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EBEJI-bens-publicos-13052019

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BENS PÚBLICOS
MATERIAL DEMATER IAL DE
APOIOAPOIO
BENS PÚBLICOS
BEN S PÚBLICOSBEN S PÚBLICOS
 
1 . CON CEIT O1. CON CEIT O
 
Art. 98, CC: São públicos os bens do domínio nacional p e r t en cen t es à sp e r t en cen t es à s
p esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t o p úb l ico in t e r n op esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t o p úb l ico in t e r n o ; todos os outros são
particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
 
Assim, somente possuem bens públicos a União, os Estados, o DF, os Municípios e as
respectivas autarquias e fundações de natureza autárquica. Todos os demais bens, até
mesmo os pertencentes às empresas públicas, sociedade de economia mista e
fundações com natureza jurídica de direito privado, são privados.
En t r e t an t o, é p a c í f ico que ca so um En t r e t an t o, é p a c í f ico que ca so um b em p r ivad o e s t e j a s en d ob em p r ivad o e s t e j a s en d o
d ir e t amen t e emp r eg ad o n a p r es t a ção d e um se r v iço p úb l icod ir e t amen t e emp r eg ad o n a p r es t a ção d e um se r v iço p úb l ico , p o d e se r, p o d e se r
r eves t id o d e r eves t id o d e ca r a c t e r í s t ic a s p r ó p r ia s d o r eg ime d o s b en s p úb l ico sca r a c t e r í s t ic a s p r ó p r ia s d o r eg ime d o s b en s p úb l ico s ,,
en quan t o p e r man ece r n essa co n d ição.en quan t o p e r man ece r n essa co n d ição. Essa situação, porém, não altera sua
natureza de bem privado, ou seja, o bem privado apenas passa a ter p r e r r o g a t iva sp r e r r o g a t iva s
de bem público enquanto perdurar a sua afetação ao serviço público, em decorrência
do p r in c í p io d a co n t in uid ad e d o s se r v iço s p úb l ico sp r in c í p io d a co n t in uid ad e d o s se r v iço s p úb l ico s .
É preciso destacar o entendimento do STF, no sentido de que as emp r esa semp r esa s
p úb l ic a s e so c ied ad es d e eco n o mia mis t a que p r es t em se r v iço sp úb l ica s e so c ied ad es d e eco n o mia mis t a que p r es t em se r v iço s
p úb l ico s e s sen c ia is e p r ó p r io s d o Es t ad o, em co n d içõ es n ãop úb l ico s e s sen c ia is e p r ó p r io s d o Es t ad o, em co n d içõ es n ão
co n co r r en c ia isco n co r r en c ia is , se sujeitam à regra de pagamento de suas dívidas mediante o
r eg ime d er eg ime d e p r eca t ó r io s j ud ic iá r io sp r eca t ó r io s j ud ic iá r io s (art.100, CF/88), de modo que seus bens,
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embora privados, s ão imp en h o r áve issão imp en h o r áve is , mesmo aqueles que não sejam diretamente
utilizados na respectiva atividade-fim. Assim, tem-se que “é aplicável o regime dos
precatórios às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio
do Estado e de natureza não concorrencial” (Informativo 858 do STF).[1]
 
2 . CLASSIF ICAÇÃO2. CLASSIF ICAÇÃO
 
 
Q UAN T O ÀQ UAN T O À
T IT ULARID AD ET IT ULARID AD E
F ed er a isF ed er a is
Pertencentes à
União
-----------------
-------
Es t ad ua isEs t ad ua is
Pertencentes ao
Estado
 --------------
----------
D is t r i t a isD is t r i t a is
Pertencentes o
DF
 --------------
----------
Mun ic ip a isMun ic ip a is
Pertencentes aos
Municípios
 --------------
----------
Q UAN T O ÀQ UAN T O À
D EST IN AÇÃOD EST IN AÇÃO
(ART S. 99 A 103 ,(ART S. 99 A 103 ,
CC)CC)
 
 
D e usoD e uso
co mum d oco mum d o
p o vop o vo
Destinado à
utilização da
população em
geral; o uso
in d ep en d e d oin d ep en d e d o
co n sen t imen t oco n sen t imen t o
d o Po d erd o Po d er
Púb l icoPúb l ico ; em
regra, a utilização
é gratuita
 
Ruas, praças,
estradas, etc
D e usoD e uso
esp ec ia le sp ec ia l
Aqueles
vinculados à
execução dos
Ex.: veículos
oficiais,
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Q UAN T O ÀQ UAN T O À
D EST IN AÇÃOD EST IN AÇÃO
(ART S. 99 A 103 ,(ART S. 99 A 103 ,
CC)CC)
esp ec ia le sp ec ia l execução dos
serviços públicos
em geral
escolas
públicas, etc.
 
 
D o min ica isD o min ica is
Constituem o
patrimônio das
pessoas jurídicas
de direito
público, mas não
estão vinculados à
execução de
algum serviço
público
 
Ex.: Terras
devolutas,
terrenos da
marinha, os
prédios
públicos
desativados a
dívida ativa,
etc.
 
 
 
 
 
 
Q UAN T O ÀQ UAN T O À
D ISPON IBILID AD ED ISPON IBILID AD E
 
In d isp o n í ve isIn d isp o n í ve is
p o r n a t ur ezap o r n a t ur eza
Possuem natureza
não patrimonial e,
por isso, são
insuscetíveis de
alienação ou
qualquer
oneração pelo
Poder Público
Os bens de
uso comum,
em regra, são
indisponíveis:
rios,
estradas, etc.
 
Pa t r imo n ia isPa t r imo n ia is
in d isp o n í ve isin d isp o n í ve is
Possuem natureza
patrimonial, mas
o poder público
não pode dispor
em razão de
estarem afetados
a um serviço
público
Ex.: Bens de
uso especial e
bens de uso
comum
suscetíveis de
avaliação
patrimonial
Possuem natureza
patrimonial e, por 
 13/05/2019 - 00:37:21 regianeadv777@gmail.com 4 de 27 
 
Pa t r imo n ia isPa t r imo n ia is
d isp o n í ve isd isp o n í ve is
patrimonial e, por
não estarem
vinculados a um
serviço público, o
poder público
pode dispor, na
forma que a lei
estabelecer
 
