Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Docente: Roger Asevedo Disciplina: Genética Alterações Cromossômicas em Larga Escala Acadêmicos: Águila Aline Eloise Poyer Carlos Henrique Fabiana Costa Klisaynara Nascimento Matheus Favaro Marta Betânia Taísa Soares Wanderson Pereira Wílliam Neimog Cromossomos São estruturas formadas por uma molécula de DNA associada a moléculas protéicas. Números de cromossomos Células normais: 46 cromossomos Células reprodutivas: 23 cromossomos Alterações cromossômicas São síndromes genéticas provocadas por alterações estruturais, ocasionadas pela perda ou inversões nucleotídicas ou também numéricas, em conseqüência à falta ou excesso de cromossomos nas células. Alterações cromossômicas numérica Euploidia e Aneuploidia Euploidia: Quando há alteração de um genoma inteiro ● Haploidia ; Um conjunto cromossômico (n) ● Monoploidia; Perda de uma parte do material genético(n) ● Diploidia: dois conjuntos cromossômicos (2n) ● Poliploidia; genomas são duplicados repetidamente,superior ao normal. (3n), (4n), (5n)... ( euploides aberrante) Número de cromossomos homólogos e tipo de conjunto cromossômico. ● Causada por dispermia Haploidia e Monoploidia (n) ● O termo monoplóide distingue-se do termo haplóide pois este é aplicável ao estado gamético do indivíduo. Monoploidia ● Freqüentemente encontrada em organismos inferiores como fungos ● Organismos superiores a monoploidia é rara ● Alguns exemplos encontrados em abelhas e vespas. ● Raro em animais ● Maioria das espécies monoplóides são anormais. ● Células germinativas meiose anormal ● São estéreis Euploidia Monoplóides na agricultura ● Para induzir e selecionar novas mutações recessivas, as novas mutações não podem ser detectadas a menos que sejam homólogos ● Encontrar novas combinações favoráveis em loci diferentes Os monoplóides fornecem um meio para contornar esses problemas 1. Artificialmente derivados de produtos da meiose nas anteras das plantas 2. Uma célula haplóide torna-se um grão de pólen e é induzida por tratamento com frio 3. O embrióide pode ser cultivado em ágar para formar uma plântula monoplóide 4. Duplicar o número de cromossomos com o uso da colchicina Monoplóides na cultura Os indivíduos monoplóides, embora seja de pouco uso, são de interesse do melhorista porque a duplicação induzida de seu genoma resulta em indivíduos totalmente homozigotos e todos os cromossomos terão alelos idênticos. A perpetuação desse tipo de indivíduo proporciona uma linhagem pura. Euploidia/Poliploidia A palavra poliploide é formada pelo radical “ploides” que deriva de ploidia (= quantidade de genoma) e pelo prefixo “poli” (= vários). Portanto, poliploides são indivíduos que possuem vários genomas. Teoria de origem: ● Surgiram pela união de gametas não reduzidos com um gameta normal; ● União de dois gametas não reduzidos; ● Duplicação somática. As duas primeiras teorias são mais comuns (HARLAN e DE WETT, 1975). Tipos de poliploidia ● Autopoliplóides: tem conjuntos cromossômicos múltiplos com origem dentro de uma espécie. ● Alopoliplóides: tem conjuntos de duas ou mais espécies diferentes. Autopoliplóide ● Os triploides (3n) são geralmente autopoliplóides. ● Os triplóides são caracteristicamente estéreis. ● Os mecanismos moleculares para sinapse, ou verdadeiro pareamento, determinam que, em um triplóide, o pareamento pode ocorrer apenas entre dois dos três cromossomos de cada tipo. Autopoliplóide Alopoliplóide ● Um alopoliploide é uma planta que é híbrida de duas ou mais espécies, contendo duas ou mais cópias de cada um dos genomas. ● O alopoliplóide prototípico foi um alotetraplóide sintetizado por Georgi Karpechenko em 1928. Alopoliplóide ● Ele queria fazer um híbrido fértil que