de assinaturas eletrônicas e e-mails esse serviço se torna cada vez com maior rapidez.
 	O objetivo deste trabalho é demostrar o benefício com a agilidade e evolução da era digital através dos anos relacionado a documentação de abertura, alteração e extinção de uma empresa. 
Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas em sites, revistas, livros que através de uma abordagem focada em normativas, foi possível também realizar uma pesquisa de campo através de questões aplicadas aos escritórios de contabilidade na cidade de Chapadão do Sul, com o objetivo de fazer uma comparação nas demonstrações entre os registros de atos em constituir uma empresa (abertura), fazer uma alteração ou ainda fazer uma extinção (baixa), no estado de Mato Grosso do Sul.
CAPÍTULO I 
1.1.1 A HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DO REGISTRO (DO COMERCIAL AO EMPRESARIAL) - O ÍNICIO
 	A história que envolve o registro mercantil de empresas teve início relacionado junto ao Direito Comercial como um direito profissional e corporativista respectivamente, em 1804 e 1808. Passa, então, a existir um sistema jurídico estatal para disciplinar as relações mercantis em lugar do antigo direito de classe, não mais norteado pela óptica dos comerciantes, mas sim, pelo espírito da burguesia comercial e industrial, valorizando a riqueza imobiliária; e um Código Civil que atendia os interesses da burguesia fundiária, pois estava centrado no direito de propriedade. Diante dessa divisão, cria-se a necessidade de se delimitar, através de critérios claros, a atuação do código comercial que surgiu como um regime jurídico especial para a regulamentação das atividades comerciais. Assim, surge a teoria dos atos do comércio; 
Segundo Coelho, (2014) “resume-se, rigorosamente falando, a uma relação de atividades econômicas, sem que entre elas se possa encontrar qualquer elemento interno de ligação”.
 	Os atos de comércio eram definidos pelo legislador, tendo como uma de suas funções a de atribuir a qualidade de comerciante a quem os exercesse. Dessa forma, tem-se que eram expressos em lei quais atos eram de natureza mercantil e, automaticamente, quem os praticasse era qualificado como comerciante e estava sujeito às regras do Direito Comercial. 
 	Muda-se, assim, o foco da mercantilidade: antes subjetivista, pois se aplicava o Direito Comercial apenas aos comerciantes membros das corporações de ofício; agora objetiva – os atos de qualquer cidadão independente de ser filiado ou não a uma corporação, desde que tidos como legalmente de comércio, seriam regidos pelo Direito Comercial. Assim, o objeto do Direito Comercial passa a ser a atividade comercial em si e não mais a pessoa que a executava, por isso fala-se em sua objetivação a partir de então. Com o princípio do século XIX, o Direito Comercial abandonava o sistema subjetivo – segundo o qual esse direito se aplicava apenas a quem estivesse inscrito como comerciante no correspondente registro –, adaptando o sistema objetivo: o Direito Comercial aplica-se a todos os atos de comércio, praticados por quem quer que seja, ainda que ocasionalmente.
 	Por se resumir ao estabelecimento de uma relação de atividades econômicas, o sistema francês dos atos de comércio gerou indefinições quanto à natureza mercantil de algumas delas, principalmente, porque quando de sua definição pelo legislador, apenas foi considerada a natureza comercial dos atos que já eram realizados pelos comerciantes da época; ou seja, não existiram critérios científicos para defini-los, mas sim, apenas fatores da tradição histórica. Também foi essa a razão de se ter deixado de fora atividades importantes como a prestação de serviço, a agricultura e a negociação imobiliária, uma vez que essas atividades não eram tradicionalmente desenvolvidas pelos comerciantes. 
 	A inexistência de um critério científico na divisão das atividades econômicas em civis e comerciais e a exclusão de importantes atividades do rol dos atos comerciais constituem os principais motivos para que a teoria dos atos de comércio perdesse prestígio e fosse substituída pelo sistema italiano da teoria da empresa. Vale destacar que tal substituição só ocorre mais de um século após terem sido editados os códigos napoleônicos, tempo mais que suficiente para servirem de inspiração para praticamente todas as codificações que a eles se seguiram, inclusive o Código Comercial Brasileiro de 1850.
Segundo o Autor Armando Luiz Rovai (2011), aquele que tem o intuito de empreender, de acordo com os ditames da lei, deve, necessariamente, arquivar seus atos societários no órgão responsável pela execução do registro público mercantil, ou seja, na Junta Comercial, a qual manterá em seus arquivos o histórico de todas as sociedades registradas, desde o seu nascimento até sua efetiva extinção.
 	A Junta Comercial, no exercício de suas funções, garante a publicidade, autenticidade e segurança dos atos jurídicos, bem como deve proceder com a atualização do cadastramento, proteção do nome empresarial e avaliação formal da possibilidade de deferimento dos documentos levados a arquivamento.
 	O Registro Público de Empresas Mercantis compreende três procedimentos distintos. Dentre eles, o primeiro é a matrícula dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais, além do cancelamento de matrículas. Já o segundo procedimento compreende o arquivamento de documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; atas relativas a consórcio e grupo de sociedade; atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; declarações de microempresa; atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às Empresas Mercantis. No que concerne ao terceiro procedimento, temos a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio.
Segundo as ideias de Armando Luiz Rovai (2011), “a finalidade do Registro Empresarial é a de resguardar a segurança, publicidade e eficácia dos atos levados a arquivamento, dando, assim, uma garantia maior às partes envolvidas”.
 	É imprescindível que os instrumentos levados a registro contenham a exata pretensão dos sócios, para que não haja diversas interpretações e não pairem dúvidas a respeito da pretensão entre as partes. Além disso, a inserção dos dados corretos, nítidos e verídicos deve respeitar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, privilegiando o interesse público em relação ao interesse individual.
 	Os efeitos do registro mercantil emanam e dão conta de a necessidade do operador do direito ater-se à publicidade, segurança e eficácia dos arquivamentos dos atos societários, coordenando-os aos preceitos empresariais no atual momento histórico, políticos e econômico em que vivemos.
De acordo com Bruno Mattos e Silva (2007), o registro de empresas é realizado pelas Juntas Comerciais, que se submetem de forma técnica ao Departamento Nacional do Registro de Comércio – DNRC e de maneira administrativa aos Estados, e é regido pela norma de Lei nº 8.934 datada em 18 de novembro de 1994.
 	A Junta Comercial realiza registros voltados para sociedades empresárias. Enquanto que o Registro Civil das Pessoas Jurídicas encarrega-se em efetivar o registro das sociedades simples, ainda que estas tenham constituição na forma de um dos tipos de sociedade empresária, de acordo com o art. 1.150 do novo Código Civil.
 	Em vista disso, não é possível estabelecer que o Oficial de Registro Civil das Pessoas Jurídicas tem poder reconhecido para consagrar o registro de um contrato social onde é destinado à fundação de uma sociedade empresária, de perfil limitada. É possível afirmar, porém, que a Junta Comercialpode ser considerada o único órgão do Registro Público de Empresas Mercantis habilitado a receber a inscrição dos empresários, pode ser interpretado como de natureza jurídica de um órgão do Estado, sem personalidade jurídica, ou de autarquia estadual, conforme exposto pela lei local. 
 	Durante 77 anos, por exemplo, a Junta Comercial foi órgão de administração direta no estado de Minas Gerais. Apenas no dia 2 de setembro de 1970, com o surgimento da Lei Estadual nº 5.512, foi reconhecida como uma autarquia. Diferentemente do Rio Grande do Sul, onde a Junta Comercial é apenas órgão da administração direta. De acordo com o art. 967 do novo Código Civil, a inscrição da respectiva sede do empresário, anterior ao início das operações, no Registro Público de Empresas Mercantis (leia-se, na Junta Comercial) é compulsório. Entretanto, não é este registro específico que somente é reconhecido empresário quem está registrado como tal na Junta Comercial. Na falta do registro, a caracterização jurídica de empresário permanece, mas este ou aquele que não seguiu com o arquivamento regular da sua firma individual ou dos seus atos constitutivos é sancionado perdendo vantagens desse regime e tornando-se um empresário irregular.
