Buscar

Design sustentável - Sustentabilidade no Design

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DESIGN E 
SUSTENTABILIDADE
Prof. Me. Thaíris de Sena Granzotto
Arquiteta e Urbanista
Introdução aos conceitos sobre o 
meio ambiente e sustentabilidade
HISTÓRICO
O prejuízo de uma consciência ambiental equivocada é 
problema presente, mas tem origens no passado remoto.
Homem x Natureza
A percepção da natureza como uma força contraditória ao 
desenvolvimento
Homem x Natureza
Lembremos da história de destruição da Mata Atlântica, tratada 
pelo historiador Warren Dean em seu livro A ferro e fogo, 
iniciada no princípio da ocupação do território pelos 
portugueses. A vegetação era uma barreira a ser transposta, 
um obstáculo para superar e um empecilho a ser eliminado para 
o cultivo da plantation, baseada na monocultura de 
exportação.
marcada pelo desenvolvimento das máquinas à vapor (por volta 
de 1760), os avanços tecnológicos proporcionaram a 
exploração de recursos naturais em escala nunca antes 
vista, aprofundada pelo invenção do motor à combustão (por 
volta de 1876) e o domínio da eletricidade (por volta de 1870).
Revolução Industrial,
Essa guinada tecnológica foi responsável por melhorias e 
crescimento econômico, mas também grandes problemas 
advindos da falta de consciência acerca da necessidade 
de um crescimento ecologicamente viável e 
socialmente igual.
Emergiu um modelo de sociedade baseado em produção e 
consumo, já que era essencial um aumento da demanda para a 
explosão da produção. Graças às toneladas de publicidade 
despejadas a todo o momento sobre nós, incorporamos aos 
nossos hábitos demandas não essenciais, numa disseminação de 
valores voltados para a satisfação imediata, para o hoje.
Nas décadas de 1960 e 1970, ainda na efervescência nas 
profundas mudanças socioculturais, iniciam-se as grandes 
reflexões sobre os danos causados ao meio ambiente, 
gerando os primeiros esforços de uma consciência ecológica 
com uma postura ativa. Gradualmente o tema deixa de ser uma 
esquisitice de grupos específicos e torna-se desafio global.
Nesse clima, a ONU começa a fomentar o debate, organizando, em 1972, a 
Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente das 
Nações Unidas, em Estocolmo, Suécia, e em 1983, a Comissão Mundial 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, geradora do relatório Brundtland
(1987). Temos aí, ao menos de maneira formal, a primeira aparição do 
conceito de desenvolvimento sustentável, fundamental para o 
amadurecimento do debate, seguida pela ECO 92 e suas 21 proposições, 
conhecidas como Agenda 21 ou a Conferência de Kyoto, em 1997.
Os problemas a serem combatidos estão nas grandes 
atitudes empresarias e governamentais, mas também 
em nossas escolhas do cotidiano.
O conceito de desenvolvimento sustentável surge propondo um 
novo modo de vida. É uma nova maneira de configurar a vida 
humana, buscando que as sociedades possam satisfazer as 
necessidades e expressar seu potencial. Como bem mostra 
o pensador Henrique Rattner, o conceito de sustentabilidade não 
se resume apenas explicar a realidade, exige o teste de 
coerência lógica em aplicações práticas, onde o discurso é 
transformado em realidade objetiva.
Estamos vivendo a transição para esse novo modelo sustentável; 
a adaptação gradual já está em andamento. Como já vimos, 
foram anos de formação do sistema atual, o que gerou em 
nossa sociedade arraigados maus hábitos. O funcionamento da 
sociedade de consumo deve deixar de ser predatório e 
inconsequente para funcionar sob novos parâmetros, que 
demandam, uma mudança de comportamento, que não pode 
perder de vista as consequências de cada escolha que fazemos.
A história das coisas
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=
Q3YqeDSfdfk&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=Q3YqeDSfdfk&feature=emb_logo
FÁ
BR
IC
AS
- 1970: Despejados no meio-ambiente sem tratamento
- 1980: Redução dos emissores de poluição. Meio Ambiente 
visto como CUSTO e não como OPORTUNIDADE.
- 1990: Produção mais limpa (prevenção da poluição). Começou 
a ser visto como vantagem competitiva para as empresas 
(melhoria da imagem da empresa no mercado).