tivessem as folhas de couve (brassica) e as raízes de rabanete (rhapanus). ● Cada uma dessas duas espécies tinha 18 cromossomos, e assim ○ 2n=2n=18 e n=n=9. Alopoliplóide Poliplóides na agricultura ● Monoplóides Poliplóides na agricultura ● Autotriplóides Poliplóides na agricultura ● Autotretaplóides Poliplóides na agricultura ● Alopoliplóides Aneuploidia ● Mudança no número de cromossomos ● Ganho ou perda de cromossomo ● Prejudica o fenótipo do indivíduo CONDIÇÃO MONOSSÔMICA ● SÍNDROME DE TURNER ➢ Gênero feminino SÍNDROME DE TURNER Características: ● Redução hormonal; ● Ovários e glândulas mamárias não desenvolvidos ● Infertilidade; ● Pescoço alado; ● Não apresenta deficiência mental; CONDIÇÃO TRISSÔMICA SÍNDROME DE KLINEFELTER SÍNDROME DE KLINEFELTER ● Crescimento das glândulas mamárias ● Menor teor muscular ● Atrofia dos testículos ● Esterilidade ● Redução dos pelos ● Deficiência na fala e aprendizagem CONDIÇÃO TRISSÔMICA SÍNDROME DE PATAU SÍNDROME DE PATAU ● Microcefalia ● Olhos pequenos ou ausentes ● Orelha deformadas ● Pescoço curto ● Fissura labial ● Expectativa de vida reduzida CONDIÇÃO TRISSÔMICA Síndrome de Edwards Síndrome de Edwards ● Deformidade facial ● Anomalia nas mãos e pés ● Má formação cardíaca, renal e genital ● Distúrbios psicomotores CONDIÇÃO TRISSÔMICA SÍNDROME DE DOWN SÍNDROME DE DOWN ● Diferentes níveis de retardo mental; ● Fendas nas pálpebras ● Pescoço mais encurtado ● Baixa estatura SÍNDROME DE DOWN Influência com a idade da mãe Balanceamento gênico 1. Por que os aneuplóides são mais anormais que os poliplóides? 2. Por que a aneuploidia para cada cromossomo tem seus próprios efeitos fenótipos característicos? ● Relação gênica Euploidia: 1a/1b Aneuploidia: 2a/3b ● Efeito de dosagem gênica Balanceamento gênico Mecanismo de compensação de dose ● Em 1949, o pesquisador inglês Murray Barr descobriu que há uma diferença entre os núcleos interfásicos das células masculinas e femininas: na periferia dos núcleos das células femininas dos mamíferos existe uma massa de cromatina que não existe nas células masculinas. ● Cromatina sexual ou corpúsculo de Barr. Mecanismo de compensação de dose ● A partir da década de 1960, evidências permitiram que a pesquisadora inglesa Mary Lyon levantasse a hipótese de que cada corpúsculo de Barr forre um cromossomo X que, na célula interfásica, se espirala e se torna inativo, dessa forma esse corpúsculo cora-se mais intensamente que todos os demais cromossomos, que se encontram ativos e na forma desespiralada de fios de cromatina. Mecanismo de compensação de dose Comparação da presença do corpúsculo de Barr nas células femininas com a células masculinas. Mecanismo de compensação de dose ● O sistema X0 ○ As fêmeas são representadas por 2A + XX (homogaméticas) ○ Os machos são representados por 2A + X0 (heterogaméticos). Mecanismo de compensação de dose ● O Sistema ZW ○ Os cromossomos sexuais dos machos são representados por ZZ. ○ Os cromossomos sexuais das fêmeas são representados por ZW. Mecanismo de compensação de dose ● Abelhas e Partenogênese ○ Nas abelhas, o sexo não depende da presença de cromossomos sexuais, e sim da ploidia. Os machos (zangões) são sempre haploides, enquanto as fêmeas são diploides. ○ A rainha é a única fêmea fértil da colmeia, e por meiose, produz centenas de óvulos, muitos dos quais serão fecundados. Mecanismo de compensação de dose ● Abelhas e Partenogênese ○ Óvulos fecundados originam zigotos que se desenvolvem em fêmeas. Se na fase larval, essas fêmeas receberem uma alimentação especial, trasnformar-se-ão em novas rainhas. Caso contrário, se desenvolverão em operárias, que são estéreis. ○ Os óvulos não fecundados desenvolvem-se por mitose em machos haploides. Esse processo é chamado de partenogênese, ou seja, é considerado um processo de desenvolvimento de óvulos não-fertilizados em indivíduos adultos haplóides. 