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SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E ECODESIGN 1

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20/10/22, 15:51 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=LPSFlM%2fuq0K9p97VcQ3khw%3d%3d&l=04WuICgnzOm4L3eSGk3L8w%3d%3d&cd=%2… 1/43
SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL E ECODESIGNAMBIENTAL E ECODESIGN
Esp. Carolina Braz Pimentel
IN IC IAR
20/10/22, 15:51 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=LPSFlM%2fuq0K9p97VcQ3khw%3d%3d&l=04WuICgnzOm4L3eSGk3L8w%3d%3d&cd=%2… 2/43
introdução
Introdução
Nesta unidade, compreenderemos o conceito de Cultura Material,
analisaremos os hábitos de consumo de nossa sociedade e destacaremos
como eles foram afetados pela forma de produção e a globalização, bem
como seu impacto.
Trataremos ainda sobre a questão da sustentabilidade, apresentando os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, agenda proposta pela
Organização das Nações Unidas (ONU) e do Ecodesign. Discutiremos ainda o
Ciclo de Vida dos Produtos e a Avaliação de Ciclo de Vida dos Produtos.
A partir de agora, o Designer é convidado a re�etir sobre os impactos de sua
pro�ssão na nossa cultura, em nossos hábitos, na sustentabilidade de nosso
planeta e em como podemos contribuir com a nossa sociedade.
20/10/22, 15:51 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=LPSFlM%2fuq0K9p97VcQ3khw%3d%3d&l=04WuICgnzOm4L3eSGk3L8w%3d%3d&cd=%2… 3/43
Iniciamos esta unidade destacando que o design impacta diretamente a
cultura e também é impactado por ela; por esse motivo, os designers têm um
papel fundamental na nossa sociedade e a forma escolhida para conduzir
seus projetos tem o poder de determinar em qual cultura iremos viver.
Para que possamos perceber o potencial do impacto de seu trabalho, o
designer precisa compreender o conceito de cultura:
A cultura constitui o mundo dos fenômenos de duas maneiras.
Primeiramente a cultura é a “lente” pela qual o indivíduo enxerga
os fenômenos; assim sendo, determina como os fenômenos serão
apreendidos e assimilados. Em segundo lugar, a cultura é a “planta
baixa” da atividade humana, determinando as coordenadas de
ação social e atividade produtiva, e especi�cando os
comportamentos e objetos que derivam de uma e de outra. Na
qualidade de lente, determina como o mundo é visto. Na de planta
baixa, determina como o mundo será moldado pelo esforço
humano (MCCRACKEN, 2007, p. 101).
Repensando a CulturaRepensando a Cultura
MaterialMaterial
20/10/22, 15:51 Ead.br
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O design está intimamente ligado com a cultura material, que pode ser
entendida como “uma maneira de entender melhor os objetos que
produzimos e consumimos, bem como a maneira em que estes se encaixam
em sistemas simbólicos e ideológicos mais amplos” (MORAES, 2011, p. 108).
Por exemplo, em nossa sociedade, conferimos signi�cados aos objetos, o que
é considerado o simbolismo dos objetos; neles, investimos valores pessoai e
emotivos, relacionamos a eles questões culturais, políticas, experiências,
poder aquisitivo, contexto histórico, entre outros. Já a ideologia se refere à
forma de pensar, ao conjunto de ideias e à visão de mundo de um
determinado grupo de pessoas. Por meio do design, ideias intangíveis se
tornam materiais e, dessa forma, constituem uma forma material de
representar o imaterial, como por exemplo, um estilo de vida.
Podemos entender os objetos como manifestações culturais, uma vez que
eles representam valores, práticas e tecnologias que permitem identi�car o
tempo e o espaço em que foram produzidos, além de serem projetados para
sustentar as práticas sociais presentes e para poderem contribuir para a
reelaboração dessas mesmas práticas (MORAES, 2011, p. 109).
Dessa forma, é importante que, em seu trabalho, o designer re�ita sobre
como seu trabalho está sendo impactado pela cultura atual, bem como de
qual forma ele impactará nela.
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Processos Produtivos e Hábitos de
Consumo
As formas de produção tiveram um impacto enorme em nossa cultura e na
história de nossa sociedade; entender os efeitos dessas escolhas é necessário
para que o designer esteja consciente dos potenciais impactos de seus
projetos. Até a era do industrialismo, as classes mais abastadas se valiam do
Figura 1.1: Poder aquisitivo e estilo de vida 
Fonte: freestocks.org / Unsplash.
reflita
re�ita
“[O design,] Longe de ser uma atividade artística neutra, por
sua própria natureza, provoca efeitos muito mais duradouros
do que os produtos efêmeros da mídia, uma vez que o design
pode dar formas tangíveis às ideias sobre quem somos e
como devemos nos comportar em determinada época”.
Fonte: Moraes (2011, p. 106).
