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FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ TIAGO GONÇALVES CHAVES EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE Loanda - PR JUN/2019 FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ TIAGO GONÇALVES CHAVES EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE Trabalho apresentado como quesito para aprovação na disciplina de Educação e Meio Ambiente, do curso de PEDAGOGIA da Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná – FACINOR, Loanda – PR. Prof. Sandra Maria Chinellato Alencar. Loanda - PR JUN/2019 FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ INTRODUÇÃO Educação ambiental é um processo de educação responsável por formar indivíduos preocupados com os problemas ambientais e que busquem a conservação e preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, considerando a temática de forma holística, ou seja, abordando os seus aspectos econômicos, sociais, políticos, ecológicos e éticos. Dessa forma, ela não deve ser confundida com ecologia, sendo, esta, apenas um dos inúmeros aspectos relacionados à questão ambiental. Portanto, falar sobre Educação Ambiental é falar sobre educação acrescentando uma nova dimensão: a dimensão ambiental, contextualizada e adaptada à realidade interdisciplinar, vinculada aos temas ambientais e globais. FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ Educação Ambiental O termo Educação Ambiental foi criado em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (Suécia), assim que a sociedade se alertou sobre o conhecimento dos problemas ambientais e os governos definiram que educação era o necessário naquele momento para mudança. De acordo com NOBREGA (2008), criou-se o termo Educação Ambiental porque o homem estava se afastando da natureza. Os processos educativos haviam ficado racionais e a escola descuidara dos sentimentos, das sensações e das relações em sala de aula, esquecendo o ar, a água, o corpo, o bairro, a cidade e o planeta. Assim, a partir dessa Conferência, a Educação Ambiental se propõe a discutir os problemas ambientais por meio da formação dos indivíduos e, para isso, contaria com ferramentas transformadoras. No ano de 1981, no Brasil, a Lei 6.938 instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente situando a Educação Ambiental como um dos princípios que garantem “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana” Em meio muitas críticas surgiram documentos oficiais e não oficiais que dentre eles apresentavam planos de ações para os países envolvidos com esta preocupação, podendo lidar com os problemas de sustentabilidade, e também reconhecer a educação ambiental como fator importante para propiciar a reflexão e o debate podendo ficar claro que a educação ambiental é um processo de aprendizagem continuo, baseado na capacidade de respeito por todos os seres e todas as formas de vida. Em 1999, é promulgada a Lei nº 9.795, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, regulamentada pelo Decreto 4.281/2002. O decreto reafirma os principais pontos da Lei 9795/99, que definiu a educação ambiental como "uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal", não como disciplina específica no currículo de ensino, mas presente em todas as matérias. O decreto estende a obrigatoriedade da Educação Ambiental para uma variedade de instituições: instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ Ambiente (Sisnama) e outros órgãos públicos, envolvendo entidades não governamentais, de classe, meios de comunicação Já nos anos de 2000, houve então a Assembleia Geral das Nações Unidas, onde houve um acordo que estabeleceu então a resolução nº 254, declarando 2005 como o início da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, depositando na Unesco a responsabilidade pela implementação da iniciativa. A Educação e Educação Ambiental possuem uma afinidade, uma proximidade e encantamento, uma boa amizade. Amigo é sinal de respeito verdade, companheirismo, e na amizade a intimidade é condição para que algo nos toque e nos transforme, realizando um encontro entre educação e discussões de temas a cerca de valores, preocupações, políticas, sociais, culturais. AMORIM ( 2005) Antonio Carlos. Art. 1º da lei nº 9795/99-Política Nacional de Educação Ambiental. “Os processos por meios dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades., atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida a e sua sustentabilidade” De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino de geografia, um dos objetivos