16.2 Mudanças na Estrutura de Cromossomos Rearranjos - Rearranjos Desbalanceados (Deleções e Duplicações) - Rearranjos Balanceados (Inversões e Translocações Recíprocas) Mudanças na estruturade cromossomos Classificação das alterações cromossômicas estruturais: DELEÇÕES: Quando há perda de material genético. DUPLICAÇÕES: Quando há segmentos cromossômicos extras. INVERSÕES: quando um fragmento fissionado rotaciona e se liga invertidamente da mesma região de onde se quebrou. TRANSLOCAÇÃO: Quando há troca de fragmentos entre dois cromossomos distintos. Como são produzidos os rearranjos cromossômicos por quebras 1. Cada cromossomo é uma única molécula bifilamentar de DNA. 2. Geração de duas ou mais quebras bifilamentares nos cromossomos de uma célula. 3. As quebras bifilamentares são potencialmente letais, a menos que sejam reparadas. 4. Os sistemas de reparo na célula corrigem as quebras bifilamentares juntando pontas quebradas. 5. Se as duas pontas da mesma quebra forem reunidas, a ordem original do DNA é restaurada. 6. Os únicos rearranjos cromossômicos que sobrevivem à meiose são os que produzem moléculas de DNA que tem um centrômero e dois telômeros. 7. Se um arranjo duplica ou deleta um segmento de um cromossomo, o balanço gênico pode ser afetado. Quanto maior o segmento que é perdido ou duplicado,mais provável que desequilíbrio gênico cause anomalias fenotípicas. Deleções - Perda de uma parte de um braço cromossômico; - Não ocorre no centrômero: -Não altera o número de cromossomos: - Pode ocorrer por um crossing-over desigual entre os cromossomos. Tipos de Deleções Deleção intragênica: pode ter efeito nulo caso fenótipo nulo seja viável, ex.: albinismo; Multigênica: removem de 2 a milhares de genes, mesmo em heterozigose os indivíduos podem não sobreviver. - A letalidade de grandes deleções heterozigotas pode ser explicada pelo desequilíbrio gênico e expressão de recessivos deletérios. - Deleção de um segmento homólogo às vezes revela alelos recessivos presentes no outro homólogo, levando à sua inesperada expressão. Alça de deleção - As deleções podem ser reconhecidas por alças de deleção e pseudodominância. - As alças de inversão são encontradas apenas em heterozigotos. Propriedades Genéticas Impossibilidade do organismo de sobreviver em homozigose; Nunca há reversão a normalidade; Revelação de alelos recessivos: Pseudodominância; Menor frequência de recombinação em deleções heterozigotas; Síndrome de cri du chat (CDC): deleção no braço curto do cromossomo 5. - Choro fino, similar a miado de gato; - Microcefalia (cabeça anormalmente achatada) e face redonda; - Retardo mental; - 1:50.000 nascido vivos - Braços afetados 5p.15.2 e 5p15.3 Síndrome de Williams É autossômica dominante, sendo caracterizada por desenvolvimento incomum do sistema nervoso e algumas características externas; Encontrada em cerca de 1 a cada 10.000 pessoas; Contém 17 genes de funções conhecidas e desconhecidas. O fenótipo anormal é, portanto, causado por haploinsuficiência de um ou mais desses; Animais: Os espermatozóides parecem funcionar até certo ponto independentemente de seu conteúdo genético. Plantas: Nas plantas diplóides, por outro lado, o pólen produzido por uma deleção heterozigota é de dois tipos: Pólen funcional: leva o cromossomo normal, e Pólen não funcional: leva o homólogo deficiente. Em Animais e Plantas Duplicações Uma duplicação é a repetição de um braço cromossômico. pessoa B Marta Tipos de Duplicação Duplicação em Tandem Duplicação insercional Duplicações Segmentares Duplicações Segmentares ➢ Englobam genes inteiros