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TEORIA GERAL DO PROCESSO - QUESTÕES - Parte 1

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Disc.: TEORIA GERAL DO PROCESSO 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Duas partes se envolveram numa pretensão, o qual um deles resistiu. Durante discussão, chegaram a um acordo que as duas partes 
cumpriram. Após o cumprimento do que foi acordado é possível falar que: 
 
 
 
É dever do Estado interferir para resolver qualquer conflito 
 Não existe mais uma lide 
 
Existe uma lide dependente de resolução 
 
Existe uma pretensão resistida 
 O Estado, em hipótese alguma pode ser chamado para resolver conflitos entre parte 
 
 
 
Explicação: 
A resposta correta é que não existe mais uma lide. A partir do momento em que não há mais resistência ao que o outro pretende, não 
há mais lide. 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) - É princípio informativo do processo civil, o princípio: 
 
 
 
da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações 
teleológicas. 
 dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. 
 
da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir. 
 
da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se 
eventualmente. 
 
da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte. 
 
 
 
Explicação: 
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando 
ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo 
autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada 
correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas 
a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz 
conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O NCPC dá um passo adiante em busca de um sistema processual mais coeso, ágil e capaz de gerar o processo célere e mais justo. 
Com isso, acredita-se que haverá condições de se atenuar o assoberbamento de trabalho no Poder Judiciário, sem comprometer a 
qualidade da prestação jurisdicional. Partindo-se das inovações desse novo diploma, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 
Nos casos de incompetência, todos os atos processuais poderão ser aproveitados no novo juízo, inclusive as decisões 
judiciais, salvo se estas forem revogadas no outro órgão. 
 Não existe a possibilidade de os atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados 
ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial. 
 
A prevenção do juízo ocorrerá pelo registro ou distribuição da petição inicial. 
 
Tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser alegadas em preliminar de contestação. 
 
Há possibilidade de as partes, de comum acordo, ajustarem mudanças no procedimento comum para ajustá-lo às 
especificidades da causa, inclusive com a previsão de calendário para a prática dos atos processuais. 
 
 
 
Explicação: Existe sim a possibilidade de certos atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados 
ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(MPE/AL 2012 - FCC) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que "não há ação sem direito", "não há direito 
sem ação" e de que 'a ação segue a natureza do direito" são consequências do conceito formulado pela teoria: 
 
 
 
do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir. 
 
do direito autônomo e abstrato. 
 
do direito autônomo e concreto. 
 
do direito subjetivo instrumental. 
 clássica ou imanentista 
 
 
 
Explicação: 
Até o século XIX, os juristas, imbuídos pela ideia de que ação e processo eram simples matérias do direito substancial, não visualizam 
a possibilidade de a ação ser colocada em um plano distinto do plano do direito material. Assim, em decorrência desse entendimento 
a ação seria uma qualidade de todo direito ou o próprio direito reagindo a uma violação (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2010, p. 
272). À época se afirmava que a ação nada mais seria do que o direito de alguém perseguir em juízo o que lhe é devido, ou seja, 
conforme lecionava Savigny, um dos maiores expoentes dessa corrente, não podia haver ação sem direito, nem direito sem ação 
(MARINONI, 2008, p. 159). A ação revela-se, então, como uma qualidade inerente ao direito. 
Importante ressaltar que essa teoria é reflexo de uma época em que não se considerava ainda o direito processual como ciência 
autônoma, sendo o processo civil mero apêndice do direito civil. Assim, a ação era considerada o próprio direito material depois de 
violado (CÂMARA, 2003, p. 134). Nesse período, alguns doutrinadores viam a ação como uma face do direito material ou como o 
direito material violado em estado de reação, enquanto outros a explicavam como um direito novo, derivado da violação do direito 
material, tendo por conteúdo uma obrigação do adversário de fazê-la cessar. Esse direito novo era concebido como um direito que, 
nascendo da violação do direito material, deveria ser exercido contra o violador, e assim estava muito longe de constituir um direito 
autônomo em relação ao direito material (MARINONI, 2008, p, 160). 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão verdadeiras ou falsas: 
I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quando provocada. II- Ação é um direito subjetivo da parte de provocar a jurisdição, 
requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e 
procedimento são expressões sinônimas. 
 