De acordo com o art. 967 Código Civil, estabelece que todo empresário tem obrigação de estar registrado na Junta Comercial, sem alternativa de realizar ou não a inscrição do empresário no registro público de empresas mercantis da respectiva sede, que se fará com requerimento que contenha seu nome, firma, capital, objeto e a sede da empresa.
 	Desse modo que, o empresário que não proceder com os atos constitutivos dispostos em lei, ou firma arquivados na Junta Comercial, não será considerado empresário regular ficando impossibilitado de dispor das vantagens que os empresários regulares têm. Além disso, não conseguirá inscrever-se como contribuinte de ICMS no Estado, muito menos emitir nota fiscal. Isso posto, o empresário deve prosseguir com seu registro na Junta Comercial. Registro esse que será feito mediante arquivamento dos atos constitutivos da sociedade empresária no caso de atividade exercida por uma pessoa jurídica ou mediante arquivamento da firma individual, caso a atividade seja exercida por uma pessoa física em nome próprio.
Segundo os arts. 36 e 37 da Lei nº 8.934/94 decorrem sobre os requisitos que devem conter no pedido de arquivamento. De forma generalista, os atos constitutivos de pessoa jurídica precisam conter o “visto” de um advogado, respeitando as determinações do art. 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. Salvo microempresas e às empresas de pequeno porte, que de acordo com o § 2º do art. 9º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 ficam isentadas desta obrigação. 
 	
 	Pode-se afirmar então que o ato, documento ou instrumento apresentado para arquivamento na Junta Comercial, servirá de objeto de exame para o devido cumprimento das formalidades legais, de forma que caso verificada inconsistência / vício insanável, o registro será indeferido; no caso de vício sanável, o processo será colocado em exigência com prazo de 30 dias para cumprimento a contar da data da ciência pelo interessado ou da publicação do despacho.
 	A palavra “registro” é expressão genérica que compreende:
· ü a matrícula e seu cancelamento, relacionada aos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;
· ü o arquivamento sendo:
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;
b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;
d) das declarações de microempresa;
e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;
ü a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.
Segundo a Lei nº 8.934 de 18 de Novembro de 1994, art. 32 – DOU (Diário Oficial da União), Seção I.
 	Com o acima exposto, a matrícula dos tradutores públicos é feita então na Junta Comercial, e não em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
 	É errado dizer que o empresário tem três dias úteis para submeter ao Registro Público de Empresas Mercantis os atos destinados a registro, contados desde a data de seu preenchimento. Conforme apresentado, os documentos relacionados ao arquivamento têm um prazo de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura para serem apresentados, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; ao exceder o prazo, o arquivamento só será reconhecido a partir do despacho que o conceder. Porém, como apontado anteriormente, é incorreto afirmar que a obrigatoriedade de inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede só se torna efetiva após o início de sua atividade, pois essa inscrição deve ocorrer anteriormente ao início das atividades. 
Segundo a Lei nº 8.934 de 18 de Novembro de 1994, art. 36 – DOU (Diário Oficial da União), Seção I.
 	Quanto aos documentos que não podem ser arquivados, dispõe uma Lei nº 8.934/4 específica referente ao Art. 35, DOU (Diário Oficial da União), Alguns atos da Junta Comercial são subordinados à outros regimes e dependem portanto da deliberação por parte do seu órgão colegiado. Assim dispõe o art. 41 da Lei nº 8.934/94, DOU (Diário Oficial da União).
 	Os atos não previstos nesse dispositivo serão julgados particularmente tendo objeto de decisão singular proferida pelo presidente da junta comercial, por vogal ou servidor que possuam comprovados conhecimentos de Direito Comercial e de Registro de Empresas Mercantis, desde que designados pelo presidente da junta comercial de cada estado de origem a sede de cada pedido de registro. 
É o exposto no art. 42 da Lei nº 8.934/94, DOU (Diário Oficial da União).
 	O arquivamento de ata de assembleia geral, levado por uma sociedade anônima, por exemplo, estará sujeito à análise ao corpo de decisão colegiado pela junta comercial competente para efetivar o registro público de empresas mercantis e atividades afins. No caso de pedido indeferido pela Junta Comercial, o interessado poderá interpor recursos no âmbito administrativo.
De acordo com a Instrução Normativa DNRC (Departamento Nacional de Registro e Integração) nº 85, de 29/2/2000 e previstos no art. 44 da Lei nº 8.934/94, DOU (Diário Oficial da União).
 	Independente da interposição do recurso administrativo, o interessado pode buscar tutela judicial. A Justiça Federal é reconhecida pelo STJ (Supremo Tribunal Federal), como competente para o julgamento de mandado de segurança contra ato praticado pela Junta Comercial do estado responsável. Portanto, é incorreto afirmar que o mandado de segurança contra ato de registro de determinada sociedade empresária deverá ser impetrado perante a justiça estadual competente.
 	As ações ordinárias, entretanto, são definidas pelo STJ (Supremo Tribunal Federal), como de competência da Justiça Federal. Seguindo esse raciocínio, em um concurso público considerou-se errado dizer que “A Justiça Estadual é competente para declarar a nulidade de uma decisão, da Junta Comercial, pertinente ao Registro Público de Empresas Mercantis”. Entretanto, recentes precedentes do próprio STJ (Supremo Tribunal Federal), consideram competente a Justiça Estadual. Em suma, ao propor eventual mandado de segurança contra ato da Junta Comercial este deve ser dirigido à Justiça Federal. A Justiça Estadual arcará com os pedidos das ações ordinárias.
De acordo com o DOU (Diário Oficial da União), disposto na Lei nº 8.934/94, conforme Art. 32, o registro empresarial constitui não somente o arquivamento dos atos constitutivos das sociedades empresariais,das firmas individuais, mas também a matrícula daqueles que anteriormente a reformulação do Código Civil eram denominadas “agentes auxiliares do comércio”.
 	As juntas comerciais são órgãos da administração estadual que, tem como uma de suas principais funções, exercer poder disciplinar, estabelecer código de ética e controlar as atividades dos tradutores públicos. Além do exposto acima, as juntas comerciais têm capacidade de promover o assentamento dos usos e práticas mercantis (costumes) da localidade. Segundo o DOU (Diário Oficial da União), no art. 8º, VI, da Lei nº 8.934/94 e nos art. 87 e 88 do Decreto nº 1.800/96).
 	Na prática, porém, as juntas comerciais não têm realizado essa competência, de forma que o último assentamento de prática mercantil de que o autor tem notícia ocorreu em 1965, por meio da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e era relativo a cheque visado. Assim, podemos considerar o assentamento dos usos e práticas mercantis, uma curiosidade histórica sem maior importância prática nos dias de hoje, ainda que previsto em lei. O acesso às informações contidas no registro público deveria ser o mais amplo possível. É errado dizer, porém, que qualquer pessoa consegue acessar e obter certidões dos assentos das juntas comerciais, mediante pagamento do preço devido e comprovação do justo interesse, pois expõe a não obrigação de provar que há justo interesse. A consulta pode ser realizada apenas com a realização do pagamento.
De acordo com o DOU (Diário Oficial da União), art. 29 da Lei nº 8.934/94.