e regiões entre eles; ➢ A dispersão das duplicações é principalmente dentro do mesmo cromossomo; ➢ Grande importância na recombinação homóloga não-alélica; ➢ O crossing over pode levar a vários rearranjos cromossômicos. Efeitos da Duplicação Gene “bar” de Drosophila melanogaster Efeitos da Duplicação Duplicação no cromossomo 5q 46, XX ou XY, 5 q (duplicação de cerca de 10% do braço longo do cromossomo 5). Características: Retardamento físico e mental, boca pequena, testa protusa. Efeitos da Duplicação Duplicação do Cromossomo 22 - Síndrome do Olho de Gato Crescimento normal Deficiência mental leve (ou normal com retardo emocional) Coloboma inferior da íris Defeitos cardíacos (mais de ⅓) Retorno venoso pulmonar anômalo Atresia Anal Hipertelorismo leve Efeito da Duplicação Duplicação no cromossomo 10q Deficiência de crescimento pré-natal Peso médio ao nascimento de 2,7 Kg Deficiência mental severa Microcefalia Face achatada com região frontal alta Fissuras palpebrais pequenas Sindactilia Malformações cardíacas e renais em 50% 50% morre no 1º ano de vida. Inversões É um rearranjo no qual um segmento interno de um cromossomo foi quebrado duas vezes, e girado 180º e reunido Tipos de Inversões ➔ Paracêntrica: o centrômero fica fora da inversão. ➔ Pericêntrica: o centrômero fica dentro da inversão. Inversão Heterozigota Células Diplóides; Cromossomo normal + Cromossomo Invertido; Não significa que é heterozigoto. Alça de Inversão Na meiose, um cromossomo gira nas extremidades da inversão para parear com seu homólogo não-girado. Inversão Paracêntrica O crossing dentro da alça de inversão na meiose conecta centrômeros homólogos em uma ponte dicêntrica que também produz um fragmento acêntrico. Inversão Pericêntrica O crossing produz cromátides que contêm uma duplicação e uma deleção para partes diferentes do cromossomo. Se houver fertilização o zigoto morre, devido ao desequilíbrio gênico. Diferenças Inversão na frequência de recombinação Drosophila tipo selvagem x dp cn/dp cn (homozigoto recessivo) geração F1 = tipo selvagem fêmea F1 x genitor recessivo, prole é: ● alelo dp: asas dumpy ● alelo cn: olhos cinnabar ● dois genes são distantes 45 um no cro 2 Nesse cruzamento-teste diíbrido espera-se que 45% da prole sejam dumpy ou cinnabar, mas apenas 12 de 508, cerca de 2% são obtidas. Inversão na frequência de recombinação Algo está reduzindo o crossing over nessa região, e a explicação provável é uma inversão envolvendo a maior parte da região dp-cn. A mosca selvagem foi provavelmente a fonte do cromossomo invertido. Assim, o cromossomo 2 na F1 pode ser representado do seguinte modo: Balanceador ➢ Um cromossomo balanceador contém múltiplas inversões; ➢ Quando é combinado ao cromossomo tipo selvagem, não pode haver produtos crossing viáveis; ➢ Esse combinação elimina crossings, e assim, apenas as combinações parentais aparecem na prole. Características Diagnósticas ❏ Alças de inversão; ❏ Frequência de recombinantes reduzida; ❏ Fertilidade reduzida. Devido a produtos meióticos deletados ou desbalanceados. Translocações recíprocas Para formar uma translocação recíproca, dois cromossomos trocam fragmentos acêntricos criados por duas quebras cromossômicas simultâneas. Segregação Adjacente-1 A segregação de cada um dos cromossomos estruturalmente normais com um dos translocados (T1+N2 e T2+N1) é chamada de Segregação Adjacente-1. Esses produtos são inviáveis. OBS: N1 e N2: cromossomos normais; T1 e T2: cromossomos translocados. Segregação Alternada Os dois cromossomos normais podem segregar juntos, assim como os translocados, para gerar os produtos (N1+N2 e T1+T2), essa segregação é chamada segregação alternada. Ambos balanceados e viáveis. Segregação ➔ Segregação