 
Bens
dominicais
 
3 . CARACT ERÍST ICAS3 . CARACT ERÍST ICAS
 
Correspondem ao “r eg ime j ur í d ico d o s b en s p úb l ico sr eg ime j ur í d ico d o s b en s p úb l ico s ” e se aplicam
integralmente a eles independentemente de estarem ou não afetados à prestação de um
serviço público. Já em relação aos bens privados afetados à prestação de um serviço
público, tais características podem ser aplicadas conforme a necessidade e o interesse
público.
Bem p úb l ico a fe t ad oBem p úb l ico a fe t ad o é aquele que está sendo utilizado para a co n cr e t iza ção d eco n cr e t iza ção d e
um se r v iço p úb l icoum se r v iço p úb l ico , enquanto que um bem p úb l ico n ão a fe t ad op úb l ico n ão a fe t ad o é aquele que
não está sendo usado para um fim público específico, conservando apenas o seu valor
patrimonial.
De posse desses conceitos, vejamos as características:
 
 
I n a l ien áve isIn a l ien áve is
 
Art. 100, CC. Os b en sb en s
p úb l ico s d e usop úb l ico s d e uso
co mum d o p o vo e o sco mum d o p o vo e o s
d e uso e sp ec ia ld e uso e sp ec ia l
enquanto conservarem a
sua qualificação, na forma
que a lei determinar.
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IN ALIEN ABILID AD EIN ALIEN ABILID AD E
 
 
 
IN ALIEN ABILID AD EIN ALIEN ABILID AD E
In a l ien áve isIn a l ien áve is Obs.: os únicos bens
absolutamente inalienáveis
são os de uso comum
insuscetíveis de valoração
patrimonial, como os rios,
lagos, estradas, etc.
 
 
A l ien áve isA l ien áve is
Art. 101, CC. Os b en sb en s
p úb l ico s d o min ica isp úb l ico s d o min ica is
podem ser alienados,
observadas as exigências da
lei.
Obs.: tais requisitos se
encontram no art. 17 da Lei
8.666/93
 
 
IMPEN HORABILID AD EIMPEN HORABILID AD E
(é a r eg r a )(é a r eg r a )
Exceção : É p o ss í ve l , n a s r e s t r i t a sÉ p o ss í ve l , n a s r e s t r i t a s
h ip ó t eses co n s t i t uc io n a ish ip ó t eses co n s t i t uc io n a is (para os casos
de preterimento de seu direito de precedência
ou de não alocação orçamentária do valor
necessário à satisfação do seu débito),
o co r r e r o seques t r o d e va l o r e so co r r e r o seques t r o d e va l o r e s
n ecessá r io s à s a t is fa ção d e d í v id a sn ecessá r io s à s a t is fa ção d e d í v id a s
co n s t an t e s em p r eca t ó r io s j ud ic ia isco n s t an t e s em p r eca t ó r io s j ud ic ia is
(art.100, § 6º , CF; arts.101 a 105 do ADCT)
 
IMPRESCRIT IBILID AD EIMPRESCRIT IBILID AD E
Insuscetíveis de aquisição mediante usucapião
(prescrição aquisitiva do direito de
propriedade); não comporta exceções.
Previsão: art. 183, § 3º , CF; art. 191, CF; art.
102, CC.
Súmul a 619 d o ST JSúmul a 619 d o ST J : A ocupação indevida
de bem público configura mera detenção, de
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natureza precária, insuscetível de retenção ou
indenização por acessões e benfeitorias.
 
N ÃO ON ERABILID AD EN ÃO ON ERABILID AD E
Não pode ser gravado como garantia
(penhor, anticrese hipoteca – art. 1.225, CC)
para satisfação do credor no caso de
inadimplemento da obrigação; não comporta
exceções.
 
Assim, pode-se concluir que a a fe t a çãoa fe t a ção assume relevante importância, uma vez que,
conforme assente na doutrina, bem público afetado, enquanto permanecer nessa
situação, não pode ser alienado. Portanto, c a so o s b en s d e uso co mum d oca so o s b en s d e uso co mum d o
p o vo e o s b en s d e uso e sp ec ia l ven h am a se r d esa fe t ad o s (p e r cam suap o vo e o s b en s d e uso e sp ec ia l ven h am a se r d esa fe t ad o s (p e r cam sua
f in a l id ad e p úb l ic a e sp ec í f ic a ) co n ver t e r - se -ão em b en s d o min ica is e ,f in a l id ad e p úb l ic a e sp ec í f ic a ) co n ver t e r - se -ão em b en s d o min ica is e ,
p o r t an d o , p o d er ão se r a l ien ad o s .p o r t an d o , p o d er ão se r a l ien ad o s .
 
Como visto, os bens públicos são insuscetíveis de aquisição mediante usucapião
(prescrição aquisitiva do direito de propriedade). Segundo o STJ, quando um
particular ocupa um imóvel público, há a mera d e t en çãod e t en ção , não sendo possível
manejar ações possessórias em face do Poder Público. Porém, em situação distinta, se
a disputa do bem público ocupado se dá entre particulares, o STJ admite o manejo de
ações possessórias para defender essa espécie de “posse”. “É p o ss í ve l o man e j oÉ p o ss í ve l o man e j o
d e in t e r d it o s p o sses só r io s em l i t í g io en t r e p a r t icul a r e s so b r e b emd e in t e r d it o s p o sses só r io s em l i t í g io en t r e p a r t icul a r e s so b r e b em
p úb l ico d o min ica lp úb l ico d o min ica l .” STJ. 4ª Turma. REsp 1.296.964-DF, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594).
 
A Lei n° 13.465/2017, em seu art. 71, previu que, para fins da Regularização
Fundiária Urbana, nos termos dispostos na Lei, ficam dispensadas a desafetação e as
exigências previstas no inciso I do caput do art. 17 da Lei no 8.666/1993 (Lei de
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Licitações). A doutrina questiona como ocorrerá a aplicação de tal regra sem que não
sejam violados os princípios constitucionais sobre a matéria.
 
4. PRIN CIPAIS ESPÉCIES D E BEN S PÚBLICOS4. PRIN CIPAIS ESPÉCIES D E BEN S PÚBLICOS
 
->T ERRAS D EVOLUT AST ERRAS D EVOLUT AS : aquelas, pertencentes ao domínio público, não se
acham utilizadas pelo poder público nem destinadas a fins administrativos específicos;
são bens dominicais.
CF/88. Art. 20. São bens da União: (...)
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental,
definidas em lei;
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: (...)
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
 
->T ERREN OS D E MARIN HAT ERREN OS D E MARIN HA : áreas que, banhadas pelas águas do mar ou dos
rios navegáveis, em sua foz, se estendem à distância de 33m para a área terrestre,
contados da linha do preamar médio de 1831; pertencem à União (art. 20, VII, CF).
Súmul a 496 , ST JSúmul a 496 , ST J : Os registros de propriedade particular de imóveis situados
em terrenos de marinha não são oponíveis à União.
 