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ócio, que era “permitido” pelos usos de serviçais e pelo consumo ostentatório,
abundante e de qualidade como forma de distinção social, o que estimulava a
demanda por novos produtos e marcava a impossibilidade de consumir como
um demérito social.
Com o aumento da população, da maior mobilidade urbana e do
desenvolvimento dos meios de comunicação, maiores demonstrações de
distinção social eram necessárias e o ócio foi substituído pelo consumo como
critério de distinção.
A eletricidade, o combustível, o taylorismo e o fordismo trouxeram a
possibilidade de produção em grande escala, inclusive de produtos de
qualidade inferior para outras classes sociais tendo a publicidade com aliada;
isso incentivou o consumo, suprimindo a racionalidade da lógica da troca
(ZANIRATO; ROTONTATO, 2016, p. 77-79).
Até esse momento, os objetos de todos os tipos: casa, mobiliários,
vestimentas eram mais caros e mais difíceis de serem repostos e
feitos para durar, o que resultava em sua transmissão de geração
a geração. A descoberta e o acesso a novos materiais, a
diversi�cação de modos de produzir e o aprimoramento de
tecnologias aceleraram os processos de fabricação, ampliaram a
oferta e a demanda e tornaram os objetos efêmeros, inservíveis em
curto prazo. Encantados com o novo, o moderno passou a
dominar o espírito dos homens (ZANIRATO; ROTONTATO, 2016, p.
77- 79).
Como  podemos perceber, antes do período industrial, inclusive, a forma de
se relacionar com os objetos já ia além de seu sentido material, re�etindo no
estilo de vida e na forma de reconhecimento e identi�cação social; contudo,
os hábitos de consumo nas classes menos abastadas eram bem diferentes do
que se observa hoje, concentrados na troca e na utilização de produtos que
podiam durar gerações.
O movimento que sucede o industrialismo é a globalização que “desencadeou
a ruptura das barreiras territoriais, a internacionalização e a difusão do
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conhecimento e da informação em nível global” (SOUZA; OLIVEIRA, 2016, p.
156), estendendo as questões culturais e transformando o globo em um
grande mercado, exigindo que as questões sociais e ambientais sejam
percebidas de forma sistêmica, ou seja, considerando o todo (planeta) e não
apenas partes isoladas (países ou regiões).
Se antes desse período as políticas públicas podiam ser tratadas dentro do
território em questão, atualmente é preciso olhar a questão de forma global.
Na hora de produzir, por exemplo, muitas empresas escolhem realizar a
produção em países em que não se existe quase nenhum direito trabalhista,
porque a mão de obra é mais barata, o que diminui o custo dos produtos
�nais, comparados com os produzidos em locais em que os mesmos direitos
são respeitados. Contudo, direitos trabalhistas não deveriam ser um benefício
de apenas algumas regiões; a�nal, todos merecem a observância dos direitos
humanos (SOUZA; OLIVEIRA, 2016, p. 158).A globalização também desencadeou um processo de re�exão, conforme
estudaremos a seguir.
reflita
re�ita
A mesma globalização que elimina barreiras físicas, rompe
fronteiras territoriais, permitindo a internacionalização da
economia, o processo tecnológico e o desenvolvimento das
sociedades e de suas culturas também provoca discrepâncias
na desigualdade social, altera comportamentos e induz ao
consumismo exacerbado (DE SOUZA; DE OLIVEIRA, 2016).
E você, caro(a) aluno(a), concorda com o autor?
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atividade
atividade
“Os objetos representam muito mais do que sua própria materialidade e
funcionalidade, pois sua existência tem relação com a vida dos indivíduos
consumidores”. (DE MORAES, 2011, p. 106).
De acordo com o conteúdo visto até o momento e a declaração apresentada,
assinale a alternativa que apresenta uma declaração verdadeira:
a) Há a ausência de impacto do design na cultura material.
b) O design é incapaz de impactar nos hábitos de consumo.
c) Elementos materiais, como objetos, podem ser utilizados para representar
elementos imateriais, como por exemplo um estilo de vida.
d) A globalização apresentou um impacto zero nos hábitos de consumo da
sociedade.
e) O simbolismo dos objetos se refere apenas à sua funcionalidade.
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A revolução industrial surgiu como uma oportunidade de crescimento
econômico e trouxe vários benefícios como o conforto, o transporte e a
evolução da comunicação; contudo, ela veio acompanhada de efeitos
devastadores: entre eles, o consumo exagerado de recursos naturais, a
poluição do ar, do solo e da água, além de problemas sociais (PEREIRA, 2009,
on-line ).
Com tantas possibilidades a partir do industrialismo, como as suas produções
de larga escala e os processos de globalização, inicia-se um movimento de
análise e de re�exão global em relação às consequências da produção e sobre
o que realmente é desenvolvimento, não podendo ser limitado apenas como
crescimento econômico.