 	O empresário individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento por 10 anos subsequentes tem o dever de comunicar devidamente à Junta Comercial que compartilha desejo de manter suas atividades, a não comunicação acarretará na desconsideração da empresa, ficando esta como inativa e tendo seu registro cancelado junto à Junta Comercial, abdicando automaticamente da proteção ao nome empresarial. Isso não significa que a dissolução da sociedade empresarial acontecerá, mas sim que o empresário na pessoa física e a sociedade empresária estão em situação de irregularidade.
Conforme artigo 60 da Lei nº 8.934/94, DOU (Diário Oficial da União).
 	Por fim, podemos aceitar que o cancelamento do registro por inatividade da empresa pela Junta Comercial acarreta a perda da legitimidade ativa para requerer a recuperação judicial. Para que a recuperação judicial aconteça, é necessário apresentar certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas para dar entrada na petição inicial de recuperação judicial, no capítulo I – A petição inicial de recuperação judicial será instruída com: I- a exposição das causas concretas da situação patrimonial do devedor de das razões da crise econômico-financeira e.
O Presidente da República faça saber o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei 11.101 de 09 de fevereiro de 2005, conforme os art. 01, I e art. 51, V, do registro no DOU (Diário Oficial da União).
1.1.2 QUAL A FINALIDADE E GARANTIA DO REGISTRO MERCANTIL DAS EMPRESAS
 	Os atos de registro compreendem a matrícula que é a inscrição dos leiloeiros oficiais, tradutores públicos, intérpretes comerciais, administradores de armazéns gerais e trapicheiros; do arquivamento que são todos os documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais e sociedades empresárias. Também podem ser arquivados atos referentes a consórcio, grupos de sociedades e até de empresário rural; e da autenticação que se refere aos livros empresariais. Pimentel relembra, que o Código de 2002, comumente, utiliza-se do termo averbação, que representa o arquivamento de atos modificativos da inscrição do empresário.
 	Todo empresário, pessoa física ou jurídica, que não prosseguir com arquivamento dentro de 10 anos e não comunicar à Junta que quer continuar em atividade, será considerado inativo: o nome ficará irregular podendo ainda perder a exclusividade do nome.
De acordo com Coelho (2011), em 1850 o Código Comercial criou os “Tribunais do Comércio”, órgão que exerciam tanto a jurisdição em matéria comercial, julgando conflitos que envolviam comerciantes ou a prática de atos de comércio, como também as funções administrativas de natureza registrariam. Esses tribunais eram divididos em repartições, sendo uma delas denominada de “Junta Comercial”, perante qual os comerciantes deveriam registrar sua matricula e fazer o depósito de outros documentos citados em lei.
 	Os “Tribunais de Comércio” possuía competências de natureza jurisdicional e administrativa, fato que acabava por representar certo erro nas datas cronológicas dos registros. Com a Constituição Imperial de 1824, ficou estabelecida uma separação entre os poderes executivo e judicial, porém, os Tribunais ostentavam uma ambiguidade na estrutura constitucional, pois se enquadravam em ambas as esferas. Em 1875, os Tribunais do Comércio foram extintos e suas atribuições jurisdicionais ficaram a cargo dos juízes de direito. Já as atribuições administrativas permaneceram sob a responsabilidade de sete Juntas Comerciais (sediadas nas maiores capitais do país), além disso, quatorze Inspetorias foram organizadas em 1876. Nos dias de hoje o registro público de interesse para os empresários leva a denominação de “registro de empresas mercantis e atividades afins”, existe uma Junta Comercial para cada unidade federativa, isto é, uma em cada Estado e uma no Distrito Federal.
Está regularizado pela Lei n. 8.934/94, e pelo DREI (Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração), Nº 1.800/96.
 	A maior inovação na lei ocorreu em 1994, quando houve a ampliação do âmbito do registro. Até então, fora as companhias, que se intitulavam mercantis independente de seu objetivo, apenas as sociedades limitadas dedicadas à exploração de atividades mercantis segundo a Teoria dos Atos do Comércio, podiam ter seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial. As demais limitadas com o objeto social relacionada a atividade civil deveriam buscar o RCPJ (Registros Civis de Pessoas Jurídicas). Tal fato ocorria no caso de agências de propaganda e outras prestadoras de serviços. Com a nova lei em vigor, o âmbito do registro pelas Juntas Comerciais voltou a se restringir. Apenas as sociedades devem ser atualmente registradas nas Juntas. As sociedades simples são registradas no Registro Civis de Pessoas Jurídicas e as voltadas à prestação de serviços de cunho jurídico devem ter seus atos constitutivos levados à Ordem dos Advogados do Brasil.
Segundo o DOU (Diário Oficial da União), – Lei n. 8.906/94, art. 15, § 1º.
	O registro de empresas fica a cargo do DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) - Órgão Federal, integrante da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, sua função não é a execução do registro de empresa (nenhuma sociedade terá os seus atos constitutivos depositados nesse órgão, por exemplo.), mas de normatização, disciplina, supervisão e controle desse registro. Na prática, fica a cargo do DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) fiscalizar os atos praticados pelas Juntas Comerciais, além de sanar possíveis dúvidas o estabelecimento e a consolidação das normas e diretrizes gerais sobre o registro de empresas.
 	A principal sanção imposta à sociedade empresária que exerce uma atividade econômica sem o devido registro na Junta Comercial do seu estado é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações da empresa. O arquivamento do ato constitutivo da pessoa jurídica – contrato social da limitada, ou os estatutos da anônima – no registro de empresas é condição para a limitação da limitação da responsabilidade dos sócios. A natureza desta responsabilidade limitada – se direta ou subsidiária – dependente da posição adotada pelo sócio na gestão dos negócios sociais. Se um dos sócios se apresentou como representante da sociedade tem responsabilidade direta, enquanto os demais, respondem de forma subsidiaria, a menos que tenham tidoa intenção de constituir uma sociedade anônima, situação que torna a responsabilidade ilimitada, direta e solidária pelas obrigações nascidas da atividade irregular.
De acordo com o Código Cívil Lei 10406/02 art. 990, Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto também no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
 	A falta de registro na Junta Comercial importa, também, a aplicação de sanções de natureza fiscal e administrativa. Assim, o descumprimento da obrigação comercial acarretará na indisponibilidade de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), nos demais cadastros estudais e municipais, impossibilitará a matricula do empresário no Instituto Nacional da Seguridade Social. Aliás, são simultâneos o registro na Junta e a matrícula no INSS (Lei n.8.212, art.º 49, I). A falta do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), além de dar ensejo à incidência de multa pela inobservância da obrigação tributária instrumental, ou seja, o pagamento de impostos, tal fato impede o empresário de exercer sua atividade de forma regular, estando fadado ao universo da economia informal.
 	Uma das novidades trazidas é a figura da inatividade de uma empresa. Trata-se da situação em que se encontra a sociedade que não solicita o arquivamento de qualquer documento, por mais de dez anos. A inatividade também dizer respeito a empresários individuais. Esse tema funciona da seguinte forma, se a sociedade empresária permanecer por dez anos sem praticar nenhum ato de registro, ela deve tomar a iniciativa de comunicar a junta que sua intenção é permanecer ativa. Essa hipótese diz respeito a sociedades limitadas, e não às anônimas. Somente as primeiras podem passar tanto tempo sem praticar ato passível de arquivamento e, mesmo assim, não incorrer em qualquer irregularidade. A companhia que se encontrar nessa situação, automaticamente deixou de cumprir certas obrigações legais (realização de assembleias ordinárias, por exemplo).
Segundo a Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994 - Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.
 	Assim prevê que a junta comercial, após o cancelamento do arquivamento, deve comunicar este fato às autoridade arrecadadoras (isto é, Receita federal, estadual e municipal, também deverá informar o INSS e à Caixa Econômica Federal, que é responsável por administrar o FGTS), assim, essas tomara as providências que o caso recomenda; de forma geral, a responsabilização do sócio ou sócios que exerciam a gerencia das sociedade dissolvida.
