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DESIGN E SUSTENTABILIDADE Prof. Me. Thaíris de Sena Granzotto Arquiteta e Urbanista Introdução aos conceitos sobre o meio ambiente e sustentabilidade HISTÓRICO O prejuízo de uma consciência ambiental equivocada é problema presente, mas tem origens no passado remoto. Homem x Natureza A percepção da natureza como uma força contraditória ao desenvolvimento Homem x Natureza Lembremos da história de destruição da Mata Atlântica, tratada pelo historiador Warren Dean em seu livro A ferro e fogo, iniciada no princípio da ocupação do território pelos portugueses. A vegetação era uma barreira a ser transposta, um obstáculo para superar e um empecilho a ser eliminado para o cultivo da plantation, baseada na monocultura de exportação. marcada pelo desenvolvimento das máquinas à vapor (por volta de 1760), os avanços tecnológicos proporcionaram a exploração de recursos naturais em escala nunca antes vista, aprofundada pelo invenção do motor à combustão (por volta de 1876) e o domínio da eletricidade (por volta de 1870). Revolução Industrial, Essa guinada tecnológica foi responsável por melhorias e crescimento econômico, mas também grandes problemas advindos da falta de consciência acerca da necessidade de um crescimento ecologicamente viável e socialmente igual. Emergiu um modelo de sociedade baseado em produção e consumo, já que era essencial um aumento da demanda para a explosão da produção. Graças às toneladas de publicidade despejadas a todo o momento sobre nós, incorporamos aos nossos hábitos demandas não essenciais, numa disseminação de valores voltados para a satisfação imediata, para o hoje. Nas décadas de 1960 e 1970, ainda na efervescência nas profundas mudanças socioculturais, iniciam-se as grandes reflexões sobre os danos causados ao meio ambiente, gerando os primeiros esforços de uma consciência ecológica com uma postura ativa. Gradualmente o tema deixa de ser uma esquisitice de grupos específicos e torna-se desafio global. Nesse clima, a ONU começa a fomentar o debate, organizando, em 1972, a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente das Nações Unidas, em Estocolmo, Suécia, e em 1983, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, geradora do relatório Brundtland (1987). Temos aí, ao menos de maneira formal, a primeira aparição do conceito de desenvolvimento sustentável, fundamental para o amadurecimento do debate, seguida pela ECO 92 e suas 21 proposições, conhecidas como Agenda 21 ou a Conferência de Kyoto, em 1997. Os problemas a serem combatidos estão nas grandes atitudes empresarias e governamentais, mas também em nossas escolhas do cotidiano. O conceito de desenvolvimento sustentável surge propondo um novo modo de vida. É uma nova maneira de configurar a vida humana, buscando que as sociedades possam satisfazer as necessidades e expressar seu potencial. Como bem mostra o pensador Henrique Rattner, o conceito de sustentabilidade não se resume apenas explicar a realidade, exige o teste de coerência lógica em aplicações práticas, onde o discurso é transformado em realidade objetiva. Estamos vivendo a transição para esse novo modelo sustentável; a adaptação gradual já está em andamento. Como já vimos, foram anos de formação do sistema atual, o que gerou em nossa sociedade arraigados maus hábitos. O funcionamento da sociedade de consumo deve deixar de ser predatório e inconsequente para funcionar sob novos parâmetros, que demandam, uma mudança de comportamento, que não pode perder de vista as consequências de cada escolha que fazemos. A história das coisas VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v= Q3YqeDSfdfk&feature=emb_logo https://www.youtube.com/watch?v=Q3YqeDSfdfk&feature=emb_logo FÁ BR IC AS - 1970: Despejados no meio-ambiente sem tratamento - 1980: Redução dos emissores de poluição. Meio Ambiente visto como CUSTO e não como OPORTUNIDADE. - 1990: Produção mais limpa (prevenção da poluição). Começou a ser visto como vantagem competitiva para as empresas (melhoria da imagem da empresa no mercado). - 2000: Melhoria dos aspectos ambientais e sociais dos produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida. Gestão e conceito de CICLO DE VIDA. (ECODESIGN e SISTEMAS PRODUTO-SERVIÇO) CONSUMO SUSTENTÁVEL Consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, consumo responsável. