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TRABALHO SISTEMA NERVOSO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
CAMILA DE PAULA SOARES SANTOS
JESSICA GONÇALVES DA SILVA
KARLA CRISTINA MOREIRA DE LIMA
KATLEEN MENDONÇA SILVA
LUCIANA GOMES DA SILVA
SOFIA SANTOS FONSECA
SISTEMA NERVOSO
Divinópolis – Minas Gerais
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
CAMILA DE PAULA SOARES SANTOS
JESSICA GONÇALVES DA SILVA
KARLA CRISTINA MOREIRA DE LIMA
KATLEEN MENDONÇA SILVA
LUCIANA GOMES DA SILVA
SOFIA SANTOS FONSECA
SISTEMA NERVOSO
Trabalho acadêmico, apresentado a Profa. Luana Rocha Paulo, como parte das exigências para a obtenção de nota em anatomia humana.
Divinópolis – Minas Gerais
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 04
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO E SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES ........ 05
SISTEMA NERVOSO CENTRAL ..................................................................... 05
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO ................................................................ 06
SISTEMA NERVOSO CENTRAL ..................................................................... 07
COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL .................................. 07
MENINGES ...................................................................................................... 08
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS E SUAS COMUNICAÇÕES ............................................................................................ 09
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO .................................................................. 11
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: DISPOSIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA ..................................................................................... 12
OS NERVOS ... ................................................................................................. 13
FUNÇÕES DOS NERVOS E COMPOSIÇÕES ................................................ 14
NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS ............................................................. 14
NERVOS SENSORIAIS E MOTORES ............................................................. 15
DIFERENÇA ENTRE SNC E SNP .................................................................... 15
ALZHEIMER ..................................................................................................... 15
ESTÁGIOS ....................................................................................................... 17
SINTOMAS ....................................................................................................... 17
FATORES DE RISCO ....................................................................................... 18
PREVENÇÃO ................................................................................................... 18
DIAGNÓSTICO ................................................................................................ 19
TRATAMENTO ................................................................................................. 19
CONCLUSÃO ................................................................................................... 22
REFERENCIAS ................................................................................................ 24
INTRODUÇÃO
O sistema nervoso é a parte do organismo que envia sinais entre as suas diferentes partes e coordena as suas ações pensadas ou não. Na maioria das espécies animais, constitui-se de duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP).
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as partes do encéfalo e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo - as meninges. O encéfalo, principal centro de controle, é constituído por cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamo e bulbo.
O sistema nervoso periférico constitui-se principalmente de nervos, que são feixes de axônios que ligam o sistema nervoso central a todas as outras partes do corpo. O SNP inclui: neurônios motores, mediando o movimento voluntário; o sistema nervoso autônomo, compreendendo o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático, que regulam as funções involuntárias; e o sistema nervoso entérico, que controla o aparelho digestivo.
Assim como o restante do organismo o sistema nervoso pode ser acometido por várias doenças. Uma delas é o Alzheimer, Doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória e a cognição do paciente. Após o diagnóstico o tempo médio de sobrevida varia de 8 a 10 anos
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO E SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES
O sistema nervoso é o sistema incumbido por receber, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos expostos. É por causa desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. Se divide em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
Encéfalo: pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
Cérebro: É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc. Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.
Cerebelo: Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.
Tronco Encefálico: Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.
Medula Espinhal: A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias.Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso formada pelo encéfalo e pela medula espinhal.
O sistema nervoso é fundamental para a percepção do mundo que nos cerca e também para o funcionamento do corpo e a realização de atividades, como locomoção, raciocínio e memória. Ele é constituído por neurônios e pelas células da glia, que garantem, entre outras funções, um microambiente adequado para os neurônios.
O sistema nervoso pode ser classificado em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). 
Funções do Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central atua como um centro integrador, processando todas as informações dos impulsos recebidos. É nessa região, portanto, que as decisões são tomadas e ordens são geradas e enviadas para o órgão efetor.
COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso central é formado por duas partes básicas: o encéfalo e a medula espinhal. O encéfalo está contido no interior da caixa craniana, e a medula espinhal está contida no interior da coluna vertebral, no canal vertebral.
O encéfalo, apesar do que muitos pensam, não é composto apenas pelo cérebro, sendo este apenas uma porção dessa importante parte do SNC. O encéfalo é constituído basicamente pelo telencéfalo, formado por dois hemisférios cerebrais, o diencéfalo, que se divide em epitálamo, tálamo e hipotálamo, o cerebelo e o tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
A medula espinhal, como dito, está situada no interior do canal vertebral, entretanto, não o ocupa totalmente. Essa massa possui forma cilíndrica e apresenta cerca de 45 centímetros em um homem adulto. A medula inicia-se na altura do forame magno do crânio e estende-se até a altura da 1ª ou 2ª vértebra lombar.