Para Frans Martins (2015), uma das obrigações a todos os empresários e sociedades empresariais, além de seguir rigorosamente uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração, possuindo os livros necessários para isso, registrar no Registro de Empresas os todos os documentos necessários para seguir o código ou leis posteriores.
 	Faz-se presente tanto no Código Civil (art. 1.150, 1.152 e 1.181) como as leis especiais (Dec. Nº 93, de 20 de Março de 1935, 1º inc. I. Letra b; Dec-Lei nº 2.627, de 26 de Setembro de 1940, art. 50, repetido pelo art. 95 da lei atual – Sociedades por ações), mencionavam certos documentos que deveriam ser registrados no Registro de Empresa para que pudessem produzir os devidos efeitos legais. Em 1994, com a criação da lei nº 8.934, surgiu uma uniformização no conceito relativo ao ato de registrar, utilizando apenas a expressão arquivamento para designar os procedimentos de registro, anotação e averbação de documentos nos Registros de Empresa.
 	Conforme determina o prazo para apresentação, no Registro de Empresas, dos documentos mencionados no art. 32, DOU (Diário Oficial da União), inciso II, é de 30 dias (no antigo código, esse prazo era de apenas 15 dias), contados da sua assinatura, cuja data de retroagirão os efeitos do arquivamento. Na hipótese de inobservância deste prazo, ou nos cancelamentos e demais atos não previstos da data de enumeração do inciso II, o arquivamento somente produzirá efeitos a partir da data do despacho que o deferir.
 	Os documentos de interesse do empresário ou da empresa mercantil serão levados a arquivamento mediante um requerimento feito pelo titular, sócio, administrador ou representante legal (art. 46 do Dec. Nº 1.800, de 1996), estabelecendo o art. 38 de Lei nº 8.934, de 1994, onde os Registros de Empresa deverão ser organizados por prontuário para cada empresa mercantil, em procedimento a ser disciplinado por instrução normativa do DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração), em algumas hipóteses os documentos não poderão ser arquivados, isto está de acordo com o art. 35 da Lei nº 8.934 e o 53 do Dec. Nº 1.800. 
De acordo com Gladston Mamede (2012) “segue a doutrina majoritária em relação ao Registo de Empresa, apresentando definições e exemplos que não se destacam à maioria. Entretanto, como diferencial, Gladston apresenta detalhadamente a Redesim”.
 	A Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios) foi criada com o objetivo de "propor ações e normas para simplificar e integrar o processo de registro e legalização de empresários (firma individual) e de pessoas jurídicas (sociedades simples e sociedades empresárias)."¹, como define Mamede. A ideia é unificar, compatibilizar e integrar os procedimentos e exigências de registro e de legalização feitos pelos membros da Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), para evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, considerando o ponto de vista do usuário.
 	As entidades que constituem a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), devem manter à disposição dos usuários, de forma presencial e online, informações, orientações e ferramentas que permitam pesquisas prévias e gratuitas às etapas de registro ou inscrição para que o usuário tenha certeza quanto a documentação exigível, aos prazos e viabilidade do registro. Para que tal simplificação seja realmente efetivada, é previsto que os municípios que aderirem a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), emitam Alvará de Funcionamento Provisório, permitindo, após o registro, o início imediato da atividade empresarial a ser desenvolvida.
De acordo com a Lei nº 11.598 de 03 de Dezembro de 2007 nos art. Art. 2o  Fica criada a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), com a finalidade de propor ações e normas aos seus integrantes, cuja participação na sua composição será obrigatória para os órgãos federais e voluntária, por adesão mediante consórcio, para os órgãos, autoridades e entidades não federais com competências e atribuições vinculadas aos assuntos de interesse da Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios). Art. 5o  para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, os requisitos de segurança sanitária, controle ambiental e prevenção contra incêndios deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos e entidades que componham a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), no âmbito das respectivas competências. Art. 7o  para os atos de registro, inscrição, alteração e baixa de empresários ou pessoas jurídicas, fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência de tais atos.
 	Com isso, as vistorias necessárias à emissão de licenças e de autorizações de funcionamento poderão ser realizadas após o início de operação do estabelecimento quando a atividade, porsua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento, dada a redação do art. 5º da Lei 11.589/07. A conversão do alvará provisório em Alvará de Funcionamento condiciona-se à apresentação das licenças e autorizações de funcionamento emitidas pelos órgãos e entidades competentes, mas, no entanto, caso tais órgãos e entidades não tenham promovido a vistoria dentro do prazo de vigência do alvará provisório, este se converte automaticamente em definitivo.
 	Devido a esta agilidade proporcionada pela Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), houve uma preocupação relativa a publicidade de informações que possam interessar ao mercado e à comunidade em geral e, assim, por força do artigo 10 da Lei mencionada anteriormente, os órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, para maior segurança no cumprimento de suas competências institucionais no processo de registro, com vistas na verificação de dados de identificação de empresários, sócios ou administradores, realizarão consultas automatizadas e gratuitas ao Cadastro Nacional de Documentos Extraviados, Roubados ou Furtados, ao sistema nacional de informações sobre pessoas falecidas e a outros cadastros de órgãos públicos.
O autor Mario Cozza (2002), de acordo com O novo Código Civil de 2002 estabeleceu uma distinção entra as atividades econômicas, dividindo-as em duas: de natureza mercantil (atividade empresária exercida pelo empresário e pela sociedade empresária) e de natureza não mercantil (própria da atividade empresária exercida pela sociedade simples).Consequentemente, houve, também, uma especialização do Órgão Registral na qual a regularização do exercício profissional de atividade econômica do empresário, bem como a personificação da sociedade empresária, cabe ao Registro Público de Empresas Mercantis (Juntas Comerciais); Já a personificação da sociedade simples compete ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
 	Ambos Registros possuem as mesmas finalidades: dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos que lhe são submetidos, conforme a lei. Assim, os registros devem ser requeridos ao Registro próprio, por quem couber por lei requerê-lo. Por exemplo: a inscrição do empresário será requerida pelo próprio empresário; a inscrição da sociedade estrangeira, autorizada a funcionar no país, será requerida pelo seu representante permanente. Em caso de mora ou omissão (passado o prazo legal para o registro ser requerido, o responsável não o faz) por parte do responsável, cabe a ele reparar as perdas e danos do que foi causado. Com o propósito de evitar dificuldades para os registros Públicos a possibilidade de se requerer o registro por sócio – sem poderes – e qualquer interessado, as Autoridades podem aceitar o requerimento desde que haja um pedido do responsável devidamente identificado. O prazo do registro se dá no dia da lavratura do documento, se requerido dentro do prazos. Se requerido além do prazo produzirá efeito a partir da data de sua concessão.
De acordo com DOU (Diário Oficial da União), – Lei n. 8.934/94, art. 01. O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital.
 	Cabe aos órgãos de Registro Público de Empresas Mercantis (são os responsáveis as juntas comerciais de cada estado) e Registro Civil das Pessoas Jurídicas (são responsáveis o cartório de registro civil e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a fiscalização das publicações proferidas não só por eles, mas também todas que digam respeito aos atos a serem encaminhados a esses órgãos.
