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TEORIA GERAL DO PROCESSO - QUESTÕES - Parte 2

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Disc.: TEORIA GERAL DO PROCESSO 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
No que diz respeito à legitimidade de partes é correto afirmar: 
 
 
 
A mãe é parte legítima para propor ação de investigação de paternidade, substituindo o filho menor. 
 
A administradora do imóvel é parte legítima para cobrar, em nome próprio, direito decorrente da locação. 
 
Pessoa jurídica tem legitimidade para propor ação popular. 
 
A regra do ordenamento jurídico é a legitimidade extraordinária 
 O Ministério Público é legitimado extraordinário para a propositura de ação civil pública na defesa de direitos difusos e 
coletivos. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Em maio do corrente ano Esmeralda ingressou em juízo em face de Anastolfo. Sabe-se que em seu pleito contava o pedido de 
anunlação de casamento mas que se o julgador entendesse não haver fundamentação para tal que decretasse a separação do 
casal.Diante de tal fato tem-se que o pedido realizado por Esmeralda foi: 
 
 
 
pedido simples; 
 
pedido sucessivo; 
 
nenhuma das respostas acima corresponde ao pedido realizado. 
 pedido subsidiário; 
 
pedido alternativo. 
 
 
 
Explicação: 
é o pedido formulado em catáter secundário ao principal 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(FGV/2016/MPE/RJ) - São elementos identificadores da ação: 
 
 
 
partes, interesse processual e pedido; 
 
juízo competente, causa de pedir e demanda; 
 
causa de pedir, legitimidade e demanda. 
 
juízo, partes e pedido; 
 partes, causa de pedir e pedido; 
 
 
 
Explicação: 
As condições da ação são fatores que orientam e balizam o próprio direito de ação. São elas: a legitimidade, o interesse de agir e a 
possibilidade jurídica do pedido, embora esta última não conste expressamente na disciplina do Novo Código de Processo Civil e seja 
por alguns considerada não mais como uma condição da ação. 
A legitimidade é ativa e passiva. Ativamente, por regra, apenas o titular do direito material pode pleitear em seu nome, como consta 
do artigo 18 do NCPC. Colha-se: 
Art. 18 Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. 
O interesse de agir se traduz na noção de que apenas por meio da prestação jurisdicional, corporificada pelo processo, que tem 
início com a ação, atingir-se-á a pretensão do autor. Está inscrito no artigo 17, que também faz referência à legitimidade: 
Art. 17 Para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade. 
A possibilidade jurídica do pedido se traduz na hipótese de que a Jurisdição poderá, sem impedimentos de fato (usucapião da Lua, 
por exemplo) ou de direito (pleitear que se mate alguém), atender à pretensão do autor, caso seja julgada procedente. 
Assim, percebe-se que as condições da ação são essenciais à possibilidade de exercício perfeito do direito de ação. Sua inexistência 
acarreta a chamada carência de ação. 
Por outro lado, os elementos da ação são fatores formais, identificáveis no artigo 319 do NCPC. São eles: as partes, em sua correta 
identificação, a causa de pedir e o pedido. Sua inexistência traz prejuízos formais à petição inicial, primeira manifestação do direito 
de ação. Sua ausência enseja a emenda da petição inicial ou sua inépcia, sendo esta última impedimento ao prosseguimento da 
ação por extinção do processo sem resolução de mérito. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O princípio do acesso à justiça, também conhecido como o princípio da inafastabilidade do poder judiciário: 
 
 
 
é aplicável a todos os órgãos do Poder Judiciário, exceto à Justiça do Trabalho. 
 tem previsão explícita na Constituição Federal de 1988. 
 
tem previsão somente no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal. 
 
é previsto somente na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 
configura apenas o direito de ter acesso gratuito aos órgãos do poder judiciário aos juridicamente necessitados(Lei 
1060/50). 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Aristóteles, menor púbere, assistido por sua genitora, Verônica, ajuíza em face de Maurício ação de investigação de paternidade, que 
vem a ser distribuída para a 1ª Vara de Família da Comarca de Petrópolis.Diante do caso em tela assinale a opção correta : 
 
 
 c) O titular do direito de ação é Aristóteles. 
 
d) O titular do direito de ação é Verônica. 
 
a) Os titulares do direito de ação são respectivamente: Verônica e Maurício; 
 
b) Os titulares do direito de ação são respectivamente: Aristóteles e Verônica. 
 
 
 
Explicação: 
Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo. De acordo com o artigo 70, do Código de 
Processo Civil, "toda pessoa que se encontre no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo". Já os incapazes serão 
assistidos ou representados por seus pais, curadores ou tutores, na forma que a lei dispuser. 
 
