Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 1 INTRODUÇÃO ÁS MÁQUINAS ELÉCTRICAS Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 1 DEFINIÇÃO – Maquinas Eléctricas Designamos por máquinas eléctricas aos dispositivos electromagnéticos rotativos de Transformação de energia (motores ou geradores), e aos dispositivos electromagnéticos Estáticos de transformação de energia (transformadores). As máquinas eléctricas são conversores electromagnéticos de energia. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 2 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 2 Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 3 DEFINIÇÃO – Maquinas eléctricas As máquinas eléctricas (motores, geradores e transformadores) são parte integrante do nosso dia-a-dia. Os motores eléctricos, que podem utilizar-se tanto em aplicações de força motriz como em aplicações de tracção eléctrica, vulgarizaram- se de tal forma que podemos encontrá-los em aplicações tão diversas como uma máquina industrial de corte, um aspirador, secador, bomba de água, portão automático, etc. INTRODUÇÃO Os geradores (alternadores e dínamos) podem encontrar-se nas centrais produtoras de energia eléctrica (hidroeléctricas, termoeléctricas (diesel, carvão, nucleares), eólicas, maremotrizes, etc.), hospitais e certos tipos de indústrias, ou mesmo num automóvel, mota ou bicicleta, por exemplo. Os transformadores são também largamente utilizados, tanto nos sistemas de transporte e distribuição de energia eléctrica, como em aplicações de domínio doméstico, tais como carregadores de bateria, telefones portáteis, etc Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 4 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 3 INTRODUÇÃO Para se perceber o funcionamento das máquinas eléctricas, é fundamental que se compreendam os princípios do electromagnetismo. Genericamente a vantagem dos sistemas electromecânicos em relação a outros, por exemplo hidráulicos, pneumáticos, térmicos, etc, reside em aspectos energéticos (disponibilidade da fonte de energia, simplicidade na sua distribuição e no rendimento da conversão), na facilidade do seu comando e também na rapidez de resposta às solicitações a que são sujeitos. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 5 O QUE É UMA MÁQUINA ELÉCTRICA ROTATIVA? MOTOR Energia eléctrica Energia mecânica Energia mecânica perdas perdas GERADOR Energia eléctrica Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 6 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 4 COMO SE CLASSIFICAM AS MÁQUINAS ELÉCTRICAS ROTATIVAS? Quanto a sua função: 1. Motor. 2. Gerador. Quanto a fonte de alimentação: 1. Corrente Contínua 2. Corrente Alternada Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 7 De corrente alternada, pela velocidade de rotação: 1. Assíncronas ou de indução 2. Síncronas De corrente alternada, pela forma de alimentação: 1. Monofásicas 2. Trifásicas COMO SE CLASSIFICAM AS MÁQUINAS ELÉCTRICAS ROTATIVAS? Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 8 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 5 VELOCIDADES SÍNCRONAS Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 9 Polos 50 Hz (rpm) 60 Hz (rpm) 2 3000 3600 4 1500 1800 6 1000 1200 8 750 900 P f ns 120 COMO SE CLASSIFICAM AS MÁQUINAS ELÉCTRICAS ROTATIVAS? Assíncronas 1. Monofásicas (fase dividida, capacitor de arranque, capacitor permanente, capacitor de arranque e permanente, pólos sombra). São geralmente de rotor em curto-circuito. 2. Trifásicas (rotor bobinado, rotor em curto-circuito) Síncronas 1. Monofásicas (de relutância, histereses) 2. Trifásicas (pólos salientes e pólos lisos) Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 10 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 6 COMO SE CLASSIFICAM AS MÁQUINAS ELÉCTRICAS ROTATIVAS? De corrente continua Pela forma de excitação: 1. Excitação separada 2. Excitação paralela 3. Excitação serie 4. Excitação composta 5. Excitação por imanes permanentes Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 11 Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Parte fixa ou estator Carcaça Núcleo Núcleo cilíndrico laminado e ranhurado enrolamentos distribuídos um para cada fase Parte móvel ou rotor Núcleo laminado e ranhurado Barras de alumínio ou cobre (rotor em curto-circuito) Enrolamentos distribuídos um para cada fase, conectado em Y (rotor bobinado) Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 12 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 7 Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas ESTATOR Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 13 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Tipos de rotor Rotor em curto-circuito Barras de Al ou Cu com anéis que as corto- circuitan Rotor bobinado Enrolamento 3Φ Com 3 anéis e escovas para externamente conectar resistencias Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 14 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 8 Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas ROTOR em curto- circuito Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 15 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Alternada Assincronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 16 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 9 Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 17 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS ROTOR BOBINADO Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 18 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 10 ROTOR BOBINADO ANÉIS DESLIZANTES 3 ANÉIS DESLIZANTES Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 19 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 20 