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Perfil Bioquímico Pancreático
Célula Beta
Célula Alfa
Pâncreas Exócrino: Suco Pancreático – Amilase (AMY ou AML) , 
Lipase (LPS), tripsina (TRY), quimiotripsina (CHY) e elastase 1 (E1)
Pâncreas Endócrino: Hormônios – Insulina, Glucagon, 
Somatostatina (inibidora de insulina e glucagon – células Delta)
Pâncreas Exócrino
Amilase (AMY): alfa-amilase ou 1,4-αααα-D-glucano glucano hidrolase
Função: Hidrólise de ligações glicosídicas 1-4 
Estrutura: Metaloenzima (Ca+2), necessita de cloreto, brometo, nitrato,
fosfato , iodeto 
pH ótimo: 6,9-7,0
Ocorrência: Plasma humano, líquido digestivo, urina, sêmen, 
testículo, músculo estriado, tubas uterinas, ovários, colostro, leite, 
lágrimas, pulmões
P.M: 54-62 Kda – atravessa glomérulos renais – única enzima 
presente na urina
Bioquímica da Amilase Pancreática (P-AMY)
presente na urina
Isoenzima: Salivar (S-AMY)
Significado Clínico da Amilase Pancreática (P-AMY)
Aumenta em: Pancreatite aguda e outras doenças (P-AMY) e na 
inflamação da glândula salivar (S-AMY)
Algumas Causas de Hiperamilasemia
Doença Pancreática Pancreatite
Trauma pancreáticoTrauma pancreático
Doença intra-
abdominal, que não
pancreatite
Doença do trato biliar
Obstrução Intestinal
Infarto do mesentério
Úlcera péptica perfurada
Apendicite aguda
Peritonite
Dosagem Bioquímica da P-AMY
Método: Enzimático Colorimétrico - Cinético-Colorimétrico (Caraway 
modificado)
Substrato para Ensaio: - Amido solúvel em tampão fosfato pH 7,0 
acrescido de iodeto
Amostra: Soro, plasma (heparina), urina, líquidos biológicos (pleural, 
duodenal e ascítico).
Interpretação: Soro humano – 30% é P-AMY e 70% é S-AMY
Principais hipótese diagnósticas: pancreatite aguda ou crônica ou 
doenças extrapancreáticas, como caxumba, parotidites, tumores de 
ovário.
Determinação das isoenzimas: Teste de Imunoinibição ou Eletroforese
Amilase salivar : 53 a 102 U/L
Amilase pancreática : 8 a 53 U/L
Amilase total : até 115 U/L
Pâncreas Exócrino
Lipase (LPS): triacilglicerol acil-hidrolase
Função: Hidrólise de ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia 
longa 
Importante: Necessita da ação da sais biliares e co-fator pancreático 
(co-lipase)
Ocorrência: Plasma humano, mucosa gástrica e intestinal. No 
pâncreas tem [ ] 9.000 X maior do que em outro local.
P.M: 48 Kda – Não detectada na urina
Isoenzima: Salivar (S-AMY)
Bioquímica da Lipase (LPS)
Isoenzima: Salivar (S-AMY)
Significado Clínico da LPS
Aumenta em: Pancreatite aguda – Sensibilidade de 80-100%
Aumentos menores: doenças do trato biliar, obstrução do ducto 
pancreático por cálculo ou carcinoma ou pancreotografia retrógrada 
endoscópica.
Dosagem Bioquímica da LPS
Método: Enzimático Colorimétrico - Cinético-Colorimétrico. 
Turbidimétrico, fluorimétrico e imunológico
Substrato para Ensaio: Triglicerídeos de cadeia longa (as vezes DG)
Amostra: Soro, plasma (heparina)
VR: Inferior a 60 U/L
Lipase e a amilase são exames complementares no diagnóstico de 
pancreatite
Amilase aumenta mais precocemente
Lipase permanece mais tempo em níveis elevados
Lipase é específica do pâncreas, não aumentando em casos de parotidite 
simples
Distúrbios do Metabolismo de Glicose 
Material Utilizado:
• Sangue total: inibidor de glicólise (fluoreto de sódio – 2mg/Ml)
Conservação: 48 horas – 40C
• Soro e Plasma : separar em até 2 horas após coleta - [glicose] estável por 24h
Métodos de determinação [glicose]
• Químico:
Ortotoluidina
Glicose + amina + ácido acético → cor verde (espectrofotômetro)
Desvantagens: tóxico, corrosivo e pouco específico
Enzimáticos: Altamente específicos
1) Método da Glicose Oxidase: Ex. Tiras reagentes para glicose
(2) H2O2 + aceptor de O2 cromogênico → Cor (cromógeno) + H2O*
* Peroxidase
( orto-dianisidina ou
Fenilamina-fenazona)
* = Glicose Oxidase
(1) ββββ-D-Glicose + O2 → gluconolactona → ac. Glucônico + H2O2*
* = H2O2 e O2
*
* PeroxidaseFenilamina-fenazona)
Espectrofotômetro
2) Método da Glicose Oxidase com eletrodo O2
Eletrodo de O2 determina a velocidade de consumo de O2 (reação 1)
Métodos com baixo custo financeiro
Interferentes nos métodos de determinação de glicose
* = Glicose Oxidase
(1) ββββ-D-Glicose + O2 → gluconolactona → ac. Glucônico + H2O2*
* = H2O2 e O2
*
Interferentes nos métodos de determinação de glicose
• Sangue capilar X sangue venoso:
Não jejum a [glicose] no capilar é 20-70 mg/dl maior 
• Hematócrito (Ht)
• Qualidade dos reagentes
• Cetose = valores menores que os verdadeiros
3) Método da Hexoquinase
(1) Glicose + ATP → Glicose-6-Fosfato + ADP*