 
 6a Questão 
 
 
São elementos da ação: 
 
 
 
autor, réu e juiz. 
 
legitimidade, interesse e possibilidade jurídica do pedido 
 
juiz, provas e sentenças. 
 
jurisdição, demanda e defesa. 
 partes, causa de pedir e pedido. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
São elementos da ação, exceto: 
 
 
 
réu 
 possibilidade jurídica do pedido 
 
causa de pedir 
 
autor 
 
pedido 
 
 
Explicação: 
Os elementos da ação são partes, pedido e causa de pedir. 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Orlando, em férias, decide visitar sua mãe Tânia, que reside em São João de Meriti. Chegando lá tem conhecimento que o Sr. 
Augusto, vizinho de sua mãe, ao estacionar sua picape, inadvertidamente bateu no portão derrubando-o causando o desabamento 
da cerca viva que sua mãe cultiva com todo cuidado. Aborrecido Orlando procura o vizinho e diante da recusa deste em reparar o 
erro; decide propor uma ação pleiteando a reparação de danos causados pelo vizinho à sua mãe. Diante do caso exposto, assinale a 
opção correta: 
 
 
 D)Não agiu corretamente ,pois deveria ter ajuizado uma ação de cobrança; 
 
B) Agiu corretamente Orlando, pois se trata de direito potestativo do descendente; 
 C) Não agiu corretamente, pois Orlando não tem legitimidade para propor a referida ação ; 
 
A) Agiu corretamente Orlando, pois tem interesse e legitimidade; 
 
 
Explicação: 
Legitimidade ad causam nada mais é do a pertinência subjetiva da ação, ou seja, qualidade expressa em lei que autoriza o sujeito 
(autor) a invocar a tutela jurisdicional. 
Nos informa o artigo 17 do CPC 2015: ¿Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade¿. Temos, portanto, 
legitimidade ad causam no CPC atual passou a ser tratada como pressuposto processual. 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO) - A jurisdição contenciosa civil: 
 
 
 
é exercida por membro do Ministério Público. 
 
não pressupõe território. 
 
é divisível. 
 
é exercida pelo Tribunal de Contas da União. 
 é atividade substitutiva. 
 
 
 
Explicação: 
A jurisdição é exercida pelo Estado, por meio do Poder Judiciário, razão pela qual não é exercida pelos Tribunais de Contas e membros 
do Ministério Público. Somente os Juízes, que são membros do Poder Judiciário, em regra, exercem esse poder-dever-função do 
Estado. Salienta-se que em hipóteses excepcionais, como por exemplo, no processo de impeachment (art. 52, I e II, da CF/88) o 
julgamento poderá ser feito fora do Poder Judiciário. Mas vejam que a jurisdição somente é exercida quando as partes não conseguem, 
de comum acordo, resolver os seus conflitos. 
Ao decidir e condenar, o Estado está substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a jurisdição é uma atividade 
substitutiva, pois o Estado impõe uma decisão em substituição à vontade das partes, pois a vontade da parte não prevalece em relação 
a função jurisdicional do Estado. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Assinale a alternativa que corresponde à espécie de processo que, em sentido amplo, é chamado declaratório, uma vez que o objeto 
é "declarar quem tem razão", ou melhor, oobjeto é a pretensão ao provimento declaratório, que é a sentença de mérito. 
 
 
 
Processo cautelar. 
 
Processo ordinário. 
 
Processo sincrético. 
 Processo de conhecimento. 
 
Processo de execução. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Em relação a Arbitragem, prevista na Lei n. 9.307/96 (Lei de Arbitragem), são formas de convenção de Arbitragem: 
 
 
 
 pela cláusula compromissória e pelo juízo arbitral. 
 pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral. 
 
 pelo juízo arbitral e pelo compromisso arbitral. 
 
juízo arbitral e cláusula compromissória acessória. 
 
pela cláusula arbitral e pelo juízo arbitral. 
 
Explicação: 
A convenção de arbitragem é o instrumento pelo qual as partes manifestam a vontade de suprimir o Poder Judiciário da apreciação 
do mérito de um litígio que envolva direitos patrimoniais disponíveis para entregá-lo ao juízo de um árbitro escolhido por elas. O 
compromisso arbitral dar-se-á das seguintes formas: pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral. 
No direito brasileiro, convenção de arbitragem é um gênero de negócio jurídico do qual são espécies a cláusula 
compromissória e o compromisso arbitrall, de acordo com o artigo 3º da Lei de Arbitragem: "As partes interessadas podem 
submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória 
e o compromisso arbitral". A cláusula compromissária é instituída previamente entre as partes estabelecendo como competente o 
juízo arbitral. em não havendo cláusula compromissária e uma vez protocolada por uma das partes a reclamação em Câmara de 
Arbitragem, comparecendo a outra parte à audiência para tentativa de conciliação e restando esta frustrada, o conciliador orientará 
as partes a firmar o compromisso arbitral pelo qual submetem, a posteriori, sua demanda ao juízo arbitral. 
Com o novo Código de Processo Civil, a convenção de arbirtragem só levará à extinção do processo se o réu, em contestação, arguir 
a preliminar (art. 337, X, e §§ 5º e 6º). 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O que vem a ser processualmente uma relação jurídica? 
 