 	As publicações dos registro de atos das empresas devem ser realizadas no DOU (Diário Oficial da União) ou no Diário Oficial do Estado, conforme esteja localizada a sede do empresário ou da sociedade – sociedade simples e sociedade empresária – e, ainda, em um jornal de grande circulação. Há algumas exceções das publicações, são elas: Decreto do Poder Executivo Federal autorizando o funcionamento de sociedade nacional ou estrangeira a funcionar no país, com publicação apenas no DOU (Diário Oficial da União), entre outras; também cabe ao Órgão Registral verificar a autenticidade e a legitimidade do documento que serve para inscrição, averbação e arquivamento do registro. Além da obrigação de fiscalizar a regularidade nos atos praticados. É isso que dá ao Registro Público o poder de polícia, para, por exemplo: não acatar ordem de Autoridade Competente para que seja, ou não, praticado determinado ato. Se encontradas irregularidades no ato ou documento devem ser notificadas ao requerente, as quais, se sanáveis, deve ele providenciar o concerto. Se insanáveis, deve o Registro indeferir o requerimento.
Conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 81, DE 10 DE JUNHO DE 2020. Dispõe sobre as normas e diretrizes gerais do Registro Público de Empresas, bem como regulamenta as disposições do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996. Art. 2º A Junta Comercial de cada unidade da federação é competente para executar e administrar os serviços do Registro Público de Empresas. I - receber, protocolar e devolver documentos; III - autenticar instrumentos de escrituração do empresário individual, da EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada), da sociedade empresária, da cooperativa e dos agentes auxiliares do comércio, conforme instrução normativa própria; IV - expedir certidões dos documentos arquivados e informar sobre a existência de nomes empresariais idênticos ou semelhantes; 
 	Um dos efeitos causados pelo registro é poder exigir a satisfação de obrigação de terceiro, ou contra ele ser exercido algum direito, desde que devidamente registrado o ato.
Para Marlon Tomazette (2013), o exercício da empresa é fundamental na sociedade moderna, tendo em vista sua inegável importância econômica. Portanto, o empresário, na função de sujeito exercente da empresa, está obrigado a deveres e responsabilidades próprias da função, denominadas de Regime Empresarial.
 	Este regime de caixa ou de competência inclui o registo das empresas e a escrituração contábil (art. 1.150 a 1.154 e art. 1.179 a 1.195, respectivamente, do Código Civil de 2002), além da elaboração periódica de demonstrações financeiras, que serão explicados a seguir. A disciplina do registro das empresas logo no primeiro artigo, fica explícita a finalidade do registro no DOU (Diário Oficial da União) é dada pela Lei 8.934/94.
I – dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei; II – cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;
III – proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.
Além da redação legislativa, o registro empresarial dá personalidade jurídica a empresa, de acordo com o art. 985 do Código Civil de 2002.
Por “agentes auxiliares do comércio” se compreende os leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns gerais.
Na visão de Marlon Tomazette (2013), o registro tem por finalidade dar publicidade aos atos. Não se trata de condição de eficácia, mas apenas de publicidade dos atos, daí dizer que o registro tem natureza eminentemente declaratória e apenas excepcionalmente constitutiva.
 	O sistema de registro das empresas é dividido entre o DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) e as Juntas Comerciais. O DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração), atualmente, é um órgão federal da Secretaria de Micro e Pequena Empresa. Já as juntas comerciais são entidades de âmbito estadual. No Distrito Federal, a junta comercial é subordinada administrativa e tecnicamente ao DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração).
 1.1.3MATRÍCULA, ARQUIVAMENTO, AUTENTICAÇÃO E AVERBAÇÃO
Eventuais registros são de acordo com a decisão singular do Presidente da Junta Comercial, que, no entanto, poderá habilitar a proferir essas decisões um vogal ou servidor que possua comprovados conhecimentos de direito empresarial e de registro de empresas mercantis.
 	Matrícula: os agentes auxiliares do comércio precisam se matricular para poderem exercer regularmente suas atividades. É uma tradição que tende a desaparecer, mas continua em vigor.
Arquivamento: Todos os empresários, sejam individuais ou sociedades, são obrigados a se inscreverem no registro público das empresas mercantis onde esteja a sua sede. Feita a inscrição, serão averbadas todas as modificações relativas ao empresário como, por exemplo, modificações no contrato social no caso de sociedades, alterações de sede e abertura de filiais. Também com o mesmo intuito de dar publicidade a sua atuação, as sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil devem arquivar todos os seus atos na junta comercial. 
Nas palavras de Marlon Tomazette (2013), uma obrigação comum a todos os empresários, ressalvado o pequeno empresário (o art. 1.179, § 2º, do Código Civil).
 	Relativo aos prazos, Tomazette (2013) explica: “o arquivamento deverá ser requerido até 30 dias após a data da assinatura do ato, para que possa produzir efeitos retroativamente à data do ato. Passado o prazo de 30 dias, o arquivamento só produzirá efeitos a partir do despacho que o ordenar (art. 36 da Lei 8.934/94), ”A junta comercial não tem competência para controlar o mérito do ato a ser arquivado, mas não podem ser arquivados os atos que desobedeçam às formalidades legais, ou que violem a ordem pública ou os bons costumes, bem como aqueles que colidam com atos arquivados anteriormente e não modificados, vide art. 35 da Lei 8.934/94. 
O registro de sociedade que passe dez anos sem arquivar qualquer ato e não comunique a intenção de permanecer em funcionamento será cancelado automaticamente, de acordo com o art. 60 da Lei 8.934/94.
 	Autenticação: Os livros (instrumentos de escrituração) da atividade empresarial devem ser autenticados pelas juntas comerciais para assegurar a veracidade, numa tentativa de evitar eventuais adulterações que afetem o valor probante dos livros. 
De acordo Marlon Tomazette (2013), do Código Civil.
 	Averbação: é o ato de constar à margem de um registro um fato ou referência que o altere ou o cancele. 
De acordo Marlon Tomazette (2013), do Código Civil.
Nas palavras de Marlon Tomazette (2013), uma obrigação comum a todos os empresários, ressalvado o pequeno empresário (o art. 1.179, § 2º, do Código Civil), a manutenção de uma escrituração contábil dos negócios de que participam. Tal escrituração tem por funções: organizar os negócios, servir de prova da atividade para terceiros e especificamente para o fisco. Os livros atendem tanto ao interesse do empresário no sentido da organização das suas atividades, quanto ao interesse público no sentido da fiscalização dessas atividades. As demais pessoas jurídicas de direito privado estão, a princípio, dispensadas de tal escrituração. 
Esses atos são de responsabilidade da junta comercial que recebem o dever de seguir as normas e fazer os registros. A junta comercial é supervisionada pelo órgão DNRC Departamento Nacional de Registro do Comércio ele que tem como função supervisionar, orientar, coordenar e normatizar o serviço de registro de empresas.
1.1.4 ESRITURAÇÃO DOS LIVROS CONTÁBEIS
 	A escrituração geralmente é feita em livros, fichas, microfichas ou folhas soltas, que, independentemente da forma, devem ser autenticados pelas juntas comerciais a fim de se garantir a autenticidade dos mesmos, haja visto a força probante e sua equiparação aos documentos públicos para efeitos penais. Os livros podem ser obrigatórios, facultativos ou especiais. O principal livro obrigatório é o Livro Diário, onde são apresentadas dia a dia as operações relativas ao exercício da empresa; existem outros, impostos pela legislação tributária ou pela legislação trabalhista. 
Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
 	O livro mais comuns é o Livro Razão, onde são registrados os vários atos ou operações praticados pelo empresário pelas contas a que dizem respeito. Outro livro facultativo comum é o Livro Caixa, que registra o fluxo de entrada e saída de dinheiro a fim de controle patrimonial, mas este se torna obrigatório aos empresários que optarem pelo SIMPLES NACIONAL. Há outros livros facultativos que podem ser adotados, como, por exemplo, os livros de Obrigações a Pagar e Obrigações a Receber, entre outros. 
 	Já os livros especiais não são comuns a todos os empresários, devendo ser adotados conforme a atividade desenvolvida. Por exemplo, é obrigatório o livro de Registro de Duplicatas para os empresários que emitem duplicata. Outro exemplo são as sociedades anônimas por possuírem uma série de livros especiais enumerados pelo artigo 100 da Lei. 6.404/76. 