 
 
V F V V 
 
V V F F 
 V F V F 
 
F F F F 
 V V V F 
Explicação: 
A resposta correta é ¿VVVF¿. O item I é verdadeiro com base no princípio da inércia ou princípio da demanda (arts. 2º e 141 do 
CPC/2015). O item II é verdadeiro já que ação seria o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou poder de exigir esse exercício). 
Invocar esse direito implica provocar a jurisdição (provocação necessária, visto que, em regra, ela é inerte), o que se faz através de 
um complexo de atos denominado processo. O item III é verdadeiro já que o processo se constitui em um complexo de atos que 
possibilitam o exercício da jurisdição. O item IV está errado já o processo caracteriza-se por seu caráter teleológico, isto é, por sua 
finalidade precípua de permitir o exercício do poder jurisdicional para a aplicação dos preceitos constitucionais e a eliminação dos 
conflitos, com o objetivo de realizar a justiça possível naquele caso, enquanto que o procedimento é o elemento visível do processo. 
Constitui apenas o meio extrínseco pelo qual o processo é instaurado e desenvolvido. Trata-se, na verdade, de sua manifestação 
fenomenológica. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O Acesso à Justiça é um princípio fundamental da jurisdição, previsto no art. 5°, inciso XXXV da Constituição de 1988, que significa: 
 
 
 
Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. 
 
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
 
A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. 
 A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 
 A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoávelduração do processo e os meios que garantam a 
celeridade de sua tramitação. 
 
 
 
Explicação: 
Resposta correta é que A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Tal dispositivo deixa claro que 
ninguém pode ser impedido de buscar junto ao Poder Judiciário a solução para lesão ou ameaça a direito seu. 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(COPESE - UFT - 2012 - DPE-TO - Oficial de Diligência - da Defensoria Pública - ADAPTADA) Marque a resposta CORRETA a partir da 
leitura das assertivas abaixo que tratam Da jurisdição e Da ação nos parâmetros propostos pelo direito processual civil. I. Nenhum 
juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais; II. O interesse do autor 
pode limitar-se à declaração: da existência ou da inexistência de relação jurídica; da autenticidade ou falsidade de documento; III. É 
admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito; IV. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação 
jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare 
por sentença; V. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei; 
 
 
 
Todas as assertivas são falsas. 
 Três das cinco assertivas são verdadeiras. 
 
Duas das cinco assertivas são verdadeiras. 
 
Quatro das cinco assertivas são verdadeiras. 
 Todas as assertivas são verdadeiras. 
 
 
Explicação: 
LIEBMAN lembra que tanto a administração, quanto a jurisdição, são exercidas através de atos de conteúdo concreto, diferenciando-
se, todavia, pela circunstância de que a primeira visa sempre, através de seus atos, à proteção de determinados interesses públicos 
(tais como a segurança, a saúde e a instrução, atividade essa regulada e disciplinada nela lei; já a função específica da jurisdição é 
fazer justiça, ou seja, dar atuação à lei. 
 A jurisdição tem por escopo jurídico a atuação da vontade concreta da lei, através da atividade do juiz no processo, ou, em 
outras palavras, o Estado busca fazer valer, em concreto, o direito material, mediante o efetivo exercício de seu poder pelos órgãos 
judiciais; e essa função estatal (jurisdicional) deve ser desenvolvida, até mesmo por conveniência (melhor e mais ágil distribuição da 
justiça), por uma pluralidade de órgãos (os integrantes dos diversos escalões do Poder Judiciário), cada qual deles apto a exercê-la 
nos limites impostos pela lei. 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. 
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. 
A regra, nos processos individuais, é a de que a legitimação ativa e passiva para a causa decorre do direito subjetivo afirmado. Da 
afirmação de um direito próprio decorre, pois, a legitimação ativa para a causa de quem afirma e a legitimação passiva para a causa 
daquele contra quem ou em face de quem o direito é afirmado 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O que vem a ser direito objetivo? 
 