Uma Breve História Sobre
Sustentabilidade
Sustentabilidade eSustentabilidade e
DesenvolvimentoDesenvolvimento
SustentávelSustentável
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A sustentabilidade é essencialmente um novo modo de ver o mundo, baseado
nas relações de justiça e compartilhamento de responsabilidades intra e
intergerações (SPANDERBERG, 2001 apud PEREIRA, 2009, on-line ). O termo
deriva da palavra "sustentável", vindo do latim sustentare , que signi�ca
sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar e/ou cuidar. Ele foi cunhado
em 1972 na Conferência de Estocolmo; porém, as discussões sobre as
questões relacionadas já remontam a períodos anteriores. 
saiba mais
Saiba mais
A Carta da Terra é um documento sobre
desenvolvimento sustentável que traz
princípios para a construção de uma
sociedade global justa, sustentável e pací�ca.
ACESSAR
Na linha do tempo a seguir, é possível acompanhar a evolução das principais
discussões relacionadas à sustentabilidade:
1798
Lançado “ First Essay on Population ”, de Malthus. Este trabalho, assim como
os outros realizados no século XIV, tratavam principalmente de questões
econômicas relacionadas à problemática social. No entanto, devido tanto às
questões políticas quanto econômicas que assolaram o início do século
passado, como as guerras e os problemas das bolsas, o tema perdeu
destaque nas discussões.
1962
http://www.cartadaterrabrasil.com.br/prt/texto-da-carta-da-terra.html
20/10/22, 15:51 Ead.br
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O livro “ Silent Spring ”, trouxe uma discussão muito importante sobre o
acúmulo de elementos nocivos à saúde na natureza, rompendo com a ideia
de que a natureza poderia absorver toda e qualquer mudança provocada pelo
homem.
1966
O livro “ Spaceship Earth ” de Bouding, cuja principal contribuição foi impelir
a ideia de que o planeta é um sistema fechado e com recursos limitados, tal
como seria em uma nave espacial. Esses novos paradigmas sobre como
aumentar a produção poluindo menos o meio ambiente �zeram com que
intelectuais e estudiosos da época fundassem o Clube de Roma.
1970
Teoria do Shareholder , de Friedman, na qual se consolidava a ideia de que
as empresas devem prover lucro exclusivamente para seus acionistas.
1972
Relatório Limites do Crescimento , apresentado durante a Reunião do
Clube de Roma, em Estocolmo, che�ado por Meadows e baseado em uma
série de simulações que previram o colapso do planeta dentro de 100 anos
caso não fossem adotadas medidas drásticas para redução do impacto
ambiental (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010, p. 2-4)
1973
Conceito de Ecodesenvolvimento , que apresenta os princípios
estabelecidos por Ignacy Sachs em uma época em que o desenvolvimento era
associado principalmente ao crescimento econômico. São eles:
“satisfação das necessidades básicas;
solidariedade com as gerações futuras;
participação da população envolvida;
preservação dos recursos naturais e do meio ambiente;
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elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança
social e respeito a outras culturas;
programas de educação” (FUNK, 2019, p. 3).
1974
Crítica ao trabalho do Clube de Roma feita por Solow, uma vez que, segundo
seu ponto de vista, era injusto impedir o desenvolvimento de países
subdesenvolvidos devido a problemas que não haviam sido criados por eles.
Também neste ano: trabalho de Sonenman com o lançamento do conceito
de ciclo de vida de produtos .
1984
Criação do modelo de diálogo com os stakeholders , por Freeman, que
elevou a discussão dos relacionamentos entre empresa e sociedade.
1987
Relatório de Bruntland , no qual foi de�nido o conceito de
Desenvolvimento Sustentável : visava suprir as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas
próprias necessidades.
1990
Criação do Tripple Bottom Line , conhecido no Brasil como Tripé da
Sustentabilidade por John Elkington, modelo que tinha como objetivo facilitar
a discussão dos temas já aceitos globalmente. Tem como fundamento três
pilares:
a) econômico, com a criação de empreendimentos viáveis economicamente;
b) ambiental, com a interação de processos com o meio ambiente sem
causar-lhe danos permanentes;
c) social, com o estabelecimento de ações justas para trabalhadores, parceiros
e sociedade. 
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Figura 1.2 - Desenvolvimento Sustentável 
Fonte: Adaptada de Vadym Dybka / 123RF.
1992
Agenda 21 (ECO 92) estabeleceu a importância do comprometimento de
todos os países com as soluções dos problemas socioambientais (OLIVEIRA;
MARTINS; LIMA, 2010, p. 2-4).
1997
Protocolo de Kyoto: países signatários acordaram de reduzir em 5,2% a
emissão de gases do efeito estufa.
2000
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): líderes mundiais se
reuniram em Nova York na sede das Nações Unidas e se comprometeram a
uma parceria global para reduzir a pobreza extrema, a partir de uma série de
oito objetivos, com um prazo para o seu alcance em 2015 (ONU Brasil, 2000).