- 2000: Melhoria dos aspectos ambientais e sociais dos 
produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida. Gestão e 
conceito de CICLO DE VIDA. (ECODESIGN e SISTEMAS 
PRODUTO-SERVIÇO)
CONSUMO
SUSTENTÁVEL
Consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, 
consumo responsável.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o consumo 
sustentável é aquele que envolve a escolha de produtos que 
utilizaram menos recursos naturais em sua produção, que 
garantiram emprego decente aos que os produziram e que serão 
facilmente reaproveitados ou reciclados.
Desse modo, o consumo sustentável acontece quando nossas 
escolhas de compra ou aquisição são conscientes, responsáveis e 
com a compreensão de que terão consequências ambientais e 
sociais. O consumidor que assume essa atitude é aquele que não é 
passivo e que, por essa razão, tem senso crítico e pondera, não 
comprando um produto só porque a mídia o induz a fazer isso.
Já para o Instituto Akatu, o consumo sustentável é aquele que 
valoriza:
1. Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou 
de obsolescência acelerada;
2. A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global;
3. O uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual;
4. A publicidade sustentável e não a consumista;
5. As opções virtuais mais do que as materiais;
6. O não-desperdício de alimentos, promovendo o seu aproveitamento integral e o 
prolongamento da sua vida útil;
7. A satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso;
8. Os produtos e as escolhas mais saudáveis;
9. As emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais;
10. A cooperação mais do que a competição.
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/component/content/article/64-cidadania/5795-obsolescencia
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/component/content/article/64-cidadania/6197-economia-colaborativa.html
Reciclar o lixo doméstico, poupar energia elétrica, optar por frutas, 
verduras e legumes orgânicos e praticar o UPCYCLE com objetos 
desgastados e usados são outras formas de praticar o consumo 
sustentável. Até mesmo entrar de cabeça no conceito “faça você 
mesmo” e produzir a sua própria pasta de dente e o seu próprio 
desinfetante também é uma atitude de consumo sustentável.
Exemplos de Upcycle
1. Schränk, o tambor de óleo que 
virou armário
A empresa alemã Lockengeloet fez 
uso dos esquecidos barris de óleo e os 
transformou em recipientes com 
inúmeras possibilidades. Com a ajuda 
de um abridor de lata especial, duas 
cordas de violão e dois ímãs, o barril 
vira um lindo (e um tanto quanto caro) 
item decorativo.
http://www.lockengeloet.com/
2. Miss Dondola
Feito por Angela Missoni, o Miss 
Dondola é um colorido balanço feito a 
partir das aduelas de barris de 
madeira conectados por meio de 
cordas. O projeto de Missoni faz parte 
de uma iniciativa da organização 
reabilitadora San Patrignano para dar 
um upcycle à madeira, assim como a 
organização busca dar uma vida nova 
aqueles que precisam.
3. Chevrolet Banco de 
Jardim 1.0
Kathi Borrego é uma artista 
especializada em metal 
reciclado. A partir da porta 
traseira quebrada da 
caçamba de uma picape 
velha de seu pai, Kathi e seu 
marido, um carpinteiro, 
trabalharam juntos para 
fazer um banco de madeira 
com os materiais que eles 
tinham disponíveis em casa. 
Como Kathi diz: "Reutilize 
primeiro, recicle depois".
4. Luminárias da Vilma
Este item decorativo é uma 
produção nacional. Bem, 
mais ou menos. Vilma 
Farrell foi jornalista 
durante muitos anos no 
Brasil e agora é uma dona 
de casa e artesã vivendo 
em Nova York. Vilma é 
dona da empresa 
Lampada, que vende 
luminárias feitas com 
filtros de café reciclados, e 
ganhou notoriedade entre 
os amantes de luminárias 
e os amantes de café..
5. Móveisde cinto de segurança
O designer Jason Phillips criou uma 
séries de móveis que utilizam como 
material cintos de segurança. O 
resultado é agradável, aconchegante e 
confortável. Trata-se de um produto 
amigável ao meio ambiente sem 
perder a elegância.
6. Prateleira de livros encanada
Se você gosta de ler ou 
simplesmente tem muitos livros 
em casa, conhece a sensação de 
ver sua prateleira ficando pequena. 
Ou será que são os livros que estão 
ficando maiores? De qualquer 
forma, prateleiras são legais e 
práticas quando você as compra 
prontas e meio sem graça na loja 
de materiais de construção. Bem, 
prateleiras eram práticas e sem 
graça até esta aqui. Feita pela Stella 
Bleu Design, de canos resgatados 
de obras a serem demolidas e de 
madeira reciclada.