->T ERREN OS ACRESCID OST ERREN OS ACRESCID OS : formados, natural ou artificialmente, seguimento
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aos terrenos de marinha e, por isso, também pertencem à União.
 
->T ERREN OS RESERVAD OST ERREN OS RESERVAD OS : banhados pelas correntes navegáveis, fora do
alcance das marés, estendem-se à distância de 15m para a parte da terra, contados
desde a linha média das enchentes ordinárias.
 
->T ERRAS OCUPADAS PELOS ÍN D IOST ERRAS OCUPADAS PELOS ÍN D IOS : pertencem à União (art.20, XI,
CF); constituem b em d e uso e sp ec ia lb em d e uso e sp ec ia l , por possuir a seguinte d es t in a çãod es t in a ção
esp ec í f ic ae sp ec í f ic a :
Art. 231, § 1º , CF: São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles
habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as
imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar
e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e
tradições.
 
N ão se p o d e ca r a c t e r iza r a s t e r r a s o cup ad a s p e l o s in d í g en a s co moN ão se p o d e ca r a c t e r iza r a s t e r r a s o cup ad a s p e l o s in d í g en a s co mo
d evo l ut a sd evo l ut a s
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da União (art. 20, XI, da
CF/88) e, portanto, não podem ser consideradas como terras devolutas de domínio
do Estado-membro. STF. Plenário. ACO 362/MT e ACO 366/MT, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgados em 16/8/2017 (Info 873).
 
 ->PLAT AF ORMA CON T IN EN T ALPLAT AF ORMA CON T IN EN T AL : extensão das áreas continentais sob o
mar até a p r o fun d id ad e d e ce r ca d e 200mp r o fun d id ad e d e ce r ca d e 200m; pertence à União, bem como os
recursos naturais nessa faixa (art. 20, V, CF).
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9c22c0b51b3202246463e986c7e205df?categoria=2&subcategoria=24
 
->ILHASILHAS : elevações de terra acima das águas e por elas cercada em toda a sua
extensão; em regra são bens dominicais, mas podem ser de uso comum do povo
também.
Art. 20. São bens da União: (...)
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a
sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: (...)
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio,
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
 
->FAIXA D E F RON T EIRASFAIXA D E F RON T EIRAS : á r ea a t é 150 km d e l a r g ur aá r ea a t é 150 km d e l a r g ur a , que corre
paralelamente à linha terrestre demarcatória da divisa entre território nacional (art. 20,
§2º , CF).
 
->ÁGUAS PÚBLICASÁGUAS PÚBLICAS : mares, rios e lagos públicos; podem ser de uso comum e
dominicais; em regra pertencem aos Estados (art. 20, III, CF).
 
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5 . USO PRIVAT IVO D E BEN S PÚBLICOS POR PART ICULARES5 . USO PRIVAT IVO D E BEN S PÚBLICOS POR PART ICULARES
 
5.1 AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO E CONCESSÃO
 
Qualquer bem público pode ter o seu uso privativo outorgado a um particular,
mediante remuneração ou não, mas sempre mediante um instrumento formal e
segundo o juízo de conveniência e oportunidade da administração pública.
AUTORIZAÇÃOAUT ORIZAÇÃO PERMISSÃOPERMISSÃO CON CESSÃOCON CESSÃO
Ato administrativo
discricionário
Ato administrativo discricionário
Contrato
administrativo
 
 
 
Não há licitação,
por ser mero ato
administrativo
Licitação prévia (há controvérsia
doutrinária, por ser mero ato
administrativo, mas o art. 2ºda
Lei 8666/93 e o art. 31 da Lei
9.074/95 determinam realização);
salvo se se tratar de dispensa ou
inexigibilidade
 
 
 
Licitação prévia,
salvo se se tratar de
dispensa ou
inexigibilidade
Uso facultativo do
bem pelo particular.
Uso obrigatório do bem pelo
particular, conforme a finalidade
permitida.
Uso obrigatório do
bem pelo particular,
conforme a
finalidade
concedida.
 
Interesse
 Interesse público e
do particular podem
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predominante do
particular
Equilíbrio entre o interesse
público e do particular
ser equivalentes, ou
haver predomínio
de um ou de outro
Ato precário:
revogação a
qualquer tempo sem
indenização, salvo se
outorgada com
prazo ou
condicionada (exige
um ônus do
particular).
Ato precário: revogação a
qualquer tempo sem indenização,
salvo se outorgada com prazo
ou condicionada.
Ato não precário:
rescisão nas
hipóteses previstas
em lei. Cabe
indenização, se a
causa não for
imputável ao
concessionário
(particular).
Sem prazo (regra). A
autorização com
prazo é criticada
pela doutrina
 
Sem prazo (regra)
 
Prazo determinado
Remunerada ou não Remunerada ou não Remunerada ou não
Ex.: autorização de
fechamento de uma
rua para realização
de uma festa popular
Ex.: permissão para a ocupação
de terreno público para
instalação de banca de jornais
Ex.: concessão para
exploração de mina
de água ou para
lavra de jazida
mineral
Ob s . :Ob s . : Art. 22, Lei 9.636/98: A utilização, a título precário, de áreas de domínio da
União para a realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa,
esportiva, cultural, religiosa ou educacional, poderá ser autorizada, na forma do
regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato do Secretário do Patrimônio
da União, publicado no Diário Oficial da União.
Esses três instrumentos concedem direitos pessoais, mas existe um quarto instrumento,
a co n cessão d e d ir e i t o r ea l d e uso d e b em p úb l ico (CD RU), a co n cessão d e d ir e i t o r ea l d e uso d e b em p úb l ico (CD RU), que
concede um d ir e i t o r ea lum d ir e i t o r ea l (art. 1.225, XII, CC), se refere diretamente ao bem e o
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acompanha seja quem for a pessoa que o possua, regulada pelo Decreto-Lei 271/67.
 Ar t . 7 º , D ecr e t o -Le i 271/ 67 :Ar t . 7 º , D ecr e t o -Le i 271/ 67 : É instituída a concessão de uso de terrenos
públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou
indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização
fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da
terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades 
tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social
em áreas urbanas. (...)
 § 5º Para efeito de aplicação do disposto no caput deste artigo, deverá ser
observada a anuência prévia: (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
I- do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, quando se tratar de imóveis que estejam sob sua administração; e 
II - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de República,
observados os termos do inciso III do § 1o do art. 91 da Constituição Federal. 
 
Ar t 8 º , D ecr e t o -Le i 271/ 67Ar t 8 º , D ecr e t o -Le i 271/ 67 : É permitida a concessão de uso do espaço
aéreo sobre a superfície de terrenos públicos ou particulares, tomada em projeção
vertical, nos termos e para os fins do artigo anterior e na forma que for
regulamentada.
 