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 11 Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Parte fixa ou estator Similar ao da máquina assíncrona Ou ao da máquina de corrente continua Parte móvel ou rotor Pólos salientes ou rotor cilíndrico, com dois anéis deslizantes Ou Núcleo cilíndrico laminado ranhurado, com enrolamentos por cada fase e 3 ou 4 anéis deslizantes Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 21 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS N S Línhas de campo Elevadas velocidades de Rotacao: turboalternadores Elevadas velocidades de Rotacao: turboalternadores NNN S S Sentido de las corrientes por el rotor Velocidades de rotação baixas Velocidades de rotação baixas Rotor de polos salientes Rotor de polos salientes Rotor liso Rotor liso Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 22 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 12 ROTOR DE PÓLOS SALIENTES Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 23 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 24 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 13 Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Escola Superior de Ciências Náuticas- Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 25 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Máquinas de Corrente Continua Parte fixa ou estator Carcaça Núcleo Pólos (principais e auxiliares) Enrolamentos dos pólos Escova e porta-escovas Parte móvel ou rotor ou armadura Núcleo cilíndrico laminado e ranhurado Enrolamentos do induzido Colector ou comutador, com laminas Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 26 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 14 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Continua carcasa escovas Núcleo Enrolamentos dos dos pólos comutador Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 27 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Continua Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 28 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 15 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Continua Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 29 CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Máquinas de Corrente Continua Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 30 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 16 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO Gerador Em todo condutor que se move dentro de um campo magnético induz-se nele uma FEM. Nos geradores de CA, um campo magnético (de corrente continua) em movimento induz uma FEM sobre um condutor estacionário. Motor Em todo condutor com corrente dentro de um campo magnético se produz uma força que tende a deslocá-lo. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 31 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Os transformadores são máquinas eléctricas estáticas que encontram larga aplicação, nomeadamente, nos sistemas de distribuição de energia eléctrica. Há muitas outras utilizações para os transformadores que requerem características específicas. O transformador é destinado a transformação de uma corrente alternada primária noutra corrente secundária, com a mesma frequência, tendo no caso geral outras características, nomeadamente tensão e corrente, diferentes. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 32 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 17 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Para se evitar a acção prejudicial do ar sobre o isolamento das bobinas e melhorar a refrigeração do transformador coloca-se o núcleo, com os enrolamentos, numa cuba cheia de óleo de transformador. Estes transformadores designam-se por transformadores em banho de óleo. Os que não são mergulhados em óleo chamam-se transformadores secos. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 33 Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 34 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Partes construtivas principais dos transformadores Um transformador compõe-se das seguintes partes principais: Núcleo; Enrolamentos; Cuba com óleo, quando se trata de um transformador em óleo; Isoladores de saída. 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 18 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA De acordo com o tipo de núcleo podemos ter: Transformadores de colunas, nos quais os enrolamentos rodeiam as colunas do núcleo. Transformadores couraçados, nos quais os enrolamentos são parcialmente rodeados pelo núcleo. Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 35 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de potência trifásico Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 36 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 19 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de potência trifásico Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 37 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de distribuição trifásico Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 38 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 20 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de distribuição monofásico Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 39 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de pequena potência Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 40 30/07/2018 ESCN - Zefanias Mabote - Julho 2017 21 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Sistema eléctrico de potência Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 41 FIM MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Escola Superior de Ciências Náuticas - Julho de 2018 (Zefanias Mabote) 42
Compartilhar