7. Luminária de canos
Criado pela TRoweDesigns, a 
luminária reutiliza um cano de 
metal e um isolador de vidro 
reciclado. Simples assim. E para 
ligar a luz? Basta reencenar um 
dos movimentos mais icônicos 
do mundo dos videogames.
8. 79 °C
Foi proposto à designer grega 
Nekki Trakidou um projeto: 
transformar um objeto 
abandonado e não utilizado em 
um móvel de estilo único. O 
nome 79 °C vem da temperatura 
da água no aquecedor, que é o 
objeto utilizado pela designer 
neste upcycle.
9. Banquinho de rolhas
Feito no formato de uma rolha, por 
rolhas em prol das rolhas, esse é 
Genuine Cork Stool. Feito a partir de 
centenas de rolhas de vinho, ele pode 
ser usado tanto no interior da casa 
quando do lado de fora, já que o 
upcycling das rolhas gerou um 
ornamento leve, fácil de limpar e à 
prova de umidade.
10. Capachos de marinheiro
Feita originalmente por Sophie 
Auschauer, da SerpentSea, os 
capachos são feitos de corda de 
marinheiros reciclada e 
enlaçados com nós de 
marinheiros que Auschauer
aprendeu em uma viagem de 
barco em Nantucket. Uma bela 
decoração com upcycle!
11. T-shirt Chair
Feita pela Green Furniture Sweden, a T-
Shirt Chair é uma forma de metal 
preenchida por camisetas ou qualquer outro 
tecido que você tenha ao seu redor. Esse 
seu caráter permite a remoção fácil do 
tecido para lavagem e adição de outros 
tecidos que, segundo os criadores, pode ser 
uma documentação dos acontecimentos da 
sua vida em um móvel. Além de utilizar um 
processo contínuo de upcycle, a empresa 
irá plantar uma árvore para cada metro de 
bancos ou cadeiras vendidas
12. Móvel de mineiro
Esta mesa de centro vai te levar 
de volta para o começo do 
século XX... Principalmente 
porque ela pertence ao começo 
do século XX! Essa foi a ideia 
da Ducotê Design. Eles 
resgataram carros utilizados em 
minas na França para 
transportar carvão e 
transformaram nesta linda mesa 
de centro.
13. O upcycle do upcycle
O designer holandês Piet Hein Eek foi um 
dos primeiros designers a trabalhar com 
waste material e ficou conhecido por criar 
uma coleção de móveis usando objetos 
descartados na década de 1990. 
Atualmente, Piet e sua equipe perceberam 
que suas criações ainda deixavam lixo para 
trás. O Waste Waste 40x40 é feito dos 
restos dos itens descartados cortados em 
40 mm x 40 mm e reunidos para formar o 
móvel.
Por isso é importante que as pessoas entendam que consumo não 
é só compra de algum objeto no shopping. Consumo é também a 
água que você gasta, a energia que você usa e os alimentos que 
você ingere.
DESIGN
SUSTENTÁVEL
DESIGN E SUSTENTABILIDADE
O atual sistema de produção se caracteriza por um ritmo 
acelerado, que se utiliza de recursos naturais renováveis e não-
renováveis.
CARDOSO (2008) argumenta que o dilema do designer no contexto 
atual é conciliar as questões ambientais com o modelo econômico. 
Não se pretende, e nem é possível, cessar a produção e consumo.
CONSUMISMO
Aumento de consumo gera maiores tributos, maior capacidade de intervenção 
estatal, maior lucratividade organizacional e manutenção das taxas de geração de 
ocupação e renda. O consumismo precisa ser substituído pela ideia de satisfazer as 
necessidades dentro de ciclos.
Neste contexto, VEZZOLI (2010) argumenta que o design é uma parte do problema. 
Mas pode vir a se tornar um agente promotor da sustentabilidade ao buscar novas 
alternativas de projeto.
Dentre essas alternativas, a abordagem de ecodesign apresenta-se como uma 
ferramenta valiosa, uma vez que busca minimizar os impactos ambientais ao longo 
de todo o ciclo de vida do produto, desde sua concepção até seu descarte.