Os objetivos estabelecidos podem ser conferidos a seguir: 
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2002
Rio + 10 : A Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentávelexaminou o
andamento das metas estabelecidas pela ECO 92 e reforçou o compromisso
com princípios de desenvolvimento sustentável.
2007
Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
previu consequências desastrosas do aquecimento global até 2100 caso o
homem nada faça para impedir (PEREIRA, 2009, on-line ).
2012
O RIO + 20 : o objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso
político com o desenvolvimento sustentável por meio da avaliação do
progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas
principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e
emergentes (Comitê Nacional de Organização Rio+20, 2011).
Figura 1.3: Objetivos do Milênio 
Fonte: Os objetivos… (on-line).
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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS)
Os objetivos do Milênio (ODM) tinham como prazo o ano de 2015 para o seu
atingimento e apresentaram um ótimo resultado, segundo AKATU (2015):
em todo o mundo, 2,1 bilhões ganharam acesso a um melhor
saneamento e a proporção de pessoas que praticam a defecação a
céu aberto caiu quase pela metade desde 1990;
o número de pessoas agora vivendo em extrema pobreza diminuiu
pela metade, passando de 1,9 bilhão em 1990 para 836 milhões em
2015;
a paridade de gênero no ensino primário foi alcançada na maioria
dos países: mais meninas estão agora na escola;
as mulheres ganharam espaço na representação parlamentar ao
longo dos últimos 20 anos em quase 90% dos 174 países com dados
disponíveis. A proporção média de mulheres no parlamento quase
dobrou no mesmo período;
a taxa de crianças que morrem antes do seu quinto aniversário
diminuiu em mais da metade, caindo de 90 para 43 mortes por mil
nascidos vivos desde 1990. Os números relativos à mortalidade
materna mostram um declínio de 45% em todo o mundo, com a
maior parte da redução ocorrendo desde 2000;
no contexto do meio ambiente, as emissões globais de dióxido de
carbono aumentaram mais de 50% desde 1990 e a escassez de água
afeta agora 40% das pessoas no mundo; a estimativa é que esta
proporção aumente.
Em setembro de 2015, os 193 países membros das Nações Unidas se
tornaram signatários da nova agenda para o desenvolvimento sustentável,
nomeada como: “Transformando nosso Mundo: A agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável”. Nela, estão previstos os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas; ela surge para terminar de
atingir as metas do Objetivo do Milênio e acrescenta novos temas “para
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acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos,
proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas” (ONU Brasil,
2015, on-line).
Para que os objetivos sejam atingidos além do comprometimento dos países,
é necessário que esses compromissos sejam internalizados pelo poder
público, organizações da sociedade civil, empresas e pessoas em geral.
A seguir, apresentamos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável :
Objetivo 1 : acabar com a pobreza em todas as suas formas, em
todos os lugares;
Objetivo 2 : acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
Objetivo 3 : assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades;
Objetivo 4 : assegurar a educação inclusiva e equitativa e de
qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
vida para todos;
Objetivo 5 : alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas;
Objetivo 6 : assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água
e saneamento para todos;
Objetivo 7 : assegurar o acesso con�ável, sustentável, moderno e a
preço acessível à energia para todos;
Objetivo 8 : promover o crescimento econômico sustentado,
inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho
decente para todos;
Objetivo 9 : construir infraestruturas resilientes, promover a
industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
Objetivo 10 : reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
Objetivo 11 : tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
Objetivo 12 : assegurar padrões de produção e de consumo
sustentáveis;
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Objetivo 13 : tomar medidas urgentes para combater a mudança do
clima e seus impactos;
Objetivo 14 : conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares
e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
Objetivo 15 : proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as �orestas,
combater a deserti�cação, deter e reverter a degradação da terra e
deter a perda de biodiversidade;
Objetivo 16 : promover sociedades pací�cas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para
todos e construir instituições e�cazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis;
Objetivo 17 : fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Vamos ver na �gura a seguir como são apresentados estes 17 objetivos: 
O designer é peça fundamental para o atingimento dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, agenda na qual o Brasil é signatário. Seus
projetos devem considerar especialmente os objetivos 09, 11, 12, 14 e 15, que
se referem à inovação e à infraestrutura, cidades e comunidades sustentáveis,
Figura 1.4: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
Fonte: Objetivos… (on-line).
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consumo e produção responsáveis, conservação dos rios, mares e lagos e da
natureza, respectivamente. Contudo, o designer pode ir além e projetar para
contribuir também para o atingimento de Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável especí�cos, como um produto que contribua para melhorar a
educação, por exemplo, ou aumentar a saúde e bem-estar ou, ainda,
erradicar a pobreza.