Em corte transversal, é possível verificar a presença de dois tipos de substâncias no SNC: a branca e a cinzenta. A substância branca recebe essa denominação por causa da presença de mielina nos axônios. Essa substância não apresenta corpos celulares, que estão presentes apenas na substância cinzenta. No encéfalo, observa-se a substância cinzenta mais externamente, e a branca está mais internamente. Já na medula espinhal, a substância cinzenta localiza-se mais internamente em relação à branca. O desenho formado pela substância cinzenta lembra uma borboleta ou um H na medula espinhal.
MENINGES
Todo o SNC é envolvido por três membranas fibrosas que recebem o nome de meninges. Essas três meninges são chamadas de dura-máter, pia-máter e aracnoide. A dura-máter é a meninge mais externa e é formada por tecido conjuntivo denso, sendo muito espessa e resistente. A aracnoide é a meninge intermediária, localizada entre a dura-máter e a pia-máter. Já a pia-máter é a mais interna e delicada das meninges, destacando-se por ser muito vascularizada.
Entre as meninges aracnoide e pia-máter, existe um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano, também chamado de líquor. Uma das principais funções desse líquido é garantir a proteção mecânica das células do SNC.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS E SUAS COMUNICAÇÕES
O sistema ventricular e composto por quatro ventrículos
ventrículos laterais direito e esquerdo, terceiro ventrículo, e quarto ventrículo.
Possuem diversos canais que os interconectam:
Forame interventricular direito e esquerdo(monro), origem ventrículos laterais, destino terceiro ventrículo.
Aqueduto cerebral (sylvius), origem terceiro ventrículo, destino quarto ventrículo.
Abertura mediana (Magendie), origem quarto ventrículo, destino espaço subaracnóideo, cisterna magma. 
Abertura lateral (luschka), origem quarto ventrículo, destino subaracnóideo, cisterna pôntica. 
Esses ventrículos possuem um plexo coroide que produz líquido cefalorraquidiano.
O sistema ventricular é composto por cavidades intra-encefálicas cobertas por epêndima que comunicam entre si juntas com o canal central da medula espinhal. 
Os ventrículos laterais são as cavidades do telencéfalo, o terceiro ventrículo está no diencéfalo, o aqueduto de sylvius está no mesencéfalo, o quarto ventrículo se encontra na protuberância e parte do bulbo
Os ventrículos laterais são as cavidades dos hemisférios cerebrais. Comunicam com o terceiro ventrículo através dos buracos de Monro ou interventriculares.
Possuem uma porção central (corpo) e também três prolongamentos ou cornos: anterior, inferior e posterior, o corpo corresponde ao lobo parietal. 
A projeção frontal do ventrículo é o corno anterior. 
A projeção temporal do ventrículo é o corno inferior.
A projeção occipital do ventrículo é o corno posterior. 
O terceiro ventrículo é a cavidade do diencéfalo. considera-se como uma pirâmide quadrangular de vértice ântero-inferior, tendo, portanto, uma face superior, uma face póstero-inferior, uma face inferior, duas faces laterais e uma face anterior.
A face superior tem uma membrana tectórica na qual repousa o plexo coroide do ventrículo. Essa membrana está fixa às estrias medulares, de cada lado, e à comissura inter-habenular, atrás. Acima desta, reflete-se posteriormente, criando o recesso supra pineal.
A face póstero-inferior encontra-se a glândula pineal e o recesso pineal, a comissura posterior, a abertura do aqueduto de Sylvius (anus) e, mais à frente, o infundíbulo.
A face anterior observa-se a saliência do quiasma óptico, a lâmina terminal e, entre eles, o recesso supra-óptico. são visíveis os pilares anteriores do fórnix, cruzados pela comissura branca anterior formando uma fossa triangular – a vulva.
As faces laterais serão formadas pelo hipotálamo e pelo tálamo, separados pelo sulco de Monro. Uma outra formação, inconstante, é a comissura inter-talâmica.
Aqueduto de sylvius: cavidade do mesencéfalo que estabelece a comunicação entre o terceiro e quarto ventrículo
O quarto ventrículo é uma dilatação do canal ependimário que constitui a cavidade do rombencéfalo. possui duas paredes, uma anterior, ou pavimento, e uma posterior, ou tecto.