 
 
É o titular de um direito subjetivo. 
 
É o bem da vida, limitado, com valor econômico ou afetivo que deu origem a lide. 
 
É o conflito de interesses regulado pelo direito. 
 
É a pretensão do titular do interesse juridicamente protegido de fazer valer o seu direito, subordinando o interesse de 
outrem ao seu. 
 É o conjunto de normas jurídicas que tem como objetivo sistematizar e regulamentar o comportamento humano e a 
sociedade. 
 
Explicação: 
O direito objetivo é a norma agendi, a norma de agir, a norma em si, que compõe o ordenamento jurídico vigente, protegendo e 
assegurando o direito do cidadão. 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(FCC - 2013 - AL-PB) - O pedido do autor delimita a jurisdição a ser prestada. O princípio processual que informa essa delimitação é 
o da: 
 
 
 adstrição ou congruência. 
 
duração razoável do processo. 
 
eventualidade. 
 
celeridade ou economia processuais 
 
imparcialidade. 
 
Explicação: 
Um dos princípios mais importantes em direito processual civil recebe o nome de congruência, mais comum, ou adstrição. Esse 
princípio encontra-se nos artigos 128 e 460 do CPC e possui uma idéia muito simples: o Juiz deve julgar de acordo com o que foi 
pedido pelo autor, ou seja, dentro dos limites que foram impostos pelo mesmo. 
O princípio da congruência ou adstrição, diz que o Juiz está limitado, ao julgar, àquilo que foi pedido pelo autor. Não pode o Magistrado, 
em regra, decidir o que não foi pedido, sob pena de nulidade da sua sentença. 
¿Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendolhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito 
a lei exige a iniciativa da parte¿. 
¿Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade 
superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação 
jurídica condicional¿. 
 
 2a Questão 
 
 
Antonio Macedo Filho, representado por sua genitora, promoveu ação de conhecimento em face de Pedro Macedo para obter pensão 
alimentícia. Ocorre que o magistrado julgou o pedido procedente sem fundamentar a sentença, o que viola de forma específica o 
princípio: 
 
 
 
da duração razoável do processo. 
 
da isonomia. 
 
da publicidade. 
 do juiz natural. 
 da motivação das decisões judiciais. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Diz respeito ao principio da isonomia: 
 
 
 
Ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal. 
 
Constitui projeção do direito constitucional à informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle 
da sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida. 
 
O princípio se impõe como uma garantia fundamental essencial, possibilitando o início da relação processual e permitindo-se 
invocar a tutela do Estado 
 
Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito. 
 Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrio entre as partes, e possibilitar a sua livre e efetiva participação no 
processo, como corolário do princípio do devido processo legal. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
"A jurisdição é uma das funções do Estado, que visa a resolver um litígio posto à sua apreciação, a partir da aplicação da vontade 
objetiva do direito". No que tange aos princípios inerentes à jurisdição, aquele segundo o qual ninguém será processado nem 
sentenciado, senão pela autoridade competente, sendo proibida a criação de juízo ou tribunal de exceção, chama-se Princípio: 
 
 
 
da indelegabilidade. 
 do juiz natural. 
 
da territorialidade. 
 
da inevitabilidade. 
 
da investidura. 
 
 
 
Explicação: Tratando-se de imparcialidade, e segurança jurídica contra as possíveis arbitrariedades impostas pelo Estado, o principio 
do JUIZ NATURAL, previsto em nossa CRFB/88, em seu artigo 5º, incisos XXXVII e LIII, traz consigo a possibilidade de um judiciário 
mais justo e seguro para os jurisdicionados. Reza nossa Carta Magna, em seu Artigo 5º, incisos , XXXVII e LII: XXXVII- Não haverá 
juízo ou tribunal de exceção; LIII- Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Assim, podemos 
entender que Juiz Natural é aquele previamente constituído, como competente para julgar determinadas causas abstratamente 
previstas. 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Os princípios constitucionais são as principais normas fundamentais de conduta de um indivíduo mediante as leis já impostas, além 
de exigências básicas para tratar uma determinada situação e podem ser classificados como a base do próprio Direito. A propósito, a 
regra constitucional segunda a qual "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesãoou ameaça a direito", expressa o 
seguinte princípio: 
 
 
 
Legalidade. 
 