A pessoa jurídica deve manter escrituração com observância das leis comerciais e fiscais (Decreto-lei 1.598/1977, artigo 7°). A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior (Lei 2.354/1954, artigo 2°, e Lei 9.249/1995, artigo 25).
 	Por derradeiro, o levantamento periódico (geralmente anual) das atividades através de um balanço patrimonial e de resultado econômico é obrigação dos empresários, dado o art. nº 1.179 do CC (Código Civil).
 	O balanço patrimonial é importante principalmente para os credores, pois nele é feita a demonstração da real situação do empresário por meio de distinção entre os bens integrantes do ativo e do passivo para definir, ao final, o patrimônio líquido.
 	O balanço de resultado econômico tem por objetivo constituir uma apresentação de desempenho do empresário em determinado período para demonstrar os lucros e perdas.
Código Civil de 2002, Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
 	
A Lei nº 8.934/94 o registro ficou a cargo das Juntas Comerciais de cada estado. Suas finalidades são: 
a) Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis;
b) cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no Brasil e manter atualizadas as informações pertinentes;
c) proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como a seu cancelamento.
Os efeitos do registro dependem da pessoa que realiza os atos: se efetuados por declaração do empresário individual, ou se foram pelo arquivamento dos atos constitutivos de empresa individual de responsabilidade limitada ou de sociedade empresária.
Segundo Negrão (2014), em ambos os casos o registro concede proteção jurídica e gozo das prerrogativas próprias de empresário, tratamento registraria e fiscal favorecido e diferenciado, porém nos dois últimos, além disso, faz nascer a pessoa jurídica.
 	Os efeitos do registro para a empresa individual de responsabilidade limitada e para a sociedade empresária são: dar publicidade aos atos jurídicos mercantis e faz nascê-las no mundo jurídico como pessoas jurídicas. Esse novo instituto jurídico autoriza determinada pessoa natural a constituir pessoa jurídica a exploração de empresa, sem a necessidade de se juntar a algum sócio, sendo uma opção razoável e há muito tempo aguardada pelosempresário. 
 	O empresário individual não possui personalidade jurídica, pois desde o seu nascimento já goza dos direitos da personalidade e não pretende limitar sua responsabilidade patrimonial efeitos decorrentes da personalidade jurídica. 
De acordo o CC (Código Civil), art. 966 e ss, Lei 12.441/11. A assunção da capacidade para direitos e obrigações; Os sócios não mais se confundem com a pessoa da sociedade; A pessoa jurídica possui patrimônio próprio, distinto de seus sócios, de, no caso da empresa individual de responsabilidade limitada, a autonomia se dá em relação ao patrimônio de seu titular; A sociedade pode alterar sua estrutura interna. A qualidade de comerciante e de empresário e o registro de empresa.
 	Assim como no CC/02 (Código Comercial), traz o registro meramente declaratório da condição de empresário, porém sua não inscrição no Registro de Empresas coloca-o à margem das prerrogativas plenas previstas nas inúmeras leis que regulamentam sua atividade.
CAPITULO II 
2 O REGISTRO DE UMA EMPRESA 
	O Registro Público das Empresas tem por finalidade dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, proporcionando segurança aos empresários que desenvolvem a atividade mercantil.
De acordo com o artigo 967 do Código Civil, o empresário é obrigado a se inscrever no Registro Público de Empresas, antes de iniciar suas atividades, caso contrário, será vedado de requerer recuperação judicial ou extrajudicial para si ou falência de outro empresário, além de ficar sujeito à pena de detenção de um a dois anos, e multa se o fato não constituir crime mais grave.
 	O registro na Junta Comercial é pré-requisito para a autenticação de documentos, portanto, se o empresário não se registrar de acordo com os ditames da lei, não possuirá livros devidamente autenticados, incorrendo em crime previsto na Lei de Falências, além de ficarem desprovidos de eficácia probatória. Com relação às sociedades empresárias, a ausência de arquivamento caracteriza a responsabilidade solidária e ilimitada de todos os sócios pelas obrigações da empresa, mesmo se a mesma tiver como objetivo uma sociedade limitada.
Para Carlos Barbosa Pimentel (2006), o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SIREM) que é composto pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) que possui as funções de supervisão, orientação, coordenação e normatização técnica dos serviços, competindo-lhe estabelecer normas gerais que deverão ser seguidas pelas Jutas, possui um caráter absolutamente técnico.
 	O registro mercantil de empresas consiste em uma obrigação do empresário em determinada ou qualquer uma que seja sua atividade econômica, seja organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, sendo necessário a formalização do registro. De acordo com a instrução normativa Nº 52 art.1º Para fins desta Instrução Normativa, Registro Digital consiste na prestação dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins por meio da tecnologia digital.
§ 1º As Juntas Comerciais poderão adotar exclusivamente o Registro Digital ou em coexistência com os métodos tradicionais. 
Segundo Coelho (2011, pág.56), “O registro das empresas está estruturado de acordo com a Lei n. 8.934, de 1994 (LRE), que dispõe sobre o registro público de empresas mercantis e atividades afins.”
 	No entanto, esse tema trata de um sistema integrado por órgãos de dois níveis diferentes de governo sendo um no âmbito federal o Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC), e o outro no âmbito estadual referindo-se as juntas comercias de cada estado.
 	Entre suas atribuições, esse sistema tem por objetivo supervisionar, coordenar, orientar, fiscalizar, promover, providenciar, organizar e manter atualizado todo o cadastro junto ao registro de cada empresário responsável por uma empresa.
2.1 TIPOS DE CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA (NATUREZA JURÍDICA)
2.1.1 Microempreendedor Individual (MEI)
 	É uma empresa individual, pela qual o proprietário dá seu nome a razão social do negócio com seu número de CPF a frente, sendo assim totalmente responsável, inclusive com seus bens de pessoa física. MEI, logo na abertura, são automaticamente enquadradas no Simples Nacional, não tendo liberdade de escolha por regime tributário. Outra restrição é quanto ao número de funcionários, que não pode passar de um. Por isso, se o empreendedor tiver a necessidade de contar com mais mão de obra, precisa mudar o tipo de empresa para contratação.
Segundo o Portal do Empreendedor Lei Complementar nº 128/2008.
2.1.2 Empresa individual (REQUERIMENTO DO EMPRESÁRIO)
 	Na empresa individual o empresário não é sócio, mas proprietário dela. Inclusive, o nome empresarial tem de ser o mesmo do empresário, apenas tendo a opção de escolher o nome fantasia. Por exemplo:
· Nome empresarial: Fernando Batista, caso nosso escritório fosse uma empresa individual;
· Nome fantasia: ContabNET — Serviços Contábeis.
 	Neste caso, mesmo que exista um capital social, o proprietário responde 100% pelo negócio, podendo ter todo seu patrimônio pessoal tomado para cobrir dívidas empresariais em aberto.
 	Outra diferença entre esta e as demais é que a empresa individual não tem contrato social. Por não haver sócios, apenas um Requerimento de Empresário é formalizado com os dados de empreendedor e empresa — pois não há necessidade de haver cláusulas restritivas para a atuação do proprietário.
De acordo com a Instrução Normativa nº 62 de 10 de maio de 2019
2.1.3 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)
 	A Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) funciona da mesma forma que a Limitada, mas a lei exige um capital mínimo de 100 (cem) salários mínimos, 100% integralizado na abertura. 
 	A diferença entre elas é que a Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), sempre é formada por apenas um sócio que se denomina (TÍTULAR PROPRIETÁRIO), da seguinte forma:
· Ele toma decisões sozinho, por ser o único envolvido;
· Tem seu patrimônio separado daquele da empresa;
· Responde financeiramente por ela até o limite do capital social;
· E usa na empresa um nome empresarial, não o seu nome.
Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para permitir a constituição de empresa individual de responsabilidade limitada passando a valer LEI nº 12.441, de 11 de julho de 2011. Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
2.1.4 Sociedade Empresária Limitada (Ltda.)
 	Esse tipo de empresa é aquele no qual o negócio tem dois ou mais sócios, o que explica o seu nome. Quanto ao termo Limitada, refere-se ao fato de que os sócios são responsáveis financeira e administrativamente pela empresa conforme o capital social que aplicaram e a cláusula de exercício de administração do contrato social. Por isso, os envolvidos não respondem pelas dívidas empresariais, por exemplo, com todos os seus bens pessoais. Os patrimônios de pessoa jurídica e pessoas físicas são legalmente separados. Por exemplo:
· Se o negócio não pagar um empréstimo bancário de R$ 100 mil e um dos sócios tiver participação de R$ 50 mil no capital, esse é o limite da sua responsabilidade. 
· Então, se ele tiver um patrimônio pessoal de R$ 80 mil, o valor total não será considerado para honrar a dívida — apenas R$ 50 mil dele.
· Já na tomada de decisão pela empresa, o mesmo sócio apenas poderá tomar decisões sozinho se a possibilidade for prevista no contrato. 
· Caso a cláusula de exercício da administração defina que as decisões, como assinaturas de contratos, devam ser feitas em conjunto pelos empresários, isso tem de ser respeitado.
CC - Lei nº 10.406 de 10de Janeiro de 2002, Institui o Código Civil. SUBTÍTULO II Da Sociedade Personificada, Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
2.1.5 Sociedade Anônima (SA)
 	SAs são empreendimentos com capital social dividido em ações, diferente dos sistema de quotas utilizados por outros tipos de empresas. A Sociedade Anônima é dividida ainda em dois subtipos:
 - SA de capital aberto: é a organização que vende ações na bolsa de valores ao público geral por intermediação de instituições financeiras, como bancos e corretoras;
 - SA de capital fechado: também tem o capital dividido em ações internamente entre os sócios e outros interessados ou convidados. Mas não conta com capital aberto ao público em bolsa de valores.
	
	
Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências, Art. 1º O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital.   LEI Nº 8.934, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994 CC (Código Civil).
2.1.6 Sociedade Simples (SS)
 	Uma SS, em termos de abertura, contrato social e formalização nos órgãos públicos, tem algumas semelhanças com a sociedade limitada. A característica específica de Sociedades Simples é a finalidade. Ela é uma empresa que une prestadores de serviços para atividades intelectuais, técnicas e científicas. Por exemplo, arquitetos ou advogados podem optar por este formato ao abrirem suas empresas, caso tenham sócios da mesma área.
2.2 TIPOS DE ENQUADRAMENTO/FATURAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
2.2.1 Microempreendedor Individual (MEI)
 	Conforme Lei Complementar nº 128, (2008) do CC (Código Civil), o porte para essa modalidade somente podem ser enquadradas em um faturamento até R$ 81.000,00 anual. Caso ultrapassem o valor, devem fazer a transição para empresa individual.
2.2.2 Microempresa (ME)
 	Conforme a Lei Complementar nº 123, (2006), do CC (Código Civil) o porte micro diz respeito às empresas que faturam no máximo R$ 360 mil por ano. Elas podem, desde que não exerçam atividade impeditiva, optarem pelo Simples Nacional.
2.2.3 Empresa de Pequeno Porte (EPP)
 	É a empresa que fatura acima de R$ 360 mil por ano até o limite de R$ 4,8 milhões anuais. Como a ME, pode estar enquadrada no Simples se não desenvolver alguma atividade que o regime não permita. De acordo com Lei Complementar nº 155 (2016) art.3 inciso II CC (Código Civil).
2.2.4 Empresas de médio e grande porte
 	Para a classificação de portes de empresas maiores, os órgãos públicos e de fiscalização utilizam diferentes critérios, como de número de funcionários, por exemplo, usa o critério de faturamento:
· Acima de R$ 16 milhões até R$ 90 milhões por ano: média;
· Acima de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões anualmente: média-grande;
· Após os R$ 300 milhões anuais: grande.
Conforme o BNDES O Banco Nacional do Desenvolvimento, negócios que faturam entre R$ 3,6 milhões e R$ 16 milhões anuais ainda são EPP. Mesmo assim, pela receita, não são autorizadas a optar pelo Simples.
Quadro 01 – Tipos de Enquadramento x Faturamento das Empresas
	Tipo de Empresa
	Enquadramento/Faturamento Anual
	Sócio Titular
	Opções Tributárias
	Onde Formalizar
	Empresário Individual
	MEI
	ME
	EPP
	Empresa Normal
	
	
	
	
	Até R$81 mil
	–
	–
	–
	Um titular
	Simples Nacional
	Internet
	
	–
	Até R$360 mil
	Até R$4,8, milhões
	Por opção ou com faturamento acima de 4,8 milhões
	Um titular
	Simples Nacional, Lucro Real ou Presumido
	Junta Comercial
	EIRELI
	–
	Até R$ 360 mil
	Até R$4,8 milhões
	Por opção ou com faturamento acima de 4,8 milhões
	Um Titular
	Simples Nacional, Lucro Real ou Presumido
	Junta Comercial
	Sociedade Limitada
	–
	Até R$ 360 mil
	Até R$4,8 milhões
	Por opção ou com faturamento acima de 4,8 milhões
	Dois ou mais Sócios
	Simples Nacional, Lucro Real ou Presumido
	Junta Comercial
Fonte: https://osayk.com.br/microempresa-ou-empresa-de-pequeno-porte
2.3 ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO 
 	A abertura de uma empresa poderá ter vários domicílios porém uma única sede, portanto o termo abertura será aquele documento que formaliza o início das atividades exercidas que por sua vez tende a formalizar-se em aprovação de alguma necessidade da empresa ou de uma oportunidade mercadológica, para a criação de novos produtos ou serviços, em diversos setores.
 	A alteração de uma empresa se deve à necessidade do empresário em alterar sua forma ou corrigir alguns dos dados ou evento junto ao seu registro perante o órgão responsável, entre os eventos mais utilizados estão relacionados alguns dos principais: alteração de endereço dentro do mesmo município, alteração de atividade econômica (principal e secundária), alteração de capital social, alteração de objeto social, entres outras que constam junto aos eventos permitidos pelas juntas comerciais.
 	O evento ou termo relacionado a extinção de um registro se deve ao fato de uma empresa não estar mais exercendo suas atividades ou devido ao único fato de o empresário não obter mais o interesse em dar continuidade em suas atividades.
 	Através das normativas relacionada ao Estado, foi possível realizar a pesquisa de forma em constituir uma empresa (abertura), fazer uma alteração ou ainda fazer uma extinção (baixa), no estado de Mato Grosso do Sul.
2.3.1 Modo Manual
 	A proposta de amostra dos documentos jurídicos para início da abertura ou quaisquer ato relacionado ao registro será levada ao processo manual se tornando burocrático com a impressão de todos os documentos em 3 vias de igual teor e forma para ser realizado somente da forma presencial, esse processo era feito há 1 ano e meio para trás, mais precisamente no ano de 2018.
2.3.2 Modo Digital
 	Da maneira digital e ágil simplesmente mais prática que vem sendo realizada junto ao registro totalmente on-line que vem sendo de grande satisfação realizado digital na JUCEMS (Junta Comercial do estado de Mato Grosso do Sul) necessitando apenas da certificação digital no (CPF) da pessoa física para sua devida assinatura. Sendo assim a funcionalidade da internet como meio de comunicação e facilidade na entrega e envio de documentos está ajudando a relação com a prestação de serviços relacionados ao percurso e deslocamento para derivados serviços com relação aos registros de suas empresas em diversos órgãos, através de assinaturas eletrônicas e e-mails esse serviço se torna cada vez mais ágil.