Adjacente-1: (T1+N2 e T2+N1) ➔ Segregação Alternada: (N1+N2 e T1+T2) Características Diagnósticas ➢ Semi-esterilidade; ➢ Aparente ligação de genes cujo loci normais estão em cromossomos separados; ➢ Pseudoligação. Translocações robertasianas Características: ● Geneticista W. R. B. Robertson; ● Abortos Espontâneos; ● Anomalias Cromossômicas; ● Síndrome de Down; ● Humanos que são acrocêntricos: 13, 14, 15, 21 e 22; ● Testes com Gafanhotos em 1916. Translocação em um dos genitores no cromossomo 21 (Trissomia 21) Produz uma prole levando uma cópia extra quase completa do cromossomo 21. Fusão: cromossomosacrocêntricos ou telocêntricos pelo centrômero. Aplicações de inversões e translocações Tornaram-se ferramentas genéticas muito úteis, e alguns de seus usos são: ● Mapeamento gênico ● Síntese de duplicações ou deleções específicas ● Variegação por efeito de posição Mapeamento gênico ● As inversões e translocações permitiu isolar o gene para neurofibromatose humana. Todas as translocações possuíam um ponto de quebra comum numa banda próxima ao centrômero que parecia ser o locus do tal gene perturbado pelo ponto de quebra da translocação. Síntese de duplicações ou deleções específicas ● Usadas para deletar ou duplicar segmentos cromossômicos específicos. Para criar duplicações também se utiliza translocações insercionais unidirecionais, onde, o segmento de um cromossomo é removido e inserido em outro. Variegação por efeito de posição ● Uma translocação na qual a ponta de um cromossomo X levando W+ é realocada perto da região heterocromática, por exemplo, do cromossomo 4, pode bloquear a ação gênica do alelo dominante, como ocorre nas drosophilas para o fenótipo cor do olho. Rearranjos e câncer O câncer é uma doença de proliferação celular anormal, mais frequente causado por uma mutação na sequência codificante ou reguladora de um gene cuja função normal é regular a divisão celular. Tais genes são chamados de proto-oncogenes. Exemplo - Linfoma Burkitt ➢ A translocação realoca um proto-oncogene para perto de elemento regulador; ➢ O proto-oncogene nesse cancer codifica a proteína MYC, que ativa a proliferação celular; ➢ O gene myc é transcrito apenas quando uma célula precisa sofrer proliferação; ➢ Entretanto, nas células cancerosas, o MCY é realocado perto da região regulatória da imunoglobulina; ➢ A imunoglobulina é constitutivamente transcrita, dessa forma, o gene myc é transcrito o tempo todo. Exemplo - Leucemia Mielóide Crônica ➢ Esse câncer pode resultar da formação de um gene híbrido entre os proto-oncogenes BCR1 e ABL; ➢ O proto-oncogene abl codifica uma cinase protéica em uma via de sinalização; ➢ A cinase protéica transmite um sinal iniciado por um fator de crescimento que leva a proliferação celular; ➢ A proteína de fusão Bcr-1-Abl tem uma atividade permanente de cinase protéica. ➢ A proteína alterada propaga continuamente seu sinal de crescimento, independentemente da presença do sinal de iniciação. Incidência Geral de Mutações Cromossômicas Humanas As mutações cromossômicas são surpreendentemente frequentes na reprodução sexual humana, mostrando que os relevantes processos celulares são propensos a um alto nível de erro. FIG. 16.37. A proporção de mutações cromossômicas é muito mais alta em abortos espontâneos. [De K. Sankaranarayanan, Mutat. Res. 61, 1979, 249-257]. -Dos 15% abortadas espontaneamente. A metade apresenta anomalias cromossômicas. - Entre os nativivos 0,6% tem anomalias cromossômicas. Links https://slideplayer.com.br/slide/3155471/ https://slideplayer.com.br/slide/10525664/ http://gbmvirtual.blogspot.com/2017/10/9-mutacoes-cromossomicas https://slideplayer.com.br/slide/3155471/ https://slideplayer.com.br/slide/10525664/
Compartilhar