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o consumo sustentável é aquele que envolve a escolha de produtos que utilizaram menos recursos naturais em sua produção, que garantiram emprego decente aos que os produziram e que serão facilmente reaproveitados ou reciclados. Desse modo, o consumo sustentável acontece quando nossas escolhas de compra ou aquisição são conscientes, responsáveis e com a compreensão de que terão consequências ambientais e sociais. O consumidor que assume essa atitude é aquele que não é passivo e que, por essa razão, tem senso crítico e pondera, não comprando um produto só porque a mídia o induz a fazer isso. Já para o Instituto Akatu, o consumo sustentável é aquele que valoriza: 1. Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou de obsolescência acelerada; 2. A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global; 3. O uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual; 4. A publicidade sustentável e não a consumista; 5. As opções virtuais mais do que as materiais; 6. O não-desperdício de alimentos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil; 7. A satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso; 8. Os produtos e as escolhas mais saudáveis; 9. As emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais; 10. A cooperação mais do que a competição. https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/component/content/article/64-cidadania/5795-obsolescencia https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/component/content/article/64-cidadania/6197-economia-colaborativa.html Reciclar o lixo doméstico, poupar energia elétrica, optar por frutas, verduras e legumes orgânicos e praticar o UPCYCLE com objetos desgastados e usados são outras formas de praticar o consumo sustentável. Até mesmo entrar de cabeça no conceito “faça você mesmo” e produzir a sua própria pasta de dente e o seu próprio desinfetante também é uma atitude de consumo sustentável. Exemplos de Upcycle 1. Schränk, o tambor de óleo que virou armário A empresa alemã Lockengeloet fez uso dos esquecidos barris de óleo e os transformou em recipientes com inúmeras possibilidades. Com a ajuda de um abridor de lata especial, duas cordas de violão e dois ímãs, o barril vira um lindo (e um tanto quanto caro) item decorativo. http://www.lockengeloet.com/ 2. Miss Dondola Feito por Angela Missoni, o Miss Dondola é um colorido balanço feito a partir das aduelas de barris de madeira conectados por meio de cordas. O projeto de Missoni faz parte de uma iniciativa da organização reabilitadora San Patrignano para dar um upcycle à madeira, assim como a organização busca dar uma vida nova aqueles que precisam. 3. Chevrolet Banco de Jardim 1.0 Kathi Borrego é uma artista especializada em metal reciclado. A partir da porta traseira quebrada da caçamba de uma picape velha de seu pai, Kathi e seu marido, um carpinteiro, trabalharam juntos para fazer um banco de madeira com os materiais que eles tinham disponíveis em casa. Como Kathi diz: "Reutilize primeiro, recicle depois". 4. Luminárias da Vilma Este item decorativo é uma produção nacional. Bem, mais ou menos. Vilma Farrell foi jornalista durante muitos anos no Brasil e agora é uma dona de casa e artesã vivendo em Nova York. Vilma é dona da empresa Lampada, que vende luminárias feitas com filtros de café reciclados, e ganhou notoriedade entre os amantes de luminárias e os amantes de café.. 5. Móveisde cinto de segurança O designer Jason Phillips criou uma séries de móveis que utilizam como material cintos de segurança. O resultado é agradável, aconchegante e confortável. Trata-se de um produto amigável ao meio ambiente sem perder a elegância. 6. Prateleira de livros encanada Se você gosta de ler ou simplesmente tem muitos livros em casa, conhece a sensação de ver sua prateleira ficando pequena. Ou será que são os livros que estão ficando maiores? De qualquer forma, prateleiras são legais e práticas quando você as compra prontas e meio sem graça na loja de materiais de construção. Bem, prateleiras eram práticas e sem graça até esta aqui. Feita pela Stella Bleu Design, de canos resgatados de obras a serem demolidas e de madeira reciclada. 