Ar t . 18 , Le i 9 .636/ 98Ar t . 18 , Le i 9 .636/ 98 . A critério do Poder Executivo poderão ser cedidos,
gratuitamente ou em condições especiais, sob qualquer dos regimes previstos
no Decreto-Lei no 9.760, de 1946, imóveis da União a:
I - Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins lucrativos das áreas
de educação, cultura, assistência social ou saúde; 
II - pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de
 13/05/2019 - 00:37:21 regianeadv777@gmail.com 13 de 27 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11481.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del9760.htm
aproveitamento econômico de interesse nacional.
 
Ar t . 18 , Le i 8 .629/ 93 .Ar t . 18 , Le i 8 .629/ 93 . A distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária
far-se-á por meio de títulos de domínio, concessão de uso ou concessão de direito
real de uso - CDRU instituído pelo art. 7o do Decreto-Lei nº 271, de 28 de
fevereiro de 1967. 
 
Essa CD RU r e l a c io n ad a à r e fo r ma ag r á r ia é in eg o c iáve l p e l o p r a zoEssa CD RU r e l a c io n ad a à r e fo r ma ag r á r ia é in eg o c iáve l p e l o p r a zo
d e 10 an o s.d e 10 an o s. Do instrumento respectivo deve constar, obrigatoriamente, cláusula
resolutória que preveja a rescisão do contrato e o retorno do imóvel ao órgão
concedente, no caso de descumprimento de quaisquer das obrigações assumidas pelo
concessionário.
A CDRU constitui um contrato resolúvel (§ 3º , art. 7º , DL 271/67: Resolve-se a
concessão antes de seu termo, desde que o concessionário dê ao imóvel destinação
diversa da estabelecida no contrato ou termo, ou descumpra cláusula resolutória do
ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza), por prazo certo ou
indeterminado (hipótese excepcional que derroga o §3º , art.57, Lei 8.666/79), de
forma remunerada ou gratuita.
A CDRU, salvo disposição contratual em contrário, transfere-se por ato inter vivos,
ou por sucessão legítima ou testamentária, como os demais direitos reais sobre coisas
alheias, registrando-se a transferência (§4º , art. 7º , DL 271/67), enquanto que a
simples concessão de uso não pode ser transferida pelo concessionário a terceiro sem
previsão contratual e anuência expressa da administração pública, sob pena de rescisão
do contrato (art. 78, VI, Lei 8.666/78).
 A CDRU deve ser precedida de licitação na modalidade concorrência (art. 23, §3º , Lei
8.666/78) de acordo com o maior lance ou oferta, caso se trate de concessão onerosa
(art. 45, §1º , Lei 8.666/78). As hipóteses de dispensa de licitação estão previstas no art.
17 da Lei 8.666/78.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0271.htm#art7.
 
5.2 CERTIFICADO DE DIREITO DE USO DE BEM PÚBLICO IMOBILIÁRIO
(CEDUPI)
 
Trata-se de um título mobiliário (certificado representativo de um direito que, em
regra, pode ser alienado). Assim, os CEDUPI não são um direito de uso de bem
público, eles apenas representam esse direito (concessão de direito real de usou
concessão de direito de superfície).
O direito representado em um CEDUPI sempre corresponde a um bem móvel
dominical.
Art. 45, Lei 12.873: Fica a União, por intermédio do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, autorizada a co n ced er o uso d e b en s p úb l ico sco n ced er o uso d e b en s p úb l ico s
imo b il iá r io s d o min ica isimo b il iá r io s d o min ica is , mediante emissão de Certificado de Direito de Uso
de Bem Público Imobiliário - CEDUPI, de que trata o art. 46. 
§ 1º As p esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t o p úb l icop esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t o p úb l ico da administração federal
indireta, inclusive aquelas referidas no parágrafo único do art. 99 da Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de2002 - Código Civil, também ficam autorizadas a conceder o
uso dos imóveis de sua propriedade na forma do caput, observadas as previsões
estatutárias, e mediante anuência prévia do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, em processo administrativo regular instaurado pelo
Ministério supervisor da entidade, ouvido o respectivo órgão de assessoramento
jurídico da Advocacia-Geral da União. 
§ 2º É facultado às emp r esa s p úb l ic a s e à s so c ied ad es d e eco n o miaemp r esa s p úb l ic a s e à s so c ied ad es d e eco n o mia
mis t amis t a a emissão de título de natureza mobiliária em relação aos seus bens
imobiliários, nos termos do caput e do § 1o e dos arts. 46 e 47 desta Lei.
 
Art. 46. Fica criado o Certificado de Direito de Uso de Bem Público Imobiliário -
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art99
CEDUPI, título de natureza mobiliária, que atenderá o disposto na Lei no 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, no que couber, e no seu regulamento. 
§ 1º O Cedupi poderá ser emitido pelos entes públicos definidos no art. 45,
precedido de avaliação do bem imóvel, mediante laudo fundamentado, com
indicação de critérios de avaliação e valor mínimo a ser adotado para a venda do
certificado.
§ 2º O detentor do Cedupi é responsável pelo p ag amen t o d e t r ib ut o s e d ep ag amen t o d e t r ib ut o s e d e
t ax a st ax a s incidentes sobre o bem público, bem como pelas d ema is o b r ig a çõ esd ema is o b r ig a çõ es
a s so c iad a s ao imó ve l . a s so c iad a s ao imó ve l . 
§ 3º Deverão constar do Cedupi, no mínimo: 
I - órgão ou entidade responsável pela sua emissão; 
II - descrição do bem dominical, sua área, seus limites e sua matrícula no Registro
de Imóveis; 
III - regime de concessão do bem público, se Concessão de Direito Real de Uso -
CDRU ou Concessão de Direito de Superfície, sempre por escritura pública,
determinando o prazo de concessão e a possibilidade de prorrogação; 
IV - finalidades admitidas para o uso do imóvel público, não importando qualquer
responsabilidade do emissor quanto à obtenção de licença ou autorização de
qualquer espécie para a construção ou exercício de atividade; 
V - prazo de vigência do certificado idêntico ao prazo de concessão previsto no
inciso III; 
VI - valor e forma de pagamento, reajustes e garantias do certificado; 
VI I - fo r ma d e t r an s fe r ên c ia d o Ced up i quan d o p er mit id a ; VI I - fo r ma d e t r an s fe r ên c ia d o Ced up i quan d o p er mit id a ; 
VIII - formas de extinção do certificado; 
IX - condições de reversibilidade dos bens; e 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6385.htm
X - outras condições previstas no regulamento. 
§ 4º Na hipótese do n ão cump r imen t o d a s o b r ig a çõ esn ão cump r imen t o d a s o b r ig a çõ es constantes do
certificado ou do inadimplemento das obrigações de que trata o § 2º , oo
ce r t if ic ad o se r á ex t in t o p o r d ec l a r a ção d o en t e p úb l ico emis so rce r t if ic ad o se r á ex t in t o p o r d ec l a r a ção d o en t e p úb l ico emis so r ,
consolidando-se os direitos inerentes à propriedade e revertendo-se as benfeitorias
incorporadas ao patrimônio do ente emissor, na forma da previsão constante do
Cedupi. 
Art. 47. A venda primária dos Cedupi, emitidos na forma do art. 46, será realizada
mediante oferta pública, admitida a recusa do emissor, por não respeitar o preço
mínimo de avaliação. 
 
