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Fichamento 1 - A QUESTÃO ORGANIZACIONAL NA UNIVERSIDADE AS CONTRIBUIÇÕES DE ETZIONI ERICE

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Assunto (TEMA): A QUESTÃO ORGANIZACIONAL NA UNIVERSIDADE AS CONTRIBUIÇÕES DE ETZIONI ERICE
	Ficha no. 01
	Referência Bibliográfica Completa: 
	Tipo de fichamento: Resumo
	Fonte da obra: ARTIGO
A Questão Organizacional Na Universidade: As Contribuições De Etzioni Erice 
Sergio Proença Leitão
	Texto da Ficha:
O presente fichamento sobre o artigo “A questão organizacional na universidade: as contribuições de Etzioni e Rice” aborda a teoria das organizações focando em construir algumas questões estimulantes que direciona ao problema do governo, ou autoridade sob uma visão exclusivamente organizacional. O desenvolvimento foi distribuído em quatro etapas. A primeira expõe ao problema organizacional, insinuado em artigos de professores e reitores de universidades brasileiras e que dão uma ideia do nível atual dos debates. A segunda é a explicação da origem organizacional exibida por um dos estudiosos. A terceira é a abordagem estrutural de Etizoni e pôr fim a quarta etapa que mostra o modelo de Rice fazendo um comparativo sobre formas de ensino e pesquisa no Brasil. (pág. 4)
Aspectos organizacionais e administrativos são os que mais abala o meio acadêmico, pois a baixa eficiência administrativa entra em conflito direto com o relacionamento universidade-governo, onde este se agrava mais nas universidades públicas, autárquico, onde há uma interferência externa na nomeação de reitores e diretores com isso gerando uma interferência na gestão universitária. Fazendo com isso que as universidades recebam atos diversos do Poder Executivo, que por muitas vezes não são aplicadas as funções administrativas da universidade e assim gerando conflitos de autoridade. A universidade é um tipo de organização peculiar, que busca maior eficiência no desempenho das funções a ela atribuídas, a questão abordada por Rezende relaciona-se à de autoridade e tem divisão quanto à questão do status do administrador na hierarquia da organização universitária. (pág.7)
A universidade por ser uma instituição que executa várias tarefas, ela é considerada uma organização complexa, do ponto de vista organizacional. Tendo como missão inicial de ensino, ao longo do tempo a universidade foi agregando outras tarefas tais como: pesquisas, prestação de serviços à comunidade etc. Sendo assim, por meio da característica da cultura organizacional, esses problemas e restrições na administração acadêmica sugerem a busca de teorias e modelos administrativos que proporcionem respostas a seus dilemas e maior eficiência na utilização de seus recursos. (pág. 13)
Outra particularidade da organização universitária, apontada por Etzioni, está na ideia de centro de autoridade. A teoria da burocracia supõe a existência de uma estrutura principal de autoridade onde existe um centro, responsável pelas decisões finais e resolução de conflitos. Mas organizações especializadas, como as universidades, não possuem chefias segundo essas características. Elas têm dois tipos de autoridade, mas apenas a administrativa é estruturada de forma burocrática. Na metodologia de análise adotada por Rice o exame de cada tarefa compreendida nos subsistemas, de forma isolada, é usado para permitir uma melhor compreensão de sua interdependência. Da mesma forma constrói modelos para a graduação e pós-graduação de forma independente, para depois integrá-los num modelo único para a universidade. Esse modelo compreende: a direção da universidade, conselhos de professores e de alunos integrados por comitê. (pág. 18)
Com um modelo sistêmico de elevado grau de abstração, sua visualização em termos operacionais pode constituir uma primeira dificuldade. Mas a dificuldade maior se encontra na concepção de universidade nele existente e sua adequação à fase em que se encontra a universidade brasileira. Partindo da premissa de que a aplicação do modelo só poderá ser executada em sua totalidade, ela implicaria a adoção de valores e padrões de comportamento que nos parecem algo avançados, se não demasiadamente ideais para a realidade que conhecemos. Em muitos aspectos sua visão de universidade e de seus membros, não no que são hoje, mas no que deveriam ser, é idealista e diz respeito a uma cultura diversa, relativa a países onde a experiência com o ensino superior se encontra em fase mais avançada do que a ainda incipiente experiência brasileira com organização universitária, originária da prática de aglomeração de faculdades. (pág. 24)

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