O Design e o Desenvolvimento Sustentável
É importante que o designer entenda como sua pro�ssão consegue impactar
a sociedade como um todo; nesse sentido, Maristela Mitsuko (2009, p. 89)
salienta que o design pode ou não contribuir para o desenvolvimento
sustentável:
no âmbito ambiental, o design pode fomentar a durabilidade dos
artefatos ou a sua obsolescência e descarte prematuros;
no cultural, pode respeitar ou não a diversidade cultural e as
múltiplas identidades;
no social, pode promover a harmonia ou as desigualdades sociais.
Inter-relacionados a essas três esferas (ambiental, cultural e social) além da
econômica e política, desenvolvem-se os estilos de vida e o consumo
(MITSUKO, 2009, p. 89). Tais assuntos serão abordados com maior
profundidade ao longo do estudo da disciplina. 
20/10/22, 15:51 Ead.br
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Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável.
ASS I T IR
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atividade
atividade
Os líderes mundiais pediram uma agenda de sustentabilidade ambiciosa a longo
prazo para suceder os ODM. Aproveitando o sucesso e o impulso dos ODM, novos
objetivos globais vão permitir caminhos ambiciosos para tratar das desigualdades,
do crescimento econômico, dos empregos decentes, das cidades e assentamentos
humanos, da industrialização, da energia, das alteraçõesclimáticas, do consumo e
produção sustentáveis, da paz e da justiça.
Fonte: Akatu (2019).
Sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a alternativa correta:
a) apenas países podem participar.
b) podem servir de base para o desenvolvimento de produtos.
c) é resultado do primeiro encontro de líderes mundiais para discutir temas
relacionados à sustentabilidade.
d) o Brasil está fora da agenda.
e) está relacionada apenas a questões ambientais.
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A partir da Primeira Revolução industrial, a sociedade mudou drasticamente
seu modo de produzir e consumir bens. Desde então, os produtos não são
mais artesanais e sim manufaturados; para isso, existem empregados que
trabalham em fábricas com jornadas de trabalho, e os produtos exclusivos
foram substituídos por padronizados e produzidos em larga escala. Se antes a
pessoa que idealizava um produto era a mesma que executava todas as suas
etapas de produção, atualmente há a divisão no trabalho e são necessárias
várias pessoas para se fazer um único produto.
Com o aumento da complexidade no modo de produzir, surge a necessidade
de registro de produtos, processos e forma de desenho. As pessoas começam
a projetar da maneira como projetamos hoje. Acompanhando os novos
padrões de produção, novas tarefas e pro�ssões são criadas para atender o
recente aumento de consumo e a posterior necessidade de organização.
Entre 1850 e 1930, aproximadamente, três gerações de novos
pro�ssionais - alguns já apelidados de “designers”- dedicaram seus
esforços à imensa tarefa de conformar a estrutura e a aparência
dos artefatos de modo que �cassem mais atraentes e e�cientes.
Processos em Design eProcessos em Design e
DesenvolvimentoDesenvolvimento
SustentávelSustentável
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Sua meta era nada menos do que recon�gurar o mundo,com
conforto e bem estar para todos (CARDOSO, 2013, p. 9).
Neste sentido, os designers têm papel de projetar, criar e idealizar novos
produtos e serviços que atendam a demanda cada vez maior desses bens de
consumo.
Uma sociedade que consome mais, consequentemente re�ete em uma
sociedade que produz mais lixo. Até então, a preocupação com o que
acontecia com os itens quando entravam em desuso era muito pequena ou
não existia. Então, um marco muito signi�cativo para a história do consumo
ocorreu: a invenção do plástico. A partir desse momento, com itens cada vez
mais descartáveis, os níveis de produção de resíduos cresceram
signi�cativamente, principalmente que eram descartados incorretamente.
Segundo Welle, “com a �nalidade de substituir materiais encontrados na
natureza usados na indústria, como o mar�m, e permitir produções em
grande escala e mais baratas, o plástico totalmente sintético foi inventado em
1909” (WELLE, 2019, on-line).
Já os artefatos que antigamente eram produzidos para durar para sempre e
passar de geração para geração, agora se tornaram descartáveis e mais
baratos. Com isso, a prática de reparar itens e peças dani�cadas foi
substituída pela troca integral do produto, já que agora é barato e fácil fazê-lo.
Atualmente, esse processo é chamado de obsolescência programada, que,
segundo Padilha e Bonifácio (2013), pode ser de�nido da seguinte maneira:
Planejar quando um produto vai falhar ou se tornar velho,
programando seu �m antes mesmo da ação da natureza e do
tempo de uso é a obsolescência planejada. Trata-se da estratégia
de estabelecer uma data de morte de um produto, seja por meio
de mau funcionamento ou envelhecimento perante as tecnologias
mais recentes (PADILHA; BONIFÁCIO; 2013, on-line).
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Mesmo antes de um produto chegar na loja e na mão do consumidor, as
empresas já sabem quando esse mesmo consumidor precisará comprar o
mesmo produto de novo.
