Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LICENCIATURA EM QUÍMICA PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1: TEXTO DISSERTATIVO LUIZ GUSTAVO VERONEZE – RA 1817971 FRANCISCO JOSE DA SILVA HAAK – RA 1817977 Polo São Roque 2020 2 Muito se tem discutido, recentemente, acerca da violência escolar no Brasil. A escola é, de maneira exclusiva, instituição que prioriza e qualifica a educação dos jovens e adultos, formando cidadãos capacidades para viver incluindo na sociedade. Desse modo, talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual a intolerância e a indisciplina, tenha se alastrado com tanta rapidez. Pode-se menciona, por exemplo como uma das causas da falta de respeito às regras escolares – a aprovação indevida dos “alunos-problema”, que se encontram incapacitados para prosseguir nas próximas séries. Muito deles, não se desenvolveram no processo de alfabetização, ou seja, não sabem o básico e mesmo assim são aprovados, poupando a instituição de ensino, de futuros conflitos e constrangimentos, partindo de pais e alunos. Como consequência deste método, nota-se com frequência resultados negativos, onde a aprendizagem dos alunos acaba comprometida. Futuramente estes sofrerão, quando colocados a margem de testes que provem seu grau de conhecimento. Desse modo, a melhor forma de lidar com essa situação, seria insistir na reprovação do aluno, até que ele se demostrasse capaz e esforçado para prosseguir em sua formação educacional. Outra preocupação constante consiste na expulsão, ou transferência dos “alunos-problema”, medida que não fará surgir bons efeitos. Olhando pelo lado social essa não é a melhor opção a ser escolhida, a escola juntamente com o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), devem formar uma aliança para fortalecer o cumprimento das leis. Propiciando tratamentos que estimulem os alunos a continuar sua formação educacional, convocando-os a “conviver em sociedade”. Outro fator a de ser discutido está relacionado ao silêncio da vítima. Assim como, em outros casos de violência, o professor atingido fica receoso e apreensivo, e escolhe não procurar as autoridades, para relatar o ocorrido. Mas, essa não é a melhor saída para solucionar os casos de violência. Para o caso ser devidamente solucionado da forma correta, é necessário que os envolvidos e toda sociedade em geral, tenham conhecimentos prévios, acerca do ato indisciplinar. Segundo o artigo 103, contido no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069 de 3 13 de junho de 1990, portanto a apuração do ato de desobediência, fica por responsabilidade da instituição de ensino. Em outros casos quando se trata de um legitimo ato infracional, a escola deve comunicar ao Juizado da infância e da Juventude, que deverá solucionar o caso, por meio de providencias cabíveis para melhoramento da situação. Levando-se em conta o que foi observado, somos levados a acreditar que o cotidiano escolar tem sido alvo de intensos desafios, decorrente muitas vezes das raízes históricas associado a violência no interior familiar, a miséria, a exclusão social e tantos outros fatores que contribuem para a formação de indivíduos sem princípios morais. Portanto é indispensável a criação de programas e projetos educacionais que envolvem a escola, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o juizado da infância e da juventude, os familiares dos alunos, equipes medicas em especial um psicólogo, onde se possa facilitar o diálogo e outras autoridades que auxiliem na prática de novas leis e normas; visando o melhoramento da convivência no ambiente escolar; almejando a conscientização dos alunos, entre seus direitos e deveres; o fortalecimento da participação dos pais na escola, para que estes, cientes da metodologia utilizada, sejam capacitados para contribuir no cumprimento das normas. Dessa forma será possível formar uma nova sociedade igualitária, onde exista acima de tudo respeito e igualdade.
Compartilhar