5.3 OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA URBANA POR
EQUIPAMENTOS URBANOS – LEI 13.311/2016
 
Art. 2º O direito de utilização privada de área pública por equipamentos urbanos
do tipo quiosque, trailer, feira e banca de venda de jornais e de revistas p o d er áp o d er á
se r o ut o r g ad o a qua l quer in t e r e s sad o que sa t is fa ça o s r equis i t o sse r o ut o r g ad o a qua l quer in t e r e s sad o que sa t is fa ça o s r equis i t o s
ex ig id o s p e l o p o d er p úb l ico l o ca lex ig id o s p e l o p o d er p úb l ico l o ca l .
§ 1º É p e r mit id a a t r an s fe r ên c ia d a o ut o r g a , p e l o p r a zo r e s t an t e ,É p e r mit id a a t r an s fe r ên c ia d a o ut o r g a , p e l o p r a zo r e s t an t e ,
a t e r ce ir o s que a t en d am ao s r equis i t o sa t e r ce ir o s que a t en d am ao s r equis i t o s exigidos em legislação municipal.
§ 2º N o ca so d e fa l ec imen t o d o t i t u l a r o u d e en fe r mid ad e f í s ic aN o ca so d e fa l ec imen t o d o t i t u l a r o u d e en fe r mid ad e f í s ic a
o u men t a l que o imp eça d e g e r ir s eus p r ó p r io s a t o s, a o ut o r g ao u men t a l que o imp eça d e g e r ir s eus p r ó p r io s a t o s, a o ut o r g a
se r á t r an s fe r id a , p e l o p r a zo r e s t an t ese r á t r an s fe r id a , p e l o p r a zo r e s t an t e , nesta ordem:
I - ao cônjuge ou companheiro;
II - aos ascendentes e descendentes.
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§ 3º Entre os parentes de mesma classe, preferir-se-ão os parentes de grau mais
próximo.
§ 4º Somente será deferido o direito de que trata o inciso I do § 2o deste artigo ao
cônjuge que atender aos requisitos do art. 1.830 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 - Código Civil.
§ 5º O d ir e i t o d e que t r a t a o § 2o d es t e a r t ig o n ão se r áO d ir e i t o d e que t r a t a o § 2o d es t e a r t ig o n ão se r á
co n s id e r ad o h e r an çaco n s id e r ad o h e r an ça , para todos os efeitos de direito.
§ 6º A t r an s fe r ên c iaA t r an s fe r ên c ia de que trata o § 2o deste artigo d ep en d er á d ed ep en d er á d e :
I - requerimento do interessado no prazo de sessenta dias, contado do falecimento
do titular, da sentença que declarar sua interdição ou do reconhecimento, pelo
titular, por escrito, da impossibilidade de gerir os seus próprios atos em razão de
enfermidade física atestada por profissional da saúde;
II - preenchimento, pelo interessado, dos requisitos exigidos pelo Município para
a outorga.
 
Art. 3º Ex t in g ue - se a o ut o r g aEx t in g ue - se a o ut o r g a :
I - pelo advento do termo;
II - pelo descumprimento das obrigações assumidas;
III - por revogação do ato pelo poder público municipal, desde que demonstrado
o interesse público de forma motivada.
 
Art. 4º O Mun ic í p io p o d er á d isp o r so b r e o ut r o s r equis i t o s p a r a aO Mun ic í p io p o d er á d isp o r so b r e o ut r o s r equis i t o s p a r a a
o ut o r g ao ut o r g a , observada a gestão democrática de que trata o art. 43 da Lei no 10.257,
de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1830
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10257.htm#art43
 
6 . ALIEN AÇÃO D E IMÓVEIS F ED ERAIS – LEI N º 13 .240 d e6 . ALIEN AÇÃO D E IMÓVEIS F ED ERAIS – LEI N º 13 .240 d e
30/ 12/ 1530/ 12/ 15
 
Esta Lei dispõe sobre a ad min is t r a ção, a a l ien ação, a t r an s fe r ên c ia d ead min is t r a ção, a a l ien ação, a t r an s fe r ên c ia d e
g es t ão e o uso p a r a a co n s t i t u ição d e fun d o s d e imó ve is d a Un iãog es t ão e o uso p a r a a co n s t i t u ição d e fun d o s d e imó ve is d a Un ião , e,
no caso de adesão expressa do dirigente máximo, d a s aut a r quia s e d a sd a s aut a r quia s e d a s
fun d açõ es p úb l ic a s fed e r a is .fun d açõ es p úb l ic a s fed e r a is .
Art. 1º , § 2º , Lei 13. 240/15: N ão se apl ic a o d isp o s t o n es t a Le i ao sN ão se ap l ic a o d isp o s t o n es t a Le i ao s
imó ve is d a Un iãoimó ve is d a Un ião :
I - administrados pelo Ministério das Relações Exteriores, pelo Ministério da
Defesa ou pelos Comandos da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica;
II - situados na Faixa de Fronteira de que trata a Lei no 6.634, de 2 de maio de
1979, ou na faixa de segurança de que trata o § 3o do art. 49 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias.
§ 3º Para os fins desta Lei, considera-se faixa de segurança a extensão de trinta
metros a partir do final da praia, nos termos do § 3o do art. 10 da Lei no 7.661, de
16 de maio de 1988.
Art.8º , § 1º , Lei 13. 240/15: Os t e r r en o s d e ma r in h a e a c r e sc id o sOs t e r r en o s d e ma r in h a e a c r e sc id o s
alienados na forma desta Lei:
I - n ão in c l uir ãon ão in c l uir ão :
a) áreas de preservação permanente, na forma do inciso II do caput do art. 3o da
Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012; ou
b ) áreas em que seja vedado o parcelamento do solo, na forma do art. 3o e
do inciso I do caput do art. 13 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979;
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6634.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart49�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7661.htm#art10�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm#art13i
 