O pavimento estar dividido em duas porções, uma protuberancial (superior) e uma bulbar (inferior). A porção protuberancial apresenta, de dentro para fora, um sulco mediano, os colículos faciais, os sulcos limitantes, as fóveas superiores, e a parte superior das áreas vestibulares. A porção bulbar tem os mesmos sulcos que a porção protuberancial. Entre o sulco mediano e o sulco limitante estão as asas brancas internas, e as asas cinzentas. De fora do sulco limitante estará a porção inferior das áreas vestibulares.
Nas extremidades laterais da linha que separa a porção protuberancial da porção bulbar do pavimento do quarto ventrículo estão dois orifícios de comunicação com o espaço subaracnóideo – os buracos de Luschka.
O tecto apresenta três porções, superior, média e inferior. As porções superior e inferior correspondem aos véus medulares superiores (ou válvula de Vieussens) e inferior. O véu medular inferior vai possuir um orifício na linha média para comunicação com o espaço subaracnóideo (buraco de Magendie). A porção média do tecto corresponde ao fastígio, que se comunica com a face anterior do cerebelo. O fastígio será delimitado acima pela língula do cerebelo, abaixo pelo nódulo e lateralmente pelos pedúnculos cerebelosos.
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
O líquido cefalorraquidiano (LCR), conhecido como líquor ou fluído cérebro espinhal, definido como um fluído corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, agindo como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal.
Outra função deste é fornecer nutrientes para o tecido nervoso e retirar resíduosmetabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnóide em uma taxa de aproximadamente 20 ml/hora.
O LCR passa dos ventrículos através dos forames laterais e mediais, entrando no espaço subaracnóide, cobrindo tanto o córtex quanto a medula espinhal. A reabsorção deste líquido e feita nos vilos aracnoides, encontra-se em maior número no seio sagital superior. Ele não se resume a um ultrafiltrado do soro: ele é gerado por filtrações através das capilares coroides e posterior secreção e transporte ativo bidirecional de substâncias pelas células epiteliais coroides.
A barreira hemato-encefálica, barreira virtual que faz trocas em ambas as direções entre o sangue, o LCR e o SNC. Esta barreira, impede a penetração de algumas substâncias que podem ser tóxicas para o SNC.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: DISPOSIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA
No SNC temos áreas claras denominadas, substância branca e áreas escuras denominadas, substância cinzenta.
A substancia branca é constituída predominantemente de fibras nervosas mielínicas e a substancia cinzenta de corpos de neurônios.
Na medula espinhal a substância cinzenta é central e envolvida pela substância branca. Em um corte transversal temos a cinzenta em forma de H ou borboleta, onde reconhecemos as colunas anterior e posterior, substância intermédia central e lateral e em alguma região da medula a coluna lateral.
No tronco encefálico as substancias estão distribuídas de forma semelhante a medula, diferenciando apenas em alguns aspectos.
A substância cinzenta na medula é contínua, mas no tronco é fragmentada longitudinalmente, ântero posterior e látero lateral.
Formam massas isoladas de substância cinzenta que constituem os núcleos dos nervos cranianos e outros próprios do tronco.
Portanto, os núcleos no SNC, são acúmulos de corpos de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e função.
No Cérebro e cerebelo apresentam estruturas comuns. A substância branca é revestida externamente pela substância cinzenta, denominada córtex cerebral no cérebro e córtex cerebelar no cerebelo. Apresentam no centro, massas de substância cinzenta constituindo os núcleos centrais no cerebelo e núcleos da base no cérebro.
É importante frisar que, a substância branca em qualquer parte do SNC é constituída de fibras nervosas mielinizadas.
Estas representam as vias pelas quais os impulsos nervosos percorrem as áreas do SNC e se organizam formando os tratos e fascículos (levam ou trazem informação entre as estruturas do SNC).
OS NERVOS
São estruturas finas e esbranquiçadas constituídas por conjuntos de fibras nervosas e tecido conjuntivo responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos.
Essas estruturas saem do encéfalo e da medula espinhal, formam diversas ramificações alcançando todas as partes do corpo.
Para formar os nervos, cada fibra nervosa é envolta por uma camada de tecido conjuntivo denominada endoneuro. Essas fibras se organizam em feixes que, são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo: o perineuro.
Esses tecidos conjuntivos possuem vasos sanguíneos que abastecem as fibras nervosas com oxigênio e nutrientes.
Os nervos podem ser classificados em sensitivos ou aferentes que são aqueles compostos por fibras nervosas de neurônios sensitivos: formado apenas por fibras nervosas de neurônios motores.