7. Luminária de canos Criado pela TRoweDesigns, a luminária reutiliza um cano de metal e um isolador de vidro reciclado. Simples assim. E para ligar a luz? Basta reencenar um dos movimentos mais icônicos do mundo dos videogames. 8. 79 °C Foi proposto à designer grega Nekki Trakidou um projeto: transformar um objeto abandonado e não utilizado em um móvel de estilo único. O nome 79 °C vem da temperatura da água no aquecedor, que é o objeto utilizado pela designer neste upcycle. 9. Banquinho de rolhas Feito no formato de uma rolha, por rolhas em prol das rolhas, esse é Genuine Cork Stool. Feito a partir de centenas de rolhas de vinho, ele pode ser usado tanto no interior da casa quando do lado de fora, já que o upcycling das rolhas gerou um ornamento leve, fácil de limpar e à prova de umidade. 10. Capachos de marinheiro Feita originalmente por Sophie Auschauer, da SerpentSea, os capachos são feitos de corda de marinheiros reciclada e enlaçados com nós de marinheiros que Auschauer aprendeu em uma viagem de barco em Nantucket. Uma bela decoração com upcycle! 11. T-shirt Chair Feita pela Green Furniture Sweden, a T- Shirt Chair é uma forma de metal preenchida por camisetas ou qualquer outro tecido que você tenha ao seu redor. Esse seu caráter permite a remoção fácil do tecido para lavagem e adição de outros tecidos que, segundo os criadores, pode ser uma documentação dos acontecimentos da sua vida em um móvel. Além de utilizar um processo contínuo de upcycle, a empresa irá plantar uma árvore para cada metro de bancos ou cadeiras vendidas 12. Móvel de mineiro Esta mesa de centro vai te levar de volta para o começo do século XX... Principalmente porque ela pertence ao começo do século XX! Essa foi a ideia da Ducotê Design. Eles resgataram carros utilizados em minas na França para transportar carvão e transformaram nesta linda mesa de centro. 13. O upcycle do upcycle O designer holandês Piet Hein Eek foi um dos primeiros designers a trabalhar com waste material e ficou conhecido por criar uma coleção de móveis usando objetos descartados na década de 1990. Atualmente, Piet e sua equipe perceberam que suas criações ainda deixavam lixo para trás. O Waste Waste 40x40 é feito dos restos dos itens descartados cortados em 40 mm x 40 mm e reunidos para formar o móvel. Por isso é importante que as pessoas entendam que consumo não é só compra de algum objeto no shopping. Consumo é também a água que você gasta, a energia que você usa e os alimentos que você ingere. DESIGN SUSTENTÁVEL DESIGN E SUSTENTABILIDADE O atual sistema de produção se caracteriza por um ritmo acelerado, que se utiliza de recursos naturais renováveis e não- renováveis. CARDOSO (2008) argumenta que o dilema do designer no contexto atual é conciliar as questões ambientais com o modelo econômico. Não se pretende, e nem é possível, cessar a produção e consumo. CONSUMISMO Aumento de consumo gera maiores tributos, maior capacidade de intervenção estatal, maior lucratividade organizacional e manutenção das taxas de geração de ocupação e renda. O consumismo precisa ser substituído pela ideia de satisfazer as necessidades dentro de ciclos. Neste contexto, VEZZOLI (2010) argumenta que o design é uma parte do problema. Mas pode vir a se tornar um agente promotor da sustentabilidade ao buscar novas alternativas de projeto. Dentre essas alternativas, a abordagem de ecodesign apresenta-se como uma ferramenta valiosa, uma vez que busca minimizar os impactos ambientais ao longo de todo o ciclo de vida do produto, desde sua concepção até seu descarte. Neste processo de concepção, e em seu ciclo de vida, os artefatos geram impactos no meio ambiente, sendo que é responsabilidade do designer orientar esse processo por critérios ecológicos. Tendo em vista o papel do designer nessa mudança de cenário, é importante que, desde a sua formação, o profissional seja preparado para lidar com as questões ambientais ao longo do projeto. A sustentabilidade teve suas primeiras manifestações no