Segundo os arts. 7º e 8º da referida lei, dentro do prazo de 18 meses, a contar de sua
publicação, a Secretaria do Patrimônio da União, divulgará a relação de todas as
áreas ou imóveis de propriedade da União, c ab en d o ao Min is t r o d e Es t ad o d ocab en d o ao Min is t r o d e Es t ad o d o
Pl an e j amen t o, Or çamen t o e Ges t ão, p e r mit id a a d e l eg a ção, ed it a rPl an e j amen t o, Or çamen t o e Ges t ão, p e r mit id a a d e l eg a ção, ed it a r
p o r t a r ia co m a l is t a d e á r ea s o u imó ve is suj e i t o s à a l ien ação .p o r t a r ia co m a l is t a d e á r ea s o u imó ve is suj e i t o s à a l ien ação .
OBS.: o o cup an t e d e b o a - fé t e r á o d ir e i t o d e p r e fe r ên c iao o cup an t e d e b o a - fé t e r á o d ir e i t o d e p r e fe r ên c ia para a aquisição
do imóvel sujeito à alienação de que trata a lei (art. 10º).
Art. 18: As r ece it a sAs r ece it a s patrimoniais da União decorrentes da venda de imóveis
arrolados na portaria de que trata o art. 8o e dos direitos reais a eles associados,
bem como as obtidas com as alienações e outras operações dos fundos
imobil iár ios, d esco n t ad o s o s cus t o s o p er a c io n a is, co mp o r ão od esco n t ad o s o s cus t o s o p er a c io n a is, co mp o r ão o
F un d o in s t i t u í d o p e l o F un d o in s t i t u í d o p e l o D ecr e t o -Le i n o 1 .437 , d e 17 d e d ezemb r oD ecr e t o -Le i n o 1 .437 , d e 17 d e d ezemb r o
d e 1975d e 1975 , e in t eg r a r ão a sub co n t a e sp ec ia l d es t in ad a a a t en d er à s, e in t eg r a r ão a sub co n t a e sp ec ia l d es t in ad a a a t en d er à s
d esp esa s co m o Pr o g r ama d e Ad min is t r a ção Pa t r imo n ia ld esp esa s co m o Pr o g r ama d e Ad min is t r a ção Pa t r imo n ia l
Imo b il iá r ia d a Un ião - PROAPImo b il iá r ia d a Un ião - PROAP , instituído pelo art. 37 da Lei no 9.636, de
15 de maio de 1998, r e s sa l vad a s aque l a s co m o ut r a d es t in a çãor es sa l vad a s aque l a s co m o ut r a d es t in a ção
p r ev is t a em l e i .p r ev is t a em l e i .
Parágrafo único. A r ece it a o b t id a co m a a l ien ação d e imó ve is d eA r ece it a o b t id a co m a a l ien ação d e imó ve is d e
aut a r quia s e fun d açõ es se r á v in cul ad a a a çõ es d e r a c io n a l iza ção eaut a r quia s e fun d açõ es se r á v in cul ad a a a çõ es d e r a c io n a l iza ção e
ad equação d o s imó ve is d a p r ó p r ia en t id ad ead equação d o s imó ve is d a p r ó p r ia en t id ad e
Art. 20: Ressa l vad o s o s in sc r i t o s em r eg ime d e o cup açãoRessa l vad o s o s in sc r i t o s em r eg ime d e o cup ação , os imóveis
de propriedade da União arrolados na portaria de que trata o art. 8o e os direitos
reais a eles associados poderão ser destinados à integralização de cotas em fundos
de investimento.
§ 1o O Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão editará nova
portaria para definir os imóveis abrangidos pelo caput e a destinação a ser dada a
eles.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1437.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9636.htm#art37
 
DIREITO ADMINISTRATIVO. NULIDADE DE CONTRATO DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL PERTENCENTE À UNIÃO. É n ul o o co n t r a t oÉ n ul o o co n t r a t o
f ir mad o en t r e p a r t icul a r e s d e co mp r a e ven d a d e imó ve l d ef ir mad o en t r e p a r t icul a r e s d e co mp r a e ven d a d e imó ve l d e
p r o p r ied ad e d a Un ião quan d o ausen t e s o p r év io r eco l h imen t o d op r o p r ied ad e d a Un ião quan d o ausen t e s o p r év io r eco l h imen t o d o
l aud êmio e a ce r t id ão d a Sec r e t a r ia d o Pa t r imô n io d a Un ião (SPU),l aud êmio e a ce r t id ão d a Sec r e t a r ia d o Pa t r imô n io d a Un ião (SPU),
a in d a que o p ac t o t en h a s id o r eg is t r ad o n o Ca r t ó r io co mp et en t ea in d a que o p ac t o t en h a s id o r eg is t r ad o n o Ca r t ó r io co mp et en t e .
REsp 1.590.022-MA, Rel. Min. Herman Benjamin, por unanimidade, julgado em
9/8/2016, DJe 8/9/2016 .2016 .
 
Imóveis sob regime enfitêutico:
Art. 3o, Lei 13. 240/15: Para os terrenos submetidos ao regime enfitêutico, f ic af ic a
aut o r izad a a r emição d o fo r o e a co n so l id a ção d o d o mí n io p l en oaut o r izad a a r emição d o fo r o e a co n so l id a ção d o d o mí n io p l en o
co m o fo r e ir o med ian t e o p ag amen t o d o va l o r co r r e sp o n d en t e aoco m o fo r e ir o med ian t e o p ag amen t o d o va l o r co r r e sp o n d en t e ao
d o mí n io d ir e t o d o t e r r en od o mí n io d ir e t o d o t e r r en o , conforme previsto no art. 123 do Decreto-Lei
no 9.760, de 5 de setembro de 1946, e d a s o b r ig a çõ es p en d en t es n ae d a s o b r ig a çõ es p en d en t es n a
Sec r e t a r ia d o Pa t r imô n io d a Un ião, in c l us ive a s o b j e t o d eSec r e t a r ia d o Pa t r imô n io d a Un ião, in c l us ive a s o b j e t o d e
p a r ce l amen t o .p a r ce l amen t o .
Parágrafo único. Ficam dispensadas do pagamento pela remição as pessoas
consideradas carentes ou de baixa renda, nos termos previstos no art. 1o do
Decreto-Lei no 1.876, de 15 de julho de 1981.
 