 
 
É o bem da vida, limitado, com valor econômico ou afetivo que deu origem a lide. 
 
É a pretensão do titular do interesse juridicamente protegido de fazer valer o direito objetivo, subordinando o interesse 
de outrem ao seu. 
 É o conflito de interesses regulado pelo direito. 
 
É o conjunto de normas jurídicas que tem como objetivo sistematizar e regulamentar o comportamento humano e a 
sociedade. 
 
Não existe para o direito processual a relação jurídica 
 
Explicação: 
O criador desta doutrina foi Oskar Von Bülow que, em 1868, escreveu a primeira obra científica sobre o direito processual, como 
ramo autônomo do direito, denominada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿. A partir desta obra, o 
processo passou a ser tido, desenvolvido e visto como um ramo autônomo do direito pelos neo-processualistas. 
Deve-se a Oskar Bülow uma das mais importantes tentativas de explicar a natureza do processo. A sua teoria, que se tornou 
conhecida como teoria da relação jurídica processual, é a preferida pela doutrina clássica e pela quase totalidade dos processualistas 
brasileiros hoje. Dez anos após, Büllow publicou [em 1868] a obra intitulada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções 
dilatórias¿, através da qual deu conteúdo teórico à idéia de que no processo há relação jurídica. Frise-se que a idéia de uma relação 
jurídica entre as partes e o juiz já era intuída à época do direito romano e pelos juristas medievais. A importância da obra de Büllow 
foi a de sistematizar, embora a partir da teoria da relação jurídica já edificada pelo direito privado ¿ mas com bases em premissas 
de autonomia do processo em relação ao direito material e da sua natureza pública -, a existência de uma relação jurídica 
processual de direito público, formada entre as partes e o Estado, evidenciando os seus pressupostos e os seus princípios 
disciplinadores. 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Proposta a ação e verificando a incapacidade processual do autor ou a irregularidade de sua representação, o juiz: 
 
 
 marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. 
 
marcará o prazo de 10 dias para ser sanado o defeito. 
 
marcará o prazo de 5 dias para ser sanado o defeito. 
 
marcará o prazo de 30 dias para ser sanado o defeito. 
 
marcará o prazo de 15 dias para ser sanado o defeito. 
 
Explicação: Ver art. 76 do CPC 
 
 6a Questão 
 
 
É CORRETO afirmar que são pressupostos processuais de existência: 
 
 
 
demanda e legitimidade de partes. 
 jurisdição, partes e demanda; 
 
somente a jurisdição e a presença de partes; 
 
a capacidade de estar em juízo e a capacidade postulatória; 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
São considerados pressupostos de existência do processo: 
 
 
 
petição inicial apta, competência do juízo e citação. 
 petição inicial apta, citação válida e imparcialidade do juiz. 
 
jurisdição, citação e legitimidade processual. 
 
petição inicial, citação, capacidade e interesse processual. 
 petição inicial, jurisdição, capacidade postulatória 
 
Explicação: Toda ação deve ser iniciada através de uma petição inicial para que o Estado exerça a jurisdição que é o poder de dizer 
o Direito, através de um advogado que tem a capacidade postulatória, de representar o jurisdicionado na busca pela justiça e 
solução dos conflitos de interesses. 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Em relação às sentenças proferidas no processo, há aquela que tem na sua parte dispositiva apenas a declaração da existência de 
uma relação jurídica ou reconhecimento de um direito. Trata-se da sentença. 
 
 
 
Mandamental. 
 Declaratória. 
 
Condenatória. 
 
Dedutiva. 
 
Constitutiva. 
 
 
 1a Questão 
 
 
(TRF 5ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - E correto afirmar que: 
 
 
 
os atos processuais, como regra, correm em segredo de justiça, podendo ser tornados públicos por ordem judicial fundamentada. 
 
é possível às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, desde que em linguagem processual de praxe. 
 os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, tendo-se por 
válidos aqueles que, realizados de modo diverso, lhe preencham a finalidade essencial. 
 
o direito de consultar os autos e de pedir certidão de seus atos é livre a qualquer pessoa, salvo apenas o segredo de justiça. 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O processo eletrônico disciplinado pela Lei nº 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território nacional, com o 
propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas 
questões peculiares no que tange a essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias 
procedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, é correto afirmar que 
 
 
 os atos judiciais publicados eletronicamente substituem qualquer outro meio de publicação oficial para efeito legal, salvo os 
casos em que, por imposição legal, tenham que ser realizadas a intimação ou a vista pessoal, ou em casos excepcionais e 
urgentes que justifiquem a realização do ato processual por outro meio determinado pelo juiz, considerando-se como data 
da publicação eletrônica o primeiro dia útil seguinte ao da sua disponibilização, dando-se início ao prazo processual no 
primeiro dia útil seguinte à data da publicação. 
 
os autos de processos eletrônicos somente poderão ser remetidos a outro juízo se houver sistema compatível, sendo 
expressamente vedada a conversão do sistema eletrônico em material impresso em papel e a nova autuação, salvo se de 
natureza criminal ou trabalhista. 
 
os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e na hora de seu envio ao sistema do PoderJudiciário, motivo pelo qual, para atender o prazo processual, as petições eletrônicas serão consideradas tempestivas se 
enviadas nos dias úteis, até as 20 (vinte) horas, nos termos estabelecidos no Código de Processo Civil. 
 