* Hexoquinase + Mg+2
(2) Glicocose-6-Fosfato + NADP → 6- fosfogluconolactona + NADPH + H+*
* G6PD = Glicose-6-P-desidrogenase 
Método baseado na quantificação de NADPH por espectrofotômetro (340nm)
Valores de Referência (OMS e ADA) (Jejum)
Normal = 70-99 mg/dl
Intolerante = 100-125 mg/dl
Diabético = acima de 126 mg/dl em pelo menos 02 amostras
coletadas em dias diferentes
Hipoglicemia = 45-50 mg/dl
Teste de Tolerância à Glicose ORAL ou OGTT ou 
TTGO ou Curva Glicêmica
Preparação:
• Dieta rica em carboidratos (150g/dia) nos 03 dias anteriores ao teste
• Jejum de 08-16 horas antes do teste (preferível 12 horas)
• Não praticar exercícios físicos antes do teste
• Não fumar antes do teste
• Evitar drogas como salicilatos, diuréticos, álcool ou qualquer droga que diminua a 
secreção de insulina
Não aplicar o teste em indivíduos que:
• Anorexia ou não cumprimento da dieta
• Pacientes inativos (leito)
• Pacientes que estiveram doentes durantes duas semanas anteriores
• Pacientes com acromegalia, hipertireoidismo, síndrome Cushing ou qualquer 
disfunção endócrina
Procedimento:
• Coletar sangue basal
• Após 05 minutos dar ao paciente sobrecarga de glicose (Glutol) ou dextrose 
Dose de glicose: 
75 g de glicose diluída em água
1,75g/Kg peso em crianças
Teste de Tolerância à Glicose ORAL ou OGTT ou 
TTGO ou Curva Glicêmica
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos = segundo ADA – Teste 2 horas
• Coletar sangue após 120 minutos = segundo OMS
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos – Teste 3 horas
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 minutos - Teste 4 horas
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90, 120, 180, 240 e 300 minutos – Teste 5 horas
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos Teste 6 horas
1,75g/Kg peso em crianças
Tolerância Prolongada à Glicose
Glicose pura, aromatizada, para 
Teste de Tolerância à Glicose (TTG) via oral
TTGO para gestantes
Indicado para todas as gestantes acima de 25 anos. 
Realizar entre 24ª-28ª semanas gestação
Dose de glicose: 50 g de glicose diluída em água
Valor após 1h > 140 mg/dl: Fazer TTGO gestacional completo Valor após 1h > 140 mg/dl: Fazer TTGO gestacional completo 
Dose de glicose: 100 g de glicose diluída em água
Coletar sangue 1, 2 e 3h após glicose oral
Valores de Referência (OMS e ADA) - Jejum
Normais
Basal < 99 mg/dl
30, 60, 90
minutos
< 200
mg/dl
120
minutos
< 140
mg/dl
180, 240, 
300 
< 140
mg/dl
Basal >140 mg/dl
30, 60, 90
minutos
> 200
mg/dl
120
minutos
> 200
mg/dl
180, 240, > 200
Diabetes
Basal < 125 
mg/dl
30, 60, 90
minutos
> 200
mg/dl
120
minutos
140-200
mg/dl
180, 240, 
300 
140-200
Tolerância diminuída
300 
minutos
mg/dl 300 
minutos
mg/dl
Basal < 80 
mg/dl
60 
minutos
< 140 
mg/dl
Gestante - Normal
Basal 95 mg/dl
60 
minutos
180 
mg/dl
Gestante - Limite
300 
minutos
mg/dl
Teste de Tolerância à Glicose Intravenosa ou TTGIV
Preparação: Dieta rica em carboidratos nos 03 dias anteriores ao exame
Procedimento:
• Coletar sangue basal (Jejum 10-16 horas)
• Injetar solução padrão de glicose 50% (iv) 0,33g/Kg peso corpóreo - intervalo de 3-4 min.
• Coletar sangue nos tempos 0, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após glicose (iv).
Interpretação dos resultados:
• Resposta Normal: retorno aos níveis de jejum após 60-80 min.
Determinaçãoda Insulina
Preparação: Jejum (10-16 horas)
Amostras utilizadas: Soro ou plasma (EDTA ou heparina).
OBS: EDTA = valores de insulina no plasma semelhantes ao soro. 
Heparina = valores aumentados de insulina no plasma.
Procedimento: Associado ao TTG ou isolado 
Método: Radioimunoensaio (RIA)
Dosagem de Hemoglobina Glicosilada (Glicada ou Glico-Hb)
HbA1 
HbA1a 
HbA1b 
HbA1c 
Preparação do paciente: Não há
Amostras utilizadas: Sangue total coletado com EDTA-K – estável por 1 Amostras utilizadas: Sangue total coletado com EDTA-K2 – estável por 1 
semana.
Sangue total coletado com heparina – estável por 48 horas. 
Métodos Utilizados:
• HPLC, coluna de troca iônica, eletroforese, métodos imunoenzimáticos 
(Turbidimétrico).
• Resina de ácido borônico: Reage com a fração glicosilada estável
Valor de referência: 4.0 a 6.0% 
HPLC
HOMA = glicemia de jejum (mg/dL) / 18 x insulina (µUI/mL) / 22,5
HOMA
IMC
HOMA: > 3,5 diagnóstico de resistência à insulina.
IMC: > 30 kg/m2 paciente considerado obeso.
Valores de Referência Valores de Referência 
HOMA-IR
• IMC até 25 kg/m²: 0,4 a 2,9
• IMC entre 25 e 30 
kg/m²:
0,4 a 4,3
• IMC acima de 30 
kg/m²:
0,7 a 8,2

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