âmbito da preservação ambiental nos anos 1960. Posteriormente evoluiu. O design se inseriu no desafio devido ao “seu papel de protagonista dentro da trilogia ambiente, produção e consumo” (DE MORAES, 2010). A importância de estudar as questões da sustentabilidade se deve ao fato de que é clara a situação de degradação na qual o planeta se encontra. MANZINI e VEZZOLI (2002) afirmam que é possível conceber produtos mais sustentáveis, utilizando-se tecnologias limpas, reduzindo-se recursos e energia utilizados na produção, dentre alternativas que se caracterizam como novo campo de pesquisa do design. Dentre as abordagens sustentáveis possíveis, o ecodesign ou design do ciclo de vida, apresenta-se como uma alternativa em bom nível de consolidação, mas em nível discreto de incorporação na prática profissional, conforme sugere VEZZOLI (2010). Esta necessidade de novos caminhos no âmbito projetual, aponta a responsabilidade do designer em conceber artefatos utilizando materiais e processos de baixo impacto ambiental. Considerando o ciclo de vida inteiro do produto e atuando de forma orientada para a sustentabilidade ambiental. O ciclo de vida compreende as etapas de pré-produção, produção, distribuição, uso e descarte, acarretando impactos (KAZAZIAN, 2005). A abordagem de ecodesign propõe a minimização destes, através da redução do consumo de recursos, de energia utilizada nos processos, na maior durabilidade dos produtos, entre outros fatores relacionados a cada uma das fases do ciclo de vida. CARDOSO (2008) aponta o profissional de design como o agente capaz de projetar com uso mais eficiente dos recursos, maximizando o aproveitamento dos materiais consumidos. Se os resíduos descartados são uma das ameaças ao meio ambiente, a reciclagem e o reaproveitamento aparecem como alternativas de design sustentável. O projetista deve pensar no tempo de vida do objeto, desde sua concepção, reduzindo matéria-prima e energia, até o descarte. Também precisa considerar a durabilidade do produto e sua posterior reutilização e reciclagem. O design orientado para a sustentabilidade é um novo campo de pesquisa na área, no qual se buscam novas alternativas de produtos e processos, que minimizem os impactos ambientais decorrentes do sistema de produção e consumo vigente. O ensino de design basicamente mistura teoria e prática desde as primeiras escolas de ensino superior de design na Alemanha que serviram de base e inspiração para as que surgiram no Brasil. É necessário que os profissionais responsáveis pela colocação de produtos no mercado tenham conhecimento sobre sustentabilidade, considerando, em seus projetos, materiais de menor impacto ambiental, utilização de processos industriais menos agressivos e desenvolvimento de produtos ecologicamente aceitáveis. REFERÊNCIAS ◕ CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: E. Blucher, 2008. 273 p. ◕ DE MORAES, Dijon. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010. ◕ KAZAZIAN, Thierry. Haveráa idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. São Paulo: SENAC São Paulo, 2005. 194 p ◕ MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 103 p ◕ MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2002. 366 p. ◕ PAPANEK, Victor. Design for the Real World: Human Ecology and Social Change. United Kingdom: Thames & Hudson, 2006. 394 p. ◕ VEZZOLI, Carlo. Design de sistemas para a sustentabilidade: teoria, métodos e ferramentas para o design sustentável de “sistemas de satisfação”. Salvador: EDUFBA, 2010. 343 p AGENDA 2030 A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. São objetivos e metas claras, para que todos os países adotem de acordo com suas próprias prioridades e atuem no espírito de uma parceria global que orienta as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro. Início em 2015: Os 17 Objetivos são integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. São como uma lista de tarefas a serem cumpridas pelos governos, a sociedade civil, o setor privado e todos cidadãos na jornada coletiva para um 2030 sustentável. Nos próximos anos de implementação da Agenda 2030, os ODS e suas metas irão estimular e apoiar ações em áreas de