Nenhuma das respostas anteriores. 
 
os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, serão considerados originais para 
todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do documento original deve ser obrigatoriamente processada na 
forma de processo físico, sem suspensão do processo eletrônico. 
 
 
Explicação: 
Toda a regulamentação do processo eletrônico se encontra na Lei n 11419/06 e na Res. 183 do CNJ 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
A repressão à má-fé processual é disciplinada em diversas fontes normativas que orientam a aplicação do direito. A multa por 
litigância de má-fé pode ser aplicada ao autor, réu e interveniente e mesmo ao causídico, o que deve ser apurado em ação própria, 
baseada no Estatuto da OAB. Partindo do tema em questão, analise as situações do cotidiano forense apresentadas a seguir e 
assinale a única em que restou caracterizada a ocorrência de má-fé processual 
 
 
 A propositura de várias ações idênticas quanto às partes, à causa de pedir e ao pedido, distribuídas a juízos distintos com 
nomen iuris diversos, objetivando concessão de medida liminar e revisão de cláusulas de um mesmo contrato, configura 
má-fé processual de temerária. 
 
O protocolo intempestivo de petição intercorrente e de recurso geram, indubitavelmente, a presunção de má-fé do 
signatário, ao buscar postergar o feito e gerar tumulto processual, cabendo a aplicação de multa em tais hipóteses. 
 
Na impugnação ao cumprimento de sentença, quando o fundamento do pedido disser respeito a excesso na execução, a lei 
estabelece ser imprescindível que o impugnante aponte o valor que entende correto, sob pena de rejeição da medida 
impugnativa e a presunção de litigância de má-fé pela postergação do feito. 
 
A propositura de ação cautelar de exibição de documentos e, sucessivamente, a propositura de ação de revisão de contrato, 
gerando a perda do objeto da primeira por motivo superveniente, caracteriza conduta despida de probidade e merece a 
aplicação da multa por litigância de má-fé. 
 
 
 
Explicação: 
Ver art. 80 CPC 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - O princípio da imediação (ou imediatidade) consiste na contemporânea e contínua interação 
comunicacional entre juiz, partes e provas, a fim de que o julgador possa conhecer pessoal e diretamente as alegações 
das partes e o acervo probatório do processo, desde sua iniciação, prolatando, no mais breve lapso temporal, sua 
decisão. A alternativa na qual NÃO ocorre a incidência do referido princípio é: 
 
 
 
depoimento pessoal do autor ou do réu. 
 
inspeção judicial. 
 
interrogatório. 
 
prova testemunhal. 
 prova documental. 
 
 
 
Explicação: 
Princípio da Imediatidade (artigos 342, 440 e 446, II, do CPC, art. 820/CLT)- diz respeito ao contato íntimo, próximo do juiz com 
as provas. 
O princípio da imediatidade ou da imediação é consubstanciado na colheita da prova oral direta, efetiva e concretamente realizada 
pelo juiz de primeiro grau, sem intermediários, para possibilitar que ele sinta o pulso de quem relata, capacitando-se para a motivação 
da sua decisão, motivação essa que deve, precisamente por tais circunstâncias, ser, a princípio, prestigiada pelos Tribunais. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Maria Antonia ajuizou ação de despejo para uso próprio em face de Lorena perante o Juizado Especial Cível competente. A ação 
possui o valor da causa de R$ 28.000,00. Nesse caso, segundo a Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Cível é: 
 
 
 
incompetente para apreciar tal demanda uma vez que qualquer ação de despejo está excluída do rol de ações previstas 
na referida lei. 
 competente para apreciar tal demanda, mas Maria Antonia deverá obrigatoriamente estar assistida por advogado. 
 
competente para apreciar essa demanda, sendo a assistência do advogado facultativa para Maria Antonia. 
 
incompetente para apreciar tal demanda uma vez que apenas a ação de despejo para uso próprio está excluída do rol de 
ações previstas na referida lei. 
 
incompetente para apreciar a demanda em razão do valor da causa extrapolar o limite permitido na referida lei. 
 