Do Design ao Ecodesign
O crescente consumismo e a tendência de tornar os produtos cada vez mais
descartáveis, intercambiáveis e substituíveis resultou no aumento da
produção de resíduos.
Com isso, o design adquire um novo papel: projetar novos produtos e
soluções, pois precisa garantir que esse produto será reinserido na cadeia
produtiva e, após a descontinuidade do produto, será capaz de redesenhar as
linhas sociais.
O design incorpora técnicas metodológicas para projetar linhas de
ação produtivas. Bons designers possuem uma capacidade
aguçada de observação, análise, invenção, con�guração e
comunicação. Se entendemos o design como uma prática que
abrange desde a comunicação visual até os macro-ambientes,
podemos dotar a pro�ssão de uma maior �exibilidade e de uma
autoridade adicional para abordar uma grande variedade de
problemas. Quando o design não se limita a produtos materiais, os
designers podem in�uir nas organizações e nas situações de
diversas maneiras (MARGOLIN, 1998, p. 8).
Segundo Manzini (2008), os designers podem ser parte da solução justamente
por serem os atores sociais que, mais do que quaisquer outros, lidam com as
interações cotidianas dos seres humanos com seus artefatos. São tais
interações, junto com as expectativas de bem-estar a elas associadas, que
devem necessariamente mudar durante a transição rumo à sustentabilidade
(MANZINI, 2008).
Tendo como enfoque esse novo papel social e visando atender uma
necessidade gerada pela produção e consumo desenfreados, surge uma nova
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vertente do design: o ecodesign. Segundo o Manual Prático de Ecodesign,
esse surge como uma nova abordagem ao processo de design, apresentando
preocupações ambientais no desenvolvimento de novos produtos, visando
assim uma produção mais e�ciente e com uma menor geração de poluição.
Assim, o ecodesign leva em consideração requisitos ambientais desde o início
do processo de desenvolvimento, substituindo matérias-primas, materiais,
tecnologia e processos produtivos por outros menos nocivos para o meio
ambiente, proporcionando uma concepção e, posteriormente, uma produção,
consumo e descarte responsáveis e conscientes, reduzindo o impacto
negativo gerado pelas práticas relacionadas aos hábitos de consumo (VIEIRA;
ALVES; ROQUE, 2013, p. 11). 
reflita
re�ita
“Pode dizer-se que o �m último das novas tendências da
ecologia aplicada à economia é a criação de uma sociedade
verdadeiramente sustentável em todas as suas vertentes, o
que implica uma mudança em todos os sistemas de produção,
consumo e pós-consumo – o que nos leva ao conceito de
design sustentável, ou seja, a aplicação destes princípios ao
design de produtos”.
Fonte: Manual Prático de Ecodesign (2013).
O ecodesign não proporcionou apenas mais uma forma de garantir que os
produtos voltem para a cadeia produtiva após seu desuso projetado, mas
também ajuda a levantar questionamentos como: qual é o ponto de equilíbrio
entre inovações e necessidade?  Como equilibrar a busca incessante pelo
desenvolvimento econômico e tecnológico e manutenção da vida no planeta?
Como garantir que haja matéria prima para ser explorada e sociedade para
consumir num mundo que está se autodestruindo cada dia mais e mais
rapidamente? (MARGOLIN, 1998, p. 10). 
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atividade
atividade
Repensar os processos produtivos e a própria produção é essencial para o
desenvolvimento sustentável. O Ecodesignsurge como uma forma de contribuir
com essa �nalidade, possibilitando que os responsáveis pela criação de novos
produtos idealizem itens com o menor impacto possível. Sobre o tema, analise as
a�rmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
(  ) O design precisa ser constantemente repensado porque impacta diretamente
em questões ambientais.
(  ) O ecodesign procura observar a sustentabilidade em toda a cadeia de produção,
desde a concepção ao descarte até mesmo depois deste.
(  ) Ecodesign signi�ca desenvolver produtos que utilizem a natureza.
(  ) O design impacta em questões culturais da sociedade.
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta:
a) V, V, V, V.
b) V, V, F, V.
c) F, F, V, F.
d) F, F, V, V.
e) F, F, F, V.
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No design, o objetivo muitas vezes é idealizar, projetar e produzir artefatos.
Artefato, de acordo com Michaelis, é um “produto ou obra do trabalho
mecânico; objeto ou artigo manufaturado.” (MICHAELIS, on-line ).
Um dos diversos fatores que contribui para o aumento do consumo e da
consequente produção de resíduos é a crescente demanda por produtos com
cada vez mais personalidade, únicos e atualizados. Artefatos que antigamente
eram feitos para durar gerações atualmente são descartáveis e feitos de
plástico.
Um setor que representa bem esse fenômeno é o da moda, pois podemos
notar que as tendências podem surgir das mais variadas e modernas fontes:
�lmes, novelas e séries, celebridades e, mais recentemente, in�uenciadores
digitais. A produção e consumo de “produtos na moda” caracteriza o que é
chamado de fastfashion .