E pode classificar os nervos de acordo com a região do sistema nervoso onde estão ligados os nervos cranianos, que são aqueles ligados ao encéfalo, enquanto os raquidianos ou espinhais são ligados a medula espinhal.
FUNÇÕES DOS NERVOS E COMPOSIÇÕES
Os nervos são componentes do sistema nervoso periférico formados por um agrupamento das fibras nervosas em feixes.
Eles podem ser definidos como feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo, sendo cada fibra formada pelo axônio e pelas bainhas que o envolvem. A função dos nervos é garantir a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos efetores e de sensibilidade.
Os nervos são originados no agrupamento das fibras nervosas, como as fibras incluem os axônios dos neurônios e suas bainhas envoltórias, os nervos frequentemente possuem coloração esbranquiçada devido à presença de mielina e colágeno. Existem, porém, nervos finos que não apresentam fibras mielínicas.
O nervo é revestido pelo epineuro, uma camada fibrosa. Além de revestir o nervo, o epineuro preenche os espaços encontrados entre os feixes. Cada feixe, por sua vez, é revestido por uma bainha de células chamadas de perineuro. No interior da bainha perineural, temos as fibras, as quais são revestidas por outra camada denominada de endoneuro.
NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS
Os nervos podem ser classificados em cranianos e espinhais. Eles são denominados de espinhais quando se conectam com a medula espinhal, de onde saem aos pares da região do espaço intervertebral. Existem 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos, por sua vez, são aqueles que se originam no encéfalo. No total, existem 12 pares de nervos cranianos.
NERVOS SENSORIAIS E MOTORES
Os nervos apresentam fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes são responsáveis por levar as informações que o corpo obtém do meio externo e de seu interior até o sistema nervoso central. As fibras eferentes, por sua vez, garantem que os impulsos do sistema nervoso central cheguem até os órgãos efetores. Os nervos que apresentam apenas fibras aferentes recebem o nome de nervos sensoriais, e aqueles que possuem apenas fibras eferentes são chamadas de motores. Existem ainda nervos mistos, que apresentam os dois tipos de fibras.
DIFERENÇA ENTRE SNC E SNP
O sistema nervoso central (SNC) é o responsável por integrar, processar e coordenar informações sensitivas e comandos motores. Consiste em encéfalo e medula espinhal. Controla as funções voluntarias do nosso corpo
O sistema nervoso periférico (SNP) inclui todo o tecido neural fora do SNC (nervos cerebrais, espinhais, motores e sensitivos). Controla e está implicado em todas as funções involuntárias do organismo.
ALZHEIMER
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal que deteriora as funções cognitivas e a memória de curto prazo, dentre outros sintomas neuropsiquiátricos, Além das alterações comportamentais que são agravadas em longo prazo.
A doença se estabelece quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
Aparecem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Devido a essa toxicidade, ocorre perda progressiva dos neurônios em algumas regiões do cérebro, como o hipocampo, responsável pelo controle da memória, e o córtex cerebral, vital para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas. 
Uma pessoa com Alzheimer necessita de cuidados em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.
Sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada e é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
ESTÁGIOS
A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e implacável e não há o que possa ser feito para deter ou dificultar esse avanço. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
· Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais eespaciais.
· Estágio 2 (forma moderada): dificuldade de fala, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia.
· Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva.
· Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Importante: Nos casos mais graves do Alzheimer, a perda da capacidade das tarefas cotidianas também aparece, resultando em completa dependência da pessoa. A doença pode vir ainda acompanhada de depressão, ansiedade e apatia.
SINTOMAS
O primeiro e o mais característico sintoma, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
· falta de memória para acontecimentos recentes;
· repetição da mesma pergunta várias vezes;
· dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
· incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
· dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
· dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
· irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
FATORES DE RISCO
A identificação de fatores de risco e da Doença de Alzheimer em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Alguns fatores de risco para o Alzheimer são:
· A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu do problema;
· Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais.
Importante: Quanto maior for a estimulação cerebral da pessoa, maior será o número de conexões criadas entre as células nervosas, chamadas neurônios. Esses novos caminhos criados ampliam a possibilidade de contornar as lesões cerebrais, sendo necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.
PREVENÇÃO
A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. 
Com isso, as principais formas de prevenir, não apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão, por exemplo, são:
· Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa.
· Fazer exercícios de aritmética.
· Jogos inteligentes.
· Atividades em grupo.
· Não fumar.
· Não consumir bebida alcoólica.
· Ter alimentação saudável e regrada.