 
 
 
Explicação: Os artigos 3º, I, e 9º, ambos da Lei n. 9.099/95, consagram o princípio do amplo acesso ao Judiciário, pois preveem que 
qualquer cidadão poderá demandar em juízo mesmo sem a assistência de advogados, desde que sua pretensão econômica não 
ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos. Acima desse valor e limitado a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, as partes ainda 
poderão escolher a via dos Juizados Especiais, mas assistidos por advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Pâmela pretende promover ação judicial em face de Flavio para obter ressarcimento de danos sofridos em acidente de veículos , no 
valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a grave colisão, em 23 de 
janeiro de 2015, na Av. das Américas. Diante do exposto assinale a afirmativa correta: 
 
 
 c) Não poderá a autora escolher livremente o procedimento, tendo em vista a existência previsão legal; 
 
d) Não Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei impõe ao magistrado esta escolha, 
ao despachar a petição inicial. 
 
b) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha até o valor de 
R$50.000,00 (cinquenta mil reais) 
 
a) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha nas ações de 
reparação de danos sofridos em acidente de veículos; 
 
Explicação: 
O novo CPC regula especificamente os conflitos de Lei no tempo - art. 1.046 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Considerando a possibilidade do surgimentos de novas leis processuais pode-se afirmar que : I. O sistema de isolamento de atos 
tem efeito retroativo. II. O sistema de unidade processual repercute não apenas nos processos em andamento como nos processos 
futuros. III. O sistema de fases processuais assegura que somente os atos não praticados sejam atingidos pela nova lei. IV.O 
sistema de isolamento de atos assegura que a nova lei passe a atingir somente os atos processuais ainda não praticados . 
 
 
 
F,V,V,F 
 
V,V,F,F 
 F,V,F,V 
 
F,F,F,F 
 F,V,V,V 
 
Explicação: 
Tais regras estão consagradas nos arts. 1.046 e 1.047 do CPC. Em regra o ato processual se aplica ao presente e ao futuro, não 
retroagindo. A lei nova atinge o processo no estado em que se encontra, não gerando modificações nos atos já praticados. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O processo é o meio pelo qual o cidadão busca resolver um determinado conflito de interesse. Os atos processuais são públicos. 
Correm, todavia, em segredo de justiça alguns deles. Indique a opção cujo processo não tramita em segredo de justiça: 
 
 
 
Que verse sobre separação de corpos. 
 Que verse sobre ação de despejo. 
 
Que verse sobre união estável. 
 
Que verse sobre divórcio. 
 
Que verse sobre casamento. 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público: 
 
 
 
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da 
parte. 
 
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação processual. 
 pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte. 
 
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei. 
 
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei. 
 
 
 
Explicação: 
Ministério Públicoatuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais 
indisponíveis (art. 176 do CPC 2015). 
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do 
CPC 2015). 
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como: 
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou 
Fiscal da ordem jurídica (custos legis). 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas 
hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: 
I - interesse público ou social; 
II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. 
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte 
ou como fiscal da ordem jurídica. 
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à 
apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser 
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do 
magistrado: 
 
 
 
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade 
 
nenhuma das alternativas está correta. 
 
inamovibilidade, imparcialidade e investidura 
 
investidura, competência e capacidade 
 imparcialidade,competência e investidura 
 
 
 
Explicação: 
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - Quanto ao âmbito de atuação da Defensoria Pública, a Constituição da República estabelece nos Arts. 5º, 
LXXIV, e 134, caput, a missão de orientação jurídica e a defesa dos necessitados, em todos os graus, dos necessitados, dizendo que 
incumbe ao Estado a prestação da assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. No que toca 
à conceituação de "assistência jurídica integral" e "assistência judiciária", é correto afirmar que: 
 
 
 a expressão assistência jurídica integral tem conotação bem mais ampla, abrangendo toda e qualquer atividade assistência 
concernente ou relacionada ao universo do Direito, consistente no auxílio, na ajuda ou no amparo prestado no campo jurídico, 
dentro ou fora de uma relação jurídico-processual. 
 
a expressão assistência jurídica integral tem conotação mais restrita do que assistência judiciária, abrangendo qualquer 
atividade que se refere aos meios necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, como a composição extrajudicial de 
conflitos e a atuação em processos administrativos. 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que assistência jurídica integral, uma vez que esta se refere aos meios 
necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, como o esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a 
elaboração de contratos. 
 
a expressão assistência jurídica integral consiste no auxílio, na ajuda ou no amparo prestado estritamente no campo judicial, 
envolvendo fundamentalmente os recursos e instrumentos indispensáveis à defesa dos direitos do necessitado em juízo, como 
o esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a elaboração de contratos. 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que a assistência jurídica integral, vez que esta se refere apenas aos meios 
necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, ao passo que aquela inclui o aconselhamento jurídico extrajudicial, 
independentemente da existência ou da possibilidade de uma demanda em juízo. 
 