O termo fastfashion é, segundo a autora Stella Legnaioli (2019), um “sistema
de produção que prioriza a fabricação em massa, a globalização, o apelo
visual, a dependência, a ocultação dos impactos ambientais do ciclo de vida
Artefatos Duradouros eArtefatos Duradouros e
Soluções em DesignSoluções em Design
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do produto, o custo baseado em mão de obra e materiais baratos”
(LEGNAIOLI, 2019, on-line ).
Para contrapor esse sistema produtivo, a autora sugere que o slowfashion ,
como o nome já sugere, é uma moda mais durável, com produtos atemporais
e clássicos e meios de fabricação que levam em consideração os aspectos
socialmente responsáveis da indústria e procuram minimizar os impactos
negativos causados durante todo o ciclo de vida de seus produtos
(LEGNAIOLI, 2019, on-line ).
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Uma das empresas que é referência mundial
por produzir bens para durarem a vida toda
é a Patagônia.
“A Patagônia é uma empresa californiana que
assumiu compromissos socioambientais
contra o desperdício por meio do incentivo a
um estilo de vida minimalista. A ideia da
Patagônia é trazer ao consumidor o que o
vice-presidente da empresa, Rick Ridgeway,
chama de ‘consumo sem culpa’, estimulando
as pessoas a adquirirem itens mais
sustentáveis e de maior qualidade (...). Em
termos práticos, a companhia se dispõe a
consertar os itens vendidos em caso de
defeito, oferecer um novo quando há algum
problema de fabricação, reparar por um
custo simbólico aqueles desgastados por mal
uso e, se o destino for a lixeira, pede ao
consumidor que reenvie o artigo para que
possa ser reciclado por especialistas”
(SOCIOECONOMIA, 2017, on-line ).
Fonte: SOCIOECONOMIA. Você conhece a
empresa que se esforça para não vender?
ACESSAR
https://socioeconomia.org/voce-conhece-a-empresa-que-se-esforca-para-nao-vender/
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Resíduos Materiais
Discutimos até o momento como a sociedade evoluiu de uma produção
artesanal, em que os produtos eram, em sua maioria, personalizados e,
mesmo produzidos pelo mesmo artesão, nunca �cavam um igual ao outro e
eram feitos para durar por gerações. Após a Revolução Industrial, os padrões
de produção e consumo mudaram e os artefatos passaram a ser produzidos
em fábricas, de forma padronizada e em larga escala. Com o aumento do
consumo, veio também a produção de resíduos materiais, ou seja, o lixo.
Segundo Tadeu et al (2016), “o crescente descarte de resíduos sólidos,
líquidos e de outros tipos contribuem para o aumento da degradação
ambiental” (TADEU et al., 2016, p. 6). Ao identi�car o aumento da produção de
resíduos e que o design, por meio do ecodesign, obteve o papel de os
reinserir na cadeia produtiva, surge a necessidade de classi�car o que é
resíduo, destacando o que ainda pode ser aproveitado e o que deve ser
corretamente descartado.
Na maioria das vezes, os resíduos são simplesmente chamados de lixo;
porém, Mano apud Tadeu (2016, p. 7) defende que “o lixo pode ser
classi�cado quanto à origem, composição química, presença de umidade e,
por �m, quanto à toxicidade”.
Em relação à origem, a classi�cação depende de onde o lixo foi gerado. O
resíduo pode ser classi�cado em domiciliar, comercial, público, hospitalar,
industrial, agrícola e de engenharia e construção civil. Quanto à composição
química dos resíduos, podem ser separados em orgânicos, como restos de
alimentos, e inorgânicos, como papel, plásticos, entre outros. Referente à
presença de umidade, o lixo pode ser seco ou úmido, quando tem umidade
ou quando está visivelmente molhado. Em relação à toxicidade, são
classi�cados em perigosos Classe I: que são resíduos in�amáveis, corrosivos,
entre outros e em resíduos não perigosos Classe II - A: não inertes e Classe II -
B: inertes (MANO apud TADEU, 2016, p. 8).
Além de serem classi�cados em relação à origem, composição química,
toxicidade e presença de umidade, os resíduos também podem ser
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diferenciados pelo seu tempo de decomposição.
Figura 4.1: Tempo de decomposição dos resíduos 
Fonte: Tabela… (on-line).
Ciclo de Vida do Produto
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Segundo Naveiro apud Batalha (2008), o ciclo de vida do produto é de�nido
como o “(...) histórico do produto desde sua criação até sua retirada do
mercado” (NAVEIRO apud BATALHA, 2008, p. 138).