Neste processo de concepção, e em seu ciclo de vida, os 
artefatos geram impactos no meio ambiente, sendo que é 
responsabilidade do designer orientar esse processo por 
critérios ecológicos.
Tendo em vista o papel do designer nessa mudança de cenário, 
é importante que, desde a sua formação, o profissional seja 
preparado para lidar com as questões ambientais ao longo do 
projeto.
A sustentabilidade teve suas primeiras manifestações no âmbito da 
preservação ambiental nos anos 1960. Posteriormente evoluiu. O design se 
inseriu no desafio devido ao “seu papel de protagonista dentro da trilogia 
ambiente, produção e consumo” (DE MORAES, 2010).
A importância de estudar as questões da sustentabilidade se deve ao fato 
de que é clara a situação de degradação na qual o planeta se encontra.
MANZINI e VEZZOLI (2002) afirmam que é possível conceber produtos mais 
sustentáveis, utilizando-se tecnologias limpas, reduzindo-se recursos e 
energia utilizados na produção, dentre alternativas que se caracterizam 
como novo campo de pesquisa do design.
Dentre as abordagens sustentáveis possíveis, o ecodesign ou design do ciclo de 
vida, apresenta-se como uma alternativa em bom nível de consolidação, mas 
em nível discreto de incorporação na prática profissional, conforme sugere 
VEZZOLI (2010).
Esta necessidade de novos caminhos no âmbito projetual, aponta a 
responsabilidade do designer em conceber artefatos utilizando materiais e 
processos de baixo impacto ambiental. Considerando o ciclo de vida inteiro do 
produto e atuando de forma orientada para a sustentabilidade ambiental.
O ciclo de vida compreende as etapas de pré-produção, produção, 
distribuição, uso e descarte, acarretando impactos (KAZAZIAN, 2005).
A abordagem de ecodesign propõe a minimização destes, através da redução 
do consumo de recursos, de energia utilizada nos processos, na maior 
durabilidade dos produtos, entre outros fatores relacionados a cada uma 
das fases do ciclo de vida.
CARDOSO (2008) aponta o profissional de design como o agente capaz de projetar com 
uso mais eficiente dos recursos, maximizando o aproveitamento dos materiais 
consumidos. Se os resíduos descartados são uma das ameaças ao meio ambiente, a 
reciclagem e o reaproveitamento aparecem como alternativas de design sustentável.
O projetista deve pensar no tempo de vida do objeto, desde sua concepção, reduzindo 
matéria-prima e energia, até o descarte. Também precisa considerar a durabilidade do 
produto e sua posterior reutilização e reciclagem.
O design orientado para a sustentabilidade é um novo campo de pesquisa na área, no 
qual se buscam novas alternativas de produtos e processos, que minimizem os 
impactos ambientais decorrentes do sistema de produção e consumo vigente.
O ensino de design basicamente mistura teoria e prática desde as primeiras escolas 
de ensino superior de design na Alemanha que serviram de base e inspiração para as 
que surgiram no Brasil.
É necessário que os profissionais responsáveis pela colocação de produtos no 
mercado tenham conhecimento sobre sustentabilidade, considerando, em seus 
projetos, materiais de menor impacto ambiental, utilização de processos industriais 
menos agressivos e desenvolvimento de produtos ecologicamente aceitáveis.
REFERÊNCIAS
◕ CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: E. Blucher, 2008. 273 p.
◕ DE MORAES, Dijon. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010.
◕ KAZAZIAN, Thierry. Haveráa idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. São Paulo: SENAC 
São Paulo, 2005. 194 p
◕ MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações 
colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 103 p
◕ MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos 
produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2002. 366 p.
◕ PAPANEK, Victor. Design for the Real World: Human Ecology and Social Change. United Kingdom: Thames & 
Hudson, 2006. 394 p.
◕ VEZZOLI, Carlo. Design de sistemas para a sustentabilidade: teoria, métodos e ferramentas para o design 
sustentável de “sistemas de satisfação”. Salvador: EDUFBA, 2010. 343 p
AGENDA 2030
A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a 
prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para 
erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos 
limites do planeta. São objetivos e metas claras, para que todos os 
países adotem de acordo com suas próprias prioridades e atuem no 
espírito de uma parceria global que orienta as escolhas necessárias 
para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro.