 
 
Explicação: 
A Assistência Jurídica Integral e Gratuita é prevista na Constituição Federal, artigo 5.º inciso LXXIV, como dever do Estado aos que 
comprovarem insuficiência de recursos. 
Trata-se de um direito público subjetivo consagrado a todo aquele que comprovar que sua situação econômica não lhe permite pagar 
honorários advocatícios e despesas processuais, sem prejuízo de seu próprio sustento e o de sua família. 
A Assistência Jurídica engloba a Assistência Judiciária (patrocínio gratuito da causa por advogado ou defensor público a ser oferecido 
pelo Estado ou por entidades não estatais conveniadas ou não ao Poder Público) e a Justiça Gratuita (gratuidade processual concedida 
pelo Estado na qual se isenta o cidadão - que litiga judicialmente - do pagamento de custas e despesas processuais, tanto as que são 
devidas ao próprio Estado quanto as que constituem créditos de terceiros, como por exemplo, honorários de perito). 
A referida garantia constitucional pretende efetivar diversos outros princípios constitucionais, tais como o da igualdade, do devido 
processo legal, da ampla defesa e contraditório e, sobretudo, do acesso à Justiça. 
A Lei n.º1.060/50 que trata do tema utiliza, no geral, a expressão Assistência Judiciária para referir-se, na verdade, à Justiça Gratuita. 
Sem Assistência Jurídica Integral e Gratuita aos hipossuficientes, não haveria condições de aplicação imparcial e equânime de Justiça. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - A Defensora Pública Maria substituiu a Defensora Pública Isabela por ocasião de sua licença maternidade. Ao 
se manifestar em um dos processos, Maria seguiu linha de posicionamento oposta à anteriormente adotada por Isabela. Os fatos 
acima são consectários, respectivamente, dos princípios da: 
 
 
 
independência funcional e unidade. 
 
indivisibilidade e autonomia funcional. 
 
unidade e indivisibilidade. 
 
unidade e autonomia funcional. 
 indivisibilidade e independência funcional. 
 
Explicação: 
PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE - Indivisibilidade é o conceito de que os membros da Defensoria Pública 
podem substituir-se uns aos outros, a fim de preservar a continuidade na execução de suas finalidades 
institucionais. São hipóteses que exemplificam e justificam a aplicação do princípio da indivisibilidade: 
impedimento, licenças, férias. 
Essa substituição prescinde de substabelecimento, até porque a procuração não é exigida (art. 16, parágrafo único, da Lei 1.060/50). 
Disso resulta que não há simulacro de defesa, por não ter sido dado à parte assistida um defensor público que o defendesse do início 
ao fim, mas mera substituição do representante da Instituição para cada ato. 
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Independência Funcional é a liberdade de convicção conferida 
aos membros da Defensoria, que devem apenas obediência à Constituição e às leis. 
No exercício de atividade-meio, atuação dos membros da Defensoria Pública é hierarquicamente vinculada. 
O membro da Defensoria Pública deve agir de acordo com sua convicção pessoal, sem ingerências de outros poderes, notadamente 
de magistrados, parlamentares, membros do Ministério Público. 
Decerto que o princípio da independência funcional apresenta limites, pois não pode servir de justificativa de atuação imotivada de 
seus membros, nem para posicionar-se ao arrepio da lei. 
Assim, as manifestações apresentadas pelo Defensor Público devem ser fundamentadas, inclusive aos potenciais assistidos, ou seja, 
as pessoas que buscam informação na Defensoria Pública, mormente porque o não exercício de uma atividade funcional pelo 
Defensor Público, quando deveria fazê-lo, pode causar prejuízos ao interessado. Neste sentido a Lei Complementar paulista 988/06 
em seu artigo 6º, V garante o direito às pessoas que buscam atendimento na Defensoria Pública: ¿as decisões proferidas e a 
respectiva motivação, inclusive opiniões divergentes, constantes dos procedimentosadministrativos e dos processos judiciais em 
que figure como interessado,¿ 
 
 5a Questão 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - São, respectivamente, uma garantia e uma prerrogativa dos membros da Defensoria Pública: 
 
 
 estabilidade e manifestação por meio de cota. 
 
inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. 
 
intimação pessoal e independência funcional 
 
prazo em dobro e inamovibilidade. 
 
independência funcional no desempenho de suas funções e irredutibilidade de vencimentos. 
 
Explicação: 
O defensor público também tem garantia de estabilidade no cargo, aplicando-se a ele o disposto no art. 41 da Constituição. Dessa 
forma, somente perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo e avaliação periódica 
de desempenho, sempre assegurada a ampla defesa. 
A prerrogativa dos defensores públicos de manifestação por cota nos autos. 
A cota (ou quota) é a manifestação escrita ¿ podendo inclusive ser feita à mão ¿ contendo nota ou breve requerimento lançada em 
folha contida no corpo dos autos. No mais das vezes é utilizada para formular pleitos mais simples ou para deixar expressa a ciência 
de determinado ato processual, como a data de uma audiência ou a juntada de documentos ao processo. Não obstante, por vezes 
veicula até mesmo recursos menos complexos, como embargos de declaração que visem ao saneamento de pequenos vícios na decisão 
impugnada. 
A possibilidade de manifestar-se em autos administrativos ou judiciais por meio de cota é prevista como prerrogativa dos Defensores 
Públicos da União, do Distrito Federal e dos Territórios, e dos Estados, respectivamente, nos artigos 44, IX, 89, IX, e 128, IX, da Lei 
Complementar 80/94 ¿ Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (LONDP). Trata-se, pois, de um direito subjetivo conferido ao 
titular do cargo visando a fornecer instrumentos para o adequado desempenho das funções que lhe foram cometidas. Sua violação é 
passível de proteção por via judicial, conforme previsto no artigo 4º, IX, da mesma lei. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o 
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial. 
 