Imóveis em ocupação
Art. 4o, Lei 13. 240/15: Os imóveis inscritos em ocupação p o d er ão se rp o d er ão se r
a l ien ad o s p e l o va l o r d e mer cad o d o t e r r en o, ex c l uí d a s a sa l ien ad o s p e l o va l o r d e mer cad o d o t e r r en o, ex c l uí d a s a s
b en fe it o r ia s, ao s r e sp ec t ivo s o cup an t es cad a s t r ad o s n a Sec r e t a r iab en fe it o r ia s, ao s r e sp ec t ivo s o cup an t es cad a s t r ad o s n a Sec r e t a r ia
d o Pa t r imô n io d a Un ião .d o Pa t r imô n io d a Un ião .
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http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1590022http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del9760.htm#art123.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1876.htm#art1.
 
OBS. :OBS. : F ica ao a r b í t r io d o F ica ao a r b í t r io d o fo r e ir o o u o o cup an t e o p t a r p e l afo r e ir o o u o o cup an t e o p t a r p e l a
aquis iç ão d o s imó ve is a que se r e fe r em o s a r t s. 3aquis iç ão d o s imó ve is a que se r e fe r em o s a r t s. 3 °° e 4 e 4°° a c ima a c ima . Aquele
que não optar, continuará submetido ao regime enfitêutico ou de ocupação, na forma
da legislação vigente (art. 5º , Lei 13. 240/15); aquele que optar, receberá desconto de
25%, desde que a aquisição seja requerida no prazo de um ano, contado da data de
entrada em vigor da portaria que incluir o bem na lista de imóveis sujeitos à alienação
(art. 11). Por fim, aa Un ião r ep a ssa r á 20% (v in t e p o r cen t o ) d a r ece it a Un ião r ep a ssa r á 20% (v in t e p o r cen t o ) d a r ece it a
p a t r imo n ia l d eco r r en t e d a a l ien ação d o s imó ve is a que se r e fe r emp a t r imo n ia l d eco r r en t e d a a l ien ação d o s imó ve is a que se r e fe r em
o s a r t s. 3o s a r t s. 3 oo e 4 e 4oo ao s Mun ic í p io s e ao D is t r i t o Fed er a l o n d e e s t ão ao s Mun ic í p io s e ao D is t r i t o Fed er a l o n d e e s t ão
l o ca l izad o s .l o ca l izad o s .
 
Terrenos de marinha e acrescidos:
Art. 8º , Lei 13. 240/15: (...)
§ 1º : Os terrenos de marinha e acrescidos alienados na forma desta Lei: (...)
II - d eve r ão e s t a r s i t uad o s em á r ea ur b an a co n so l id ad a d ed ever ão e s t a r s i t uad o s em á r ea ur b an a co n so l id ad a d e
Mun ic í p io co m ma is d e cem mil h ab it an t e sMun ic í p io co m ma is d e cem mil h ab it an t e s , conforme o último Censo
Demográfico disponibilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, ou que tenha:
a) (VETADO); e b) (VETADO).
§ 2º Para os fins desta Lei, co n s id e r a - se á r ea ur b an a co n so l id ad aco n s id e r a - se á r ea ur b an a co n so l id ad a aquela:
I - incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei
municipal específica;
II - com sistema viário implantado e vias de circulação pavimentadas;
III - organizada em quadras e lotes predominantemente edificados;
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IV - de uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de
edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à
prestação de serviços; e
V - com a presença de, no mínimo, três dos seguintes equipamentos de
infraestrutura urbana implantados:
a) drenagem de águas pluviais;
b) esgotamento sanitário;
c) abastecimento de água potável;
d) distribuição de energia elétrica; e
e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos.
 
A alienação dos terrenos de marinha e acrescidos n ão n ecess i t a d e aut o r iza çãon ão n ecess i t a d e aut o r iza ção
l eg is l a t iva e sp ec í f ic a e n ão imp l ica sup r essão d a s r e s t r içõ esl eg is l a t iva e sp ec í f ic a e n ão imp l ica sup r essão d a s r e s t r içõ es
ad min is t r a t iva s d e uso o u ed if ic a ção que p o ssam p r e j ud ica r aad min is t r a t iva s d e uso o u ed if ic a ção que p o ssam p r e j ud ica r a
seg ur an ça d a n aveg ação .seg ur an ça d a n aveg ação .
 
N OVID AD E LEGISLAT IVA!!!N OVID AD E LEGISLAT IVA!!!
A MP 759/2016, convertida na l e i 13 .465/ 2017l e i 13 .465/ 2017 , modificou a lei 9.636/1998, que
trata da alienação de bens imóveis da união, facilitando a extinção da enfiteuse sobre
terras de marinha, por meio da remição.
Recomenda-se a leitura dos arts. 16-A a16-E da referida lei.
 
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104152/lei-9636-98
Co n t in uam p er t en cen d o à Un ião o s t e r r en o s d e ma r in h a s i t uad o sCo n t in uam p er t en cen d o à Un ião o s t e r r en o s d e ma r in h a s i t uad o s
em i l h a co s t e ir a que se j a s ed e d e Mun ic í p ioem i l h a co s t e ir a que se j a s ed e d e Mun ic í p io
A Emenda Constitucional (EC) 46/2005 não interferiu na propriedade da União, nos
moldes do art. 20, VII, da Constituição Federal (CF), sobre os terrenos de marinha e
seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios. (...) Estabelecida a
regra geral de que constituem bens da União as ilhas oceânicas e as costeiras, o
constituinte derivado excepcionou, no tocante ao domínio federal sobre as últimas,
as que contenham a sede de Municípios, que foram trespassadas à propriedade
municipal. Ressalvou, em seguida, “áreas afetadas ao serviço público e a unidade
ambiental federal”, bens que, não obstante situados em território municipal,
pertencem à União. (...) Assim, as ressalvas constantes da parte final do dispositivo
emendado devem ser compreendidas como adendos aos demais bens integrantes do
acervo patrimonial da União. (...) Também destoa do sistema de distribuição de bens
entre as entidades da Federação entender que os Municípios sediados em ilhas sejam
proprietários dos terrenos de marinha, e não o sejam os Municípios costeiros. Com a
EC 46/2005, portanto, as ilhas costeiras em que situada a sede de Município
passaram a receber o mesmo tratamento da porção continental do território
brasileiro no tocante ao regime de bens da União. (...) Dessa forma, o Plenário
concluiu serem incólumes as relações jurídicas decorrentes da propriedade da União
sobre as áreas referidas no inciso VII do art. 20 da CF após a modificação promovida
no inciso IV do mesmo dispositivo pela EC 46/2005. STF. Plenário. RE 636199/ES,
Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 27/4/2017 (r ep er cussão g e r a l )r ep e r cussão g e r a l ) (Info 862).
 