gerais da educação da geografia traz a questão ambiental relacionado com o homem, onde diz que “lhes permitam ser capazes de identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais”. A Educação Ambiental não deve ser entendida como um tipo especial de educação., mas sim de um processo longo e contínuo de aprendizagem de uma filosofia de trabalho participativo em que todos, como, família, escola e comunidade, devem estar envolvidos. O processo de aprendizagem de que trata a educação FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ ambiental, não pode ficar restrito exclusivamente à transmissãode conhecimentos, à herança cultural do povo as geração mais novas ou a simples preocupação com a formulação integral do educando inserindo em seu contexto social. Este, deve ser um processo de aprendizagem centrado no aluno, construtivo a longo prazo e respeitador de sua cultura e de sua comunidade devendo ser um processo crítico, criativo e político, com preocupação de transmitir conhecimentos, a partir da discussão e avaliação crítica dos problemas comunitários e também da avaliação feita pelo aluno, de sua realidade individual e social, na comunidades em que vive. A educação ambiental se torna um exercício para a cidadania. Ela tem como objetivo a conscientização das pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente natural que a cercam. Essa conscientização se dá a partir do conhecimento dos seus recursos, os aspectos da fauna e da flora gerais e, específicos de cada região; e, os problemas ambientais causados pela exploração do homem, assim como os aspectos culturais que vão se modificando com o passar do tempo e da mudança dos recursos naturais, como a extinção de algumas espécies por exemplo. De acordo com Marcia Helena Quinteiro Leda o maior objetivo é tentar criar uma nova mentalidade com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento(...) A educação ambiental é um exercício para a participação comunitária e não individualista. VERTENTES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental é uma novidade da educação, já praticada em alguns países, foi proposta em 1.999 no Brasil. Trata-se de uma metodologia de ensino que visa disseminar seus conhecimentos a respeito do meio ambiente. Seu objetivo é despertar nos indivíduos habilidades, competências e atitudes para se aplicar às responsabilidades de conservar e preservar a natureza. Existem muitos métodos de se educar ambientalmente para que o indivíduo se torne um cidadão ecologicamente correto. Da mesma maneira, existem muitas vertentes que procuram definir, mais precisamente os objetivos, propostas, pensamentos e conceitos a respeito da educação ambiental. http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSERVADORA E CRÍTICA Um projeto conservador de Educação ambiental baseado em uma visão liberal de mundo acredita que a transformação da sociedade é conseqüência da transformação de cada indivíduo. Desta forma a educação por si só, é capaz de resolver todos os problemas da sociedade, basta ensinar o que é certo para cada um, tornando-se assim uma educação teórica, transmissora de informações. Nesta concepção as relações sociais são secundarizadas no trabalho pedagógico, enfocando o indivíduo. Em uma concepção Crítica de educação ambiental acredita-se que a transformação da sociedade é causa e consequência da transformação de cada indivíduo, havendo reciprocidade dos processos nos quais propicia a transformação de ambos. Nesta visão educando e educador são agentes sociais que atuam no processo de transformações sociais, portanto, o ensino é teoria-prática-práxis. Ensino que se abre para a comunidade com seus problemas sociais e ambientais, sendo estes conteúdos de trabalho pedagógico. Segundo Guimaraes (2006), aqui a compreensão e atuação sobre as relações de poder que permeiam a sociedade são priorizadas, significando uma educação política. Essa EA em construção é crítica ao modelo cientificista, mecanicista, e ainda critica o modelo atual de desenvolvimento que se concretiza na proposta de modernização que é conservador (moderniza para manter a situação atual) criando sentido como por exemplo sobre o desenvolvimento sustentável, caracterizando sustentabilidade como campo de disputa .O educador ambiental crítico posiciona-se como cidadão não estreitamente pedagógico, mas político de sua intervenção. Cabe mencionar que alguns embates entre visões de mundo na educação ambiental, estabelecendo posicionamentos distintos, se estruturam em pelo menos quatro eixos que se desdobram em vários pressupostos