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários. 
 
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges. 
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no 
caso de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário. 
 
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa 
interesses de incapazes. 
 
 
Explicação: 
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias. 
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para, 
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a capacidade 
processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. 
Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar. 
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente 
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge 
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o 
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo. 
 
 
 7a Questão 
 
 
(Oficial de Justiça/TJRJ) A ação tem como elemento(s) constitutivo(s): 
 
 
 Os sujeitos, o pedido e a causa de pedir. 
 
A qualidade dos fatos e o dispositivo legal indicado pelo autor. 
 
A norma jurídica aplicável ao caso concreto. 
 
A competência de foro e de juízo. 
 
A capacidade, a competência e a demanda. 
 
 
 8a Questão 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - São prerrogativas do Defensor Público, no campo processual, 
 
 
 
intimação por imprensa oficial, prazo em quádruplo, vista pessoal dos processos judiciais ou dos procedimentos 
administrativos, comunicação pessoal e reservada com o assistido e livre trânsito em estabelecimentos prisionais, 
manifestação por meio de cota, representação processual dependente de mandato e tratamento isonômico. 
 intimação pessoal, prazo em dobro, vista pessoal dos processos judiciais ou dos procedimentos administrativos, comunicação 
pessoal e reservada com o assistido e livre trânsito em estabelecimentos prisionais, manifestação por meio de cota, 
representação processual independentemente de mandato e tratamento isonômico. 
 
intimação pessoal, prazo em dobro, vista pessoal dos processos judiciais ou dos procedimentos administrativos, comunicação 
pessoal e reservada com o assistido e livre trânsito em estabelecimentos prisionais, manifestação por meio de petição, 
ajuizamento de demanda quando ela for inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, representação processual 
independentemente de mandato e tratamento isonômico. 
 
intimação por imprensa oficial, prazo em dobro, vista pessoal dos processos judiciais ou dos procedimentos administrativos, 
comunicação pessoal e reservada com o assistido e livre trânsito em estabelecimentos prisionais, manifestação por meio de 
cota, representação processual independentemente de mandato, tratamento isonômico. 
 
intimação pessoal, prazo em quádruplo, vista pessoal dos processos judiciais ou dos procedimentos administrativos, 
comunicação pessoal e reservada com o assistido e livre trânsito em estabelecimentos prisionais, manifestação por meio de 
petição, representação processual dependente de mandato, tratamento isonômico. 
 
 
 
Explicação: 
O Código de Processo de Civil de 2015 reservou a Defensoria Pública um título próprio ao lado das demais funções essenciais à 
administração pública entre seus artigos 185 a 187, situação que não há correspondência com o diploma processual civil anterior. 
Basicamente, o art. 185 enuncia a finalidade institucional da Defensoria pública. "A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, 
a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral 
e gratuita." 
Por outro lado, o art. 187, a exemplo do que o CPC reserva agora para o magistrado, para a advocacia (pública e privada) e também 
aos membros do Ministério Público, fixa a responsabilidade do membro da Defensoria Pública quando agir com dolo ou fraude no 
exercício de suas funções. 
O art. 186 anuncia prerrogativas dos membros desse ente que têm incidência no processo civil, tais como: o prazo em dobro para 
todas as manifestações processuais enunciado em seu caput já era previsto na Lei Complementar nº 80/1994 em seu art. 44, I, mas 
consta a exceção disposta no § 4ª (quando houver prazo específico para essa instituição), o que pode indicar ser uma norma 
desnecessária. Todavia, de toda sorte trata-se de iniciativa do legislador para fins didáticos, talvez educacionais. 
Melhor destaque merece o § 2ºdo artigoo, que estatui que a requerimento da Defensoria Pública o magistrado determinará a intimação 
pessoal da parte assistida quando o ato processual depender exclusivamente de providência ou informação que apenas a própria parte 
pode elucidar. 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
È CORRETO afirmar que a capacidade de ser parte é: 
 
 
 pressuposto processual de existência;condição para o legítimo exercício da ação; 
 
condição negativa para o exercício da ação. 
 
pressuposto processual de validade; 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre tutela jurisdicional marque a opção CORRETA: 
 
 
 
A tutela reintegratória é modalidade de tutela preventiva. 
 