· Fazer prática de atividades físicas regulares.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue. 
O diagnóstico do Alzheimer no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção de espaço. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.
TRATAMENTO
O tratamento do Alzheimer é medicamentoso e os pacientes têm à disposição a oferta de medicamentos capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do tratamento medicamentoso é, também, propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.
Por isso, no âmbito do Ministério da Saúde, está disponível nas unidades de saúde de todo o país, o medicamento Rivastigmina adesivo transdérmico para o tratamento de demência para Doença de Alzheimer. Este tratamento está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) desta condição clínica, que além do adesivo, preconiza o uso de medicamentos como:
· Donepezila.
· Galantamina.
· Rivastigmina.
· Memantina.
 
A rivastigmina já era oferecida por via oral, porém tinha o inconveniente de causar alguns desconfortos gastrointestinais no paciente, como náusea, vômito e diarreia. Para tentar diminuir esses efeitos indesejáveis, foi incorporada essa nova apresentação, que será indicada pelo médico que acompanha o paciente. Além disso, os pacientes com Alzheimer, podem tomar mais medicamentos ou menos que a quantidade prescrita, devido ao esquecimento.
O acesso a esses medicamentos ocorre por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), do Ministério da Saúde, e é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.
Sendo assim, para ter acesso aos medicamentos elencados acima, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade do PCDT e apresentar os seguintes documentos em um estabelecimento de saúde designado pelo gestor estadual:
I - cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
II - cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
III - Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
IV - prescrição médica devidamente preenchida;
V - documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; 
VI - cópia do comprovante de residência.
CONCLUSÃO
Após a elaboração desse trabalho e aulas ministradas em sala de aula, compreendemos melhor a estrutura e funcionamento do sistema nervoso.
Sua função, é processar e armazenar informações internas e externas. É ainda responsável pelo funcionamento da fisiologia do organismo e também pelo comportamento humano. A célula que forma o sistema nervoso é o neurônio.
O sistema nervoso se divide em SNC (cérebro, tronco encefálico, cerebelo e medula espinhal e SNP (nervos cranianos e espinhais, com 12 e 31 pares respectivamente, gânglios e terminações nervosas).
Os nervos, são vários axônios juntos, envolvidos por tecidos conjuntivos, onde passam várias informações nervosas. Eles podem ser motores ou sensitivos. Os nervos sensitivos são formados por axônios de neurônios sensoriais e captam informações através dos órgãos relacionados aos sentidos e levam essas informações para serem processadas no SNC. Já a resposta do SNC para a periferia do nosso corpo é dada pelos nervos motores. Esses, são formados pelo axônio dos neurônios motores.
O SNC é responsável por receber e processar informações, podendo armazená-la ou não em forma de memória. 
O SNC tem ainda uma estrutura chamada de massa cinzenta e massa branca. A massa cinzenta é onde estão os corpos celulares do neurônioe a massa branca, é onde estão os axônios dos neurônios.
Já o SNP, são os nervos que irradiam do sistema nervoso central e se espalham por todo o corpo, tem por função principal conectar o SNC aos membros e órgãos. Ele se subdivide em sistema nervoso periférico somático e sistema nervoso periférico autônomo.
O somático é formado por neurônios sensoriais e por neurônios motores e está diretamente envolvido na captação de informações através dos órgãos dos sentidos e nos processos de controle voluntário.
Já o autônomo, controla os processos involuntários e é formado apenas por neurônios motores. Este ainda se divide em sistema nervoso periférico autônomo simpático e sistema nervoso periférico autônomo parassimpático.
O SNPA simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse (noradrenalina).
Já o SNPA parassimpático, estimula principalmente atividades relaxantes (acetilcolina).
Entendemos também um pouco sobre o Alzheimer. Doença neurodegenerativa progressiva que afeta a cognição e a memória. Ela é caracterizada pelo comprometimento das habilidades cognitivas e funcionais, juntamente com sintomas comportamentais.
Entendemos o que é, o que causa e o que acontece com o cérebro acometido pela doença.
O Alzheimer infelizmente ainda não tem cura, mas há vários estudos sobre a doença e pesquisas sobre uma forma de controlar a doença e amenizar os sintomas.
REFERENCIAS
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ventricular
· http://www.dem.feis.unesp.br/posgraduacao/tesespdf/josericardocamilopinto/capitulo_1.pdf
· http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano
· http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro-sistema-nervoso1.htm
· Ilustração: http://www.control.tfe.umu.se/Ian/CSF/
· https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/biologia/nervos.htm

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