e que formam diferenciadas abordagens, as quais é preciso dar a devida atenção ao se assumir determinada opção teórica e metodológica. Os eixos que se destacam são; quanto à condição de ser natureza; quanto a condição existencial; quanto ao entendimento do que é educar e quanto à finalidade do processo educativo ambiental. FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ A relação natureza e sociedade A contradição nas relações humanas com a natureza concretizam principalmente no avanço industrial e tecnológico, avanços esses, onde tudo é extraído da natureza de forma desenfreada. Tudo se inicia no período paleolítico, no qual a relação homem e natureza era harmônica. Neste período por volta de 700 – 500 mil anos antes de Cristo, o homem e seus interesses com a natureza era de sobrevivência, consistia no uso dos recursos conforme a necessidade momentânea para o consumo. Com o tempo e o desenvolvimento da espécie humana, novos métodos foram desenvolvidos para sua sobrevivência, como pesca e caça, para isso, a construção de objetos como lanças, passaram a ser construídos, também para proteção. Nesse desenvolvimento, veio o cultivo, que com o tempo cresceu e a necessidade de cultivar mais, pois as comunidades/grupos cresciam cada vez mais. A necessidade do cultivo para alimentação fácil, fez com que crescem cada vez mais a produção, junto a preocupação em guardar. Ao longo tempo de desenvolvimento da espécie, e o crescimento desenfreado populacional, exigiu a produção acelerada de alimentos. Contudo surge o sistema industrial na Europa, estendendo-se para a América do Norte, consequentemente aumentando a pressão atmosférica da terra. Alguns princípios básicos podem servir para orientar a humanidade para o desenvolvimento de técnicas que gerem o equilíbrio entre os seres humanos e o mundo natural. Os humanos devem conhecer a Terra, antes de tomar qualquer atitude. A humanidade deve sair da bolha industrial em que vive, mudar o comportamento, valorizando e interagindo com o mundo natural o qual faz parte, respeitando as transformações do meio no seu devido tempo. É importante haver um processo participativo e sustentável, cada um fazendo a sua parte e respeitando o ciclo de cada ser existente no planeta. As técnicas adquiridas pelo homem devem servir para proteger o planeta, cuidar dos resíduos gerados, para se proteger de alguma transformação natural, e não para destruir a vida. Deve haver respeito à grandeza da natureza, reverência à Terra. Enquanto não se aprender a celebrar a Terra, não será possível curá-la. FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ Marcos Históricos da Educação Ambiental No plano internacional, destaca-se em 1951 a publicaçãodo “Estudo da Proteção da Natureza no Mundo”, organizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN, que havia sido criada em decorrência da Conferência Internacional de Fontainbleau, na França, em 1948, com apoio da UNESCO. A UICN se transformaria no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, em 1972, em razão da Conferência de Estocolmo. Momento relevante da educação ambiental surgiu em razão de uma catástrofe, no início da segunda metade do século XX. Em 1952, um acidente de poluição do ar decorrente da industrialização, ocorrido em Londres, Inglaterra, provoca a morte de cerca de 1.600 pessoas. Diante da necessidade de compreender-se esse quadro, realizou-se naquele país, em março de 1965, a “Conferência de Educação da Universidade de Keele”, onde pela primeira vez utilizou-se a expressão “Educação Ambiental” (Environmental Education). Houve recomendação de que a educação ambiental deveria se tornar uma parte essencial de educação de todos os cidadãos. Naquela época, porém, a educação ambiental era vista como ecologia aplicada, ou seja, conservação, conduzida pela biologia. A Conferência de Estocolmo de 1972, realizada em razão das idéias divulgadas pelo Clube de Roma, principalmente pelo relatório intitulado “Os limites do crescimento”, trouxe dois importantes marcos para o desenvolvimento de uma política mundial de proteção ambiental, que foram: a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com sede em Nairóbi, Quênia, e a recomendação de que se criasse o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), conhecida como “Recomendação 96”. A Recomendação 96 sugere que “Se promova a educação ambiental como uma base de estratégias para atacar a crise do meio ambiente”. O princípio 19 da Conferência de Estocolmo de 1972 estabeleceu: No Seminário de Educação Ambiental realizado em Jammi (Comissão Nacional Finlandesa para a UNESCO, 1974), foram fixados os Princípios de Educação Ambiental. Considerou-se que a educação ambiental permite atingir-se o escopo de proteção ambiental, e que não deve ser encarada com um ramo científico ou uma disciplina de estudos em separado, e sim como educação integral e permanente. FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ No ano de 1975, a UNESCO, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), criou o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), em atenção à recomendação 96 da Conferência de Estocolmo de 1972. Relevante dizer que a ONU declarou o ano de 1990 como “Ano Internacional do Meio Ambiente”, com isso gerando discussões ambientais em todo o mundo. Vinte anos após a Conferência de Estocolmo, 1992 foi o ano em que realizou- se, no Rio de Janeiro, Brasil, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Eco-92. Afirmou-se, no princípio 10 da Declaração ali proposta: “A melhor maneira de tratar as questões ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo terá acesso adequado às informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações acerca de materiais e atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar dos processos decisórios. Os Estados irão facilitar e estimular a conscientização e a participação popular, colocando as informações à disposição de todos. Será proporcionado o acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos, inclusive no que se refere à compensação e reparação de danos.” ALGUMAS DAS BASES TEÓRICAS DAS METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL KARL MARX Marx fundamentava suas teorias naquilo que é o homem ou no que é sua existência. Ele também enfatizava que “o homem é condenado a ser livre”. Ao falar sobre as relações sociais do homem, ressaltava que elas deveriam ser entendidas pelas relações que o próprio homem deveria manter com a natureza, local onde ele desenvolve suas práticas. Assim como o homem produz o seu próprio ambiente, por outro lado, esta produção da condição de existência não é livremente escolhida, mas sim, previamente determinada. De acordo com as teorias marxistas, o homem pode fazer a sua História, mas não nas condições que ele mesmo escolhe, no entanto, mesmo historicamente determinado pelas condições, ele é responsável por todos os seus atos, pois é livre FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ para escolher. Se o homem se constitui a partir de seu próprio trabalho, a sociedade se constitui a partir das condições materiais de produção, que depende de fatores naturais (como clima,, biologia, geografia, ...), que promovem a relação Homem- Natureza, assim como da divisão social do trabalho e da cultura. A liberdade depende da relação que o homem tem com a natureza, somos responsáveis pelos nossos atos, O homem produz o seu próprio ambiente e esta condição não é livremente escolhida, mas pré-determinada. Fala da Igualdade, o capitalismo trouxe o desequilíbrio, fome, exclusão, pobreza. EDGAR MORIN A estrutura do pensamento Moriniano é pautada numa epistemologia da complexidade que compreende quantidades de unidades, interações diversas, incertezas, indeterminações e fenômenos aleatórios. Seu trabalho consiste na sistematização da crítica aos princípios objetivos, hipóteses e conclusões de um saber fragmentado. A complexidade, cerne (parte principal) do pensamento de Morin, traz em seu bojo a tarefa de ligar tudo que está disjunto. “ O regresso ao começo não é um círculo vicioso se a viagem, como hoje a palavra trip indica, significa experiência, donde se volta mudado. Então, talvez tenhamos podido aprender aprendendo. Então, o círculo terá podido transformar-se numa espiral onde o regresso ao começo é, precisamente, aquilo que a afasta do começo”. (MORIN, 1977, P.25) Fala da complexidade em ligar tudo (teoria cartesiana) critica o saber fragmentado e fala da importância do saber sistematizado, conhecer e a experiência (objetivos, hipóteses, conclusões) sistematizar é aprofundar, conhecer cientíifico para transformação, também fala da liberdade de escolha, nós construímos o nosso destino a partir das escolhas que fazemos. A escola tem que preparar o aluno para não ver as coisas de modo isolado (teoria cartesiana) por partes ( especialista) mas saber de tudo um pouco. PAULO FREIRE Paulo Freire nos propõe uma Pedagogia da Liberdade, a qual tem suas exigências e a primeira delas é exatamente o reconhecimento dos privilégios da prática. E este é particularmente o caso quando a própria elaboração teórica em sua FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ abertura à história, ilumina a urgência da alfabetização e de conscientização das massas neste País em que os analfabetos constituem na metade da população e são a maioria dos pauperizadospor um sistema social marcado pela desigualdade e pela opressão. A preocupação básica da Pedagogia de Paulo Freire é conscientização e mudança, combate a concepção ingênua da Pedagogia que se crê motor ou alavanca da transformação social e política, o pessimismo sociológico que consiste em dizer que a educação reproduz mecanicamente a sociedade. Analisa as possibilidades e as limitações da educação, nasce um pensamento pedagógico que leva o educador e todo profissional e se engajar social e politicamente, a perceber as possibilidades da ação social e cultural na luta pelas transformação das estruturas da sociedade classista. “ A educação é utópica no sentido de que é uma prática que vive a unidade dialética, dinâmica entre a denuncia e o anuncio, entre a denuncia de uma sociedade injusta e espoliadora (rouba) e o anuncio do sonho possível de uma sociedade que pelo menos seja menos espoliadora, do ponto de vista das grandes massas populares que estão constituindo as classes sociais dominadas”. (PAULO FREIRE, 1984, p.100) A Função da escola não é ensinar o que o aluno pode aprender sozinho mas fazer com que os conceitos evoluam para o cientifico. LEONARDO BOFF Para Leonardo estima-se então que dessa vez não será diferente e há chance de salvamento. Mas para isso devemos percorrer um longo caminho de conversão de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. A degradação crescente de nossa casa comum, a Terra, denuncia nossa crise de adolescência. Importa que entremos na idade madura e mostremos sinais de sabedoria. Sem isso não garantiremos um futuro promissor. Boff (2003, p.17) formaliza esta questão dizendo: “mais que o fim do mundo estamos assistindo ao fim de um tipo de mundo. Estamos enfrentando uma crise civilizatória generalizada. Precisamos de um novo paradigma de convivência que funde uma relação mais benfazeja para com a Terra e inaugure um novo pacto social entre os FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ - FACINOR Mantenedora: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional do Noroeste do Paraná – FADENPAR Autorizada conforme Decreto Estadual nº. 1647 DE 15/12/1999 - CNPJ.: 03.591.907/0001-60 Rua Mato Grosso, nº. 240 – Fone (0xx44) 425-1037 - e-mail: fadenpar@netstudio.com.br – CEP.: 87900-000 LOANDA - PARANÁ povos no sentido de respeito e de preservação de tudo que existe e vive. Só a partir dessa mutação faz sentido pensarmos em alternativas que representem uma nova esperança. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolvimento desordenado, as altas produções de produtos que agridem o ambiente se multiplicaram cada vez mais, desta forma se faz cada vez mais importante conscientizar a população sobre a importância da consciência ambiental, pois ao longo das últimas décadas, as pressões sobre o ambiente tornaram-se cada vez mais evidentes, fazendo erguer uma voz comum pelo desenvolvimento sustentável, o chamado terceiro setor. Essa estratégia requer um novo enquadramento mental e novo conjunto de valores. A educação é essencial à promoção de tais valores e para aumentar a capacidade das pessoas de enfrentar as questões ambientais e de desenvolvimento. A educação em todos os níveis, especialmente a base, tida como educação infantil que é onde o professor irá fixar valores que irão ganhando força ao longo dos anos de vida dos alunos, deve ser orientada para o desenvolvimento sustentável e para forçar atitudes, padrões de capacidade e comportamentos ambientalmente conscientes, tal como um sentido de responsabilidade ética. REFERÊNCIAS BRASIL - Parâmetros Curriculares Nacionais – Geografia, V5. BERRY, Thomas. O Sonho da Terra. Petrópolis: Vozes, 1991. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2003. Morgana. A vida e o pensamento de Karl Marx. São Paulo; Minuano. MOREIRA, Marco Antonio. Ensino aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Moraes. PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin: a educação e a complexidade do ser e do saber. Petrópolis: Vozes, 2003. https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental Acessado em 14.06.2019 às 16:27hr. http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental acessado em 23.06.2019 as 23:03hr https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental
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