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ZONAS DE PENDLETON PRÓTESE TOTAL As zonas de pendleton nada mais é do que as delimitações anatômicas de toda a área basal, tanto na maxila quanto na mandíbula. Essas áreas ou zonas delimitam até onde a prótese pode ir, sem machucar ou incomodar o paciente. No total, são 5 zonas: A) Zona de suporte principal : É a região destinada a suportar a carga mastigatória, ocupando toda a crista do rebordo alveolar de uma extremidade à outra. A.1.- Zona de suporte principal superior - de uma a outra tuberosidade, englobando o palato. A.2.- Zona de Suporte Principal inferior - de uma a outra papila piriforme OBS.: Função da primeira zona = 90% auxiliar a carga mastigatória e 10% de estabilidade. B) Zona de Suporte Secundário : É também uma zona que ajuda a absorver a carga mastigatória, desempenhando ainda outra função importante, que é a de imobilizar a Prótese total no sentido horizontal, ás custas das vertentes Vestibulares linguais e Palatinas do rebordo, assim, a prótese total fica encavalada sobre o rebordo. B.1.- Zona de Suporte Secundário Superior - vertente -vestibular palatina do rebordo superior . B.2.- Zona de Suporte Secundário Inferior - vertente - vestibular e lingual do rebordo inferior. OBS.: A função da segunda zona é o inverso da função da primeira zona, ou seja, 10% auxiliar a carga mastigatória e 90% de estabilidade. Com isso, essa zona permite os alívios das inserções musculares. C) Zona de Selado periférico: é uma região de 2 a 3 mm de largura que contorna a área chapeável em toda a extensão, com exceção da área posterior, que se localiza na região de mucosa móvel. A função primordial dessa área é manter o vedamento periférico, para impedir que se quebrem as forças de adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica, fatores esses que auxiliam na retenção da prótese total. Músculos que se inserem nessa região: · Superior - Freio do lábio superior Músculos oblíquos dos lábios (semi-orbicular sup.) Músculo bucinador. · Inferior - Freio do lábio inferior. Músculo orbicular dos lábios (semi-orbicular inf.) Músculo bucinador. Músculo quadrado da barba. OBS.: A função dessa zona é promover o assentamento da prótese, impedindo a penetração do ar e aumentando as retenções. Numa moldagem é importante vedar as terceira e quarta zonas a fim de obter retenção adequada à prótese. Muitas vezes encontramos uma câmara de sucção (formato de meia lua) na prótese total, mas ela só aparece quando o profissional não sabe fazer o vedamento correto das terceira e quarta zonas. Mas esse vácuo promovido pela câmara de sucção no palato acaba sendo preenchido com o passar do tempo, o que acarreta no aparecimento de uma saliência nessa porção da maxila. O que ocorre é que, por a região do palato ser uma área com pouca irrigação sanguínea, com a compressão da câmara de sucção só temos um fluxo sanguíneo de 5% para a região, podendo levar a uma hiperplasia. É importante falar que uma vez removida à câmara de sucção, a saliência tende a desaparecer. Caso isso não ocorra, pode ser removido cirurgicamente. D) Zona de Selado Posterior: É a zona que veda a porção posterior da área chapeável. Função - Vedar. Superior - Atrás da tuberosidade e entre a linha do palato duro e palato mole, até o outro lado. Inferior - Atrás da papila piriforme de cada lado. Vedar - Zona selado inferior, ou seja, atrás da papila. OBS.: A função dessa zona é fazer o vedamento de ar da respiração. Na maxila essa região passa por trás dos forames palatinos maiores, sendo um segmento curvo localizado no palato e abrangendo os forames palatinos maiores, indo de uma tuberosidade a outra. Na mandíbula a quarta zona são as papilas piriformes. Baseado nas leis de adesão, coesão, tensão e tração, temos que saber que quanto maior a área protética maior a retenção, a adesão, a coesão. Desta forma, quando estalamos a prótese no paciente temos que encobrir/envolver a papila piriforme (PP). Caso isso (de deixar a papila encoberta) incomode o paciente, podemos fazer um desgaste na região, mas deixando cerca de 2/3 da papila piriforme envolvida pela prótese total. E) Zona de Alívio: São regiões da área chapeável que devem ser aliviadas na moldagem e confecção da prótese total, para que o paciente não se machuque quando do uso da prótese, evitando-se assim, problemas posteriores. Zona de alívio superior - Arborescência ou rugosidade palatina - Rebordo em lâmina de faca. - Tórus palatino OBS.: Zonas de Alívio da Maxila = Rafe palatina e cristas palatinas. Zona de alívio inferior - Porção posterior da L.O.I. - Rebordo em lâmina de faca - Áreas relativas do rebordo - Tórus mandibular OBS.: Zonas de Alívio da Maxila = Linha Oblíqua Interna (LOI) e região milo-hióidea. OBS.: Função = Alívio. Para Tadashi Tamaki a quinta zona da maxila compreende apenas a rafe palatina e as cristas ou rugosidades palatinas. Já na mandíbula a LOI e a região milo-hióidea. Mas acontece que existem outros pensamentos além do defendido por Tadashi Tamaki. Para outros autores também podemos considerar como zonas de alívio: um dente incluso, uma espícula óssea, tóros palatino ou mandibular, uma inserção muscular ativa. LIMITES DA ÁREA CHAPEÁVEL: O objetivo do estudo da área chapeável é conhecer a extensão máxima da boca desdentada, que poderá ser recoberta pela prótese total (= área chapeável). A importância da delimitação correta é porque a retenção e o conforto da prótese total estão diretamente ligados à extensão da área chapeável. Delimitação da Maxila Freio labial superior (contorna excluindo) Linha do fundo do saco do vestíbulo Freio labial superior - que é uma das inserções do músculo Bucinador também ser aliviado Passa pelo sulco hamular e atinge a região do palato; na porção posterior, Passa pela linha entre o palato duro e palato mole ...e assim por diante pelo lado contrário e pelas mesmas estruturas. Área chapeável inferior: Freio do Lábio Inferior Fundo de saco Freio labial inferior (inserção no Bucinador) Linha oblíqua externa Papila piriforme (fica em cima trígono retro-molar) Linha oblíqua interna Assoalho da boca Freio lingual até o início da linha oblíqua interna do outro lado.
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