Assim pode-se verificar que a agilidade do registro das empresas obteve uma evolução e benfeitoria com relação ao processo de trânsito que levava para ser realizado quaisquer ato jurídico com relação a entidade de uma empresa.
CAPÍTULO III
A ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DA EMPRESA NA ERA DIGITAL
3.1 A abertura da empresa na era Digital
 	Hoje com a integração do sistema empresa fácil todas juntas comerciais se uniram e implantara o mesmo sistema de Registro Digital, tudo inicia com a viabilidade, se quero abrir uma empresa primeiro passo é acessar a junta comercial do Estado em que a empresa está sendo constituída e fazer o pedido de viabilidade. A Receita Federal elaborou um sistema chamado de REDESIN. E, que tal sistema irá integrar as Juntas Comerciais, Postos Fiscais e Prefeituras, pois é agora estamos vivenciando este sistema que integram o processo de registro e de legalização de pessoas jurídicas.
 	Faz-se por meio de certificado digital em nome das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas no ato de abertura do registro. Com recolhimento de taxa específica para o ato.
De acordo com DOU (Diário Oficial da União) a instrução normativa Nº 52, de 09 de Novembro de 2018, § 1º As Juntas Comerciais poderão adotar exclusivamente o Registro Digital ou em coexistência com os métodos tradicionais.
3.2 A alteração da empresa na era Digital
 	Osistema de alteração obedece o mesmo processo de abertura, diferenciando da primeira etapa da viabilidade, que será necessária apenas em alguns eventos como: alteração de endereço, de nome empresarial, de enquadramento. Sendo assim se a alteração não houver necessidade de alterar nenhuma dessas informações poderá passar diretamente para o cadastro no REDESIM, iniciar o preenchimento do DBE e então fazer o restante das etapas envolvendo a finalização do registro juntamente com as inscrições municipais e estaduais e os licenciamentos. Será necessário também o recolhimento de taxa específica para o ato.
3.3 O encerramento (Distrato Social) da empresa na era Digital
Na finalização do encerramento de uma empresa será realizado através somente por meio do certificado digital do representante da empresa. Sem necessidade de recolhimento de taxas, que por sua vez foram extintas pela junta comercial.
3.4 Opinião de profissionais que fazem os processos de registros mercantis
 	De acordo com uma pesquisa realizada nos dias 12 e 23 de novembro de 2020, onde foram desenvolvidas 06 (seis) perguntas objetivas, entre elas de múltipla escolha e dissertativa para profissionais que atuam em escritórios de contabilidade, com o objetivo de saber suas opiniões em nível de importância aos processos de abertura das empresas com o quesito de melhoria na atividade de agilidade, rapidez e eficácia nos registros entre o modo manual e o digital. 
 	No capítulo III, irá ser expostas todas as respostas que foram coletadas por responsáveis com experiência no setor, possuindo cada um sua opinião diferente. 
 	Questionados as pessoas entrevistadas, se as mesmas concordam com a mudança do registro mercantil das empresas que ocorreu entre a ERA MANUAL para a ERA DIGITAL o retorno obteve-se as respostas de forma positivas e muito satisfatórias, com 100% (cem por cento), das respostas a favor. 
 	Dando continuidade ao questionamento, foi perguntado o que eles acharam que facilitou o trabalho dos contadores e colaboradores na prática. Em sua maioria, 100% (cem por cento) dos entrevistados entendem que o registro digital traz benefícios e resultados positivos na melhoria de desenvolvimento do seu tempo.
 
 	Também foi perguntando no questionário o que a facilidade com a liberação do alvará contribuiu com a agilidade de abertura da empresa. Como eles entendem que amenizou a burocracia de transito e espera no requisito de abertura, alteração, extinção ou qualquer outro ato de registro, que é feito pelos órgãos de registros.
 	Concluímos que o avanço tecnológico que houve na era digital, obteve-se a aprovação de 100% (cem por cento) na realização dos serviços prestados, onde os responsáveis por esse setor acham nas suas opiniões que amenizar tempo melhorou e contribui com diversos fatores entre eles: agilidade, rapidez, simplificação e eficácia em seus resultados, a fim de alcançar seus objetivos, ajudando as empresas na regularização de seus processos de registros, sejam eles para quaisquer ato. 
 	Seguindo com a entrevista, perguntado o que acham da extinção da taxa de (distrato social) de uma empresa, se concordam com essa informação.
 	Identificou que eles concordam plenamente com tal informação, que portanto diante desse fato o resultado foi 100% (cem por cento) a favor da nova mudança que facilita para os empresários na finalização de suas atividades jurídicas.
 	Na sexta e última pergunta foi perguntado e pedido para que descrevam alguma das suas sugestões ou opiniões. O que acharam da mudança para o registro digital, onde você estão a favor e onde estão contra na nova mudança.
O resultado obteve grande satisfação nas respostas dadas, que por fim todos alegam concordarem com a mudança e não colocariam nenhuma sugestão de melhoria ou mudança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	Meu objetivo ao realizar este trabalho foi dado em apresentar a facilidade e praticidade que a internet vêm proporcionando na agilidade em contribuir com o registro dos processos de procedimentos realizado para as empresas mercantil.
 	Apresentei dados de opiniões dos profissionais que atuam na área que de maneira manual o trabalho em mão de obra se tornava mais demorado em virtude da espera quanto aos registros mercantis, onde era impresso todos os documentos em 3 (três) vias de igual teor e forma e levados em mãos ao órgão da junta comercial.
 	Foi realizado uma pesquisa com algumas pessoas responsáveis deste setor nos escritórios de Chapadão do Sul (MS) Mato Grosso do Sul, sendo assim foi detectado a satisfação dos agentes do setor de registros na forma de amenizar tempo e melhorar o nosso protocolo de organização.
REFERÊNCIAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo. Saraiva, 2014, Voume 1, 16ª Ed., p. 129-140.
COZZA, Mario. Novo Código Civil: Do Direito de Empresa. Porto Alegre. Síntese, 2002, 01ª ed., p. 233-242.
FÁBIO ULHOA COELHO (2011, pág.56)
http://www.mdic.gov.br/images/REPOSITORIO/SEMPE/DREI/INs_EM_VIGOR/IN-DREI-52-2018.pdf/ Acesso em 23/05/2020. 
http://www.jucems.ms.gov.br/ Acesso em 30/05/2020.
http://www.mdic.gov.br/images/REPOSITORIO/SEMPE/DREI/INs_EM_VIGOR/IN-DREI-52-2018.pdf/ Acesso em 15/11/2020. 
http://www.jucems.ms.gov.br/ Acesso em 15/112020.
MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas S. A., 2012, 6ª. Ed., p. 10.
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. Rio de Janeiro. Forense, 2015, 38ª Ed., p. 93-94.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa: Teoria Geral da Empresa e Direito Societário. São Paulo: Saraiva, 2014, 11ª ed., v. 1, p. 202-220.
PIMENTEL, Carlos Barbosa. Direito Comercial: teoria e questões comentadas. Rio de Janeiro. Elsevier, 2006, 05 ª ed., p. 25-29.
ROVAI, Armando Luiz. Curso de Iniciação ao Direito Empresarial. Rio de Janeiro. Elsevier, 211, 1ª Ed.
SILVA, Bruno Mattos e. Direito de Empresa. São Paulo. Atlas S. A., 2007, 1ª Ed.
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito societário. São Paulo: Atlas S. A., 2013, 5ª. Ed., v. 1, p. 70 - 74.

Continue navegando