Juiz Natural. 
 Inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
Investidura. 
 
Isonomia. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo civil será interpretado 
conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. II. Os tratados 
internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina 
e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do 
direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
 
 I, III e IV. 
 
I e II. 
 
I e IV 
 
I, II e III. 
 
II, III e IV. 
 
Explicação: Estão corretas as afirmativas : I- O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais 
estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas 
fontes do direito processual civil. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração 
das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. As fontes de direito podem ser conceituadas, 
de modo geral, como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. Existem, por conta da aplicação dinâmica 
do Direito Processual aos casos concretos, diversas lacunas deixadas por ausência de previsão expressa de situações práticas no 
Código de Processo Civil. Por isso, existem várias fontes de direito processual; para que seja possível suprir essas lacunas e aplicar o 
Direito Processual de forma adequada. São fontes de direito processual:- A Constituição Federal, Os tratados internacionais,A lei 
complementar,A lei ordinária,As leis de organização judiciária, resoluções e regimentos internos dos tribunais,Convenções 
Processuais,Equidade,Precedentes. (https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/teoria_geral_do_processo_2015-2.pd) 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, 
respectivamente, que o Judiciário: 
 
 
 
deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as partes com igualdade; 
e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar irregularidades em qualquer ocasião. 
 
só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório e a ampla defesa; 
e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz. 
 
age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com igualdade; e o juiz deve 
julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre que possível. 
 
só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o contraditório e a ampla 
defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo privilégios a ninguém por sua condição 
pessoal. 
 só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, 
priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades 
processuais. 
 
Explicação: 
Princípio da inércia (ou dispositivo) - A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no CPC de 2015 (art. 
2º, 490 e 492), é orientada pelo princípio da inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o processo tem início por iniciativa da parte 
interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio). 
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do Estado, na medida 
em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a provocação dos interessados. 
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia deve, evidentemente, 
refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia materializa-se na necessidade de assegurar às 
partes paridade de armas (art. 7º, NCPC). 
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo que deve manter a 
necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, sempre que possível, 
para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar o julgamento do mérito da causa, 
corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga 
o processo como meio e não fim em si mesmo. 
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do julgamento do mérito 
em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o princípio conduz ¿à solução mais inteligente 
e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 2014, p. 149). 
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável duração do processo 
como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, 
inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimento dos pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 
282, § 2º (quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará 
repetir o ato ou suprir-lhe a falta), dentre outros. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos 
autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio: 
 
 
 c ) do contraditório; 
 
e ) da prevenção 
 
d) dispositivo; 
 
b) da economia processual; 
 
a) da efetividade; 
 
 
 
Explicação: 
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se 
manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o 
contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
A conciliação e a mediação representam uma composição autocompositiva, dentro de um método consensual e distinta da 
composição heterocompositiva, dentro de um método adversarial. A importância de se conhecer a existência das diferenças 
existente entre esses métodos consensuais está na condução do processo de mediação ou de conciliação. Assinale a alternativa 
INCORRETA acerca do entendimento sobre mediação ou conciliação. 
 
 
 O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação. Esses 
profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer 
outros auxiliares da justiça, não têm o dever de sigilo em relação ao juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por 
que não se afastam da regra geral de publicidade do processo. Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de mediação 
ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por 
elas. 
 
As doutrinas lançadas sobreo Novo Código de Processo Civil mencionam tão somente o aspecto da independência das partes 
ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, esse princípio abrange também a independência do processo 
de conciliação e mediação. 
 
Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar um ambiente mais favorável à conciliação ou à mediação. 
Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências da administração, psicologia, dentre outras, de modo que o 
profissional do direito deverá ter uma visão transdisciplinar sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as 
partes. A mediação e a conciliação deixam, pois, de ser intuitivas para se tornarem técnicas. 
 
Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de tratamento entre as partes e o amplo contraditório, averiguando 
se, no caso concreto, não existe qualquer forma de constrangimento. A ideia de que o mediador não intervém no mérito tem 
um simbolismo todo especial, pois representa um estimulo às partes para encontrarem, por elas próprias, um resultado que 
considerem justo. 
 
No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às pessoas o poder que elas sempre tiveram para solucionar 
seus conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, identifiquem os seus interesses e cheguem a uma solução, a 
qual será mais justa e efetiva do que a imposta pelo Estado. É preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o 
conflito de interesses, por isso, o mediador e o conciliador são vistos como catalizadores de uma conversa para culminar em 
uma solução encontrada pelas partes. 
 
 
 
Explicação: Não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação, 
por ser um ambiente confidencial e seguro. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser 
o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, têm o dever de sigilo. Tudo aquilo que acontece na sala de 
mediação ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída 
por elas. Em suma, o processo de conciliação ou de mediação tem como elemento distintivo a confidencialidade, afastando-se da 
regra geral de publicidade do processo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que 
ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos 
processos judiciais, mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial, os 
consensuais. Sobre o tema, assinale a alternativa que corresponde a um meio adequado de solução de conflitos: 
 
 
 
Processo Judicial. 
 
Procedimento especial. 
 
Processo de execução. 
 
Autotutela. 
 Mediação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
 
 As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente 
ou assista no procedimento arbitral. 
 
No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da 
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. 
 
Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada 
requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso. 
 Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, esta não poderá mais ser instituída. 
 
O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. 
O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por 
instrumento público. 
 
 
Explicação: 
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de 
dar início à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, 
convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não comparecendo a parte convocada ou, 
comparecendo, recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a demanda perante o órgão do Poder 
Judiciário a que, originariamente, tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96). 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
((DPE/AM/ 2018) - A respeito da conciliação e da mediação, o atual Código de Processo Civil dispõe que: 
 
 
 
a audiência prévia de tentativa de autocomposição deve ser dispensada nos casos em que se discutam direitos 
indisponíveis, tais como as ações envolvendo investigação de paternidade, divórcio e alimentos. 
 as diferenças entre as espécies autocompositivas (conciliação e mediação) decorrem da diferença do papel do conciliador 
e do mediador, e da inexistência ou existência de relação prévia entre as partes envolvidas no litígio 
 
o conciliador pode servir como testemunha em relação às tratativas entre as partes litigantes presenciadas em sua 
atuação, desde que mantenha condição de imparcialidade. 
 o não comparecimento injustificado do réu na audiência de tentativa de conciliação ou mediação acarretará na sua 
revelia e na sua condenação ao pagamento de multa. 
 
a audiência de tentativa de conciliação ou de mediação pode ser dispensada mediante prévia manifestação de 
desinteresse de qualquer das partes quanto à solução consensual. 
 
 
Explicação: 
No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da 
evolução histórica desses instrumentos entre nós. O Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no 
artigo 165. 
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução 
para o conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham 
soluções (art. 165, § 3º). 
A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento 
duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os 
envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é 
identificado o meio mais adequado. 
Art. 165 do CPC, in verbis: 
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções 
para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados 
a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, 
por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 
 
 
 5a Questão 
 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
 A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. 
 
Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm 
preestabelecidas na Lei de Arbitragem. 
 Na arbitragem não será admitida a mediação ou conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um 
árbitro para solucionar o conflito. 
 
Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e 
costumes, excluídas as regras internacionais de comércio. 
 
Na arbitragem não será admitidaa conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para 
solucionar o conflito. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta correta está previsto no Artigo 2º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito 
ou de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na 
arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º "poderão, também, as partes convencionar que 
a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio¿. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA: 
 
 
 A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade. 
 
É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia. 
 
A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais. 
 A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral. 
 