Dispensa de licitação:
Art. 9º , Lei 13. 240/15: Poderá ser alienado ao o cup an t e que o t en h a co moo cup an t e que o t en h a co mo
ún ico imó ve l r e s id en c ia l n o Mun ic í p io o u n o D is t r i t o Fed er a lún ico imó ve l r e s id en c ia l n o Mun ic í p io o u n o D is t r i t o Fed er a l ,
dispensada a licitação, o imóvel da União situado em área:
I - urbana consolidada, nos termos do § 2o do art. 8o desta Lei, desde que não
esteja situado em área de preservação permanente, na forma do inciso II
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/427e3427c5f38a41bb9cb26525b22fba?categoria=2&subcategoria=24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art3ii
do caput do art. 3o da Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012, nem em área na qual
seja vedado o parcelamento do solo, na forma do art. 3º e do inciso I do caput do
art. 13 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979;
II - rural, desde que o imóvel tenha área igual ou superior à dimensão do módulo
de propriedade rural estabelecida pela Lei no 4.504, de 30 de novembro de 1964, e
não superior ao dobro daquela dimensão e não esteja sendo utilizado para fins
urbanos.
 
Ademais,
Art. 14. Fica a União autorizada a transferir aos Municípios litorâneos a gestão
das praias marítimas urbanas, inclusive as áreas de bens de uso comum com
exploração econômica, (...)
Art. 15. Ficam transferidos aos Municípios e ao Distrito Federal os logradouros
públicos, pertencentes a parcelamentos do solo para fins urbanos aprovados ou
regularizados pelo poder local e registrados nos cartórios de registro de imóveis,
localizados em terrenos de domínio da União.
 
AT EN ÇÃO!!!AT EN ÇÃO!!! O a r t ig o 22 d o D ecr e t o -Le i 25/ 37 , que r eg ul ava o O a r t ig o 22 d o D ecr e t o -Lei 25/ 37 , que r eg ul ava o
d ir e i t o d e p r e fe r ên c ia d a Un ião, d o s Es t ad o s e d o s mun ic í p io s,d ir e i t o d e p r e fe r ên c ia d a Un ião, d o s Es t ad o s e d o s mun ic í p io s,
n es t a o r d em, em fa ce d a a l ien ação o n er o sa d e b en s t o mb ad o s,n es t a o r d em, em fa ce d a a l ien ação o n er o sa d e b en s t o mb ad o s,
p e r t en cen t es a p esso a s n a t ur a is o u a p esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t op er t en cen t es a p esso a s n a t ur a is o u a p esso a s j ur í d ica s d e d ir e i t o
p r ivad o, fo i r evo g ad o p e l o a r t . 1 .072 , I , N CPC. p r ivad o, fo i r evo g ad o p e l o a r t . 1 .072 , I , N CPC. Assim, o proprietário
poderá alienar o bem tombado a quem preferir, sem necessidade sequer de
comunicação aos Órgãos Públicos.
 
7 . RESPON SABILIDAD E CIVIL D OS N OT ÁRIOS E7 . RESPON SABILIDAD E CIVIL D OS N OT ÁRIOS E
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm#art13i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4504.htm
REGIST RAD ORESREGIST RAD ORES
 
Art. 22, Lei 8.935/1994. Os n o t á r io s e o f ic ia is d e r eg is t r o sãoOs n o t á r io s e o f ic ia is d e r eg is t r o são
c iv i l men t e r e sp o n sáve is p o r t o d o s o s p r e j uí zo s que causa r em ac iv i l men t e r e sp o n sáve is p o r t o d o s o s p r e j uí zo s que causa r em a
t e r ce ir o s, p o r cul p a o u d o l o, p esso a l men t e , p e l o s sub s t i t ut o s quet e r ce ir o s, p o r cul p a o u d o l o, p esso a l men t e , p e l o s sub s t i t ut o s que
d es ig n a r em o u e sc r even t es que aut o r iza r em, a s seg ur ad o o d ir e i t od es ig n a r em o u e sc r even t es que aut o r iza r em, a s seg ur ad o o d ir e i t o
d e r eg r e s so . d e r eg r e s so . (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).
Parágrafo único. Pr e sc r eve em t r ê s an o s a p r e t en são d e r ep a r a çãoPr esc r eve em t r ê s an o s a p r e t en são d e r ep a r a ção
c iv i l , co n t ad o o p r a zo d a d a t a d e l a v r a t ur a d o a t o r eg is t r a l o uc iv i l , co n t ad o o p r a zo d a d a t a d e l a v r a t ur a d o a t o r eg is t r a l o u
n o t a r ia l .n o t a r ia l . (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).
 
A redação anterior da Lei imputava a responsabilidade objetiva aos notários e oficiais
de registro por todos os prejuízos que causarem a terceiros, conforme entendimento
doutrinário e jurisprudencial:
“A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem assentado que o exercício de
atividade notarial delegada (art. 236, § 1º , da CF/88) deve se dar por conta e risco do
delegatário, de modo que é do notário a responsabilidade objetiva por danos
resultantes dessa atividade delegada (art. 22 da Lei 8.935/1994), c ab en d o aocab en d o ao
Es t ad o ap en a s a r e sp o n sab i l id ad e sub s id iá r iaEs t ad o ap en a s a r e sp o n sab i l id ad e sub s id iá r ia . Precedentes do STJ e do
STF. STJ” (2ª Turma. AgRg no AREsp 474.524/PE, Rel. Min. Herman Benjamin,
julgado em 06/05/2014.)
 Com o advento da Lei nº 13.286/2016 a responsabilidade civil desses agentes
passou a ser de natureza sub j e t ivasub j e t iva , nos termos explicitados na nova redação do
art.22 da Lei n° 8.935/1994, isso porque a vítima terá que provar a culpa ou dolo do
agente. A Lei também reduziu o prazo prescricional da pretensão de reparação civil,
que passou de 05 para 03 anos.
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13286.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13286.htm#art2
[1] Disponível em:
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoInformativoLivro/anexo/informativos2017.pdf
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	BENS PÚBLICOS
	Não se pode caracterizar as terras ocupadas pelos indígenas como devolutas
	NOVIDADE LEGISLATIVA!!!
	A MP 759/2016, convertida na lei 13.465/2017, modificou a lei 9.636/1998, que trata da alienação de bens imóveis da união, facilitando a extinção da enfiteuse sobre terras de marinha, por meio da remição.
	Recomenda-se a leitura dos arts. 16-A a16-E da referida lei.
	Continuam pertencendo à União os terrenos de marinha situados em ilha costeira que seja sede de Município

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