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Dinamarca é um país nórdico da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social. (é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado como agente da promoção social e organizador da economia.) Possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes. Planos de Embelezamento (1875 – 1930) Teve Influencia direta dos modelos europeus, onde se evidenciou a preocupação com as áreas centrais das cidades. As vias alargadas e a distribuição de saneamento eram pontos fundamentais da infraestrutura disponibilizada. Os moradores de baixa renda eram erradicados destas áreas e houve um cuidado especial com o ajardinamento de praças e parques. Criação de uma legislação urbanística nesses planos, bem como a reforma e reurbanização das áreas portuárias. Além disso, geralmente se limitavam a intervenções pontuais em áreas específicas, na maioria das vezes o Centro da cidade. 1930 1875 1930 1875 A cidade Linear (1894) A cidade linear é um modelo de cidade concebido pelo urbanista espanhol Arturo Soria y Mata em fins do século XIX, construído como bairro experimental na perifería de Madrid, Espanha, entre 1894 e a década de 20, pela Companhia Madrilenha de Urbanização. A noção de cidade linear foi utilizada no modernismo a partir do final da década de 20 e início da década de 30. A cidade linear tem como característica mais marcante o desenvolvimento em linha; geralmente com uma via central que funciona como estrutura principal em torno da qual se desenvolvem ramos secundários. 1894 Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) 1945 1939 Criação do Escritório Geral de Planejamento em Copenhague, composto por três condados, vinte e três municipalidades e associados. 1947 Lançamento da Proposta do Plano Regional da Área Urbana de Copenhague. (O plano procura estabelecer as bases de crescimento concentrando-o ao longo de cinco linhas|dedos e separando-os por áreas verdes.) 1947 Em meio ao súbito aumento populacional, estado da Dinamarca entende que Copenhague não deve ser o único centro da região. (Começa a expansão do plano para outras áreas, seguindo as mesmas linhas projetadas no plano original.) 1958 Planos de Conjunto (1930 – 1965) Neste período a meta não é somente a organização das áreas centrais, mas sim, uma integração do centro com os bairros. As vias são projetadas para viabilizar essa articulação, pois eram utilizadas para o transporte. A partir desta data que começam a serem feitos os zoneamentos, bem como a legislação urbanística de controle do uso e ocupação do solo. Cria ação do Plano Agache, transição dos planos de embelezamentos, para os “superplanos”. 1965 1930 1965 1930 1960-1989 — O Finger Plan se estende por grande parte do território dinamarquês, causando engarrafamentos e consumindo a terra escassa. (A expansão desenfreada acarreta problemas estruturais e gastos dispendiosos decorrentes da falta de adensamento, como os das Cidades Jardins.) 1958 1989 Planos de Desenvolvimento integrado (1965 – 1971) Nesse período, foi muito utilizada a expressão Planejamento Local Integrado que buscava o desenvolvimento integrado de regiões metropolitanas. Além dos aspectos relacionados ao território, são adicionados condicionantes de cunho social e econômico. Elaboração do Plano Doxiadis para o Rio de Janeiro. 1958 1971 1958 1971 A cidade passa por uma série de modernizações visando a permanência da população na cidade ao invés de mover-se para os subúrbios. (Uma série de grandes planos habitacionais são criados no centro da cidade.) 1990 Planos Sem Mapas (1971 – 1992) contraponto a fase anterior, os planos passam a abrir mão de diagnósticos técnicos muito extensos e até mesmo dos mapas especializando as propostas. Dessa maneira, a extensão e os diagnósticos, foram reduzidos a áreas de menor abrangência, com o intuito de que as propostas fossem factíveis. Enumeravam um certo conjunto de objetivos e diretrizes genéricas e, assim, acabavam ocultando os conflitos inerentes à diversidade de interesses relativos ao espaço urbano. 1992 1971 Um novo Plano Regional adota o Finger Plan como princípio guia e cria um quarto anel verde em torno da cidade. (Enquanto isso os planos habitacionais continuam sendo implementados na cidade.) 2005 BIG (Bjarke Ingels Group) cria o Loop City, um plano urbano para crescimento futuro em Copenhague, nos arredores de Dinamarca. 2010 Foi um plano que preservava e cultivava áreas verdes, fazer com que os cidadãos de toda a Copenhague tivessem rápido e fácil acesso ao transporte publico. Sendo uma cidade industrial em seu passado, o que importava na época era dividir a cidade em funções porém facilmente alcançadas através de trens e bicicletas, hoje em dia ainda é assim. Após 60 anos de bom funcionamento do plano, houve uma percepção no início dos anos 90 de que era um plano que não poderia se sustentar por muito mais tempo, pois o crescimento da cidade se estendia e continuaria se estendendo muito além dos seus limites. O Finger Plan vem se tornando obsoleto. A população aumentou, as demandas de carros e meios de transporte mais eficientes também. LOOP City é um plano urbano para crescimento futuro em Copenhague, nos arredores de Dinamarca, criado pelo BIG (Bjarke Ingels Group) da capital dinamarquesa. O foco do plano é, em grande parte, reintegrar as áreas residenciais e industriais a oeste do centro de Copenhague, que foram desenvolvidas de acordo com o Finger Plan. O Finger Plan expôs “dedos” da urbanização que chega ao oeste do centro de Copenhague, bem como espaços verdes para ocupar os espaços entre os dedos, tudo de acordo com o que eles consideravam as 10 questões essenciais que a cidade enfrentaria no futuro. Por mais bem concebido, sob as pressões da industrialização do pós-guerra, o Finger Plan levou a extensos problemas de expansão e transporte urbano. O circuito conectará áreas ao redor do Estreito de Øresund em uma coluna sustentável de transporte público, troca de energia e infraestrutura de carros elétricos. O design introduz uma nova "veia da verdadeira urbanidade" que a tecerá pelos subúrbios. Esse novo loop criará um novo domínio, unindo pontos específicos, e ativando cada segmento intersticial. Atualmente, as áreas industriais nos subúrbios de Copenhague são as próximas na fila para o desenvolvimento urbano e esse novo trem leve conectará as 20 zonas de desenvolvimento com uma área total de 11 Km2. O projeto servirá como o novo modelo sustentável para a área, implementando estratégias de troca de energia, gerenciamento de resíduos, tratamento de água e estações de carros elétricos. "Em certos pontos, o trilho se torna um edifício em si quase como um aqueduto romano que passa pelos subúrbios; em outros, forma pequenos bolsões de urbanidade nas estações", explicou BIG. A nova via férrea proposta criará uma nova perspectiva de desenvolvimento de 50 anos para uma região transfronteiriça entre Suécia e Dinamarca. Finger Plan vs Loop City o Finger Plan de 1947 tratava da conectividade do subúrbio ao centro, a Loop City está conectando uma série de nós urbanos altamente diferenciados, universidades e espaços de trabalho em uma região metropolitana sem centro em torno de um vazio azul. Esse anel possui áreas de desenvolvimento suficientes para conter o crescimento da região nos próximos 50 anos e pode se tornar um modelo para um desenvolvimento sustentável, denso e super recreacional da região.
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