Início em 2015:
Os 17 Objetivos são integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma 
equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a 
econômica, a social e a ambiental. São como uma lista de tarefas a 
serem cumpridas pelos governos, a sociedade civil, o setor privado e 
todos cidadãos na jornada coletiva para um 2030 sustentável. Nos 
próximos anos de implementação da Agenda 2030, os ODS e suas 
metas irão estimular e apoiar ações em áreas de importância crucial 
para a humanidade: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias.
http://www.agenda2030.org.br/sobre/
http://www.agenda2030.org.br/sobre/
17 ODS
Para alcançar as metas deste ODS, a mudança nos padrões de 
consumo e produção se configuram como medidas indispensáveis na 
redução da pegada ecológica sobre o meio ambiente. Essas medidas 
são a base do desenvolvimento econômico e social sustentável. As 
metas do ODS 12 visam a promoção da eficiência do uso de recursos 
energéticos e naturais, da infraestrutura sustentável, do acesso a 
serviços básicos. Além disso, o objetivo prioriza a informação, a gestão 
coordenada, a transparência e a responsabilização dos atores 
consumidores de recursos naturais como ferramentas chave para o 
alcance de padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-nacional.html
https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-nacional.html
QUAIS AÇÕES PODEM SER TOMADAS 
PARA ATINGIR O OBJETIVO 12?
NAS CASAS E COMUNIDADES
Doar alimentos e reduzir o desperdício.
Reduzir o uso de embalagens.
Evitar a troca de celular frequentemente.
Utilizar sacola de pano para as compras.
Optar por produtos com refil.
Doar roupas, sapatos e acessórios para bazares.
Procure saber sobre os impactos das marcas que você consome.
Dar preferência para os sacos biodegradáveis.
Reduzir o uso de detergente que faz espuma.
Comprar os eletrodomésticos que contam com selo Procel, que certifica a eficácia do 
produto.
Descongelar alimentos de forma natural ao invés de usar o micro-ondas.
Consumir os alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos.
Reaproveitar alimentos da forma como for possível.
Dar preferência para os produtores locais.
Descartar os resíduos de forma correta.
NO TRABALHO
Participar de programas de mobilização coletiva para estímulo à reciclagem e reutilização 
de materiais.
Realizar ações de sensibilização para a diminuição do consumo e separação de resíduos 
(4Rs – Reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar).
Adotar os princípios do Pacto Global.
Implantar a logística reversa.
Conhecer e respeitar o código do consumidor.
Reduzir o uso de agrotóxicos no plantio de alimentos.
Reduzir o consumo de copinhos plásticos na empresa.
NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES
Ensinar ler rótulos dos alimentos, principalmente escolhendo os alimentos com menos 
sódio, gordura totais e saturadas, carboidratos e outros elementos que em excesso são 
nocivos a saúde.
Promover a educação financeira para reduzir o endividamento da população.
Promover oficinas de aproveitamento de materiais para confecção de artesanato.
Divulgar e ensinar as leis ambientais ( Código Florestal, PNRS, PNRH).
Reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, 
reciclagem e reutilização.
Estimular o uso de aplicativos como whatsApp para redução de consumo.
7 R’s da
SUSTENTABILIDADE
Esse conceito começou com apenas 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e 
Reciclar), em 1992 com a Conferência da Terra no Rio de 
Janeiro. Nesse primeiro momento era denominada Política de 
Sustentabilidade. O assunto também foi tema no 5º Programa 
Europeu para o Ambiente e Desenvolvimento.
O objetivo dos R’s da sustentabilidade era a criação de 
soluções ambientais, já que a sociedade se mostrava 
altamente consumidora, produtora de grande quantidade de 
lixo e não fazia a destinação correta dos resíduos.
Posteriormente foram incluídos os conceitos de Reaproveitar e 
o Reciclar passando a receber o nome de Política dos 5 R’s.
E com a realização da maior Conferência das Nações Unidas 
sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012, 
somaram-se mais 2 conceitos, completando os 7’s. Foram 
agregados Recusar e o Recuperar.
O QUE SÃO OS 7 R’s?
- Repensar
- Reduzir
- Reutilizar
- Reaproveitar
- Reciclar
- Recusar 
- Recuperar
Sustentabilidade // 10 
- Design Sustentável
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=
bU1b7OOcisk
https://www.youtube.com/watch?v=bU1b7OOcisk
Sustentabilidade // 
Design sustentável
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=
JySEYZt3xy4
https://www.youtube.com/watch?v=JySEYZt3xy4

Outros materiais