É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será 
afastada dop controle jurisdicional. 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão 
previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto 
é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal). 
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do controle 
jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das controvérsias. 
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção 
das autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso de acatar a sentença 
nela proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem: 
a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um 
método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes; 
b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do 
processo judicial; e 
c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja 
um método privado. 
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou 
físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no presente ou no futuro, 
desde que relativas a direitos patrimoniais disponíveis. 
 
 
 7a Questão 
 
 
(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, 
elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa 
correta. 
 
 
 As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que 
estejam previamente cadastrados no tribunal. 
 
O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que 
atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. 
 
O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador. 
 
A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder 
público e por empresas privadas. 
 
A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público. 
 
 
 
Explicação: 
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em 
observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que 
recomendável. 
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do 
tribunal, observada a respectiva formação. 
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.); os terceiros imparciais estão familiarizados 
com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso; os terceiros imparciais documentam a sua 
independência e imparcialidade; os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos; os terceiros 
imparciais devem respeitar um código de ética. 
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias 
caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato 
imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Por sua vez, o _____________________ auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício 
mútuo, indicada para as hipóteses em que se deseje preservar ou restaurar vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta 
subjetiva interfere diretamente na pauta objetiva e, como tal, deve ser tratada. 
 
 
 
arbitros e mediadores 
 
juizes 
 mediadores 
 
arbitros 
 
conciliadores 
 
 
 
Explicação: 
Basicamente, pode-se dizer que a mediação é uma forma de lidar com um conflito (como, por exemplo, em caso de separação, 
divórcio, brigas entre vizinhos, etc.) através da qual um terceiro (o mediador ou a mediadora) ajuda as pessoas a se comunicarem 
melhor, a negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo. 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Em relação à jurisdição: I. A jurisdição é uma função do Estado que se rege por alguns princípios fundamentais universalmente 
reconhecidos, tais como o princípio da inafastabilidade e o da indelegabilidade, ambos de índole constitucional. II. No exercício da 
jurisdição, o Estado substitui, com sua atividade, a atividade das partes envolvidas no conflito trazido à sua apreciação. É o que 
enuncia o principio da inafastabilidade inerente à jurisdição. III. É uma decorrência do princípio do juiz natural a garantia da 
independência e da imparcialidade do juiz no exercício de sua função jurisdicional. IV. No Brasil não prevalece a idéia da unidade e 
indivisibilidade da jurisdição, vez que a própria norma trata de dividi-la de acordo com a matéria, revelando a existência de diversas 
espécies de jurisdição, tais como a jurisdição penal, a jurisdição civil, a jurisdição trabalhista, a jurisdição militar, dentre outras. 
 
 
 
Todas as proposições são falsas. 
 
Todas as proposições são verdadeiras. 
 
Há apenas três proposições verdadeiras. 
 Há apenas duas proposições verdadeiras. 
 
Há apenas uma proposição verdadeira. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre a Jurisdição, marque a opção correta: 
 
 
 
Sendo exclusiva a atividade jurisdicional, não se permite outras formas de composição dos conflitos. 
 
A autotutela sempre será considerada um ilícito penal, sendo tipificada no Código Penal como crime de "exercício arbitrário 
das próprias razões". 
 A autotutela é uma forma primitiva de resolução de conflitos, muito incentivada no Novo CPC. 
 A atividade jurisdicional é de exercício do Estado, em regra, mas que pode ser realizada por árbitros, caso assim concordem 
as partes envolvidas. 
 
É uma atividade de caráter substitutivo da atuação das partes, sendovedada, em todos os casos, a autotutela. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O exercício da função jurisdicional desenvolvida pelos magistrados se desenvolve pautada em determinados princípios que são 
concebidos como princípios jurisdiconais. Assinale a alternativa que corresponde a alguns dos princípios jurisdicionais: 
 
 
 
Princípio da vitaliciedade, princípio da inamovibilidade, princípio da motivação, princípio da publicidade 
 
Princípio da indelegabilidade, princípio da aderência territorial, princípio da irredutibilidade, princípio da motivação 
 
Princípio da investidura, princípio da publicidade, principio da irredutibilidade, principio da vitaliciedade 
 
Principio da vitaliciedade, principio da indeclinabilidade, princípio da independência. 
 Principio da indeclinabilidade, principio da indelegabilidade, princípio da investidura 
 
 
 
Explicação: 
Esses princípios estão expressamente descritos no material didático. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Assinale a alternativa incorreta. A sentença arbitral será nula se: 
 
 
 
emanou de quem não podia ser árbitro; 
 for anulável a convenção de arbitragem; 
 
for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; 
 
não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; 
 proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96. 
 