importância crucial para a humanidade: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias. http://www.agenda2030.org.br/sobre/ http://www.agenda2030.org.br/sobre/ 17 ODS Para alcançar as metas deste ODS, a mudança nos padrões de consumo e produção se configuram como medidas indispensáveis na redução da pegada ecológica sobre o meio ambiente. Essas medidas são a base do desenvolvimento econômico e social sustentável. As metas do ODS 12 visam a promoção da eficiência do uso de recursos energéticos e naturais, da infraestrutura sustentável, do acesso a serviços básicos. Além disso, o objetivo prioriza a informação, a gestão coordenada, a transparência e a responsabilização dos atores consumidores de recursos naturais como ferramentas chave para o alcance de padrões mais sustentáveis de produção e consumo. https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-nacional.html https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-nacional.html QUAIS AÇÕES PODEM SER TOMADAS PARA ATINGIR O OBJETIVO 12? NAS CASAS E COMUNIDADES Doar alimentos e reduzir o desperdício. Reduzir o uso de embalagens. Evitar a troca de celular frequentemente. Utilizar sacola de pano para as compras. Optar por produtos com refil. Doar roupas, sapatos e acessórios para bazares. Procure saber sobre os impactos das marcas que você consome. Dar preferência para os sacos biodegradáveis. Reduzir o uso de detergente que faz espuma. Comprar os eletrodomésticos que contam com selo Procel, que certifica a eficácia do produto. Descongelar alimentos de forma natural ao invés de usar o micro-ondas. Consumir os alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos. Reaproveitar alimentos da forma como for possível. Dar preferência para os produtores locais. Descartar os resíduos de forma correta. NO TRABALHO Participar de programas de mobilização coletiva para estímulo à reciclagem e reutilização de materiais. Realizar ações de sensibilização para a diminuição do consumo e separação de resíduos (4Rs – Reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar). Adotar os princípios do Pacto Global. Implantar a logística reversa. Conhecer e respeitar o código do consumidor. Reduzir o uso de agrotóxicos no plantio de alimentos. Reduzir o consumo de copinhos plásticos na empresa. NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES Ensinar ler rótulos dos alimentos, principalmente escolhendo os alimentos com menos sódio, gordura totais e saturadas, carboidratos e outros elementos que em excesso são nocivos a saúde. Promover a educação financeira para reduzir o endividamento da população. Promover oficinas de aproveitamento de materiais para confecção de artesanato. Divulgar e ensinar as leis ambientais ( Código Florestal, PNRS, PNRH). Reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização. Estimular o uso de aplicativos como whatsApp para redução de consumo. 7 R’s da SUSTENTABILIDADE Esse conceito começou com apenas 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), em 1992 com a Conferência da Terra no Rio de Janeiro. Nesse primeiro momento era denominada Política de Sustentabilidade. O assunto também foi tema no 5º Programa Europeu para o Ambiente e Desenvolvimento. O objetivo dos R’s da sustentabilidade era a criação de soluções ambientais, já que a sociedade se mostrava altamente consumidora, produtora de grande quantidade de lixo e não fazia a destinação correta dos resíduos. Posteriormente foram incluídos os conceitos de Reaproveitar e o Reciclar passando a receber o nome de Política dos 5 R’s. E com a realização da maior Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012, somaram-se mais 2 conceitos, completando os 7’s. Foram agregados Recusar e o Recuperar. O QUE SÃO OS 7 R’s? - Repensar - Reduzir - Reutilizar - Reaproveitar - Reciclar - Recusar - Recuperar Sustentabilidade // 10 - Design Sustentável VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v= bU1b7OOcisk https://www.youtube.com/watch?v=bU1b7OOcisk Sustentabilidade // Design sustentável VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v= JySEYZt3xy4 https://www.youtube.com/watch?v=JySEYZt3xy4
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