O ciclo de vida de um produto é uma ferramenta útil para analisar, de forma
precisa, as estratégias para cada fase da vida útil programada de um item. É
possível saber por quanto tempo uma empresa �cou pesquisando e
estudando o mercado para desenvolver um produto, quais as suas estratégias
de vendas, como o mercado reage ao lançamento do produto, se o preço está
competitivo, quando o produto deixa de fazer sucesso no mercado, se é
necessário ser reinventado e quando um artefato deve ser descontinuado
(KOTLER; KELLER, 2006, p. 317).
De acordo com Kotler e Armstrong (2015), o ciclo de vida de um produto
apresenta 4 fases:
1. Fase de introdução : esta é a fase de lançamento do produto. Nela,
a demanda ainda é baixa, já que se trata de um produto novo no
mercado. Muitas vezes a produção é feita por encomendas e em
pequenos lotes;
2. Fase de crescimento : nesta fase, com a contribuição da publicidade,
o produto se torna mais conhecido e competitivo no mercado.
Geralmente, a empresa investe no aumento da produção e criação
de um estoque, devido ao crescimento da demanda do produto;
3. Fase de maturidade : o mercado já aceita bem o produto e suas
vendas estão estáveis. É uma fase caracterizada pela redução nos
custos de produção, consolidação de sua credibilidade perante o
consumidor por meio de con�abilidade e qualidade satisfatóriase
estagnação das vendas;
4. Fase de declínio : devido à obsolescência do produto, esta fase se
caracteriza pela diminuição da demanda e, consequentemente, pela
perda de espaço no mercado. As estratégias comumente adotadas
são: descontinuação do produto, redução dos preços, venda dos
produtos para concorrentes ou redesign do produto (KOTLER;
ARMSTRONG, 2015, p. 298).
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Vejamos na �gura 1.5 a seguir um grá�co ilustrativo sobre cada fase
apresentada:
Figura 1.5: Fases do ciclo de vida do produto 
Fonte: Gama (2018, on-line).
A análise do ciclo de vida de um produto faz parte da fase de planejamento de
um produto. De acordo com Baxter (1998), essa ferramenta está relacionada
com a previsão do impacto ambiental que o descarte de determinado bem
pode causar e como programar para o pós-uso e o pós-consumo de cada
artefato seja correto e que cause o menor impacto negativo possível. O ciclo
de vida de um produto compreende “desde a entrada da matéria prima na
fábrica, passando pela produção, distribuição e uso, até o descarte �nal do
produto” (BAXTER, 1998, p. 183).
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atividade
atividade
O ciclo de vida dos produtos é um assunto relevante para o ecodesign, pois oferece
uma análise de todas as características do produto desde as fases de pesquisa e
idealização, passando pela escolha dos materiais e pelo processo produtivo e
culminando no planejamento da logística reversa de cada artefato.
Sobre a relação entre ciclo de vida do produto e do ecodesign, analise as a�rmativas
a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
(  ) O  conhecimento do ciclo de vida dos produtos permite que artefatos sejam
criados com maior sustentabilidade.
(  ) O ecodesign não precisa considerar questões relativas ao ciclo de vida dos
produtos.
(  ) O ciclo de vida dos produtos e o ecodesign são questões que impactam
diretamente a sustentabilidade.
(  ) A análise de ciclo de vida dos produtos está relacionada com a previsão de
impacto ambiental do produto.
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta:
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, V.
c) F, F, V, F.
d) F, F, V, V.
e) F, F, F, V.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Design para um Mundo Complexo;
Editora : Cosac Naify;
Autor : Rafael Cardoso;
ISBN : 978-85-405-0381-6;
Comentário : Com uma abordagem que busca
continuar as re�exões sobre o papel social e ambiental
dos designers iniciada por Victor Papanek, Rafael
Cardoso nos leva a pensar como o design se desenrola
numa sociedade cada vez mais complexa, com cada vez
mais variáveis a ser consideradas.
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FILME
Documentário: A História das Coisas (The
story of stu�);
Ano : 2005;
Comentário : Breve documentário que discute nossos
hábitos de consumo e nossa forma de produção, desde
a extração da matéria prima até o descarte e a
poluição.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
A compreensão dos temas abordados nesta unidade é muito importante para
os pro�ssionais exercerem a pro�ssão de designer de forma consciente e
responsável socioambientalmente.
Abordamos que a cultura material está relacionada com a forma que nos
relacionamos com os objetos, e o design impacta e é impactado diretamente
por nossos hábitos de consumo e nossa forma de produzir.
Percebemos também alguns dos efeitos da globalização, entre eles a
discussão de temas socioambientais de forma sistêmica e global, incluindo
uma agenda mundial que prevê os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
e que deve ser considerada pelos designers que buscam formas de
transformar nosso mundo.
Novas formas de projetar já existem e, como isso, apresentamos o ecodesign
que é uma forma de projetar soluções alinhadas com os princípios de
sustentabilidade.
Por �m, concluímos o conteúdo apresenta o conceito de ciclo de vida dos
produtos e sua avaliação, que são fundamentais para repensar a forma de
produzir e os impactos que a produção causam.
referências
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