A tutela cautelar tem natureza satisfativa. 
 A tutela inibitória não depende da ocorrência ou comprovação de efetivo dano para ser requerida. 
 
O autor sempre receberá a tutela de seu direito material quando provocar a jurisdição. 
 
A tutela de urgência visa a impedir o comportamento ilícito do réu. 
 
 
 
Explicação: 
Observar que o art. 311 do CPC trata da tutela de evidência e que seus pressupostos são diversos da tutela de emergência. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(Juiz TJSP) Em processo civil, capacidade postulatória é: 
 
 
 
a plena capacidade civil. 
 
a plena capacidade de uma estar em juízo. 
 a capacidade deferida pela lei ao profissional do direito, ao advogado devidamente inscrito na OAB, de poder agir e falar em 
nome das partes em juízo. 
 
a capacidade que tem uma pessoa de pleitear em juízo o reconhecimento de seu direito. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(FCC - 2010 - TCE-RO) - A jurisdição contenciosa civil: 
 
 
 
é divisível. 
 
é exercida por membro do Ministério Público. 
 
é exercida pelo Tribunal de Contas da União. 
 é atividade substitutiva. 
 
não pressupõe território. 
 
 
 
Explicação: 
A jurisdição é exercida pelo Estado, por meio do Poder Judiciário, razão pela qual não é exercida pelos Tribunais de Contas e membros 
do Ministério Público. Somente os Juízes, que são membros do Poder Judiciário, exercem esse poder-dever-função do Estado. Mas 
vejam que a jurisdição somente é exercida quando as partes não conseguem, de comum acordo, resolver os seus conflitos. Ao decidir 
e condenar, o Estado está substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a jurisdição é uma atividade substitutiva, pois 
o Estado impõe uma decisão em substituição à vontade das partes, já que a minha vontade era ficar inadimplente, mas o Estado 
impôs a condenação e retirou a quantia do meu patrimônio, contrariando a minha vontade. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(XXVII Exame Unificado de Ordem/ ADAPTADA) - Mário foi citado em processo de execução, em virtude do descumprimento de 
obrigação consubstanciada em nota promissória por ele emitida. Alegando excesso de execução, por ter efetuado o pagamento 
parcial da dívida, Mário opôs embargos à execução. Sobre esses embargos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Em regra, suspendem a execução 
 
A execução oferece tutela jurisdicional imediata e de evidência. 
 Seu oferecimento independe de efetivação da penhora, depósito ou caução. 
 Constituem-se em ação autônoma, razão pela qual serão autuados e distribuídos livremente, em homenagem ao 
princípio do juiz natural. 
 
São cabíveis tanto nas execuções autônomas quanto no cumprimento de sentença 
 
Explicação: Novo CPC Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por 
meio de embargos. § 1o Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com 
cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade 
pessoal. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TRE/PR 2012 - FCC) - São condições da ação: 
 
 
 
capacidade postulatória, legitimidade das partes e interesse processual. 
 possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse processual. 
 
competência do juiz, inocorrência da prescrição e não terem as partes celebrado convenção de arbitragem. 
 
interesse de agir, inocorrência da prescrição ou de decadência e capacidade de ser parte. 
 
possibilidade jurídica do pedido, não se achar perempta a ação e citação válida do réu. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com o Código de Processo Civil, são elementos identificadores da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir. A expressão 
utilizada deixa claro, desde logo, que há elementos da ação que não as identificam, como o ¿interesse de agir¿. Com base nos 
elementos da ação se determinam: a) os casos de cumulação de ações; b) os fatos que podem ou não ser conhecidos em uma ação, 
sem que ela perca a sua identidade, transformando-se em outra. A alteração do pedido ou da causa de pedir é proibida (CPC, 
arts. 264 e 321), mas há fatos que o Juiz pode conhecer, embora não alegados (art. 131), na inicial, entre eles o fato constitutivo 
superveniente (art. 462); c) os casos em que há litispendência ou coisa julgada, a obstar uma segunda ação (art. 301, parágrafos) - 
identificação de ações -, bem como os limites subjetivos e objetivos da coisa julgada, que atinge inclusive alegações não formuladas 
(art. 474). 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Em processo civil, capacidade postulatória é: 
 
 
 
Agir e falar em nome das partes em juízo. 
 
A plenitude de uma pessoa de estar em juízo. 
 
A de uma pessoa pleitear em juízo o reconhecimento de seu direito. 
 Deferida pela lei ao profissional do direito, ao advogado devidamente inscrito na OAB. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Sobre a ausência das chamadas condições para o correto exercício da ação, é verdadeira a afirmativa: 
 
 
 
só pode ser reconhecida pelo juiz só no primeiro grau de jurisdição; 
 o juiz só conhece delas se for provocado por qualquer das partes; 
 
deve ser examinada, sob pena de preclusão, no momento de despachar a petição inicial. 
 pode ser conhecida pelo juiz de ofício e são casos de indeferimento da inicial;

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