 
 
Explicação: 
A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 
13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for 
proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi 
proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 
9.306/96; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei de Arbitragem. 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, deixando de lado a 
prestação jurisdicional estatal, elas poderão optar: 
 
 
 pela arbitragem. 
 
pela transação. 
 
pela compensação. 
 
pela conciliação. 
 
pela mediação. 
 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é altamente indicada para os casos em que os litigantes, em alternativa a uma justiça morosa, burocrática, que muitas 
vezes não possui julgadores com conhecimento especializado para tais demandas posta, e muito mais exposta a contingentes pessoais 
do juiz ou juízo, no final, se mostrará ainda assim vantajoso. 
Esta forma de solução na composição de demandas atuais ou futuras, baseia ¿ se na autonomia privada dos contratantes, por meio 
do qual estes conferem a um ou mais árbitros para decidirem o litígio com eficácia de sentença judicial, vem cada vez mais ganhando 
aceitação nos contratos comerciais, civis e trabalhistas. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Marque a alternativa correta sobre a jurisdição: 
 
 
 
a jurisdicional é um poder delegável. 
 jurisdição improrrogável significa que não é permitido ao legislador ordinário alterar, reduzir ou ampliar os limites do poder 
jurisdicional traçados pela Constituição da República; 
 
o direito de ação é dirigido contra o réu, porque é o direito de obter dele uma decisão sobre determinado pedido; 
 
a função jurisdicional atua diante de casos concretos de conflito de interesses, independente da invocação dos interessados; 
 
 
 7a Questão 
 
 
O princípio da inércia da jurisdição: 
 
 
 
está presente mesmo na instauração de inventário de ofício. 
 
é absoluto, sem possibilidade de sofrer qualquer forma de mitigação. 
 é consequência do princípio constitucional de devido processo legal. 
 
pode ser mitigado na jurisdição voluntária, mas não na contenciosa. 
 
é relativo podendo ser mitigado conforme a discricionariedade do juiz. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Com relação aos princípios do processo civil previstos na Constituição Federal: 
 
 
 
O princípio do contraditório e da ampla defesa aplica-se a todos os processos, não podendo ser postergado ou exercido de 
modo especial. 
 Obtida uma prova mediante interceptação telefônica clandestina, em hipótese alguma, pode essa prova ser considerada pelo 
julgador, por violar o princípio da proibição da prova ilícita. 
 
As decisões judiciais devem ser motivadas sob pena de nulidade, não sendo admitida, em caso algum, motivação sucinta. 
 De acordo com o princípio do juiz natural, as causas devem ser processadas e julgadas por um órgão previamente 
constituído e com competência previamente estabelecida. 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Friburgo, objetivando a condenação 
do réu ao pagamento de pensão. O magistrado julgou procedente o pedido, sem, contudo, fundamentar a sua 
sentença. Diante desta situação podemos afirmar que restou violado o princípio: 
 
 
 
da isonomia 
 da motivação das decisões judiciais 
 
do juiz natural 
 
da duração razoável do processo 
 
da imparcialidade 
 
 
 
Explicação: 
 A Constituição Federal de 1988 preceitua, em seu art. 93, IX, a essencialidade da fundamentação da sentença proferida pelo juiz com 
o objetivo de proteger as partes envolvidas no processo. 
O Princípio Constitucional da motivação das decisões judiciais está previsto na Constituição Federal, art. 93, IX, e disciplina o seguinte: 
¿Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade [...]¿. 
Em outras palavras, permite, em termos práticos, que as partes identifiquem precisamente os motivos que levaram o juiz a utilizar 
determinada forma de julgamento. 
A fundamentação das decisões judiciais constitui uma garantia fundamental do cidadão. Expressa no art. 93, IX da CF, a mencionada 
garantia determina que toda decisão judicial seja fundamentada, sob pena de nulidade. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
São órgãos do Poder Judiciário, exceto: 
 
 
 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Tribunais Regionais Federais. 
 Conselho Nacional de Justiça. 
 Congresso Nacional. 
 
Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(TJ/RJ 2012 - FCC ) - NÃO é causa de fixação de competência jurisdicional, 
 
 
 
a natureza da infração. 
 o domicílio da vítima. 
 
o lugar da infração. 
 
a distribuição. 
 
a prevenção. 
 
 
 
Explicação: 
Segundo dispõe o art. 87 do CPC, a competência, em regra, é determinada no momento em que a ação é proposta ¿ com a 
sua distribuição (art. 263 c/c art. 251 do CPC) ou com o despacho inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de 
fato (ex. Mudança de domicílio do réu) ou de direito (ex. Ampliação do teto da competência do órgão em razão do valor da 
causa) ocorridas posteriormente (perpetuatio jurisdictionis), salvo se suprimirem o órgão judiciário cuja competência já estava 
determinada inicialmente - por exemplo, a extinção de uma vara cível; ou quando as modificações ocorridas alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia - porque são espécies de competência absoluta, fixadas em função do 
interesse público, razão pela qual outras modalidades de competência absoluta devem estar abrangidas. 
Principais critérios de fixação da competência - Os critérios que o legislador levou em conta para a distribuição de 
competência são o da soberania nacional, o da hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), 
o da natureza ou valor da causa e o das pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais 
que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional (critério territorial). 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Não é considerado órgão do poder judiciário a seguinte opção, abaixo: 
 
 
 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Superior Tribunalde Justiça. 
 
Conselho Nacional de Justiça. 
 
Tribunais Regionais Federais. 
 Ministério Público. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A quem compete legislar sobre material processual? 
 
 
 Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, 
aeronáutico, espacial e do trabalho; 
 
Todos acima, de forma concorrente. 
 
União e supletivamente, o Estado. 
 
União, Estados e Municípios. 
 
União e Estados 
 
Explicação: 
A União possui ainda suas funções legislativas privativas. Isto significa que somente ela pode legislar sobre certos temas ou áreas. 
Portanto, nenhum outro ente estatal pode criar, modificar ou extinguir regras jurídicas sobre determinadas matérias, a não ser os 
Estados, se autorizados por lei complementar. 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão [...] 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste 
artigo. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Sobre os Órgãos do Poder Judiciário, analise as assertivas: I. No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupam-se, 
principalmente, da função jurisdicional, à exceção do Conselho Nacional de Justiça, que possui função administrativa e 
regulamentar. II. O Conselho Nacional de Justiça não é considerado órgão do Poder Judiciário. III. Os Tribunais e Juízes Militares não 
são órgãos do Poder Judiciário. 
 
 
 
Apenas a afirmativa III está correta. 
 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 Apenas a afirmativa I está correta. 
 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos: 
 
 
 
auxílio direto. 
 deferimento de medidas de urgência. 
 
remessa de carta arbitral. 
 
reunião de processos. 
 
prestação de informações. 
 
Explicação: letra "E". O art. 69 do NCPC elenca os atos de cooperação jurisdicional. Nesse dispositivo não está contemplado o 
deferimento de medidas de urgência, eis que se trata de matéria que só pode ser examinada pelo juízo competente, sendo 
insuscetível de delegação. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(FGV/PC/DELEGADO/2010) - Com relação ao tema Poder Judiciário analise as afirmativas a seguir: I. Compete à Justiça Militar 
estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos 
disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil. II. A competência dos tribunais estaduais será 
definida na Constituição Federal, sendo apenas a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. III. O Tribunal de 
Justiça não poderá constituir câmaras regionais, devendo funcionar de forma centralizada, a fim de assegurar igualdade de acesso 
do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Assinale: 
 
 
 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
 a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
 
b) se somente a afirmativa II estiver correta.

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